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Resumo:
Os solos derivados de rochas serpentinizadas ou serpentinitos constituem um grupo especial de solos em toda superfície terrestre. de caráter ultramáfico, ou seja, rochas com mais de 70 % de minerais máficos (ferromagnesianos), os serpentinitos apresentam uma mineralogia pobre em sílica e escassa em Al, sendo, no entanto, muito enriquecida em Mg. São poucos os estudos sobre a morfologia, mineralogia, gênese e classificação dos solos desenvolvidos de tais rochas. em ambiente tropical úmido no sudoeste de Minas Gerais, na zona do greenstone belt do Morro de Ferro, em superfícies geomórficas jovens, três perfis de solos representativos dessa paisagem sobre rochas serpentinizadas foram caracterizados por meio de descrições macro e micromorfológicas, análises granulométricas, químicas e por mineralogia de raios X das frações argila e silte. Complementarmente, para acompanhamento da alteração geoquímica dos horizontes do solo, foram feitas microanálises das seções delgadas por EDRX. Os solos foram classificados como Chernossolo Háplico Férrico típico, Cambissolo Háplico eutroférrico léptico e Neossolo Regolítico eutrófico típico e, embora situados num clima que favorece o rápido intemperismo, do ponto de vista morfológico e mineralógico, mostraram-se similares aos solos derivados de rochas serpentinizadas das regiões subtropicais e temperada. No processo de formação de solo, a evolução da trama segue a seguinte seqüência: alteração da rocha ® trama frâgmica ® trama porfírica com cavidades ® trama porfírica aberta por coalescência de cavidades. O processo de argiluviação é evidente e se dá em dois estádios distintos: argiluviação primária, que ocorre nas fendas e cavidades que se formam por alteração de rocha, e argiluviação secundária, verificada na porosidade mais aberta e evoluída da coalescência das cavidades. Os solos apresentam mineralogia pouco comum para solos tropicais, com presença de minerais primários de fácil decomposição até mesmo na fração argila, com destaque para o talco, clorita trioctaedral e ocorrência limitada de tremolita, sendo esta última abundante na fração silte. Óxidos de Fe, caulinita e os interestratificados de clorita-esmectita e de clorita-vermiculita completam a assembléia mineralógica. A tendência de evolução é para B textural ou para B nítico com mineralogia 1:1 e alto conteúdo de óxidos de Fe. Nas fases iniciais de alteração, os alteromorfos já apresentam composição química similar aos agregados do solo, com forte perda de Mg, Ca e Si e acúmulo relativo de Al e Fe. Nas três situações estudadas, ocorreu um rejuvenescimento superficial por erosão diferencial, que acumulou material grosseiro e removeu os finos, contribuindo para o incremento da relação textural.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Para estudar o efeito da densidade de plantas sobre a produção de vagens e seus componentes na cultura do amendoim cv. Tatu, em solos com diferentes fertilidades, foram realizados três experimentos, em condições de campo, no município de Pontal, SP, em um Latossolo Roxo, em anos agrícolas distintos, no cultivo das águas. As densidades estudadas foram 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23 e 26 plantas por metro, em espaçamento de 0,60 m entre linhas. O componente de produção responsável pela variação da produção de vagens por planta foi o número de vagens, tendo diminuído com o aumento da densidade de plantas. Nas maiores densidades de plantas, as produções por planta foram menores, todavia devido à maior população de plantas, foram obtidas nestas as maiores produtividades de vagens. Produtividades de vagens, sem perdas significativas em relação às maiores densidades, foram obtidas nas densidades de 14 plantas por metro em solo de alta fertilidade e de 11 plantas por metro em solos de média/baixa fertilidades, que originaram, respectivamente, 12,92, 10,67 e 10,93 plantas por metro à colheita.
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Embora haja homogeneidade nas características morfológicas na classe dos Latossolos, existe grande diversidade química na subsuperfície. Trabalhos indicam que a produção agrícola apresenta correlação significativa com atributos químicos de subsuperfície, que são mais estáveis que na camada arável, sujeita a alterações decorrentes da exploração agrícola. Pelo exposto, o presente estudo avaliou os efeitos dos atributos químicos de subsuperfície de Latossolos da região Centro-Sul do Brasil na produtividade agrícola dos três primeiros cortes de clones de cana-de-açúcar e da variedade RB72454. Utilizaram-se os dados de produtividade agrícola correspondentes ao período de 1993 a 1998. Os solos foram caracterizados sob o ponto de vista granulométrico e químico na profundidade entre 0,8 e 1,0 m e foram feitos estudos de correlação entre tais atributos e as médias de produtividade agrícola diária durante o ciclo dos clones de cada ensaio e da variedade RB72454 e análise de regressão múltipla, com as variáveis selecionadas pelo procedimento stepwise em função do R². As características químicas de subsuperfície dos Latossolos influenciaram na produtividade agrícola da cana-de-açúcar, principalmente no 3º corte. Para as médias dos clones, o modelo de produtividade do 3º corte em função de saturação por bases e fósforo, mostra R² = 0,31, ou seja, que 31% da variação de TCH dia-1 pode ser explicada por esses dois atributos. No caso da variedade RB72454, essa mesma variação no 3º corte é explicada em 47% pelos atributos soma de bases e teores de cálcio e matéria orgânica. As variações de produtividade de 1º e 2º cortes foram melhor explicadas pelo pHágua.
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A filtração em múltiplas etapas (FiME) se apresenta como uma alternativa para realizar o tratamento de água de comunidades de pequeno porte, entretanto, a eficiência quanto à remoção de cor verdadeira associada ao carbono orgânico dissolvido (COD) ou às substâncias húmicas, tem sido questionada ou relatada como baixa. A presente pesquisa avaliou a remoção de substâncias húmicas na FiME com pré-oxidação, com ozônio e peróxido de hidrogênio, utilizando para essa avaliação parâmetros indiretos como cor verdadeira, absorvância UV (254 nm) e COD. Foram realizados cinco ensaios, utilizando quatro filtros lentos, sendo dois com camada de carvão ativado granular (CAG). Foram ensaiadas várias alternativas de pré-oxidação com ozônio e peróxido de hidrogênio. Foram obtidos bons resultados, tendo como principal conclusão que os filtros lentos com CAG, precedidos de oxidação com ozônio e depois peróxido de hidrogênio, apresentaram remoção média de cor verdadeira de 64%, mas que o peróxido de hidrogênio afeta o desenvolvimento da camada biológica, interferindo no desenvolvimento da perda de carga, na remoção de turbidez, na remoção de coliformes e na remoção de substâncias húmicas.
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O desenvolvimento e uso de técnicas que prolonguem a durabilidade das flores, mantendo a qualidade do produto, é imprescindível para redução de perdas pós-colheita. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar soluções de manutenção, associadas ou não a sacarose, na manutenção da qualidade pós-colheita de hastes de crisântemos. O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com cinco tratamentos e três repetições, com 2 hastes florais cada uma. Os tratamentos utilizaram água destilada; 8-HQC a 100 mg L-1; 8-HQC a 100 mg L-1 + sacarose a 50 g L-1, 8-HQC a 200 mg L-1; 8-HQC a 200 mg L-1 + sacarose a 50 g L-1. Foram feitas avaliações físicas: coloração, massa fresca e conteúdo relativo de água (CRA); avaliações químicas: açúcares redutores e pigmentos; e avaliações qualitativas: turgescência, cor das flores, e número de botões, flores entreabertas e abertas. A combinação de 8-HQC 200 mg L-1 + sacarose a 50 g L-1 foi a que apresentou melhor desempenho para a manutenção da qualidade das hastes florais, favorecendo a abertura de botões e a turgescência das lígulas. A sacarose contribuiu para uma melhor manutenção de substâncias de reserva na haste, que tiveram a sua vida de vaso estendida.
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The arachnids of the order Opiliones (harvestmen) produce substances used in defense. In the present paper, we analyzed 22 species of Gonyleptidae to explore the use of defensive substances in taxonomy and evolutionary biology. Thirty-seven different compounds were detected, 18 of which were preliminarily identified. These compounds were mapped onto a phylogenetic tree showing the relationships within the Gonyleptidae. Data from Cosmetidae were used as an outgroup. Five ketones and six alkyl phenols were reported for the first time in harvestmen. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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the aim of this study was to evaluate the allelopathic effect of soil samples collected under the canopies of three specimens of Copaifera langsdorffii the germination of Lactuca sativa and survey the natural seed bank according to seasonality. To test the allelopathic effect was carried experiments of pre and post-emergence with seeds of L. sativa and to quantify the stock of seeds, soil samples were collected from three specimens at three distances from the stem (1, 2 and 3 m) and at three depths (0-5, 5-10 and 10-15cm) in the region of savanna in the dry and wet seasons. The samples tested in bioassay of pre-emergence no significant influence on germinability, mean germination time and mean germination speed, but showed a difference in the synchronism of germination, these data were independent of sampling station. In test for post-emergence was observed statistical difference in the parameters evaluate (length of primary roots and hypocotyls) in both seasons. To quantify the natural seed bank were macroscopic analysis of each soil sample with the help of stereoscopic microscope. The analysis of the natural seed bank showed a larger number of seeds in the 0-5cm and in distance of 2m for both seasons. The results suggest the presence of allelochemical substances in soil samples collected under the canopy of Copaifera langsdorffii.
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Farmers of the Submedio Sao Francisco Region (Brazil) have been spraying amino acids on mango trees with the objective of increasing panicle length and improving fruit retention and quality. This study, done in two experiments, tested the effect of amino acids sprayings at concentrations of 0.0%; 0.02%; 0.04% and 0.06%, on mango plants, 'Tommy Atkins', on the budding phase (panicles with 5 cm), fruit set and fruit growth (5 cm diameter). They were carried out from June to October in 2003, that is the natural period for harvest in the region, and from January to May, in 2004. There were no statistical differences in the first experiment among treatments regarding panicle length and fruit production, probably due to an appropriate management of nutrition, water and plant growth regulators, besides climatic conditions, mainly temperature and solar radiation. In the second experiment, significant increments in the panicle length of 13.37%, 11.70% and 21.4% were observed with amino acids concentrations, compared to the control. Increasing amino acids doses also enhanced the number of fruits per plant, thirty days before the harvest, in 16.17%, 45.32% and 37.38%, respectively, compared to the control, but there were no significant statistical differences. Characteristics of fruit quality during storage, as weight loss, total soluble solids, total titratable acidity and pulp firmness were not significantly affected by amino acids spraying. Changes on those variables were registered as a consequence of fruit ripening. Amino acids sprays lightly delayed the evolution of skin luminosity and Hue of pulp, but the differences could not be visually identified. The concentrations of amino acids were not efficient for improving the natural concentrations of these substances in the leaves, which could be the reason for the non significant effects on the variables analyzed.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The plant cell wall is composed mainly of polysaccharides some constituted of repeating units of a single sugar, as cellulose or by two or more sugars grouped in repeating oligosaccharide blocks as the galactomannans and xyloglucans. Variations in composition and fine structure of these cell wall polysaccharides have been used as taxonomic markers and in the comprehension of the evolutive process, particularly in the Leguminosae. Partial hydrolysis of these compounds give rise to oligomers, some of which are capable of eliciting the synthesis of defensive substances in plants named phytoalexins. Species which differ in respect to phytoalexin liberation also differ in cell wall composition, particularly in the pectic fraction of the wall. Pectinases (mainly endopolygalacturonases) present in fungi, have been shown to hydrolyze plant cell walls yielding phytoalexin-eliciting oligosaccharides which differ in composition and in eliciting capacity in different species. These differences can be associated with the capacity of a given species to produce phytoalexins. On the other hand, the phytoalexin induction in plants is being used as a method of producing novel bioactive secondary metabolites.
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The presence of toxic substances in the workplace environment requires systematic evaluation of exposure and health status in exposed subjects. Cadmium is a highly toxic element found in water. Although free mediated cellular damage and reactive oxygen species (ROS), had been theorized as contributing to the cadmium mechanism of toxicity, and recent investigations have established that free radicals may be important contributors to cardiac dysfunction, there is little information on the effect of cadmium exposure on markers of oxidative stress in cardiac tissue. Cadmium exposure (Cd2+ - 100 mg/1-from CdCl2) in drinking water, during 15 days, significantly increased lipoperoxide and decreased the activities of superoxide dismutase and glutathione peroxidase. No alterations were observed in catalase activity in heart of rats with cadmium exposure. We also observed decreased glycogen and glucose concentration and increased total lipid content in cardiac tissue of rats with cadmium exposure. The decreased activities of alanine transaminase and aspartate transaminase reflected decreased metabolic protein degradation, and increased lactate dehydrogenase activity was related with increases in capacity of glycolysis. Since the metabolic pathways were altered by cadmium exposure, we can conclude that Cd2+ exposure induced ROS and initiate some series of events that occur in the heart and resulted in metabolic pathways alterations.
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Chronic hypertrophic pododermatitis cases in six horses of different breeds, aging 14 months to 19 years are described. The lesion begun with a infiltrative tissue in the frog and sole regions of the hoof, characterized by a fast and disorganized growth, with a papillary aspect, white colored in the roots and dark on the extremity, with a necrotic secretion and an extremely fetid odor. Microscopically, an exuberant epidermic proliferative tissue was observed, intermingled with little connective tissue. The horses were divided into two treatment groups. In the first group, including three young mares and a foal, showing lesions in only one limb, a surgical resection of the invasive mass was performed, followed by cauterization of the remaining edges and subsequent daily local application of antiseptic substances. In three of these horses, recurrence of the initial lesion occurred, with fast growth of hyperplasic tissue, affecting almost all the frog and half of the sole. Two horses developed contraction deformities of the hoof. In the second group, one male and one female, each with lesions in two limbs, after surgical debridement of the tissue, the animals received daily applications of picric acid 5%, associated to local use of oxitetracyclin. Although one of these cases required a second surgical intervention for removal of the mass, the horses showed after a period of two to three months total absence of the infiltrative tissue. The use of local picric acid 5% and oxitetracyclin associated to previous surgical debridement showed to be more efficient than the use of antiseptic substances in the treatment of chronic hypertrophic pododermatitis.
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Antimicrobial activity of 45 extracts of medicinal plants were tested on Xanthomonas campestris pv. vesicatoria, Ralstonia solanacearum and Clavibacter michiganense subsp. michiganense. Some assays were done to verify the capability of these plants extrats to show an antibiosis. Five extracts (EAFQ, SM1, SM12, SM16, SA1) shown positive activity. The extract EAFQ expressed bactericide activity on C. michiganense. It suggests the possibility of using these actives substances in natura or as a model to synthesize industrialized products, intendind field utilization.