1000 resultados para Saúde pública -- Brasil -- Dotações e dispendios.


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O objetivo deste estudo foi elaborar um plano de intervenção de enfermagem na identificação e prevenção dos fatores de riscos, visando colaborar no combate a obesidade na estratégia de saúde da família no município de São Sebastião do Anta/MG. O estudo caracterizou-se como revisão da literatura nacional referente à obesidade. A busca na base de dados do Google Acadêmico foi realizada considerando os seguintes descritores: Obesidade, Fatores de Risco, Prevenção, Intervenção, Atuação do Enfermeiro. Foram encontrados 08 artigos, 11 arquivos de outras categorias (12 manuais), 04 periódicos e 01 resolução. Foram realizadas também consultas em 18 livros de enfermagem que abordavam o assunto. Este estudo foi realizado no período Agosto de 2011 a fevereiro de 2012. As informações obtidas foram relacionadas e ordenadas, considerados os aspectos relevantes identificados e categorizados na qual foi feita uma análise final, relacionando os materiais obtidos e as reflexões desencadeadas com os objetivos deste estudo. A revisão de literatura demonstrou coesão entre os autores quanto à importância do assunto como caso de saúde publica. Conclui-se que há meios acessíveis permitindo ao enfermeiro contribuir para a prevenção e tratamento da obesidade e existe viabilidade de implantação de ações simples e eficazes para obtenção deste objetivo, porém existe a necessidade de uma proposta de intervenção e de uma educação continuada, para que a obesidade não seja considerada como foco secundário e sim principal. Ressalta-se ainda a necessidade do enfermeiro atuar na prevenção na obesidade e na socialização da informação, objetivando a sua identificação e prevenção.

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O presente estudo tem como objetivo abordar o cenário da saúde mental no Programa Saúde da Família (PSF) - Areias I - situado no bairro Areias no município de Ribeirão das Neves - MG e compor um plano de ação para que haja a consolidação da saúde mental no município e que ela seja exercida de forma efetiva.O enfoque deste presente estudo será na área da enfermagem em saúde mental como requisito parcial para a conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Tendo esta última como foco de atenção, pois será através das interações em seu seio que as mudanças ocorrerão e que o portador de transtorno mental encontrará o apoio para adesão ao tratamento e a conquista de sua dignidade. Uma vez que no modelo de atenção atual, a política assistencial vigente preconiza a diminuição da oferta de leitos hospitalares e a criação de serviços substitutivos de atenção à saúde mental, trazendo o portador de transtorno mental para dentro das dinâmicas familiares que antes eram excluídos. Foi elaborado um diagnóstico situacional da área de abrangência da ESF - Areias I, de acordo com o módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Será proposto um plano de ação de acordo com o modelo do Planejamento Estratégico (PES) e para o embasamento científico foi realizada uma revisão literária com utilização dos seguintes descritores: "Estratégia de Saúde da Família", "Saúde Mental", em site de busca como o SciELO, Lilacs e Biblioteca Virtual da UFMG sobre o assunto; como critério de inclusão foram utilizados artigos publicados entre os anos de 1990 a 2014. De acordo com o presente estudo foi constatado a importância da Estratégia Saúde da Família na prevenção, promoção e recuperação da saúde dos portadores de transtornos mentais, pois através do vínculo que se adquire com a população adscrita torna-se possível a intervenção nos problemas dos mesmos.

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Este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para sistematização e aprimoramento do atendimento de portadores de dor crônica por uma equipe multidisciplinar, possibilitando uma reabilitação psicossocial mais adequada. No diagnóstico situacional foi observado um elevado número de pessoas portadoras de dor crônica. Baseando-se neste problema foram selecionados os seguintes nós críticos: processo de trabalho inadequado da Estratégia Saúde da Família e ausência de terapias alternativas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação do projeto "Menos dor, por favor", que visa otimizar a abordagem ao paciente portador de dor crônica de forma multidisciplinar e do projeto "Integralidade", que objetiva utilizar outras formas terapêuticas para auxiliar o tratamento medicamentoso da dor crônica.

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O uso do flúor tem promovido melhorias significativas na saúde bucal e na qualidade de vida das populações através da redução dos índices de carie dental. Entretanto, o uso inadequado desse composto pode levar à fluorose dentária, caracterizada principalmente por manchas de diferentes tonalidades na dentição permanente, conforme sua severidade. Coloca-se então a necessidade de avaliar criticamente os dados epidemiológicos existentes sobre a fluorose dentária, na perspectiva da mesma se constituir ou não em um problema relevante em saúde pública. Foi utilizado o unitermo "fluorose saúde pública" através de busca realizada na BIREME nas bases MEDLINE, LILACS e SCiELO. Foram obtidos 107 trabalhos acadêmicos entre artigos, monografias, dissertações e teses. Aplicados critérios de inclusão para leitura e análise restaram 6 artigos científicos. Os resultados permitem afirmar que a fluorose não se constitui em importante agravo de saúde pública; contudo novos estudos, utilizando diferentes metodologias devem ser realizados objetivando uma melhor elucidação dessa questão.

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A tuberculose é apresentada ainda enquanto problema de saúde pública nos dias atuais, embora seja uma velha conhecida, sua erradicação e controle encontram dificuldades frente aos serviços de saúde oferecidos.

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O presente estudo é uma revisão de literatura integrativa sobre as temáticas "saúde do idoso"; "envelhecimento da população"; "saúde da família" e "atenção básica", com o objetivo de identificar a inserção do idoso na Atenção Primária à Saúde, por meio de análise da produção científica disponível na literatura no site da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) resultando em 112 artigos encontrados, mas apenas 14 foram analisados devido aos critérios de inclusão expostos na metodologia. Através desta revisão de literatura, constatou-se que devido as melhorias na qualidade de vida e de saúde dos indivíduos está ocorrendo um aumento no número de pessoas idosas e, com isso, um aumento das doenças crônicas preveníveis, sendo necessária maior ênfase em políticas de promoção à saúde e prevenção de doenças para esta população emergente. Deve-se ainda ressaltar que para uma melhoria significativa no cuidado à saúde da pessoa idosa é necessária a capacitação dos profissionais da atenção primária à saúde, para que sejam colo cadas em prática as políticas nacionais de saúde implantadas pelo Ministério da Saúde dando, assim, uma assistência integral de qualidade a essas pessoas que têm muito a contribuir com as novas gerações que estão para surgir.

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O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo analisar as mudanças que possam ser implantadas no atual modelo de atenção à saúde básica, na Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Sooretama – Núcleo Estratégico da Saúde da Família (NESF), a fim de tornar fidedigna a participação do público masculino nas unidades. Através de revisão bibliográfica buscou-se entender o motivo pelo qual a saúde do homem pode ser considerada como um tema invisível para as UBS e para os profissionais de saúde. A invisibilidade da saúde do homem ocorre devido a aspectos culturais e deficiências no sistema de saúde brasileiro. Resistentes à prevenção e ao autocuidado, estes usuários chegam aos serviços de saúde tardiamente. Paralelamente, o sistema público de saúde tem priorizado a saúde de crianças, mulheres e idosos, deixando de lado uma parcela significativa da população masculina, com idade entre 20 a 59 anos. Assim, para o diagnóstico, realizou-se uma pesquisa de campo na UBS, nas empresas e nas indústrias da área de abrangência. A partir dos dados levantados desenhou-se a operação e se propôs ações estratégicas a fim de minimizar os problemas identificados. Com este trabalho espera-se dar maior visibilidade à saúde do homem.

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O Tratamento Restaurador Atraumático, mais que uma técnica, é um programa cujo os pilares de sua filosofia são as restaurações nos elementos dentários, utilizando instrumentos manuais, mínima intervenção, procedimentos educativos e preventivos. Assim esta técnica pode ser utilizada fora dos consultórios em qualquer região, sem a necessidade de materiais tecnológicos complexos. Este presente estudo tem como objetivo desenvolver um projeto de intervenção em Capão do Bálsamo, zona rural do município de Sarzedo, afim de minimizar o índice de lesões cariosas das crianças de 6 a 10 anos desta comunidade, utilizando como metodologia revisão bibliográfica, sistemática, sobre as temáticas que envolvem esse assunto, tendo como referência de consulta, base de dados pertinentes, artigos e periódicos, recentes, livros, teses e dissertações

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A crescente utilização de agrotóxicos na agricultura brasileira, tem levado a uma consequente presença de resíduos em altas doses nos alimentos que chegam à mesa dos consumidores. Tal situação tem se refletido na saúde pública, com elevação das suspeitas diagnósticas de intoxicação alimentar por resíduos de agrotóxicos nos alimentos. A relevância social desse novo evento é tal que, em 2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um projeto com o objetivo de estruturar um serviço para avaliar e promover a qualidade dos alimentos em relação ao uso de agrotóxicos e afins. Em 2003, o projeto transformou-se em programa, Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos, enfatizando a importância crescente do tema, principalmente para a saúde pública. O presente trabalho, de revisão da literatura sobre estudos relativos ao crescente avanço do uso de agrotóxicos, visa enfatizar o aumento dos casos de intoxicação por resíduos de pesticidas em alimentos verificados no sistema de saúde pública, bem como buscar propostas para minimizar intoxicação alimentares. Para isso, baseado na Literatura Científica acerca do tema e com a utilização da estrutura, tanto física como humana, de uma Unidade Básica de Saúde, foi utilizada com o objetivo de orientar a população quanto aos efeitos nocivos dos agrotóxicos, assim como elucidação de dúvidas referentes aos sintomas e como proceder para evitar o agravo à saúde provocados pelos pesticidas. Verificou-se queda no número absoluto de atendimento de pacientes com suspeitas diagnósticas de intoxicação na população adscrita da área em foco. É preciso atentarmos para o aumento no risco de intoxicações, haja visto a quantidade e variedade de agrotóxicos em uso atualmente. Nesse sentido, As Unidades Básicas de Saúde assume papel fundamental na melhora da qualidade de vida dos pacientes, com orientações, superando a função apenas de tratamento dos casos de intoxicação.

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No contexto da contemporaneidade, é cada vez mais nítida a grande relevância da atenção em saúde resolutiva e longitudinal, aproximando profissionais ao complexo processo de saúde-doença, dotando-os de um espirito altruísta e comprometido. Pautando as múltiplas ações integralizadas de cuidado em saúde na Medicina Baseada em Evidência com correlação direta à realidade local, a Estratégia de Saúde da Família possibilita reflexão dos determinantes do adoecer e capacita profissionais e pacientes na construção de um plano terapêutico em cooperação. Mediante Projeto Terapêutico Singular e Abordagem Centrada na Pesssoa, conforme evidenciado em Caso Clínico complexo e prevalente descrito neste trabalho, é-se capaz de conhecer os preâmbulos da investigação de irregularidade menstrual em âmbito ambulatorial. Indubitavelmente, a assistência médica domiciliar faz-se necessária na resolução de parcela das demandas globais em saúde pública, dotando os profissionais de suporte diagnóstico mediante reconhecimento de fatores patológicos domésticos e locais determinantes, o que é bem discutido durante a descrição de Visita Domiciliar, onde se pode dinamizar a rede de apoio e pactuar as condutas contando com intervenção terapêutica do Núcleo de Apoio em Atenção à Saúde municipal. Por fim, na região Noroeste do Rio Grande de Sul, na cidade de Alecrim, sede de Fazenda de Reabilitação de Drogadição, tem-se campo fértil para execução de plano de cuidados, com ênfase em abordagem anti-tabágica de grupo de dependentes. Desenvolvendo-se atividades em 5 fases metodológicas, desde conhecimento do Perfil dos Pacientes, passando por Intervenção Terapêutica e Demandas Individuais, pode-se proporcionar mais de 84% de abandono tabágico global e mantido.

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OBJETIVO: Analisar a idade e o uso do preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros em dois períodos: 1998 e 2005. MÉTODOS: Amostras representativas da população urbana brasileira foram entrevistadas em inquérito domiciliar por duas pesquisas, realizadas em 1998 e 2005. Dentre os entrevistados, 670 jovens (16 a 19 anos) sexualmente ativos foram selecionados para o estudo, 312 de 1998 e 358 de 2005. Para análise dos dados ponderados foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (±<5%). RESULTADOS: Em 2005, 61,6% dos jovens entrevistados tinham iniciado-se sexualmente, cuja idade média foi 14,9 anos, sem diferenças significativas para os jovens entrevistados em 1998. O uso de preservativo na primeira relação sexual aumentou significativamente em relações estáveis (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005) em quase todos os segmentos. Persistiram as diferenças relacionadas à iniciação sexual e ao uso de preservativos segundo gênero, cor da pele e escolaridade, tal como observado em 1998. A diminuição no uso de preservativo entre os jovens que se iniciaram sexualmente antes dos 14 anos, em todos os contextos de parceria, foi expressiva na região Sudeste e entre os mais escolarizados. CONCLUSÕES: Como em outros países, observou-se tendência à estabilização da idade da iniciação sexual entre jovens de 15 a 19 anos. O adiamento do início da vida sexual, mais freqüente entre os jovens mais escolarizados, deve ser tema discutido no planejamento da educação dos adolescentes para a sexualidade e prevenção das IST. Quanto à diminuição da vulnerabilidade ao HIV, é relevante e significativo o incremento no uso de preservativo na iniciação sexual.

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OBJETIVO: Descrever o plano amostral e os métodos de estimação utilizados na coleta e análise dos dados da Pesquisa sobre o Comportamento Sexual e Percepções sobre HIV/Aids da População Brasileira em 2005. MÉTODOS: São apresentadas as decisões adotadas quanto à definição do universo da pesquisa, estratos de interesse da pesquisa e do plano amostral, principais procedimentos para análise dos dados e desempenho da amostra no campo. RESULTADOS DA AMOSTRAGEM: Foi elaborado plano probabilístico, com 5.040 unidades amostrais, obtidas sobre a população brasileira: indivíduos com idades entre 16 e 65 anos, residentes nos grandes centros urbanos brasileiros. Trata-se de plano amostral complexo, distribuído em oito domínios principais de estimação, desenhado em múltiplos estágios, com um homem ou mulher entrevistada no último desses estágios. Cada unidade entrevistada e cada domicílio têm probabilidade específica de pertencer à amostra.

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OBJETIVO: Analisar os níveis, tendências e diferenciais sociodemográficos do uso do preservativo na população brasileira urbana. MÉTODOS: Os dados analisados foram coletados em 1998 e 2005, na pesquisa "Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre HIV/Aids". As amostras, probabilísticas em múltiplos estágios, incluíram homens e mulheres de 16 a 65 anos de idade, domiciliados em áreas urbanas. Foram consideradas para análise as entrevistas com indivíduos sexualmente ativos nos 12 meses anteriores à entrevista. Os modelos univariados basearam-se em testes qui-quadrado, corrigidos pelo planejamento amostral, e cálculos de odds ratios; a análise multivariada envolveu o ajuste de modelos de regressão logística, controlando-se as demais variáveis de interesse. RESULTADOS: Houve aumento significativo do uso do preservativo nos 12 meses anteriores à entrevista e na última relação sexual. Jovens de 16 a 24 anos se protegeram mais nas relações sexuais, principalmente com parcerias eventuais. Homens usaram mais o preservativo, somente com parcerias eventuais. Maior freqüência de uso do preservativo ocorreu entre pessoas solteiras. Não houve diferença regional quanto ao uso consistente do preservativo. Nas relações estáveis os pentecostais revelaram a menor proteção no sexo; pessoas sem religião ou adeptos de outras religiões apresentaram os maiores índices de proteção. A escolaridade, que se mostrou diferencial importante no uso do preservativo em 1998, manteve seu destaque em 2005. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram ser necessário aprofundar a discussão em torno de ações que visem a aumentar o uso consistente de preservativo, especialmente entre populações de menor escolaridade e as mais vulneráveis, como mulheres jovens ou em parcerias estáveis.

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OBJETIVO: Analisar a idade e o uso do preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros em dois períodos: 1998 e 2005. MÉTODOS: Amostras representativas da população urbana brasileira foram entrevistadas em inquérito domiciliar por duas pesquisas, realizadas em 1998 e 2005. Dentre os entrevistados, 670 jovens (16 a 19 anos) sexualmente ativos foram selecionados para o estudo, 312 de 1998 e 358 de 2005. Para análise dos dados ponderados foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (±<5%). RESULTADOS: Em 2005, 61,6% dos jovens entrevistados tinham iniciado-se sexualmente, cuja idade média foi 14,9 anos, sem diferenças significativas para os jovens entrevistados em 1998. O uso de preservativo na primeira relação sexual aumentou significativamente em relações estáveis (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005) em quase todos os segmentos. Persistiram as diferenças relacionadas à iniciação sexual e ao uso de preservativos segundo gênero, cor da pele e escolaridade, tal como observado em 1998. A diminuição no uso de preservativo entre os jovens que se iniciaram sexualmente antes dos 14 anos, em todos os contextos de parceria, foi expressiva na região Sudeste e entre os mais escolarizados. CONCLUSÕES: Como em outros países, observou-se tendência à estabilização da idade da iniciação sexual entre jovens de 15 a 19 anos. O adiamento do início da vida sexual, mais freqüente entre os jovens mais escolarizados, deve ser tema discutido no planejamento da educação dos adolescentes para a sexualidade e prevenção das IST. Quanto à diminuição da vulnerabilidade ao HIV, é relevante e significativo o incremento no uso de preservativo na iniciação sexual.

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OBJETIVO: Analisar a relação entre os padrões de utilização de preservativos e outros métodos contraceptivos e o consumo de álcool e drogas. MÉTODOS: Estudo exploratório com base em dados de amostra probabilística com 5.040 entrevistados residentes em grandes regiões urbanas do Brasil, com idades entre 16 e 65 anos, em 2005. Os dados foram coletados por meio de questionários. Empregou-se a técnica de árvores de classificação Chi-square Automatic Interaction para estudar o uso de preservativos por parte de entrevistados de ambos os sexos e de outros métodos contraceptivos entre as mulheres na última relação sexual vaginal. RESULTADOS: Entre adultos jovens e de meia idade, de ambos os sexos, e jovens do sexo masculino vivendo relacionamentos estáveis, o uso de preservativos foi menos freqüente entre os que disseram utilizar substâncias psicoativas (álcool e/ou drogas ilícitas). O possível efeito modulador das substâncias psicoativas parece incidir de forma mais clara sobre as práticas anticoncepcionais de mulheres maduras, com inter-relações mais complexas, entre as mulheres mais jovens, onde a inserção em diferentes classes sociais parece desempenhar papel mais relevante. CONCLUSÕES: Apesar das limitações decorrentes de um estudo exploratório, o fato de se tratar de amostra representativa da população urbana brasileira, e não de populações vulneráveis, reforça a necessidade de implementar políticas públicas integradas dirigidas à população geral, referentes à prevenção do consumo de drogas, álcool, infecções sexualmente transmissíveis e HIV/Aids e da gravidez indesejada nos marcos de promoção da saúde sexual e reprodutiva.