1000 resultados para RELIGIÓN EVANGÉLICA
Resumo:
A presente dissertação pretendeu observar a presença de candidatos da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Espírito Santo no âmbito de sua representação parlamentar no legislativo estadual nas eleições de 2002, 2006 e 2010. Observou-se a relação entre religião e política ressaltando-se a expansão evangélica pentecostal, especificamente o caso da Assembleia de Deus. O estudo parte da ideia de que a escolha de líderes dentro das estruturas institucionais religiosas também pode influenciar escolhas no âmbito da estrutura social como, por exemplo, a escolha de lideranças políticas.
Resumo:
Este artigo investiga mecanismos de apoio ao empreendedorismo proporcionados por organizações religiosas. Foram pesquisadas duas organizações, uma católica e outra evangélica, por meio de estudo de caso qualitativo. A análise comparativa baseou-se em três dimensões específicas do apoio ao empreendedorismo que emergiram na própria pesquisa de campo e que denominamos espaços de informação, formação e motivação. Consideramos tais dimensões como importantes achados desta pesquisa e as utilizamos como categorias para investigar o impacto dos mecanismos oferecidos pelas organizações religiosas nas etapas do processo de empreendedorismo. Os resultados do trabalho indicam uma confluência entre os dois casos: o pertencimento às igrejas resulta na formação de capital social orientado para as várias dimensões econômicas e no reforço religioso à motivação econômica. As diferenças, contudo, encontram-se na representação religiosa do significado do sucesso econômico e na articulação e fechamento de suas respectivas redes sociais.
Resumo:
Neste artigo discorremos sobre a relação entre valores dos dirigentes, práticas estratégicas e imersão social de uma rede de congregações de confissão evangélica, estabelecida em Curitiba-PR, Brasil. O quadro teórico de referência no qual se apoia o trabalho articula a teoria institucional com a metodologia de análise de redes sociais e a abordagem da estratégia como prática. Consideramos 60 organizações religiosas na coleta de dados. A análise da rede revelou dois componentes que representam uma configuração do tipo centro-periferia dos padrões de relacionamentos entre os atores sociais. De modo geral, a relação entre contexto institucional, estrutura dos relacionamentos e atividades estratégicas aponta para a noção de interdependência e reciprocidade. Verificamos que valores resultantes de diferentes lógicas de ação são reforçados pela direção da rede, no que concerne ao seu potencial normativo, para influenciar a interpretação dos seus membros e suas atividades estratégicas. No entanto, a configuração centro-periferia da rede de relacionamentos revela a necessidade de se reconhecer tanto a dinâmica quanto o caráter fragmentado do contexto institucional, uma vez que as relações sociais operam de modo recursivo na construção e reconstrução de ações organizacionais que atuam em direção à homogeneização institucional.
Resumo:
O trabalho aborda a história da aliança entre a missão evangélica Summer Institute of Linguistics e os intelectuais latino-americanos entre as décadas de 1930 e 1970. A proposta é reconstruir o contexto político e intelectual em que essa aliança ocorreu no México, Peru e Brasil. Em particular, será focalizado o papel do Instituto Indigenista Interamericano como espaço de contato da missão com os governos latino-americanos.
Resumo:
OBJETIVO: Caracterizar o perfil de indivíduos que não obtiveram o procedimento de contracepção cirúrgica e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em Ribeirão Preto (SP), em 2004, com 230 indivíduos que não obtiveram cirurgia de esterilização no período de 1999 a 2004 pelo Sistema Único de Saúde. Foi aplicado um questionário com informações sociodemográficas, uso de métodos anticoncepcionais e aspectos da esterilização e desejo de esterilizar-se no futuro. Foram comparadas as variáveis sexo, idade, religião, renda per capita, estado marital e escolaridade do total dos que não obtiveram o procedimento com 297 indivíduos esterilizados. RESULTADOS: Dos 230 entrevistados 21,3% eram homens e 78,7% mulheres. A maioria era casada, branca, católica e tinha pelo menos quatro anos de estudo. A renda per capita mediana mensal foi R$ 140,00. Dos entrevistados, 23 (10%) tinham expectativa de fazer a cirurgia. Os restantes 207 foram classificados em dois grupos: 71% decidiram adiar cirurgia e 29% encontraram obstáculos no acesso à esterilização. O segundo grupo foi associado a ser mulher, jovem e negra. Após regressão logística, ser negro foi o único fator que se manteve associado à não-obtenção da esterilização. Ao comparar com o grupo dos que obtiveram o procedimento, pertencer ao sexo feminino, ser de maior idade, ter como religião a evangélica e ser solteiro estiveram associados à não obtenção da esterilização, enquanto maior renda e maior escolaridade favoreceram o acesso. CONCLUSÕES: Poucos indivíduos estudados não tiveram acesso à esterilização, sobretudo por terem adiado esse procedimento e uma menor parcela teve obstáculos institucionais. Os negros encontraram mais barreiras que os brancos.
Resumo:
Uno de los efectos más deletéreos del actual proceso de globalización de los capitales es el conflicto que surge, para poblaciones migrantes, de la necesidad de asimilarse a sociedades ajenas. Este es el escenario donde los derechos de los extranjeros, de los extraños, están en permanente riesgo de violación. Además de la dominante tendencia de las migraciones, con dirección sur-norte, aumentan los desplazamientos entre países “del sur”. Las asimetrías en el desarrollo sumadas a las crecientes restricciones para el ingreso a los países centrales, hacen prever que en las próximas décadas algunos países de América Latina –con Argentina como polo regional de importancia- seguirán consolidándose como destino para los extranjeros tanto regionales como extraregionales. Este trabajo se ocupa de la necesidad de identificar los prejuicios y desconocimientos que sostienen las actitudes discriminatorias y las justifican de manera espuria, en el particular ámbito de la escuela. La escuela, como microcosmos donde se reproducen las prácticas de la sociedad en su conjunto, es un espacio fértil para la transmisión de las actitudes prejuiciosas y excluyentes de lo diferente. Los docentes de nivel primario se encuentran en una posición en la que pueden contribuir a atenuar así como a exacerbar la discriminación. Esto sucede tanto por su función simbólica “ejemplar” como por su rol de mediador de las relaciones entre alumnos. Además, los prejuicios de los docentes sobre las diferentes potencialidades de los alumnos -ligadas a rasgos étnicos o raciales- tienen altas posibilida- des de incidir en su rendimiento efectivo (efecto Pigmalión). Cuando es considerada en el aula, debe destacarse que la discriminación reconoce un doble efecto: directo e indirecto. El primero, al tratar de manera diferencial a los alumnos sobre la base de representaciones prejuiciosas (rasgos físicos, origen nacional o étnico, religión o extracción social), a veces de manera explícita, pero con mucha más frecuencia implícitamente se afecta el derecho a la igualdad. El efecto indirecto es la reproducción del prejuicio entre los alumnos, la posición simbólica –de poder- que el docente ocupa, dota de autoridad no solo a sus expresiones, sino también a sus actitudes. Desde esa posición no solo se enseña a través de las palabras, los prejuicios se transmiten con actos, gestos, silencios, no necesariamente conscientes para quien los protagoniza, pero indudablemente legibles y efectivos.
Resumo:
El tema del sepulcro es algo que preocupa al hombre desde el inicio mismo de la Historia, no en vano dos de las siete maravillas del mundo antiguo son sepulturas, las pirámides y la tumba de Mausolo. Es algo sobre cuyo régimen no se ha escrito demasiado, quizás porque resulta incómodo; el hombre se encuentra enfrentado a su propia finitud, lo que a veces perturba. Sin embargo, es riquísimo como veta de investigación. Conocer acerca del régimen de los sepulcros nos enseña mucho, no solamente acerca de la formativa al respecto, sino también sobre las costumbres sociales. El culto privado (los dioses manes, o sean los antepasados), el régimen de las cosas (por definición fuera del patrimonio, también del comercio), las costumbres acerca de la manera en que se disponía de los restos fúnebres (enterramiento o incineración), nos pueden decir mucho acerca de un pueblo. Para estudiar la cuestión (que abordaremos partiendo del Derecho romano, y desechando, no por falta de valor, el precedente anterior) es, entonces, necesario abordarla desde un buen número de vertientes diferentes. En primer lugar, el culto privado y las creencias religiosas (curiosamente, si se las analiza a fondo, hallaremos que la religión cristiana y lo que ella enseña no es original, sino un desarrollo natural del pensamiento romano). Para continuar, debemos ir a la vertiente social, los usos y costumbres vigentes en Roma, la contraposición entre “enterradores” e “incineradotes”, que entran en un conflicto recién zanjado por Justiniano cuando dispone que “enterrar es más piadoso”. No olvidemos la vinculación con los derechos reales, los sepulcros son res “extra patrimonium”, y también fuera del comercio (aunque esta clasificación no se haya explicitado jamás en Derecho Romano). Sin embargo, y aunque no se pueda hablar de “dominium” en relación a los mismos, hay sí un derecho específico, el “ius sepulcrum”, que confiere implícitamente una servidumbre, el “iter ad sepulcrum”. La violación de sepulturas era cuestión que daba acción para perseguir al violador, la que correspondía al sepulcro violado, el hecho de ser violador de sepulturas, conforme la regulación justinianea constituía causal de divorcio. En fin, el tema es materia de regulación por parte del derecho público, dado que el enterramiento dentro de los límites del “poemerium” estaba prohibido. ¿Ecología incipiente, como han dicho algunos? ¿Superstición? Recordemos que no era siquiera lícito pronunciar la palabra “muerte”. Cicerón, cuando refiere al pueblo que los cómplices de Catilina fueron ejecutados, se cuida mucho de emplear ese vocablo, simplemente se limita a proclamar “ya han vivido”. ¿O quizás un motivo meramente económico, que buscaba evitar que los fundos urbanos saliesen del comercio? Luego debemos por fuerza analizar las Leyes de Partidas, para ver cómo se transfunde esto en el derecho español, base del nuestro. Para culminar con la legislación argentina actual. Los cementerios, ¿son públicos o privados? Hoy no hay duda, existen de ambas naturalezas pero, entonces, ¿cuál es el régimen jurídico? ¿Están dentro del patrimonio? ¿Son un activo más, apto para figurar en un balance? ¿No lo son? Existe un régimen especial para los cementerios privados. Más aún, ¿debería haberlo? En su caso, ¿cuál? ¿De qué interés jurídicamente protegido estaríamos hablando? ¿De propiedad privada, de creencias religiosas, y la forma de resguardarlas? En definitiva, ¿qué es un cadáver, jurídicamente hablando? ¿A quién pertenece? Al hombre que fuera en vida, indudablemente no. ¿A sus sucesores? En su caso, ¿porqué? Tal el tema a investigar.
Resumo:
El Proyecto, en este período, trabaja el tema de la identidad en sus relaciones con la modernidad, tal como éste se presenta en la bibliografía filosófica, sociológica, política y literaria de los últimos treinta años, a nivel internacional y latinoamericano. El problema de la identidad conoce una reactivación en América Latina proveniente de varios factores. Algunos actuaron como disparadores: así, la celebración de los 500 años de la llegada de los españoles a América, que dio ocasión a críticas y revisiones de la historia oficial y a la recuperación de los pueblos originarios; o el fenómeno de la globalización, que provocó reactivamente el surgimiento de diversas formas de nacionalismo o de organizaciones regionales de países. Otros, delataron la presencia larvada y profunda de una doble crisis en América latina: la de la religión, por un lado y las de las ideologías de la modernidad, por el otro, que provocan indirectamente el surgimiento del tema de la identidad. En los últimos años, se percibe un incremento de los enfoques culturales y antropológicos, la consiguiente reafirmación del sujeto y la inclusión de las minorías (movimientos feministas, reconocimiento de minorías sexuales, resurgimiento de los pueblos originarios, refortalecimiento de los grupos defensores de los derechos humanos y victimas de las persecuciones políticas, grupos ambientalistas). Este resurgimiento temático de la identidad ha sido recogido por la filosofía y las ciencias sociales y políticas de la región
Resumo:
Múltiples estudios realizados desde distintas disciplinas dan cuenta de significativas transformaciones en las creencias y en las prácticas religiosas en las últimas décadas. Estos procesos son caracterizados de diversas maneras: secularización de la vida cotidiana, pluralismo religioso, privatización e individualización de la religión, aparición de nuevos movimientos fundamentalistas, etc. Entre otras cuestiones, dichos estudios abordan, de manera específica, la desinstitucionalización de las creencias, en el marco de una progresiva pérdida de relieve de todas las instituciones en las sociedades occidentales. Determinados colectivos, especialmente los jóvenes, se ven afectados de manera más radical por estos procesos. Al mismo tiempo, algunas investigaciones actuales hacen foco en los vínculos estrechos entre religiones monoteístas y violencias, tanto en el plano teorético como en el histórico; particularmente en el contexto latinoamericano y argentino, se revisan actores y actuaciones de la Iglesia católica ante situaciones concretas como el terrorismo de estado. En ese marco complejo, el presente proyecto se propone, mediante diversas líneas simultáneas de investigación, analizar críticamente las transformaciones de las creencias y vivencias religiosas del catolicismo en el contexto de las secularizaciones múltiples de las últimas décadas, en orden a una comprensión más amplia y precisa de los procesos personales e institucionales, y a contribuir al rediseño de políticas y prácticas de la Iglesia católica que le permitan responder con acierto y credibilidad
Resumo:
La fundación de la ciudad de Córdoba implicó la instalación en estas regiones de todas las instituciones propias de la vida urbana hispanoamericana. Entre ellas se encontraba también la Iglesia Católica, interesada principalmente en la conversión, educación y civilización de los naturales. Sin embargo, durante los primeros tiempos y mientras las relaciones con los aborígenes se iban estableciendo de manera definitiva, su principal labor la llevó a cabo entre los españoles. Aún después de iniciada la evangelización de los indios, la atención espiritual de la población de origen europeo y luego la criolla consumió buena parte de su energía y de sus recursos, tanto materiales como humanos. (...) En íntima relación con la actividad evangelizadora -de la cual es, al mismo tiempo, causa y efecto-, se desarrolló entre la población hispanocriolla de Córdoba una profunda religiosidad individual y colectiva que influyó en la adopción de una actitud ante el mundo y ante la vida marcada, en distinto grado, por los principios cristianos. De todo esto es lícito deducir que la labor desarrollada por la Iglesia en la jurisdicción cordobesa - y, dentro de ella, tanto el clero como los fieles laicos- parece haber tenido resultados positivos en orden a conservar en la sociedad local los valores cristianos que la han caracterizado durante siglos. (...) Objetivo General El trabajo se propone estudiar las actividades desarrolladas por la Iglesia cordobesa entre la población hispanocriolla, a fin de consolidar en ellos la religión católica, atendiendo tanto a la profundización de los aspectos doctrinales como a las prácticas de piedad y a la incorporación de normas morales y pautas de conducta acordes con la religión católica. Así mismo, esta investigación procura conocer las diferentes manifestaciones de la religiosidad pública y privada, su origen, sus efectos en a vida cotidiana de la población y su influencia en la determinación de ciertas pautas de conducta social. Objetivo Específico En el período de doce meses para el cual se solicita e apoyo se aspira a relevar el material documental existente en los diferentes archivos y elaborar algunas conclusiones parciales que se vertirán en monografías y comunicaciones a congresos o jornadas científicas sobre el tema.
Resumo:
La investigación pretende hacer aportes para la reformulación ético-discursiva de las ideas de ciudadanía y bien común, que sea capaz de articular la libertad y la equidad con la corresponsabilidad solidaria en contextos post-neoliberales de globalización, interculturalidad y exclusión. En este sentido, una reconfiguración de la sociedad y de la ciudadanía implicará mostrar en qué sentido y de qué modo el espacio público tiene que estar abierto no sólo a la competencia y a los consumidores, sino a ciudadanos ilustrados, autónomos y críticos. La investigación parte del supuesto que, desde los presupuestos teóricos, conceptuales y metodológicos de la teoría del discurso y de la teoría de la democracia deliberativa es posible reformular un concepto de bien común apto para articular la integración social en contextos de interacción pluralista y conflictiva, como son las democracias actuales. Puede parecer extraño, y no sin razón, que el concepto de bien común pueda ser rehabilitado en el contexto de sociedades pluralistas y democráticas, e incorporada convincentemente en la estructura de una nueva ética cívica. La extrañeza puede ser aún mayor si se piensa que, en la actualidad, la formulación de una nueva ética cívica se ve enfrentada tanto a desafíos internos, estrictamente ético-filosóficos, como externos, provenientes de problemas y conflictos histórico-contextuales y culturales (Michelini, 1998, 2000). Finalmente, es posible que la supuesta extrañeza esté relacionada también con el hecho de que el concepto de bien común sea empleado no sólo de modo ambiguo, sino que, además, haya sido utilizado en prácticas muy diversas: desde la búsqueda filosófica de la ciudad perfecta y del Estado ideal -en la que Platón manifiesta que "las cosas de los amigos deben ser comunes" (Platón, 1974a, V, 424a, 449c; 1974b, 739a-e)-, hasta las múltiples instrumentalizaciones históricas en las que el concepto de bien común se utilizó para articular la religión con el patriotismo o la razón de Estado. En la historia más o menos reciente de muchos países latinoamericanos encontramos, en este respecto, ejemplos trágicos: en nombre de la razón de Estado y del bien común, no pocas veces se ha pretendido mantener el orden establecido o defender una determinada ideología, incluso vulnerando la legitimidad del Estado de Derecho y lesionando normas éticas fundamentales. El objetivo general de la investigación es fundamentar un sustento teórico coherente para una reelaboración de los conceptos de ciudadanía y bien común en vista de una ética pública de la corresponsabilidad solidaria en sociedades democráticas y en contextos de globalización, interculturalidad y exclusión, e indagar acerca de su aplicabilidad a los campos de la práctica política y educativa. Los resultados del proyecto tendrán un impacto no sólo teórico, sino también práctico en el ámbito de las ciencias humanas, particularmente en el ámbito de la filosofía práctica, la ética pública, la política y el sistema educativo. Además, se propone elaborar lineamientos de acción para las instituciones sociales, educativas y políticas locales, regionales y nacionales, ayudar a esclarecer aspectos centrales de una convivencia democrática y pluralista, y contribuir al esclarecimiento de los deberes, de los derechos y de la corresponsabilidad solidaria.
Resumo:
Uno de los efectos más deletéreos del actual proceso de globalización de los capitales es el conflicto que surge, para poblaciones migrantes, de la necesidad de asimilarse a sociedades ajenas. Este es el escenario donde los derechos de los extranjeros, de los extraños, están en permanente riesgo de violación. Además de la dominante tendencia de las migraciones, con dirección sur-norte, aumentan los desplazamientos entre países "del sur". Las asimetrías en el desarrollo sumadas a las crecientes restricciones para el ingreso a los países centrales, hacen prever que en las próximas décadas algunos países de América Latina -con Argentina como polo regional de importancia- seguirán consolidándose como destino para los extranjeros tanto regionales como extraregionales. Este trabajo se ocupa de la necesidad de identificar los prejuicios y desconocimientos que sostienen las actitudes discriminatorias y las justifican de manera espuria, en el particular ámbito de la escuela. La escuela, como microcosmos donde se reproducen las prácticas de la sociedad en su conjunto, es un espacio fértil para la transmisión de las actitudes prejuiciosas y excluyentes de lo diferente. Los docentes de nivel primario se encuentran en una posición en la que pueden contribuir a atenuar o a exacerbar la discriminación. Esto sucede tanto por su función simbólica "ejemplar" como por su rol de mediador de las relaciones entre alumnos. Además, los prejuicios de los docentes sobre las diferentes potencialidades de los alumnos -ligadas a rasgos étnicos o raciales- tienen altas posibilidades de incidir en su rendimiento efectivo (efecto Pigmalión). Cuando es considerada en el aula, debe destacarse que la discriminación reconoce un doble efecto: directo e indirecto. El primero, al tratar de manera diferencial a los alumnos sobre la base de reperesentaciones prejuiciosas (rasgos físicos, origen nacional o étnico, religión o extracción social), a veces de manera explícita, pero con mucha más frecuencia implícitamente se afecta el derecho a la igualdad. El efecto indirecto es la reproducción del prejuicio entre los alumnos, la posición simbólica -de poder- que el docente ocupa, dota de autoridad no solo a sus expresiones, sino también a sus actitudes. Desde esa posición no solo se enseña a través de las palabras, los prejuicios se transmiten con actos, gestos, silencios, no necesariamente conscientes para quien los protagoniza, pero indudablemente legibles y efectivos.
Resumo:
En el marco de la recuperación de la memoria en relación con los hechos de la última dictadura militar es importante determinar los motivos ideológico-teológicos y prácticos que dificultaron una oposición significativa por parte de la jerarquía de la iglesia a la violación de los derechos humanos, e individualizar los argumentos que impulsaron un discurso y una praxis de reconciliación que privilegió el olvido de las víctimas y apoyó acríticamente los «proyectos de olvido», como la ley de punto final, entre otros. Para analizar dichos discursos y praxis se recurre principalmente a Johann Metz, quien, vinculado a la Escuela de Frankfurt, propone una razón anamnética del sufrimiento ajeno. La originalidad del proyecto es doble, por su contenido y por su enfoque: la confrontación del «servicio de reconciliación» eclesial con la «memoria de las víctimas». Hipótesis de trabajo: el discurso y la praxis eclesial en relación al «servicio de reconciliación» realizado por el Episcopado argentino a partir de 1981, pone de manifiesto: primero, que siguieron vinculados a la idea de "nación católica" (Zanatta 1996, Dri 1997, Esquivel 2004), lo que dificultó, junto a otros factores, la visibilización de las víctimas; segundo, a su vez, analizados a la luz de los aportes filosófico-teológicos mencionados, muestran una notable carencia en la valoración de la memoria de las víctimas, esperable en una reconciliación. Objetivo general: realizar un análisis crítico de los discursos y prácticas institucionales oficiales de la Iglesia católica en Argentina en relación con la memoria de las víctimas de la última dictadura militar. Objetivos específicos: confrontar las experiencias eclesiales argentinas recientes, y sus conceptualizaciones y tipos de argumentación, con una tradición de pensamiento que en relación al acontecimiento del Holocausto sitúa en el centro de la reflexión temas como el de la memoria, el sufrimiento de las víctimas, y un modo peculiar de tratamiento de los hechos históricos; además, individualizar y analizar los argumentos que dificultaron la búsqueda de la justicia y la memoria de las víctimas. Metodología y etapas. 1° Etapa: analizar y sistematizar algunos aspectos de las teorías del conocimiento histórico y de la razón comunicativa en determinadas obras de Benjamin, Bloch y Habermas; posteriormente, precisar la apropiación conceptual de las categorías histórico-filosóficas de dichas corrientes llevada a cabo por Metz para elaborar su «memoria de las víctimas». 2° Etapa: revisar el discurso y la praxis eclesial a partir de 1981 a la luz del marco teórico ya estudiado. Será necesario, por una parte, detenerse en las declaraciones eclesiales oficiales referidas al retorno de la democracia, a las leyes de punto final y obediencia debida, como así también, en el reconocimiento y pedido de perdón por las culpas del pasado.
Resumo:
Múltiples estudios realizados desde distintas disciplinas dan cuenta de significativas transformaciones en las creencias y en las prácticas religiosas en las últimas décadas. Estos procesos son caracterizados de diversas maneras: secularización de la vida cotidiana, pluralismo religioso, privatización e individualización de la religión, aparición de nuevos movimientos fundamentalistas, etc. Entre otras cuestiones, dichos estudios abordan, de manera específica, la desinstitucionalización de las creencias, en el marco de una progresiva pérdida de relieve de todas las instituciones en las sociedades occidentales. Determinados colectivos, especialmente los jóvenes, se ven afectados de manera más radical por estos procesos. Al mismo tiempo, algunas investigaciones actuales hacen foco en los vínculos estrechos entre religiones monoteístas y violencias, tanto en el plano teorético como en el histórico; particularmente en el contexto latinoamericano y argentino, se revisan actores y actuaciones de la Iglesia católica ante situaciones concretas como el terrorismo de estado. En ese marco complejo, el presente proyecto se propone, mediante diversas líneas simultáneas de investigación, analizar críticamente las transformaciones de las creencias y vivencias religiosas del catolicismo en el contexto de las secularizaciones múltiples de las últimas décadas, en orden a una comprensión más amplia y precisa de los procesos personales e institucionales, y a contribuir al rediseño de políticas y prácticas de la Iglesia católica que le permitan responder con acierto y credibilidad.