972 resultados para Permo-Carboniferous volcanism
Resumo:
Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Considerando que o número de dados paleomagnéticos para o Paleozóico Superior, principalmente Devoniano da América do Sul, é ainda insuficiente não permitindo que uma Curva de Deriva Polar confiável possa ser construída, foram amostrados 43 níveis estratigráficos da Formação Longá, os quais foram estudados paleomagneticamente com o propósito de contribuir para que uma Curva mais confiável possa ser construída. A amostragem foi feita segundo o método dos blocos ao longo dos perfis Teresina, Barras, Batalha, na rodovia PI-13 e Floriano, Nazaré do Piauí, Oeiras nas rodovias PI-24 e BR-230, no estado do Piauí. Os tratamentos foram iniciados no laboratório de Paleomagnetismo do IAG-USP e complementados no do NCGG-UFPa. Utilizou-se as técnicas de desmagnetização progressiva por campos alternados até 700 e/ou temperaturas até 670-700ºC. A interpretação dos resultados foi feita por meio dos diagramas vetoriais de Zijderveld, pelas curvas J-T/C de variação da intensidade magnética com os campos ou temperaturas, e pelos gráficos de variação na direção do vetor magnetização. Os cálculos de direção média e polos foram feitos segundo a Estatística de Fisher (1953). Foram identificadas 4 direções de magnetização remanente: 1. Uma secundária de origem química (CRM) e polaridade reversa, cujo mineral responsável é a hematita produzida provavelmente por alteração deutérica a partir da magnetita. Esta magnetização (identificada pela letra B) quando datada paleomagneticamente (coordenadas do polo 80ºS, 3°E, A95 = 13.6°) indicou idade correspondente ao intervalo Carbonífero-Permiano. 2. Uma componente isotérmica (IRM) dura de espectro totalmente superposto à magnetização inicial que não foi afetada por nenhum dos tratamentos. Esta magnetização foi denominada D e apresentou direção muito estável em torno do ponto de declinação = 234.23º e inclinação = 41.94º. 3. Um grupo de direções de magnetização de origem viscosa (VRM) moles, identificados pela letra C, cuja direção média é dada por: declinação = 15º e inclinação = -20º. Foram removidas a temperatura entre 300 – 600ºC. 4. Finalmente uma magnetização principal, de polaridade normal, denominada A, provavelmente de origem detrítica (DRM) cujo correspondente polo paleomagnético (de coordenadas: 48ºS, 331.7ºE; A95 = 9.9º) mostrou-se compatível com a idade da Formação (Devoniano Superior). Esta magnetização foi considerada inicial. Os polos paleomagnéticos correspondentes às magnetizações A e B, juntamente com outros da América do Sul, foram rotacionados para a África segundo a configuração pré-deriva de Smith e Hallam (1970) e comparados a polos Africanos e Australianos de mesma idade, mostrando-se coerentes. Suas polaridades também estão em acordo com as escalas magnetoestratigráficas publicadas por Irving e Pullaiah (1976) e Khramov e Rodionov (1981).
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O sistema de águas subterrâneas vigentes na cidade de Manaus (AM) é pertencente ao Aqüífero Alter do Chão, o qual é caracterizado por fácies sedimentares arenosa, argilosa, areno-argilosa e “Arenito Manaus” depositadas em ambiente fluvial e flúvio-deltáico. Estima-se que 32.500 km3 de água possam ser explorados, fornecendo poços confinados a semiconfinados com vazão de até 300 m3/h em poços de aproximadamente 220 m de profundidade. Grandes distorções, contudo, têm sido notadas, Manaus, em foco neste trabalho, tem poços com baixo rendimento (de 78 m3/h), devido à má colocação de filtros em conseqüência da falta de informações sobre os aqüíferos. Através do uso integrado de perfilagem geofísica de poço (perfis de raio gama, de potencial espontâneo e de resistência elétrica), sondagem elétrica vertical e informações litológicas de amostragem de calha, mapearam-se camadas litológicas permo-porosas com elevado potencial aqüífero nas zonas norte e leste da cidade de Manaus. Foram identificadas duas zonas aqüíferas. A primeira zona é marcada pelos 50 m iniciais de profundidade. Nesta zona distinguem-se três tipos de litologias: argilosa, arenosa e areno-argilosa com as mais variadas dimensões. Estas duas últimas litologias apresentam elevado potencial aqüífero. Mesmo assim, nesta zona não há tendência a conter um volume de água considerável, devido à limitada continuidade lateral dos corpos arenosos e estar sujeita aos estorvos antrópicos superficiais. Portanto, não indicada para explotação de água em grandes quantidades. A segunda zona se estende a partir dos 50 m até aproximadamente 290 m de profundidade. É caracterizada por dois tipos de litologias: arenosa e areno-argilosa. Ao contrário da primeira, a esta profundidade há propensão do armazenamento e exploração de água. Apresenta litologias com elevado potencial aqüífero, cujos corpos arenosos são mais espessos e possuem uma maior continuidade lateral que os da zona 1; e valores da veza o de quase 300 m3/h. Serve, então, para abastecimento público por causa das boas vazões, garantia de água de boa qualidade protegida de ações antrópicas. A análise feita quanto à variação lateral, em mapas, de resistência transversal e condutância longitudinal, revelou que nas porções inferiores a 50 m de profundidade os setores NE e SW correspondem às zonas permeáveis. Portanto, possuem menos faixas argilosas, sendo considerados os setores mais transmissivos do sistema aqüífero. Os poços com profundidade maiores que 50 m recomenda-se sua locações nas faixas NNW, SW e extremo sul, em virtude dos resultados obtidos através da perfilagens geofísicas de poços, as quais delineiam camadas permo-porosas de elevado potencial aquífero para a área estudada.
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O Mesozóico foi marcado por mudanças geológicas significativas, decorrentes de soerguimentos resultante da orogenia Gonduanide, que possibilitou a implantação de sistemas desérticos concomitantemente com expressivos eventos magmáticos. Na Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil, estes eventos estão registrados nas unidades siliciclásticas do Triássico, os arenitos da Formação Sambaíba, representadas pelos derrames basálticos e arenitos fluviais e eólicos subordinados da Formação Mosquito e pelos arenitos flúvio-eólicos da Formação Corda. O estudo de fácies e estratigráfico realizado em afloramentos e testemunhos de sondagem na região entre Formosa da Serra Negra e Montes Altos, Estado do Maranhão, possibilitou reconstituir o paleoambiente do topo da Formação Mosquito e da Formação Corda, e inferir condições paleoclimáticas para a porção centro-oeste da Bacia do Parnaíba durante o Jurássico. Foram identificadas vinte fácies sedimentares agrupadas em cinco associações de fácies (AF) representativas de uma planície vulcânica com depósitos fluviais esporádicos e arenitos eólicos subordinados (AF1-Formação Mosquito), sucedida pela instalação de um sistema desértico úmido (AF2-AF5; Formação Corda). A planície vulcânica (AF1) constitui derrames basálticos intercalados com arenitos finos a grossos (arenitos intertrap) compostos por grãos arredondados a subangulosos de quartzo, feldspatos e fragmentos de vidro vulcânico. Os arenitos apresentam estratificações plano-paralela e cruzada de baixo ângulo, preenchendo geometria de canal ou em corpos tabulares. Depósitos de canal fluvial entrelaçado (AF2) consistem em conglomerados polimíticos, com grânulos e seixos subarredondados a angulosos de basalto, e arenitos grossos com estratificação cruzada acanalada e acamamento maciço. Os lençóis arenosos (AF3) foram divididos em dois elementos arquiteturais (EA), o primeiro (EA1) consistem em arenitos finos a muitos com geometria tabular e estruturas de deformação, o segundo (EA2) é composto por arenito fino a grosso com estratificação cruzada acanalada e laminação cruzada cavalgante, gutter cast de pequeno porte. O campo de dunas (AF4) foi subdividido em dois conjuntos de fácies (C), o primeiro (CI) é caracterizado por arenitos com estratificações cruzadas tabular e tangencial de pequeno a médio porte, estratificação planoparalela e laminação cruzada cavalgante transladante subcrítica. O segundo (CII) consiste de arenitos finos a médios, moderadamente selecionados, laminação ondulada e estruturas de adesão e gretas de contração com rip-up clast, curled mud flakes, forma ciclos de raseamento centimétricos, com topo marcado por horizontes mosqueados, ricos em óxido/hidróxido de ferro, bioturbações e gretas de contração, interpretados como depósitos de interdunas úmidas. Os lobos de suspensão (AF5) consistem em arenitos finos intercalados com pelitos e arenito/pelito com estratificação cruzada complexa. A abundância de esmectita na AF4 aponta para condições de clima semiárido. No Jurássico, a região centro-oeste da Bacia do Parnaíba, foi submetida a movimentos distensivos com recorrência de derrames básicos advindos de fissuras na crosta. Durante os intervalos de aquiescência sedimentos de rios efêmeros preenchiam depressões ou espraiavam-se na planície vulcânica. O final da atividade magmática foi sucedido pela implantação do desérto Corda com campo de dunas e canais fluviais efêmeros (wadi) que retrabalharam parte da planície vulcânica e esporadicamente invadiam os lençóis arenosos. Comparado aos ergs do Permo-Triássico (Formação Sambaíba), o deserto Jurássico da Formação Corda foi mais úmido e menos extenso precedendo os sistemas fluviais e costeiros de clima mais ameno do Cretáceo da Bacia do Parnaíba.
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A Formação Itaituba de idade carbonífera representa a sedimentação carbonática de depósitos transgressivos do Grupo Tapajós da Bacia do Amazonas. A sucessão Itaituba é interpretada como depósitos de planície de maré mista, constituídos de calcários fossilíferos, dolomitos finos, arenitos finos a grossos e subordinadamente siltitos avermelhados, evaporitos e folhelhos negros. A análise de fácies e microfácies do testemunho de sondagem da região de Uruará, Estado do Pará, permitiu individualizar dezenove fácies agrupadas em cinco associações: planície de maré (AF1), canal de maré (AF2), laguna (AF3), barra bioclástica (AF4) e plataforma externa (AF5). AF1 é composta por arenito fino com rip-up clasts e gretas de contração, marga com grãos de quartzo e feldspato, dolomudstone laminado com grãos terrígenos e dolomito fino silicificado, com intercalação de argilito com grãos de quartzo disseminados, dolomitizado e localmente com sílica microcristalina. AF2 consiste em arenito médio a grosso com estratificação cruzada acanalada, recoberta por filmes pelíticos nos foresets, arenito muito fino a fino com acamamento wavy, siltito laminado com falhas sinsedimentares e acamamento convoluto. AF3 é constituída de siltito vermelho maciço, mudstone com fósseis, floatstone com braquiópodes e pirita disseminada e mudstone maciço com frequentes grãos de quartzo. AF4 e AF5 exibem abundantes bioclastos representados por espinhos e fragmentos de equinodermas, conchas, fragmentos e espinhos de braquiópodes, ostracodes, foraminíferos, algas vermelhas e conchas de bivalves. AF4 é formada por grainstone oolítico fossilífero e grainstone com terrígenos principalmente grãos de quartzo monocristalino e AF5 se compõe de wackestone fossilífero, wackestone com terrígenos e mudstone maciço com grãos de quartzo monocristalino. Subarcósios (AF1), arcósios (AF2) e arcósios líticos (AF2) são os tipos de arenitos da sucessão Itaituba e apresentam como principais constituintes grãos de quartzo monocristalino e policristalino, K-feldspato, plagioclásio, pirita, muscovita detrítica, fragmento de rocha pelítica, metamórfica e chert e raros bioclastos. O cimento é de calcita espática não ferrosa, óxido/hidróxido de ferro e sobrecrescimento de sílica. A porosidade é intergranular, móldica e às vezes alongada, sem permeabilidade perfazendo até 11% da rocha. Os processos diagenéticos dos arenitos são compactação física, sobrecrescimento de sílica, cimentação de calcita, formação de matriz diagenética, compactação química, substituição de grãos, autigênese de pirita, formação de óxido/hidróxido de ferro e alteração do plagioclásio. Os processos diagenéticos dos carbonatos são: micritização, neomorfismo, colomitização, fraturamento, compactação química, cimentação de calcita, dissolução secundária e autigênese de minerais. A sucessão da Formação Itaituba representa um sistema de laguna/planície de maré ligada a uma plataforma marinha carbonática. Planícies de maré desenvolveram-se nas margens das lagunas e eram periodicamente supridas por influxos de terrígenos finos (silte) que inibiam a precipitação carbonática. Barras bioclásticas eram cortadas por canais de maré (inlet) que conectavam a laguna com a plataforma rasa rica em organismos bentônicos.
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O Grupo Iricoumé compreende rochas vulcânicas efusivas e piroclásticas, com texturas e estruturas bastante preservadas, que pertence a um extenso evento vulcano-plutônico que marcou a região central do Cráton Amazônico durante o Orosiriano. Tais rochas estão expostas no noroeste do estado do Pará, na porção meridional do sudoeste do Domínio Erepecuru-Trombetas, sul do Escudo das Guianas. Estudos petrográficos permitiram distinguir um vulcanismo explosivo, predominante e representado por rochas piroclásticas (ignimbritos, reoignimbritos, tufo coignimbrítico de queda e lápili-tufo relacionado a surge), e um efusivo, subordinado, representado por fluxos de lavas coerentes e rochas hipabissais (andesitos, lamprófiros espessartíticos e latitos). A maioria das rochas piroclásticas exibe feições diagnósticas da deposição dos piroclastos sob altas temperaturas, sugerindo que as rochas vulcânicas estão provavelmente relacionadas a ambientes de geração de caldeiras. As idades Pb-Pb de 1888 ± 2,5 e 1889 ± 2 Ma obtidas em zircão de ignimbritos traquidacíticos confirmam que a maioria das rochas estudadas pertence ao Grupo Iricoumé. Por outro lado, a idade Pb-Pb de 1992 ± 3 Ma obtida em zircão de um andesito evidencia um episódio vulcânico efusivo orosiriano mais antigo, já reconhecido, localmente, mais a sul, no Domínio Tapajós. Os dados obtidos demonstram a ampla extensão do vulcanismo Iricoumé e rochas vulcânicas correlatas na porção central do Cráton Amazônico, e constituem argumentos favoráveis para associar esse episódio vulcânico e rochas magmáticas correlatas a uma silicic large igneous province (SLIP), como já vem sendo descrito por alguns autores.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The Aquidauana Formation is characterized by sandstones of variable granulation, mudstones and diamectites abundant in clay, typical colors like brick red (vermelho tijolo) of glacial, fluvial and lacustrine origin. It’s chronostratigraphic equivalent to the Itarará group from the Neo Carboniferous age, that under the exploratory view, such units represent important intervals in the basin, occurring together with them minerals as well as energy resources as petroleum, underground water and coal – what requires a great paleogeography and stratigraphy knowledge for its exploration. By gathering information from the columnar sections of the area, it was possible to characterize the sedimentary facies, the stacking pattern as well as the association. It was also made an attempt of stratigraphic correlation, which showed great difficulties since glacial environments present a great lateral discontinuity of the facies besides the complex relationship process of formation. As a result, it was obtained 8 sedimentary facies, the lateral and vertical relations and genesis process. It is proposed that the sedimentary environment in the study area is the fluvio glacial, characterized by alluvial systems formed by defrosted water which transport the sediments that are deposited in plains in front of the glacier (distal outwash). Petrographic thin section analysis showed that the transportation process was ineffective. The grains present punctual to lobular contacts, characterizing good porosity and permeability to the rock, varying these qualities according to more or less existence of matrix. The presence of Iron Oxide deposited between the recrystallization border and feldspathic mineral indicates that this rock has possibly presented a primary rubefaction, intensified by alkaline fluid percolation
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The study area of the Guarda-Mor target (Israelândia-GO) contextualizes the terrains of the estaern portion of the Arenópolis Magmatic Arc, more accurately, the Neoproterozoic associations inserted in the field of the Jaupaci volcano-sedimentary sequence. The mapped area is located in the central-western of Goiás state. The presente paper has as main objective to characterize the structural, petrographic and litogeochemistry of the target rocks beyond to compare these factors with the Mina Bacilândia rocks (Fazenda Nova-GO) in order to assess the genetic similarity of volcano-sedimentary units and deposits associated. The Guarda-Mor target is represented by the Jaupaci metavolcanic rocks sequence presenting bimodal volcanism. This sequence consists in metafelsic rocks like sericite/muscovite quartz schist, phyllite and metarriolites and/or metariodacites with calc-alkaline geochemical signature and metamafic rocks with tholeiitic character formed by actinolite - chlorite schist and chlorite - quartz schist. Besides the package of supracrustal rocks also can be observed the occurrence of a local intrusion syn- to late - tectonic named Granito Subvulcânico. In the study area beyond the marked volcanism also seen an event of crustal melting granitogênese evidenced by the presence of 2 granites at the east and the west of the map, Granito Israelândia and Granito Iporá respectively. Structural analysis both at the macro and micro have identified 3 deformation phases. The types of rock on the region record features in the metamorphic facies top and down. These features were subdivided into 3 metamorphic areas: the east and West areas show thermal metamorphism due to intrusion of adjacente granites while the central domain displays features of regional metamorphism. Gold mineralization of the Guarda –Mor deposit target suggests a possible structural control beyond pronounced the hydrothermal alteration. The mineralization may also be...
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A tectono-stratigraphic study of bivalve coquina-reservoir of Linguado Field allowed to identify two trends of permoporosity development. The delineation of these depositional-diagenetic traps were made through structural and stratigrafic cross-sections and maps. It resulted in the identification of shelf-ramp systems (tilted to SSE), it tickens from 60 to 70 meters and ends against an antithetic fault. The main coquina is bounded by fine siliciclastic units, white clay (low Gamma Ray values) or shale (high Gamma Ray values) lithologies, influencing diagenesis of basal or top coquina limestones (cimented, non-porous). Also in the middle of coquina-reservoir the “clayer” material is also associated with cemented carbonates, with also compartimentalize the reservoir into two subzones. The coquina porosity of the subzones is taken from density-neutron logs, while induction log estimates permeabilities and fluid saturations. It’s noticed the porosity development into pairs, good one followed by a regular/poor one and vice versa. These pairs form verticals succession, pair cycles where porosity improves or decreases upwards. These two scales of pore heterogeneity impose strong layering to the reservoir, and influences fluid saturations, oil-water contacts and porosity cut-offs. In a cross-section with density and induction logs, it can be observed the porosity variation along the shelf-ramp coquina (between 3LI_0004_RJS e 3RJS_0157C_RJ), the porosity is better developed in a downdip direction in the case of the two shelf wells, and also be the three ramp wells. The southern west downdip, 3RJS_0157C_RJ well, has best porosity pairs-cycles; however, its lowest structural conditions favour water saturation. Therefore it is fundamental for reservoir fluid evaluation a cross-plot analysis of RHOB-NPHI and Induction logs
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The Mesozoic acid volcanism of the Paraná-Etendeka Province can be considered as one of the biggest events of its kind in the Earth's surface, and its study have attracted special interest in characterizing the end of magmatism that preceded the rupture process and the formation of continental Africa and South America Although significant, the acid volcanism featuring Members Chapecó Palmas and Serra Geral Formation represents only 2.5% of the total generated by the magmatic rocks and perhaps therefore the existing literature on these rocks is well less significant than that on the basalts. However, there are still aspects still unclear about the origin and evolution of these rocks in relation to the associated basalts. Thus, two profiles were selected, called RA and TA, which be a systematic collection of samples from the base where the Botucatu Formation sandstones occur at the top, where they observe Palmas acid rock type. These samples should be analyzed for major, minor and trace elements and treated in specific diagrams to define the vertical variation lithochemistry and their possible relationships with the associated basalts
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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Experimental etch/leach of Carboniferous Limestone gravels on a laboratory time-scale has demonstrated that 234U 238U activity ratios (AR's) greater than the radiochemical equilibrium value may be generated on short time-scales. The molar U/Ca and Mg/Ca ratios show that both U and Mg are leached preferentially relative to Ca whereas the molar U/Mg ratio is only slightly greater than that of the rock matrix. The generation of enhanced AR's is attributed to a two-stage process in which the limestone surface is dissolved by zero-order etch and silicate minerals so released are subjected to first-order chemical leach of U and Mg. The implications of these results for the production of enhanced AR's in Carboniferous Limestone groundwater are discussed. It is suggested that chemical leaching or exchange of U between groundwater and its particulate load or at the aquifer fluid-solid interface is an important mechanism controlling AR changes as groundwater migrates beyond a redox boundary. AR's for dissolved U in groundwater are more probably related to chemical equilibria than to groundwater age. © 1993.
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The Guapiara Lineament is an important geological feature of the State of São Paulo, Brazil, associated with Mesozoic volcanism in the Paraná Basin. This paper aims at the interpretation and modeling of gravity data collected at a semi-detailed scale between Capão Bonito and Apiaí to identify the geometry of crustal partitioning along this lineament. Maps of Bouguer anomaly in the area show a remarkable positive gravimetric anomaly oriented NW-SE, which coincides with the orientation of the greater concentration of dikes associated with the Guapiara Lineament. The crustal model developed from anomalies shows a significant thinning of the crust in the area and corroborates previous studies. The crustal thinning was caused by mantle rise, reflecting the epirogenetic activity generated by the propagation of the divergent tectonic forces that occurred at the margin of the South American Plate during the Cretaceous.