763 resultados para Rural Community Perceptions
Resumo:
O estudo trata da experiência da Casa Familiar Rural do município de Gurupá, situado na mesorregião do Marajó no Estado do Pará. Discute a relação da Educação do campo, Poder Local e políticas Públicas no contexto local, enfatizando a concepção de organização Pública Não Estatal na oferta da educação do campo e da relação entre Sociedade Civil e Estado. Seu objetivo principal foi analisar as especificidades da experiência da referida Casa e suas contribuições para as políticas públicas locais bem como na constituição do poder local. O enfoque desta pesquisa foi classificado como Qualitativo, sendo o principal instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada aplicada a oito sujeitos. Além das entrevistas foram utilizados documentos e visita local. As questões que conduziram a análise dos dados foram: o que é a CFR e qual seu projeto educativo para o campesinato gurupaense? Como se estabelecem as relações entre a Casa Familiar Rural e os atores acima citados? Que políticas públicas estão sendo alcançadas em benefício da comunidade camponesa a partir dessa configuração de poder local? O que isso contribui com o âmbito local e para o fortalecimento de um projeto de desenvolvimento educacional e econômico do campo? Com base na análise das informações, o estudo demonstrou que a Casa Familiar Rural de Gurupá, a partir de sua participação efetiva nos espaços públicos e na composição de parcerias com governos, com organizações não-governamentais (Ong’s) e com a sociedade civil, vem influenciando, propondo e executando políticas públicas neste município, constituindo-se como importante agente na constituição do Poder Local. A pesquisa demonstrou que a Casa tem se consolidado como uma importante referência na educação do campo no município de Gurupá.
Resumo:
As enteroparasitoses estão entre as infecções mais comuns no homem, apresentando-se com maior intensidade em países subdesenvolvidos por estarem diretamente relacionadas às condições higiênico-sanitárias. Este estudo tem por objetivo investigar a presença de enteroparasitas causadoras de doenças no homem, em uma comunidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado de Rondônia. No acampamento Pe. Ezequiel, município de Mirante da Serra, RO, foram utilizados os métodos direto e de sedimentação espontânea em água para detecção e identificação das formas parasitárias de protozoários e helmintos em material fecal de residentes do mesmo e o teste de ELISA (Ensaio imunoenzimático) para detecção de coprantígeno específico, anti-GIAP (proteina de aderência inibidora da galactose), de Entamoea histolytica (Tachlab, Blacksburg, VA, USA). Foram examinadas 313 amostras fecais pelos testes coproscópicos e 186 pelo teste de ELISA. A prevalência encontrada foi de 33,5% sendo a E. histolystica, Giárdia Lamblia e os ancilostomídeos os parasitas patogênicos mais frequentes. Não foram encontradas diferenças significativas entre parasitismo e idade, mas entre agente causador da infecção e sexo houve significância entre E. histolytica e sexo feminino. Não foi possível determinar fator (es) de risco relacionado (s) às infecções. Quanto ao resultado do ELISA, foi detectado um número maior de amébiase intestinal por este método do que por coproscopia. Considerando ser o acampamento uma área rural sem infra-estrutura ideal, o baixo parasitismo encontrado foi surpreendente. Todavia, a estrutura alternativa do local somado à organização social do grupo, consciência comunitária e formação básica em saúde, constitui fatores preponderantes para a aprovação e/ou controle das enteroparasitoses.
Resumo:
O presente trabalho dedica-se a analisar os sentidos que professoras aposentadas, docentes da Educação Básica, e outros moradores atribuem às identidades e às práticas desenvolvidas por essas mulheres nas vilas Moiraba e Carmo do Tocantins, em especial, na interação com a nova geração de professores. Para dar conta dessa investigação, realizamos 03 movimentos de inserção naquelas comunidades para coleta das narrativas dos sujeitos envolvidos, a saber: a 1ª fase, em que foi realizada a pesquisa Exploratória; a 2ª fase, em que foram realizadas as entrevistas com os diferentes grupos de moradores; a 3ª fase, em que foram construídas as Oficinas de Memória, essas fazes ocorreram em 2009, 2011 e 2012, respectivamente. Assim, fizemos uso dos pressupostos da História Oral, em especial, na organização das Oficinas de Memória. As narrativas foram analisadas, a partir das temáticas que envolveram os saberes da experiência, a profissionalidade, o trabalho, a ciclo profissional e o saber docente associadas ao dialogismo bakhtiniano e à perspectiva da cultura enquanto modos de vida. Tais encaminhamentos foram importantes para compreendermos que essas aposentadas ao chegarem na Idade Madura e na Velhice deparam-se com o evento da aposentadoria e em direção oposta ao que se poderia esperar diante dos estereótipos criados a respeito do aposentado como um sujeito que não tem mais condições de contribuir com a sociedade, elas ressignificam a lógica de que a aposentadoria é o fim de projetos de vida. Desse modo, as aposentadas dão continuidade ao investimento em outros tipos de atividades produtivas e se colocam à disposição para vivenciarem novas experiências mostrando que em determinadas comunidades da Amazônia Paraense ainda é recorrente a imbricação entre escola, igreja, lideranças comunitárias e esse grupo que não atua sob exigências político-administrativas, mas por relações afetivas, de respeito e valorização de experiências partilhadas, principalmente com os docentes da Educação Básica, contribuindo assim com sua formação intelectual e humana. Elas colocam em prática novos projetos de vida e procuram manter o status que as mesmas possuem, isto é, trata-se de mulheres aposentadas que ainda se colocam à disposição para exercer determinadas funções nas diferentes esferas públicas, especial, na igreja e na escola. Tais encaminhamentos garantem a elas não apenas reconhecimento social, mas também bem-estar, aspecto interessante na construção de uma velhice bem-sucedida. Por conta disso, a aposentadoria não representa um fim, mas uma fase de avaliação e preparação de projetos de vida que se apoiam em projetos mais coletivos para dar novos sentidos à vida.
Resumo:
Neste trabalho investiguei os efeitos sobre as populações locais de mamíferos silvestres das atividades de caça praticadas por sitiantes de um assentamento rural na Floresta Amazônica do norte do Estado de Mato Grosso. A segunda parte do Assentamento Japuranã, na qual foi realizado este estudo, foi ocupada ha três anos. Entrevistas formais foram realizadas com 17 moradores. Informações adicionais foram coletadas informalmente, durante todo tipo de contato com assentados durante o período de estudo. A maioria dos assentados são provenientes dos estados do Sul e Sudeste do Brasil. Tipicamente, são trabalhadores rurais, semi-analfabetos, com baixa renda mensal. As principais técnicas de caça praticadas são a "espera", "cachorros" e "excursão". A carne de caça se mostrou um elemento importante na alimentação aparecendo em cerca de um terço das refeições. A atividade de 14 caçadores foi monitorada entre maio e novembro de 2003, neste período eles abateram 113 mamíferos de 17 espécies. Análises da estrutura da população baseadas em crânios foram possíveis para apenas as espécies de porco-do-mato, Tayassu pecari (queixada) e Pecari tajacu (cateto). A análise indicou que a situação da estrutura da população do T. pecari e do P. tajacu é sensível e poderia seriamente ser afetada se a pressão da caça aumentar. Estimou-se a extração de 4096,3 kg de biomassa em uma área de aproximadamente 38 km2, representando um consumo médio de carne de 0,268 kg/pessoa por dia. Levantamentos populacionais de transecção linear foram realizados em três pontos, dois no assentamento e um em uma área vizinha de floresta contínua, como "controle", na qual a caça não é praticada. Num percurso total de 108 km, foram registradas quinze espécies de mamíferos e quatro de aves, com taxas de avistamento relativamente altas em comparação com outros sítios da Amazônia central e oriental. Entretanto, a riqueza de espécies e sua abundância foram maiores em ambos os pontos do assentamento em comparação com o controle. A abundância de ungulados (porcos-do-mato e veados.), os principais alvos dos caçadores, também foi maior no assentamento (ambos os pontos de coleta) em comparação com o controle. Isto sugere claramente que a caça ainda não teve um impacto significativo sobre as populações de mamíferos do assentamento, em termos de sua abundância, pelo menos. A maior parte da atividade de caça foi de subsistência (85,8%), a restante foi para o controle de animais predadores de criações domésticas (8,0%) ou depredatória (6,2%), neste caso, basicamente para a proteção dos cachorros durante perseguições. Apesar desta pressão, a abundância relativa de mamíferos na área do assentamento sugere que a caça seja sustentável a curto prazo (três anos), possivelmente em função da abundância natural de mamíferos na região, e a densidade populacional humana ainda baixa. Entretanto, esta situação pode durar pouco, já que o desmatamento e a conseqüente fragmentação de hábitat na área do assentamento é um processo contínuo, e a caça ocorre sem qualquer controle. Os resultados deste estudos fornecem uma base importante para o desenvolvimento de planos de manejo para a fauna local, envolvendo a comunidade local, órgãos fiscalizadores, o governo e instituições de pesquisa. Serão fundamentais tanto para conservação das espécies como pelo melhor aproveitamento dos recursos de caça pelos sitiantes locais.
Resumo:
Neste trabalho são analisadas as relações entre escolarização (configurada na Casa Familiar Rural) e as estratégias de reprodução das organizações sociais representativas do campesinato em interface com as famílias de agricultores na Transamazônica, frente pioneira de colonização no Oeste do Pará, particularmente no município de Medicilândia. Esta escola, pensada por estes agentes sociais e coletivos em um cenário nacional e regional de publicização dos quadros que fragilizam a agricultura de base camponesa, a partir de meados da década de 1990, tem sido instrumento da luta social. As tensões no espaço social, lidas como ‘crise da base’ e ‘crise dos sistemas de produção’, teriam desenhado simultaneamente uma ‘crise de formação’ na qual as finalidades da escola foram sendo construídas por desafios sócio-econômico e políticos. Este cenário teria constituído os jovens agricultores como categoria social, investidos da expectativa coletiva de tornarem-se, sob a mediação da CFR, técnicos agrícolas e/ou dirigentes, a fim de dar continuidade ao grupo (seja dos atores, nos campos das organizações sociais/sindicais e comunitário-religiosas; seja das famílias, na sucessão agrícola e na manutenção de sua posição social). As repercussões da CFR na condição camponesa destes jovens são analisadas a partir de dados qualitativos e quantitativos, tomando-se como referência os interesses e investimentos dos agentes sociais, das famílias, bem como as inserções sócio-profissionais no campo e/ou na cidade destes jovens após a escolarização. Os resultados da CFR, considerando-se esta escola como estratégia coletiva organizada que visa transformar para conservar o campo de lutas enquanto sistema de relações objetivas do grupo social que a constitui, revelam que a mesma tem possibilitado a permanência dos jovens agricultores no campo sob diversos arranjos em que se imbricam as relações com o campesinato, com a cidade, com o conhecimento escolar/técnico, e com uma ética de trabalho e relação com a terra/natureza “ambientalizada”. No âmbito dos grupos domésticos e da coletividade camponesa (nas quais se incluem as organizações representativas do grupo estudado), a posição social destes jovens caracteriza-se por formas de distinção social visíveis nas práticas sócio-produtivas intercedidas pelo capital escolar, bem como na posição de mediadores dirigentes e técnicos.
Resumo:
Pós-graduação em Serviço Social - FCHS
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A number of small towns in the Great Plains have recently started to offer free land and other incentives to entice new residents in the hope of reversing persistent depopulation. Based on in-depth interviews, this study assesses the initial performance of the free land programs in six small towns in central Kansas and analyzes the factors that have affected the migration decisions of the new residents. The initial results of these programs have been impressive. Not only have they attracted multiple new residents and increased enrollments in local schools, but they have also elevated long-time residents' pride in their community and created a positive synergy. The new residents' migration decisions were influenced by a number of push and pull factors. The free land and other incentives are not enough to trigger migration, but they have effectively changed some migrants' destination choice to a small town in central Kansas. Without the free land, most new residents, particularly those from out of state, would not have moved there. Contrary to our expectations, the relative locations of small towns with respect to larger cities do not appear to have affected new residents' destination choice.
Resumo:
This mixed methods concurrent triangulation design study was predicated upon two models that advocated a connection between teaching presence and perceived learning: the Community of Inquiry Model of Online Learning developed by Garrison, Anderson, and Archer (2000); and the Online Interaction Learning Model by Benbunan-Fich, Hiltz, and Harasim (2005). The objective was to learn how teaching presence impacted students’ perceptions of learning and sense of community in intensive online distance education courses developed and taught by instructors at a regional comprehensive university. In the quantitative phase online surveys collected relevant data from participating students (N = 397) and selected instructional faculty (N = 32) during the second week of a three-week Winter Term. Student information included: demographics such as age, gender, employment status, and distance from campus; perceptions of teaching presence; sense of community; perceived learning; course length; and course type. The students claimed having positive relationships between teaching presence, perceived learning, and sense of community. The instructors showed similar positive relationships with no significant differences when the student and instructor data were compared. The qualitative phase consisted of interviews with 12 instructors who had completed the online survey and replied to all of the open-response questions. The two phases were integrated using a matrix generation, and the analysis allowed for conclusions regarding teaching presence, perceived learning, and sense of community. The findings were equivocal with regard to satisfaction with course length and the relative importance of the teaching presence components. A model was provided depicting relationships between and among teaching presence components, perceived learning, and sense of community in intensive online courses.
Resumo:
Abstract This paper analyzed the changing livelihood strategies in Kenya, and their cultural impacts via a literature review. I then combined this understanding with the data I collected while in Kenya to examine the opinions local people have of community conservation initiatives, based on their changing livelihood strategies. I expected to find that the following factors would have an affect on the opinions local community members have of community conservation initiatives: livelihood strategy, gender, ethnicity, whether or not they believe the distribution of benefits coming from wildlife conservation is equitable, what issues they would like to see improved within community conservation initiatives, and their overall satisfaction with community conservation initiatives. Through correlation tests done using SPSS (Statistical Package for Social Scientists) I found that all five of these factors do influence the perceptions local community members have of community conservation initiatives within the Amboseli region in Kenya.
Resumo:
The remnant population of Balkan lynx Lynx lynx martinoi is small, isolated and highly threatened. Since 2006 a conservation project has surveyed its status and promoted its recovery in Albania and Macedonia. Eurasian lynx are often associated with conflicts of an economic or social nature, and their conservation requires a focus on the people sharing the landscape with the species. In this study we adopt methods and conceptual frameworks from anthropology to explore the local knowledge and perceptions of lynx among rural hunters and livestock breeders in the western mountains of the Republic of Macedonia in south-east Europe. The main finding was that local people rarely saw or interacted with lynx. As the level of interactions with this species is very low, the lynx doesn?t appear to be a species associated with conflicts in Macedonia. There was also a general lack of both scientific and local knowledge, which has led to somewhat negative attitudes, mainly based on myths and rumours. Poaching of lynx and their prey seem to be the main barriers to lynx conservation.
Resumo:
Efforts have been made to provide a scientific basis for using environmental services as a conceptual tool to enhance conservation and improve livelihoods in protected mountain areas (MtPAS). Little attention has been paid to participatory research or locals’ concerns as environmental service (ES) users and providers. Such perspectives can illuminate the complex interplay between mountain ecosystems, environmental services and the determinants of human well-being. Repeat photography, long used in geographical fieldwork, is new as a qualitative research tool. This study uses a novel application of repeat photography as a diachronic photo-diary to examine local perceptions of change in ES in Sagarmatha National Park. Results show a consensus among locals on adverse changes to ES, particularly protection against natural hazards, such as landslides and floods, in the UNESCO World Heritage Site. We argue that our methodology could complement biophysical ecosystem assessments in MtPAS, especially since assessing ES, and acting on that, requires integrating diverse stakeholders’ knowledge, recognizing power imbalances and grappling with complex social-ecological systems.
Resumo:
In a matched experimental design, the effectiveness of matching in reducing bias and increasing power depends on the strength of the association between the matching variable and the outcome of interest. In particular, in the design of a community health intervention trial, the effectiveness of a matched design, where communities are matched according to some community characteristic, depends on the strength of the correlation between the matching characteristic and the change in the health behavior being measured. We attempt to estimate the correlation between community characteristics and changes in health behaviors in four datasets from community intervention trials and observational studies. Community characteristics that are highly correlated with changes in health behaviors would potentially be effective matching variables in studies of health intervention programs designed to change those behaviors. Among the community characteristics considered, the urban-rural character of the community was the most highly correlated with changes in health behaviors. The correlations between Per Capita Income, Percent Low Income & Percent aged over 65 and changes in health behaviors were marginally statistically significant (p < 0.08).
Resumo:
For countless communities around the world, acquiring access to safe drinking water is a daily challenge which many organizations endeavor to meet. The villages in the interior of Suriname have been the focus of many improved drinking water projects as most communities are without year-round access. Unfortunately, as many as 75% of the systems in Suriname fail within several years of implementation. These communities, scattered along the rivers and throughout the jungle, lack many of the resources required to sustain a centralized water treatment system. However, the centralized system in the village of Bendekonde on the Upper Suriname River has been operational for over 10 years and is often touted by other communities. The Bendekonde system is praised even though the technology does not differ significantly from other failed systems. Many of the water systems that fail in the interior fail due to a lack of resources available to the community to maintain the system. Typically, the more complex a system becomes, so does the demand for additional resources. Alternatives to centralized systems include technologies such as point-of-use water filters, which can greatly reduce the necessity for outside resources. In particular, ceramic point-of-use water filters offer a technology that can be reasonably managed in a low resource setting such as that in the interior of Suriname. This report investigates the appropriateness and effectiveness of ceramic filters constructed with local Suriname clay and compares the treatment effectiveness to that of the Bendekonde system. Results of this study showed that functional filters could be produced from Surinamese clay and that they were more effective, in a controlled laboratory setting, than the field performance of the Bendekonde system for removing total coliform. However, the Bendekonde system was more successful at removing E. coli. In a life-cycle assessment, ceramic water filters manufactured in Suriname and used in homes for a lifespan of 2 years were shown to have lower cumulative energy demand, as well as lower global warming potential than a centralized system similar to that used in Bendekonde.
Resumo:
This research was conducted in August of 2011 in the villages of Kigisu and Rubona in rural Uganda while the author was serving as a community health volunteer with the U.S. Peace Corps. The study used the contingent valuation method (CVM) to estimate the populations’ willingness to pay (WTP) for the operation and maintenance of an improved water source. The survey was administered to 122 households out of 400 in the community, gathering demographic information, health and water behaviors, and using an iterative bidding process to estimate WTP. Households indicated a mean WTP of 286 Ugandan Shillings (UGX) per 20 liters for a public tap and 202 UGX per 20 liters from a private tap. The data were also analyzed using an ordered probit model. It was determined that the number of children in the home, and the distance from the existing source were the primary variables influencing households’ WTP.