957 resultados para Physical Therapy


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O transporte mucociliar (TMC) é um mecanismo básico de defesa do sistema respiratório necessário na resistência à infecção. A efetividade desse mecanismo de defesa depende da composição e profundidade do muco, da integridade e da função dos cílios e da interação muco-cílio. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos crônicos do oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal com e sem umidificação sobre o TMC nasal, nas propriedades físicas do muco, na inflamação e nos sintomas de vias aéreas em pacientes com hipoxemia crônica com necessidade de oxigenoterapia domiciliar de longo prazo (>15 horas/dia). Dezoito pacientes (idade média de 68 anos, 7 do sexo masculino, índice de massa corpórea (IMC) médio de 26 kg/m2, 66% com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), 60% com hipertensão arterial (HAS) e ex-tabagistas) iniciando oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal foram randomizados para o grupo Oxigênio Seco (n=10) ou Oxigênio Umidificado (n=9). Os pacientes foram avaliados nos tempos: basal, 12 horas, 7 dias, 30 dias, 12 meses e 24 meses para o TMC nasal por meio do teste de trânsito da sacarina, as propriedades físicas do muco por meio de ângulo de contato, a inflamação por meio de quantificação do número total de células e diferenciais e da concentração de citocinas no lavado nasal assim como para sintomas por meio do questionário SNOT-20. O sintoma mais importante relatado por pacientes no basal foi tosse que melhorou após 7 dias de oxigenoterapia. No nosso estudo, os pacientes de ambos grupos apresentaram prolongamento significativo (40%) do TMC nasal ao longo do estudo. O lavado nasal mostrou um aumento das proporções de neutrófilos, das células caliciformes e da concentração do fator de crescimento epidermal (EGF) assim como reduções em macrófagos e concentrações de interferon alfa (IFN-alfa), interleucina (IL)-8 e IL-10 ao longo do estudo. Não houve alterações na proporção de células ciliadas, na concentração de IL-6 e no ângulo de contato do muco em ambos os grupos. A tosse e os sintomas de sono diminuiram significativamente em ambos os grupos. Nosso estudo sugere que a umidificação não tem impacto sobre o TMC nasal, as propriedades do muco, a inflamação e os sintomas em pacientes com baixo fluxo de oxigênio via cateter nasal (BFON)

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Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) é conhecida por ser um setor de alta complexidade dos pacientes e por seu alto custo ao sistema hospitalar. A gravidade da doença, o tempo de internação na UTI e a necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI) são fatores conhecidos como influenciadores no custo destas unidades, sendo que aproximadamente 30% dos pacientes internados em UTI necessitam de VMI. Os objetivos deste estudo foram avaliar os custos de internação em UTI comparando unidades com assistência de fisioterapia 24 horas e unidades com assistência de fisioterapia 12 horas e analisar o impacto da fisioterapia nos referidos custos. Método: Este é um estudo observacional, prospectivo, realizado em um hospital geral, público e de grande porte, localizado na cidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes clínicos e cirúrgicos com 18 anos de idade ou mais, que estiveram em VMI por um período >= 24 horas e que receberam alta da UTI para a enfermaria. A coleta de dados incluiu diagnóstico de internação hospitalar, diagnóstico de admissão na UTI, gravidade do paciente no momento da admissão na UTI através do Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification (APACHE II), tempo de VMI e tempo de internação na UTI; para a análise de custos utilizamos a ferramenta Omega French Score. Um modelo de regressão linear múltipla foi construído para verificar a associação entre o custo de internação em UTI com o turno diário de assistência fisioterapêutica. Resultados: Foram incluídos na amostra 815 pacientes, distribuídos em dois grupos conforme o turno de fisioterapia existente na UTI: 332 pacientes em UTI\'s com 24 horas de assistência fisioterapêutica (PT-24) e 483 pacientes em UTI\'s com 12 horas de assistência fisioterapêutica (PT-12). Os grupos não apresentaram diferença quanto ao APACHE II (p=0,65); comparado ao grupo PT-12 o grupo PT-24 era mais velho (p < 0,001), apresentou menor tempo de VMI (p < 0,001) e de internação na UTI (p=0,013). Quanto a análise de custos o grupo PT-24 apresentou custos menores indicados pela menor pontuação no Omega 3 (p=0,005) e Omega Total (p=0,010), menor custo direto, custo com equipe médica e enfermagem (p=0,010). A análise de regressão linear múltipla indicou associação do custo da internação em UTI com as variáveis APACHE II (p < 0,001), tempo de internação da UTI (p < 0,001) e assistência fisioterapêutica em turnos de 24 horas (p=0,05). Conclusão: O grupo com assistência de fisioterapia em turnos de 24 horas apresentou custos menores sendo que a severidade da doença, o tempo de internação na UTI e a assistência de fisioterapia foram variáveis preditoras para redução de custo de internação na UTI

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Em virtude de uma elevada expectativa de vida mundial, faz-se crescente a probabilidade de ocorrer acidentes naturais e traumas físicos no cotidiano, o que ocasiona um aumento na demanda por reabilitação. A terapia física, sob o paradigma da reabilitação robótica com serious games, oferece maior motivação e engajamento do paciente ao tratamento, cujo emprego foi recomendado pela American Heart Association (AHA), apontando a mais alta avaliação (Level A) para pacientes internados e ambulatoriais. No entanto, o potencial de análise dos dados coletados pelos dispositivos robóticos envolvidos é pouco explorado, deixando de extrair informações que podem ser de grande valia para os tratamentos. O foco deste trabalho consiste na aplicação de técnicas para descoberta de conhecimento, classificando o desempenho de pacientes diagnosticados com hemiparesia crônica. Os pacientes foram inseridos em um ambiente de reabilitação robótica, fazendo uso do InMotion ARM, um dispositivo robótico para reabilitação de membros superiores e coleta dos dados de desempenho. Foi aplicado sobre os dados um roteiro para descoberta de conhecimento em bases de dados, desempenhando pré-processamento, transformação (extração de características) e então a mineração de dados a partir de algoritmos de aprendizado de máquina. A estratégia do presente trabalho culminou em uma classificação de padrões com a capacidade de distinguir lados hemiparéticos sob uma precisão de 94%, havendo oito atributos alimentando a entrada do mecanismo obtido. Interpretando esta coleção de atributos, foi observado que dados de força são mais significativos, os quais abrangem metade da composição de uma amostra.

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Objetivo: Determinar a responsividade do domínio subir e descer escada da escala de avaliação funcional em distrofia muscular de Duchenne (DMD), no período de um ano. Método: Participaram do estudo 26 pacientes com DMD. A análise utilizou o Tamanho do Efeito (ES) e a Média Padronizada de Resposta (SRM). Resultados: Atividade de subir escada: o ES mostrou responsividade baixa nos intervalos de avaliação de 3 meses (0,26; 0,35; 0,13; 0,17), baixa a moderada em 6 meses (0,58, 0,48; 0,33), moderada em 9 meses (0,70; 0,68) e alta em 1 ano (0,88). A análise com SRM mostrou responsividade baixa nos intervalos de avaliação de 3 meses (0,29; 0,38; 0,18 e 0,19), baixa a moderada em intervalos de 6 meses (0,59 e 0,51, 0,36), moderada em 9 meses (0,74 e 0,70) e alta em 1 ano (0,89). Atividade de descer escada: O ES apresentou responsividade baixa nos intervalos de avaliação de 3 meses (0,16; 0,25; 0,09; 0,08) e 6 meses (0,48; 0,35; 0,18), baixa a moderada em 9 meses (0,59, 0,44) e moderada em 1 ano (0,71). Análise com SRM mostrou responsividade baixa nos intervalos de 3 meses (0,25; 0,35; 0,12 e 0,09) e 6 meses (0,47; 0,38 e 0,21), moderada a baixa em 9 meses (0,62, 0,49) e moderada em 1 ano (0,74). Conclusão: A avaliação da atividade de subir escada, por meio da FES-DMD-D3, deve ser realizada em intervalos a partir de 9 meses, pois a responsividade é de moderada a alta. A avaliação do descer escadas deve ser realizada anualmente, pois houve responsividade moderada somente a partir de 12 meses

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Objetivo: Identificar competencias y contenidos básicos de salud pública para los programas de grado en fisioterapia, terapia ocupacional, ciencias ambientales, odontología y veterinaria, desde la perspectiva del profesorado de diversas universidades españolas. Método: En el contexto del II taller sobre contenidos de salud pública en los programas de grado (Mahón, 19-20 de septiembre de 2012), se organizaron cinco grupos de trabajo formados por 20 profesores/as de distintas universidades españolas, seleccionados de las guías docentes de salud pública y epidemiología publicadas en la página web de la Conferencia de Rectores de Universidades Españolas. Cada grupo trabajó sobre un grado y los resultados se discutieron en sesiones plenarias. Resultados: Para todas las titulaciones se identificaron actividades y competencias para las tres funciones esenciales de la salud pública. La mayoría de las competencias profesionales identificadas en cada uno de los grados correspondieron a la función «Valorar las necesidades de salud de la población». Los grupos de trabajo propusieron contenidos de epidemiología, introducción y conceptos de salud pública, intervención en salud pública, gestión sanitaria y políticas en salud. Las principales coincidencias en los contenidos de las titulaciones se dieron en los tres primeros. Conclusiones: Se han identificado competencias y contenidos de salud pública comunes a los distintos grados estudiados que pueden servir de punto de partida para iniciar una revisión más detallada de los programas de salud pública en los diferentes grados, y alcanzar un consenso sobre los contenidos comunes que debería incluir cada uno de ellos

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Suspended June-Dec. 1920.

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Description based on: Bd. 8 (1901)

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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

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Background Osteoarthritis (OA) is the most prevalent chronic joint disorder worldwide and is associated with significant pain and disability. Objectives To assess the effects of viscosupplementation in the treatment of OA of the knee. The products were hyaluronan and hylan derivatives (Adant, Arthrum H, Artz (Artzal, Supartz), BioHy (Arthrease, Euflexxa, Nuflexxa), Durolane, Fermathron, Go-On, Hyalgan, Hylan G-F 20 (Synvisc Hylan G-F 20), Hyruan, NRD-101 (Suvenyl), Orthovisc, Ostenil, Replasyn, SLM-10, Suplasyn, Synject and Zeel compositum). Search strategy MEDLINE (up to January (week 1) 2006 for update), EMBASE, PREMEDLINE, Current Contents up to July 2003, and the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) were searched. Specialised journals and reference lists of identified randomised controlled trials (RCTs) and pertinent review articles up to December 2005 were handsearched. Selection criteria RCTs of viscosupplementation for the treatment of people with a diagnosis of OA of the knee were eligible. Single and double-blinded studies, placebo-based and comparative studies were eligible. At least one of the four OMERACT III core set outcome measures had to be reported (Bellamy 1997). Data collection and analysis Each trial was assessed independently by two reviewers for its methodological quality using a validated tool. All data were extracted by one reviewer and verified by a second reviewer. Continuous outcome measures were analysed as weighted mean differences (WMD) with 95% confidence intervals (CI). However, where different scales were used to measure the same outcome, standardized mean differences (SMD) were used. Dichotomous outcomes were analyzed by relative risk (RR). Main results Seventy-six trials with a median quality score of 3 (range 1 to 5) were identified. Follow-up periods varied between day of last injection and eighteen months. Forty trials included comparisons of hyaluronan/hylan and placebo (saline or arthrocentesis), ten trials included comparisons of intra-articular (IA) corticosteroids, six trials included comparisons of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs), three trials included comparisons of physical therapy, two trials included comparisons of exercise, two trials included comparisons of arthroscopy, two trials included comparisons of conventional treatment, and fifteen trials included comparisons of other hyaluronans/hylan. The pooled analyses of the effects of viscosupplements against 'placebo' controls generally supported the efficacy of this class of intervention. In these same analyses, differential efficacy effects were observed for different products on different variables and at different timepoints. Of note is the 5 to 13 week post injection period which showed a percent improvement from baseline of 28 to 54% for pain and 9 to 32% for function. In general, comparable efficacy was noted against NSAIDs and longer-term benefits were noted in comparisons against IA corticosteroids. In general, few adverse events were reported in the hyaluronan/hylan trials included in these analyses. Authors' conclusions Based on the aforementioned analyses, viscosupplementation is an effective treatment for OA of the knee with beneficial effects: on pain, function and patient global assessment; and at different post injection periods but especially at the 5 to 13 week post injection period. It is of note that the magnitude of the clinical effect, as expressed by the WMD and standardised mean difference (SMD) from the RevMan 4.2 output, is different for different products, comparisons, timepoints, variables and trial designs. However, there are few randomised head-to-head comparisons of different viscosupplements and readers should be cautious, therefore, in drawing conclusions regarding the relative value of different products. The clinical effect for some products, against placebo, on some variables at some timepoints is in the moderate to large effect-size range. Readers should refer to relevant tables to review specific detail given the heterogeneity in effects across the product class and some discrepancies observed between the RevMan 4.2 analyses and the original publications. Overall, the analyses performed are positive for the HA class and particularly positive for some products with respect to certain variables and timepoints, such as pain on weight bearing at 5 to 13 weeks postinjection. In general, sample-size restrictions preclude any definitive comment on the safety of the HA class of products; however, within the constraints of the trial designs employed no major safety issues were detected. In some analyses viscosupplements were comparable in efficacy to systemic forms of active intervention, with more local reactions but fewer systemic adverse events. In other analyses HA products had more prolonged effects than IA corticosteroids. Overall, the aforementioned analyses support the use of the HA class of products in the treatment of knee OA.

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Background and Purpose. A new method of dynamometry has been developed to measure the performance of the craniocervical (CC) flexor muscles by recording the torque that these muscles exert on the cranium around the CC junction. This report describes the method, the specifications of the instrument, and the preliminary reliability data. Subjects and Methods. For the reliability study, 20 subjects (12 subjects with a history of neck pain, 8 subjects without a history of neck pain) performed, on 2 occasions, maximal voluntary isometric contraction (MVIC) tests of CC flexion in 3 positions within the range of CC flexion and submaximal sustained tests (20% and 50% of MVIC) in the middle range of CC flexion (craniocervical neutral position). Reliability coefficients were calculated to establish the test-retest reliability of the measurements. Results. The method demonstrated good reliability over 2 sessions in the measurement of MVIC (intraclass correlation coefficient [ICC] =.79-.93, SEM=0.6-1.4 N-m) and in the measurement of steadiness (standard deviation of torque amplitude) of a sustained contraction at 20% of NMC (ICC=.74-.80, SEM=0.01 N-m), but not at 50% of MVIC (ICC=.07-.76, SEM=0.04-0.13 N-m). Discussion and Conclusion. The new dynamometry method appears to have potential clinical application in the measurement of craniocervical flexor muscle performance.

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Study Design: Randomized controlled trial. Objective: To determine if the provision of visual biofeedback using real-time ultrasound imaging enhances the ability to activate the multifidus muscle. Background: Increasingly clinicians are using real-time ultrasound as a form of biofeedback when re-educating muscle activation. The effectiveness of this form of biofeedback for the multifidus muscle has not been reported. Methods and Measures: Healthy subjects were randomly divided into groups that received different forms of biofeedback. All subjects received clinical instruction on how to activate the multifidus muscle isometrically prior to testing and verbal feedback regarding the amount of multifidus contraction, which occurred during 10 repetitions (acquisition phase). In addition, 1 group received visual biofeedback (watched the multifidus muscle contract) using real-time ultrasound imaging. All subjects were reassessed a week later (retention phase). Results: Subjects from both groups improved their voluntary contraction of the multifidus muscle in the acquisition phase (P