997 resultados para Silvestre, Jacques Augustin de, 1719-1809


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As doenças causadas por patógenos do solo provocam perdas expressivas em maracujazeiros comerciais. Uma das alternativas de controle dessas doenças seria a utilização de porta-enxertos resistentes. Passiflora nitida é uma das espécies de Passifloraceae que apresentam resistência a essas doenças, mas suas sementes geram porta-enxertos com caules finos e, portanto, incompatíveis com o diâmetro dos garfos da espécie comercial. Este problema pode ser resolvido pela utilização da enxertia em estacas enraizadas ou pela enxertia hipocotiledonar, mas, no Brasil, dados sobre o desenvolvimento e produtividade, em campo, de maracujazeiros enxertados, ainda são escassos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a reação a doenças, produtividade e características físicas de frutos de um clone de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) comercial propagado por estaquia, enxertia em estacas herbáceas enraizadas de P. nitida (acesso EC-PN 1) e por sementes. As plantas foram cultivadas em um Latossolo Vermelho-Amarelo, onde foram conduzidas em espaldeiras verticais com 1,90 metro em altura, com irrigação por gotejamento. As colheitas foram efetuadas semanalmente, durante 14 meses, e as avaliações das doenças foram efetuadas aos 17; 18 e 19 meses após o plantio. A produtividade das plantas propagadas por estaquia foi o dobro das enxertadas e das propagadas por sementes. Plantas enxertadas e propagadas por estaquia foram menos afetadas pelas doenças.

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A Caatinga nordestina apresenta diversificada riqueza em espécies vegetais. No entanto, a potencialidade dessas espécies como fonte de nutrientes importantes para dieta humana ainda é muito pouco conhecida. Dentre estas espécies, encontra-se a ameixa silvestre (Ximenia americana L.). O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os frutos da ameixa silvestre em dois estádios de maturação. Os frutos foram colhidos na Caatinga próxima ao município de Mossoró-RN, em dois estádios de maturação, verde (casca verde) e maduro (casca amarela), sendo 90 frutos para cada estádio. Para a caracterização do fruto, realizaram-se as seguintes análises: massa fresca, comprimentos longitudinal e transversal, rendimento de polpa, vitamina C, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH e relação SS/AT. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos e seis repetições de 15 frutos para cada parcela. O fruto da ameixa silvestre é de formato arredondado, suculento e apresenta uma única semente tipo amêndoa. Considerando a polpa, ocorre mudança de coloração, passando da cor verde para a amarela, à medida que o fruto amadurece. Este fruto é considerado rica fonte de vitamina C que se encontra naturalmente na Caatinga nordestina, assim como um fruto com elevados teores de sólidos solúveis e acidez.