934 resultados para Recem-nascido


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OBJETIVOS: avaliar os efeitos da corticoterapia antenatal na incidência da síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido (SDRN), outras morbidades e óbito em neonatos prematuros atendidos em maternidade-escola (IMIP) no Brasil. MÉTODOS: realizou-se estudo analítico, observacional, tipo coorte, analisando a evolução de 155 recém-nascidos (RN) de mulheres internadas no IMIP com parto prematuro, sendo que 78 receberam corticóide e 77 não receberam, verificando-se o esquema utilizado, a incidência de SDRN, e outras morbidades associadas com prematuridade e morte neonatal, entre fevereiro e novembro de 2001. Determinou-se a razão de risco e seu intervalo de confiança a 95% para SDRN e os diversos desfechos neonatais (variáveis dependentes), de acordo com o uso ou não de corticóide antenatal (variável independente). RESULTADOS: a corticoterapia foi administrada a 50,3% das pacientes (64% receberam esquema completo e 36% esquema incompleto). A incidência de SDRN foi significantemente menor entre os RN cujas mães receberam corticóide (37,2%) em relação às que não receberam (63,6%). Não houve redução no risco das morbidades associadas à prematuridade. Verificou-se redução no risco de morte (39%) e na freqüência de oxigenoterapia (37%), sem diferença no tempo de oxigenoterapia ou de hospitalização. Após análise de regressão logística múltipla, observou-se redução no risco de SDRN de 72% para o uso de corticóide e aumento de sete vezes neste risco para os RN com idade gestacional menor que 32 semanas. CONCLUSÕES: verificou-se impacto favorável da corticoterapia antenatal, com redução significativa da SDRN na idade gestacional entre 26 e 35 semanas. Embora não tenha se verificado redução de outras morbidades, isso pode ter sido devido ao pequeno tamanho da amostra.

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OBJETIVO: comparar duas metodologias para o cálculo do volume placentário em gestações normais de termo: a do princípio de Arquimedes e a do volume do cilindro, para estimar a densidade absoluta da placenta. Definir a metodologia mais adequada para o cálculo do volume e densidade placentários, que se relacione com o peso e classificação do recém-nascido. MÉTODOS: foram estudadas 50 placentas provenientes de gestações de termo sem complicações e calculados o volume e a densidade absoluta placentários: a) pelo princípio de Arquimedes e b) na suposição de que a placenta seria uma secção de cilindro com duas alturas diferentes do bolo placentário: com a altura média e com a altura da média aritmética do centro e extremidades. As densidades absolutas placentárias foram calculadas pelo quociente entre o peso ao ar da placenta e os diferentes volumes. RESULTADOS: a maioria das gestantes eram multíparas, idade média de 25,4 anos, volume placentário médio entre 547,8 e 610 cm³ e densidade média entre 0,94 e 1,14 g/cm³, dependendo da metodologia empregada. CONCLUSÕES: a metodologia mais adequada para estimar o volume placentário no termo foi a do princípio de Arquimedes, pela melhor correlação com o peso dos recém-nascidos, o índice placentário e a classificação do peso dos recém-nascidos em relação à idade gestacional.

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OBJETIVO: avaliar o prognóstico materno e perinatal em casos com amniorrexe prematura ocorridas até a 26ª semana de gravidez. MÉTODOS: análise retrospectiva dos casos de ruptura prematura das membranas ocorridas até a 26ª semana gestacional, sem sinais de trabalho de parto, sem qualquer tratamento para esta condição antes da admissão, acompanhados no período de janeiro de 1994 a dezembro de 1999. Os casos com idade gestacional menor que 22 semanas e peso ao nascimento inferior a 500 gramas foram excluídos. A amniorrexe foi confirmada pelo exame especular. Em caso de dúvida realizaram-se o teste da cristalização e a determinação do pH. Todas as grávidas foram submetidas a exame ultra-sonográfico para determinação da idade gestacional e índice de líquido amniótico. Os dados referentes ao resultado final da gravidez e as conseqüências para mãe, feto e neonato foram tabulados. RESULTADOS: preencheram os critérios de inclusão 29 casos de amniorrexe prematura. A ruptura ocorreu entre a 17ª e a 26ª semana, com média de 23,6 semanas. A duração média do período de latência foi de 21,7 dias. Ocorreram 22 partos vaginais espontâneos e três induzidos, além de quatro cesarianas. Houve sinais de infecção antes do parto em seis casos. Em 37,9% dos casos foram administrados antibióticos e em 6,9%, corticóides. Nenhuma paciente foi submetida a tocólise. Ocorreram três óbitos fetais e 25 neonatais. Apenas um recém-nascido sobreviveu, tendo permanecido na unidade de neonatologia por 19 dias devido a infecção e síndrome do desconforto respiratório. Não ocorreram óbitos maternos. CONCLUSÃO: a amniorrexe prematura até a 26ª semana gestacional tem sido doença com prognóstico extremamente sombrio para fetos e neonatos em nossa instituição.

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OBJETIVO: avaliar as repercussões perinatais da oligoidramnia não decorrente da ruptura prematura das membranas (RPM), diagnosticada até a 26ª semana de gravidez. MÉTODOS: análise retrospectiva dos casos de oligoidramnia ocorridos entre janeiro de 1994 e dezembro de 2000, diagnosticados até a 26ª semana de gravidez, empregando como critério índice de líquido amniótico igual ou inferior a 5 cm. Após o diagnóstico, as grávidas foram acompanhadas com exames ecográficos seriados, atentando-se para a manutenção do quadro. Havendo regressão da oligoidramnia, as pacientes permaneceram na pesquisa. As pacientes com RPM, as com óbito fetal ao primeiro exame e as que tiveram parto em outra instituição foram excluídas. Em relação às grávidas interessou-nos, especialmente, a presença de doenças e complicações obstétricas associadas. Quanto ao recém-nascido, avaliaram-se, dentre outros, o peso ao nascimento, tempo de internação/óbito, ocorrência de óbito ou malformação. RESULTADOS: foram incluídos vinte e sete casos de oligoidramnia. Treze fetos apresentaram malformações, sendo oito do trato urinário, quatro do sistema nervoso central e um higroma cístico. Quatorze gestantes apresentaram complicações clínicas ou obstétricas, principalmente hipertensão (10 casos). Além destes, encontramos três casos de placenta prévia e um de tiroidopatia. Houve 13 óbitos fetais e 14 neonatais. CONCLUSÃO: a oligoidramnia não decorrente da RPM, ocorrendo no segundo trimestre da gestação, independente da etiologia ou presença de anomalias congênitas, apresenta prognóstico sombrio e associou-se a resultado perinatal fatal em todos os casos.

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OBJETIVO: analisar as condutas que visam a redução da transmissão vertical do HIV nas grávidas infectadas atendidas nas maternidades públicas de Fortaleza. MÉTODOS: estudo descritivo no qual os bancos de dados do SINASC, SINAN e LACEN foram cruzados, procurando-se identificar as grávidas infectadas pelo HIV, seguido de busca ativa das informações complementares em prontuários médicos nas maternidades públicas. RESULTADOS: foram identificadas 138 grávidas infectadas pelo HIV. Observou-se que 35,5% destas já conheciam o status sorológico antes da gravidez e 48,6% foram diagnosticadas durante a gravidez. Das 101 grávidas que se souberam infectadas antes ou durante a gravidez, apenas 47,5% utilizaram, de forma correta, todas as etapas da profilaxia, incluindo as condutas para o recém-nascido. Associação estatisticamente significante foi encontrada entre o conhecimento prévio da sorologia para o HIV e realização de todas as etapas adequadas de profilaxia (p<0,001). CONCLUSÕES: encontrou-se elevado número de mulheres que não tiveram acesso às diferentes estratégias para redução da transmissão vertical, especialmente entre aquelas que engravidaram sem conhecimento de seu status sorológico. Faz-se necessária a contínua sensibilização e capacitação de todos os profissionais de saúde envolvidos com a assistência às mulheres, em geral, e às grávidas em especial, tendo em vista a aplicação correta das condutas para a redução da transmissão vertical do HIV.

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OBJETIVO: avaliar, em gestações de risco, a acurácia da medida do diâmetro transverso do cerebelo (DTC) e da relação diâmetro transverso do cerebelo/circunferência abdominal (DTC/CA) para detecção de restrição de crescimento fetal (RCF). MÉTODO: foi realizado um estudo prospectivo transversal envolvendo 260 pacientes com idade gestacional entre a 28ª e a 40ª semana. Os fetos foram avaliados por meio da ultra-sonografia, obtendo-se o DTC e CA. Fetos com DTC menor que o percentil 10 para idade gestacional ou com relação DTC/CA acima do percentil 90 (>14,6) foram classificados como suspeitos para RCF. Após o parto, avaliou-se a acurácia da medida do DTC e da relação DTC/CA para a predição da RCF, utilizando-se como critério diagnóstico o peso do recém-nascido menor que o percentil 10 para idade gestacional. RESULTADOS: após o parto, foram identificados 79 recém-nascidos com RCF (30,4%). O DTC foi adequado para a idade gestacional em 74 desses fetos (93,7%), e compatível com pequeno para a idade gestacional em apenas 5 (6,3%). A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia do DTC na predição de RCF foi de 6,3, 93,4, 29,4, 69,5 e 67%, respectivamente. A relação DTC/CA maior que 14,6 identificou 59 dos 79 fetos com RCF, com 27 falso-positivos e 20 falso-negativos, apresentando, portanto, sensibilidade de 74,5%, especificidade de 85,1%, valor preditivo positivo de 68,6%, valor preditivo negativo de 88,5% e acurácia de 81,9%. CONCLUSÕES: a medida isolada do DTC não é bom parâmetro para rastrear RCF, porém a relação DTC/CA acima do percentil 90 mostrou-se eficaz para detectar fetos com restrição de crescimento.

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OBJETIVO: avaliar a morbidade e a mortalidade neonatais relacionadas à idade materna igual ou superior a 35 anos. MÉTODOS: de 2.377 nascimentos em um ano, 316 (13,6%) eram de gestantes com idade igual ou superior a 35 anos. As gestantes selecionadas foram comparadas com mulheres entre 20 a 29 anos, randomicamente selecionadas entre 1170 delas (49,2%). Foram incluídas gestantes com idade gestacional acima de 22 semanas e recém nascido (RN) acima de 500 g. Foram excluídos 14 gemelares. Para avaliar a morbidade e a mortalidade foram consideradas as seguintes variáveis: índice de Apgar, peso ao nascer, malformações congênitas, adequação do peso ao nascer e a mortalidade neonatal até a alta hospitalar. RESULTADOS: quando avaliadas em conjunto nuliparas e multíparas, as gestantes com idade igual ou superior a 35 anos apresentaram uma proporção significativamente maior de resultados perinatais desfavoráveis, o que não se manteve quando foram excluídas as nulíparas. Multíparas com idade igual ou superior a 35 anos apresentaram maior proporção de índice de Apgar baixo no 1º minuto: 21,3 e 13,1% (p = 0,015); RN pequeno para a idade gestacional: 15,2 e 6,7% (p < 0,02); RN grande para a idade gestacional: 5,7 e 0,0% (p < 0,02); baixo peso ao nascer: 23,8 e 14,5% (p < 0,01) e prematuridade: 16,7 e 6,7% (p < 0,005), respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas para o índice Apgar baixo no 5º minuto, malformações congênitas, condições do recém-nascido no momento da alta hospitalar e mortalidade neonatal. CONCLUSÕES: ocorreu um aumento da morbidade neonatal nas gestantes com idade igual ou superior a 35 anos, porém sem aumento da mortalidade neonatal.

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Gestação gemelar com gêmeo acárdio é um evento raro que se caracteriza pela presença de uma anastomose placentária entre o gêmeo doador, morfologicamente normal, e o gêmeo acárdio, levando à perfusão contra-corrente de um dos gêmeos. As principais complicações encontram-se associadas à prematuridade e insuficiência cardíaca do gêmeo normal secundária à sobrecarga circulatória. Várias modalidades terapêuticas têm sido propostas, mas não há consenso em relação aos resultados observados. A oclusão intra-fetal da artéria umbilical do gêmeo acárdio tem se mostrado um método de baixo custo, fácil execução e alta eficácia no controle da sobrecarga circulatória. Apresentamos dois casos com ablação intra-fetal e boa evolução. Uma gestação trigemelar na qual se realizou a ablação intra-fetal com 29 semanas, evoluindo com parto prematuro e nascimento de um recém-nascido em boas condições. Uma gestação gemelar cuja ablação foi realizada com 31 semanas e que evoluiu com rotura prematura de membranas e parto prematuro com nascimento de uma criança saudável.

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OBJETIVO: avaliar a importância da leptina materna e fetal circulantes na gestação saudável por meio da avaliação de sua associação com variáveis antropométricas materna, placentária e fetal ao nascimento e as relações entre os compartimentos avaliados. MÉTODOS: em estudo transversal foi incluída amostra de 33 gestações únicas, a termo, com fetos saudáveis. As variáveis avaliadas foram idade materna, peso materno, índice de massa corporal, peso do recém-nascido, peso placentário e índice placentário. Amostras de sangue materno foram obtidas imediatamente antes do parto e em sangue do cordão umbilical ao nascimento. A dosagem da leptina sérica foi realizada por meio de radioimunoensaio convencional. As relações entre as concentrações de leptina sérica materna e da artéria e veia umbilicais com as variáveis de estudo foram verificadas através da regressão linear. RESULTADOS: a leptina foi detectada no sangue de todas as 33 gestantes e seus respectivos recém-nascidos, sendo a concentração no sangue materno (17,1±1,77 ng/ml) superior à dos vasos umbilicais (veia 9,0±1,16 ng/mL; artéria 8,2±1,02 ng/mL), p<0,0001. As concentrações de leptina no sangue materno correlacionaram-se com as concentrações de leptina no sangue fetal (artéria: coef 0,63 p=0,037, veia: coef 0,72, p=0,006). Em relação aos dados antropométricos, a leptina medida no sangue materno mostrou associação com o índice de massa corporal materno inicial e final (coef 1,13; p=0,002 e coef 1,18, p=0,001) e os níveis de leptina no sangue de cordão apresentaram correlação com o peso fetal ao nascimento (veia: coef 0,007, p=0,02 e artéria: coef 0,006, p=0,02). CONCLUSÕES: as produções materna e fetal de leptina correlacionaram-se entre si e possivelmente respondem a estímulos semelhantes durante a gestação. A leptina sérica associou-se ao peso do compartimento onde circula.

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OBJETIVO: investigar a relação entre o antecedente de cesárea e a ocorrência do descolamento prematuro da placenta (DPP). MÉTODOS: estudo retrospectivo em que foram avaliados os dados referentes a 6495 partos realizados no período entre abril de 2001 e janeiro de 2004. Foram adotados como critérios de inclusão: diagnóstico de DPP confirmado por exame da placenta após o parto, gestação única, peso do recém-nascido superior a 500 g e idade gestacional acima de 22 semanas e ausência de história de trauma abdominal na gestação atual. Para cada caso de DPP incluído no estudo foram selecionados cinco controles, obedecendo ao seguinte pareamento: paridade, idade gestacional (< ou >30 semanas), diagnóstico materno de síndrome hipertensiva na gestação índice, antecedente de cicatriz uterina prévia não relacionada à operação cesariana, diagnóstico de rotura prematura de membranas ou diagnóstico de polidrâmnio. A análise univariada das variáveis contínuas foi realizada utilizando-se o teste t de Student e as variáveis categóricas foram avaliadas por meio de teste exato de Fisher ou teste de chi2, com níveis descritivos (p) menores que 0,05 considerados significantes. RESULTADOS: 34 casos de pacientes com diagnóstico de DPP preencheram os critérios de inclusão (incidência de 0,52%). Para o grupo controle foram selecionadas 170 pacientes que obedeceram aos critérios de pareamento propostos. No grupo de pacientes com DPP, 26,5% apresentavam antecedente de parto cesárea (9 casos), ao passo que, no grupo controle, esse antecedente foi observado em 21,2% das pacientes (36 casos). Não houve diferença estatisticamente significativa na incidência de cesárea prévia entre os dois grupos estudados (p=0,65, OR=1,34, IC 95%=0,53-3,34). CONCLUSÃO: o aspecto abordado neste estudo, isto é, a associação do DPP em pacientes com cicatriz uterina de cesárea, não pôde ser confirmado com a presente casuística.

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OBJETIVO: avaliar os resultados da superindução de ovulação seguida de fertilização in vitro (FIV) em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), comparado-as a mulheres com ovários normais. MÉTODOS: estudo retrospectivo, controlado, no qual foram incluídas 36 mulheres com SOP (grupo SOP) e 44 mulheres que apresentavam infertilidade por fator masculino leve (grupo controle), submetidas à FIV no período de 1997 a 2003. A idade variou de 18 a 36 anos. A superindução da ovulação foi realizada com hormônio folículo-estimulante recombinante e agonista do hormônio liberador de gonadotrofinas. As variáveis analisadas foram os folículos com diâmetros médios entre 14 mm e 17 mm e folículos com diâmetros maiores ou iguais a 18 mm no dia da administração de gonadotrofina coriônica humana, porcentagem de folículos >18 mm, número de oócitos captados, taxa de fertilização, taxa de clivagem, incidência de síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO), taxa de gravidez clínica e taxa de abortamento. Estas variáveis foram analisadas pelo testes t não pareado, exato de Fisher e Mann-Whitney. RESULTADOS: o grupo SOP apresentou maior número de folículos recrutados, a maioria com diâmetro entre 14 e 17 mm, quando comparado ao grupo controle (64,8 versus 53,9%), menor taxa de fertilização (59,4 versus 79,6%) e maior incidência de SHO (38,9 versus 9,1%) (p < 0,05). O número de oócitos captados, as taxas de clivagem, de gestação por transferência de embriões, de aborto e de recém-nascido vivo não diferiram entre os grupos. CONCLUSÃO: o sucesso da FIV está comprometido em mulheres com SOP por apresentarem recrutamento de maior número de folículos com diâmetros reduzidos, taxa reduzida de fertilização e elevada taxa de SHO.

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OBJETIVO: avaliar os resultados obstétricos e perinatais em casos de fetos em apresentação pélvica, de termo, nascidos de pacientes com partos vaginais prévios, comparando-os a fetos de termo, em apresentação cefálica. PACIENTES E MÉTODOS: foram analisados retrospectivamente 8.350 nascimentos ocorridos no período de março de 1998 a julho de 2003. Ocorreram 419 partos (5,1%) em apresentação pélvica, dos quais selecionaram-se 58 casos (grupo pélvico), que deveriam ter as seguintes características: antecedentes de um ou mais filhos nascidos pela via transpélvica, idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, ausência de malformações fetais, inexistência de intercorrências durante a gestação, peso do recém-nascido no nascimento igual ou superior a 2.500 g e inferior a 3.750 g, e sem cesárea anterior. Esse grupo foi comparado a outro formado por 1.327 fetos com características semelhantes, em apresentação cefálica, de gestantes sem cesárea prévia (grupo cefálico). Analisaram-se a idade materna, paridade, idade gestacional, via de parto, peso do recém-nascido, presença de mecônio, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, necessidade de internação na unidade de tratamento intensivo neonatal e ocorrência de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade gestacional. Os dados obstétricos e perinatais foram analisados pelo chi² e teste t de Student. Considerou-se como significante p<0,05. RESULTADOS: comparados os grupos pélvico e cefálico, respectivamente, mostraram-se significantemente diferentes para as seguintes variáveis: peso do recém-nascido (3.091±538 vs 3.250±497 g; p<0,01), parto vaginal (63,8 vs 95,0%; p<0,0001), cesárea (36,2 vs 5,0%; p<0,0001) e índice de Apgar <4 e <7 no primeiro minuto (p<0,0001). CONCLUSÕES: os resultados permitem concluir que em fetos de termo, em apresentação pélvica, de gestantes com partos vaginais prévios, o peso fetal, a via de parto e os índices de Apgar de primeiro minuto são diferentes, se comparados a fetos em apresentação cefálica, de gestantes com as mesmas características.

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A fenilcetonúria materna é uma aminoacidopatia caracterizada por níveis elevados de fenilalanina plasmática na gestante, o que pode provocar anormalidades no desenvolvimento do feto, condição que se denomina síndrome de fenilcetonúria materna. Deve ser diagnosticada laboratorialmente, uma vez que as manifestações clínicas são inespecíficas. Relatamos um caso de paciente secundigesta, com antecedente pessoal de retardo do desenvolvimento cognitivo, sem antecedentes patológicos obstétricos, com diagnóstico laboratorial de hiperfenilalaninemia na atual gestação, sendo tratada com dieta específica. O recém-nato, nascido a termo, não apresentou alterações físicas ou defeitos congênitos confirmados. A gestação anterior, na qual não houve diagnóstico e controle da fenilcetonúria, resultou em criança com séria deficiência psicomotora confirmada, além de microcefalia e distúrbios auditivos e da fala. Com o conhecimento dos efeitos da hiperfenilalaninemia materna sobre o feto, tornam-se essenciais o diagnóstico e a instituição precoce do tratamento durante a gravidez em pacientes com suspeita clínica de fenilcetonúria. No caso aqui descrito, houve benefícios materno-fetais do tratamento dietoterápico oferecido, reforçando a importância da identificação de mulheres fenilcetonúricas em idade reprodutiva.

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OBJETIVOS: estimar a prevalência de depressão puerperal (DP) sua associação com transtorno mental comum (TMC) nas mulheres atendidas por duas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) da cidade de São Paulo e identificar os fatores de risco associados à DP. MÉTODOS: estudo de corte transversal com 70 puérperas atendidas nas Unidades do PSF, Fazenda da Juta II e Jardim Sinhá, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2004. Como instrumentos utilizaram-se: questionário com informações sociodemográficas econômicas e dados obstétricos e perinatais; Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20), para rastreamento de TMC e a Edinburgh Post-Natal Depression Scale (EPDS), para avaliação de DP. Para testar as associações entre variáveis explicativas (fatores de risco) e a presença de DP foram utilizados os testes t de Student, chi2 e chi2 de tendência linear, quando indicados. Para avaliar a concordância entre a EPDS e o SRQ foi utilizado o coeficiente de concordância kappa (kapa). RESULTADOS: a prevalência de TMC e de DP foi de 37,1%. As escalas apresentaram boa concordância (kapa = 0,75). As variáveis explicativas idade materna, cor, escolaridade, ocupação e estado civil, além de idade, ocupação e instrução do companheiro, renda familiar, número de gestações, paridade, abortamentos, filhos vivos, partos prematuros, idade gestacional, tipo do parto, planejamento da gestação, Apgar de 1º e 5º minuto, sexo e peso do recém-nascido e aleitamento materno não apresentaram significância estatística. Quanto maior a percepção de suporte social do marido, menor a prevalência de DP (p=0,03). CONCLUSÃO: devido à alta prevalência e impacto negativo sobre a mãe e seu filho, é valioso sensibilizar o profissional de saúde para a importância da DP.

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OBJETIVOS: analisar a freqüência e os fatores associados à ocorrência da espinha bífida. MÉTODOS: os dados foram obtidos por meio de entrevista de 47 casos e 47 controles, nascidos nas cinco maternidades da cidade de Pelotas, durante o período de 1 de Janeiro de 1990 a 31 de Dezembro de 2003. É estudo com delineamento de caso-controle, de base populacional que abrangeu todos os nascimentos hospitalares. O controle foi o neonato normal que nasceu após cada caso com malformação. Todos os dados foram obtidos mediante questionário-modelo. A análise do planejamento de análise de dados incluiu o uso do teste t de Student, chi² e odds ratio. RESULTADOS: ocorreram aproximadamente 77.000 nascimentos nesse período. Desses, 1.043 (1,3%) apresentaram algum tipo de malformação congênita. Dentre essas, 47 de 162 anomalias do fechamento do tubo neural foram diagnosticadas como espinha bífida. Foram encontradas diferenças significativas quanto ao número de natimortos prévios, bem como proporção superior de casos de espinha bífida em recém-nascidos do sexo feminino. Neste estudo, muitos fatores como o uso de medicamentos; doenças agudas; afecções crônicas; número de gestações; idade, escolaridade e ocupação dos pais, entre outros, não mostraram associação com o nascimento de recém-nascido com espinha bífida. CONCLUSÕES: a espinha bífida deve ser considerada como importante fator de risco para a morbidade perinatal, e sua ocorrência está associada a um histórico gestacional de natimortos prévios.