774 resultados para SOBREPESO
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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FUNDAMENTO: A ausência de valores críticos para a identificação de risco cardiovascular entre adolescentes brasileiros representa uma importante limitação. OBJETIVOS: Elaborar valores críticos para circunferência de cintura e analisar sua eficiência na indicação de valores elevados de pressão arterial. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou 1.145 adolescentes de 11 a 17 anos (536 do sexo masculino e 609 do feminino), dos quais foram coletados valores de peso corporal, estatura, resistência, reatância, dobra cutânea tricepital, circunferência de cintura e pressão arterial (n= 334). A obesidade abdominal foi indicada por meio de valores de circunferência de cintura. RESULTADOS: Os adolescentes obesos apresentaram valores mais altos de circunferência de cintura e, independentemente de gênero e grupo etário, houve relação significativa entre os valores de circunferência de cintura e todos os indicadores de adiposidade adotados no estudo. Os valores críticos propostos apresentaram maior sensibilidade na indicação de valores elevados de pressão arterial. CONCLUSÕES: Os valores críticos propostos para circunferência de cintura foram mais sensíveis na indicação de valores elevados de pressão arterial. Entretanto, ainda são necessários estudos para averiguar a eficiência dos mesmos na indicação de outros parâmetros clínicos e laboratoriais.
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FUNDAMENTO: A obesidade está ligada à hipertensão arterial (HA) na infância. Entretanto, o papel da gordura como preditor de HA em adolescentes permanece desconhecido. OBJETIVO: Investigar a associação entre obesidade geral e abdominal com HA e identificar a sensibilidade e especificidade desses indicadores para detectar HA em adolescentes. MÉTODOS: A amostra consistiu em 1.021 adolescentes com idade de 10-17 anos. Os indivíduos foram classificados como normal, sobrepeso/obesidade, de acordo com as medidas do IMC, e como não-obeso com obesidade abdominal, de acordo com as medidas da circunferência da cintura (CC). A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foi avaliada através de um dispositivo oscilométrico. Regressão logística e curvas ROC foram usadas na análise estatística. RESULTADOS: A prevalência geral de HA foi 11,8% (13,4% em meninos e 10,2% em meninas). A prevalência de HA em meninos e meninas com sobrepeso/obesidade foi 10% e 11,1%, respectivamente. A prevalência de HA em meninos com obesidade abdominal foi 28,6%. Para ambos os sexos, o odds ratio (OR) para HA foi mais alto na obesidade abdominal do que no sobrepeso/obesidade geral (4,09 [OR IC95% = 2,57-6,51]) versus 1,83 [OR IC95% = 1,83-4,30]). O OR para HA foi mais alto quando sobrepeso/obesidade geral e obesidade abdominal estavam agrupados (OR = 4,35 [OR IC95% = 2,68 -7,05]), do que quando identificados como sobrepeso/obesidade geral ou obesidade abdominal apenas (OR = 1,32 [OR IC95% = 0,65- 2,68]). Entretanto, ambos os tipos de obesidade apresentavam baixo poder preditivo na detecção de HA. CONCLUSÃO: Obesidade geral e obesidade abdominal foram associadas com HA; entretanto, a sensibilidade e especificidade dessas variáveis na detecção de HA são baixas em adolescentes brasileiros.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Homens com síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) podem apresentar diminuição dos níveis de testosterona devido à hipóxia. OBJETIVOS: Relacionar os níveis séricos da testosterona, em pacientes com SAOS, com parâmetros clínico-laboratoriais. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 103 prontuários de pacientes com SAOS, entre os anos de 2002 e 2009, e coletados os seguintes dados: idade à época da realização da polissonografia, valores do Hematócrito e Hemoglobina, nível sérico da testosterona total, IMC, índice de apneia/hipopneia(IAH) e SatO2. FORMA do ESTUDO: Estudo de casos retrospectivo em corte transversal. RESULTADOS: 79 pacientes (77%) não apresentaram alteração hormonal e 24 (23%) apresentaram níveis séricos inferiores. Dos pacientes com testosterona normal 70% estavam com sobrepeso, enquanto que 63% com testosterona alterada apresentaram obesidade grau I (p<0,05). Os pacientes com testosterona alterada apresentaram as dosagens médias do Ht e da Hb e dos níveis médios do andrógeno significantemente inferiores aos dos pacientes sem alteração androgênica. A média do IMC dos pacientes com alteração hormonal foi significativamente maior que a média daqueles sem alteração. CONCLUSÃO: A relação entre o perfil sérico da testosterona matinal e a obesidade e, em menor grau, a idade, o IAH e a hipóxia, podem ser responsáveis pela supressão central da testosterona nesses pacientes. A queda dos valores hematimétricos pode ser relacionada aos baixos níveis circulantes da testosterona.
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A monitoração dos níveis de prática de atividade física em segmentos da população jovem tem se tornado importante tema de interesse entre especialistas da área. O Objetivo do estudo foi verificar o nível de atividade física de escolares, baseando-se em duas recomendações vigentes, e analisar a existência de associações entre a quantidade de passos/dia e diferentes indicadores de adiposidade corporal. A casuística foi composta por 162 indivíduos de dez a 18 anos (65 do sexo masculino e 97 do sexo feminino). Foram calculados o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura por impedância bioelétrica. O nível de atividade física habitual foi mensurado por meio de pedômetro (New Lifestyles modelo NL-2000) e analisado de acordo com duas recomendações internacionais: Duncan et al. (masculino: 16.000 passos/dia e feminino: 13.000 passos/dia) e Tudor-Locke et al. (masculino: 15.000 passos/dia e feminino: 12.000 passos/dia). O teste t de Student e a ANOVA One-Away (Post Hoc - LSD) compararam os grupos formados. O nível de significância adotado foi de 5% (p£0,05). Dos resultados, apenas 18,5% da amostra cumpriu as recomendações propostas por Duncan e 25,9% cumpriram os pontos de corte propostos por Tudor-Locke et al.. Os adolescentes que não cumpriram as recomendações propostas por Duncan et al., apresentaram valores percentuais de gordura corporal maiores quando comparados aos jovens que cumpriram (p<0,05). Pode-se concluir que uma elevada taxa de jovens não cumpriu as duas recomendações analisadas, bem como, apenas um indicador de adiposidade associou-se com o cumprimento de umas das recomendações.
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O sobrepeso e a obesidade (SO) têm atingido proporções epidêmicas, principalmente, em idade escolar, tornando-se um problema mundial de saúde. Muitas adaptações podem ocorrer na organização postural de crianças com SO, provocando, graves consequências. A avaliação postural pode colaborar para o entendimento destas alterações. O objetivo do presente estudo foi verificar alterações na postura dos membros inferiores de crianças com SO, através de metodologia específica. Vinte e dois indivíduos, sendo distribuídos de acordo com o sexo: 9 do feminino e 13 do masculino, com faixa etária entre 5-9 anos, participaram do estudo. Na avaliação postural, foram utilizados a fotogrametria e o software SAPo. Foram analisados os ângulos articulares dos membros inferiores e a projeção plantar do centro de gravidade. Foi utilizada estatística não-paramétrica descritiva, além dos testes de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney (p<0,05), para comparação entre os sexos. Ambos os sexos apresentaram anteroversão e leve rotação pélvica, à direita para o feminino e à esquerda para o masculino hiperextensão e valgismo de joelhos e valgismo tornozelos. O centro de gravidade apresentou 26,95% de anteriorização. Conclui-se que a avaliação postural nessa população foi congruente aos achados da literatura e a metodologia utilizada possibilitou quantificar os dados para futuras comparações.
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Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da hipertensão arterial referida em idosos de Campinas, São Paulo, Brasil, identificando os fatores associados, o uso de serviços de saúde e o conhecimento e as práticas quanto às opções do tratamento. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com amostra de conglomerados, estratificada e em múltiplos estágios. A análise dos dados referentes aos 426 indivíduos (sessenta anos e mais) levou em conta o desenho amostral e o efeito do delineamento. A prevalência de hipertensão foi de 51,8% (46,4% nos homens e 55,9% nas mulheres) e mostrou-se mais elevada em idosos: com menor escolaridade (55,9%), migrantes de outros estados (60,2%) e com sobrepeso ou obesidade (57,2%). Os resultados indicam que os serviços de saúde estão garantindo o acesso ao atendimento médico (71,6% visitam o médico regularmente) e aos medicamentos (86,7% tomam medicamento de rotina), sem distinção de nível sócio-econômico. Persistem, no entanto, desigualdades sociais quanto ao conhecimento e utilização de outras práticas de controle da pressão arterial, como dieta adequada e atividade física, que são insuficientemente utilizadas também pelos segmentos socialmente mais favorecidos.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito da suplementação de L-carnitina, por 30 dias, sobre a taxa metabólica de repouso (TMR) e oxidação de ácidos graxos livres (AGL), em repouso e exercício. SUJEITOS E MÉTODOS: Vinte e um voluntários ativos (40 a 58 anos) com sobrepeso foram randomizados em dois grupos: suplementado (GS; N = 11; 1,8 g/dia de L-carnitina) e placebo (GP; N = 10; maltodextrina). Foi feita avaliação da ingestão calórica, antropometria, determinação da TMR, VO2máx, quociente respiratório e AGL plasmáticos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa na ingestão (-244,66 vs. -126,00 kcal/dia), composição corporal (-0,07 vs. -0,17 kg/m²), TMR (0,06 vs. -0,02 kcal/ dia), quociente respiratório em repouso (3,69 vs. -1,01) e exercício (0,01 vs. -0,01) e VO2máx (0,50 vs. 1,25 mL/kg/min) para o grupo GS em relação ao GP. Houve aumento dos AGL em repouso no GP (0,27), porém sem diferenças no exercício para os grupos. CONCLUSÃO: Não houve efeito da L-carnitina em nenhuma das variáveis analisadas no estudo.
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OBJETIVO: investigar a pré-fragilidade e os fatores associados a essa condição, considerando as medidas de velocidade da marcha dos idosos. MÉTODO: a seleção dos participantes ocorreu por meio de critérios de inclusão/exclusão e teste de rastreamento cognitivo. A amostra foi calculada com base na estimativa da proporção populacional e constituída por 195 idosos, usuários de uma Unidade Básica de Saúde de Curitiba, PR. Os dados foram coletados mediante questionário sociodemográfico/clínico e teste de velocidade da marcha. RESULTADOS: a pré-fragilidade para velocidade da marcha possui moderada prevalência (27,3%) e associou-se à faixa etária entre 60 e 69 anos, baixa escolaridade, não se sentir solitário, utilizar anti-hipertensivo, apresentar doença cardiovascular e sobrepeso. CONCLUSÃO: considera-se relevante identificar os idosos na condição de pré-fragilidade, pois, dessa maneira, existe a possibilidade de intervenção imediata com a finalidade de estacionamento do quadro. É significativo o déficit de estudos sobre a síndrome da fragilidade em idosos brasileiros, principalmente aqueles que se referem a um componente isolado. Visto que a enfermagem gerontológica se encontra nos primeiros passos referentes à temática, entende-se que a identificação da prevalência deve ser o ponto primordial das pesquisas sobre o tema.
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OBJETIVO: Analisar a associação entre fatores de risco e a presença do excesso de peso entre adolescentes de diferentes classes socioeconômicas. MÉTODOS: Análise transversal, da qual participaram 888 jovens de ambos os sexos e com idade variando entre 11 e 17 anos. O índice de massa corporal foi calculado por meio dos valores de massa corporal e estatura, e utilizado como indicador do excesso de peso. A atividade física, a ingestão alimentar e a classe socioeconômica (alta e baixa) foram analisadas mediante a aplicação de questionários. Os dados foram analisados estatiscamente por meio dos testes Qui quadrado e regressão logística binária. RESULTADOS: Para os adolescentes de classe socioeconômica baixa, uma inadequada ingestão alimentar (Razão de chance [RC]= 4,59) e o sobrepeso dos pais (RC= 5,33) foram associados à presença do excesso de peso. Entre os adolescentes de classe socioeconômica alta, a escolaridade materna (RC= 0,57), estudar em escola privada (RC= 3,04) e o sobrepeso dos pais (RC= 3,47) foram associados à presença do excesso de peso. CONCLUSÃO: em ambas as classes socioeconômicas, o sobrepeso dos pais foi um importante fator de risco associado ao excesso de peso. Os outros fatores de risco diferiram entre as classes socioeconômicas.
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OBJETIVO: O objetivo do estudo foi comparar o desempenho em testes de força estática entre trabalhadores hipertensos e normotensos, seguindo a hipótese dos hipertensos apresentarem menor força que os normotensos. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 354 trabalhadores (246 homens e 108 mulheres), que foram submetidos a medidas de estatura, massa corporal, circunferência de cintura, aferição da pressão arterial sistólica e diastólica e a testes de preensão manual direita e esquerda, força escapular e lombar. As avaliações ocorreram em três dias nos três períodos, em uma indústria de balas e doces em Rio Claro - SP. As leituras da pressão arterial respeitaram um intervalo de 10 minutos cada, com o indivíduo sentado. Para os testes de força, inicialmente uma familiarização foi proporcionada aos trabalhadores, posteriormente foi registrado o maior valor após duas tentativas de cada teste. RESULTADOS: Os indivíduos hipertensos apresentaram valores superiores significativamente para idade, massa corporal, índice de massa corporal e circunferência de cintura, em comparação aos normotensos. No desempenho em testes de força, os hipertensos não diferiram significativamente dos normotensos, porém, essa diferença foi notada quando comparados grupos divididos pelo índice de massa corporal. O grupo obesidade teve valores superiores ao grupo peso normal/sobrepeso entre normotensos, mas não entre os hipertensos. Já na comparação intragênero, não houve diferenças significativas para os testes de força estática. CONCLUSÃO: Os trabalhadores normotensos e hipertensos não demonstraram diferenças significativas no desempenho de força muscular estática, porém, a massa corporal e gênero parecem afetar a relação entre força muscular e pressão arterial.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Avaliar e comparar a prevalência de fatores de riscos cardiovasculares em adolescentes escolares de diferentes classes econômicas. MÉTODOS: Foram avaliados 1.021 adolescentes. Os indivíduos foram pesados e tiveram sua altura e circunferência abdominal medidos, além da sua pressão arterial aferida. A prática de atividade física e condição socioeconômica foram relatadas. Os resultados foram avaliados pela utilização da frequência das variáveis e pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Observou-se menor prevalência de sedentarismo (p < 0,001) e maiores prevalências de obesidade abdominal (p = 0,038) e de sobrepeso (p = 0,010) entre adolescentes da classe econômica alta. Não houve diferença de prevalência de pressão arterial elevada entre adolescentes da classe econômica baixa e alta. Quando os fatores de risco cardiovasculares foram agregados, a prevalência também foi maior na classe econômica alta para um ou dois fatores de risco. CONCLUSÃO: Com exceção do sedentarismo e da pressão arterial elevada, a prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares foi maior na classe econômica alta.