505 resultados para Oxalato urinário


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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A espécie vegetal, Petroselinum sativum Hoff, conhecida como salsa, é amplamente utilizada na medicina popular brasileira como diurético. O objetivo desse estudo é verificar se o uso brasileiro do extrato aquoso da salsa tem efeitos semelhantes com investigações que mostram o efeito diurético da P. sativum em ratos. MÉTODOS: 19 Ratos foram anestesiados e canulamos a traquéia, artéria carótida esquerda (para a medição da pressão arterial) e bexiga urinária (para coletar urina). Depois de 40 minutos para adaptação das condições cirúrgicas, ratos anestesiados foram administrados de acordo com seus grupos: controle (CON), administração oral com 1.0 mL de água filtrada, e grupo tratado (AE), administração oral com extrato aquoso de sementes de salsa 20% (AE). Urina foi coletada três vezes (de 30 em 30 minutos) e então esse material foi utilizado para determinações de sódio e potássio, para avaliar a quantidade excretada desses íons. Pressão arterial foi medida pelo manômetro de mercúrio por 9 vezes. Todos os dados foram estatisticamente avaliados. RESULTADOS E CONCLUSÃO: nos parâmetros anestesiados, o grupo CON não mostrou nenhuma diferença; mas o grupo AE mostrou um aumento do fluxo urinário e da quantidade excretada de sódio e potássio, e também uma diminuição da pressão arterial. Todos os parâmetros apresentaram essas modificações após 30 minutos de administração do AE (p<0,05). Esses resultados mostram que o tratamento com o AE leva a efeitos natriurético e hipotensor em ratos Wistar anestesiados, confirmando o uso da população brasileira dessa erva como diurético.

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Um felino macho, sem raça definida, pesando 3,6 kg com 10 anos de idade foi atendido no Hospital Veterinário “Luiz Quintiliano de Oliveira”, apresentando obstrução uretral com indicação para uretrostomia perineal. Ao exame físico geral, observou-se freqüência cardíaca (FC) de 240 bat.min-1, taquipnéia, temperatura retal (TR) de 38,4oC, mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar de um segundo e desidratação de aproximadamente 5%. Como medicação pré-anestésica, administrou-se cetamina (6mg.kg-1), midazolam (0,15mg.kg-1) e morfina (0,15mg.kg-1) pela via intramuscular. A veia cefálica foi canulada com cateter 24G para administração de Ringer com Lactato de sódio (10mL.kg-1.h-1) e a indução foi realizada por meio da administração de propofol (4,4mg.kg-1) pela via intravenosa. Seguiu-se a intubação orotraqueal com sonda no 4,0 conectando-se a um circuito sem reinalação de Baraka, sendo a manutenção anestésica efetuada com isofluorano em fluxo diluente de oxigênio a 100%. Em seguida, realizou-se a técnica de anestesia peridural com o paciente em posição esternal e membros pélvicos estendidos cranialmente. Após localização do espaço entre as vértebras L7 e S1, introduziu-se uma agulha 13x4,5 percutaneamente até atingir o espaço peridural, administrando-se morfina (0,1mg.kg-1), fentanil (3mcg.kg-1) e lidocaína a 1% com vasoconstritor (1,8mg.kg-1), perfazendo um volume total de 0,25mL.kg-1. Durante o procedimento anestésico, monitorou-se a FC, freqüência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), pressão parcial de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), temperatura esofágica (TE), saturação periférica da hemoglobina (SpO2) e plano anestésico. O tempo total de anestesia e cirurgia foi de 65 e 50 minutos, respectivamente. O plano anestésico manteve-se estável, sem a necessidade de resgate analgésico. A SpO2, concentração de isofluorano e TE mantiveram-se em 97±2%, 1,3±0,1% e 36,7±0,4oC, respectivamente. Durante a anestesia, observou-se um momento de hipotensão, provavelmente devido ao bloqueio simpático decorrente da anestesia peridural. Tal evento foi tratado com bolus de solução de Ringer com Lactato de sódio (5mL.kg-1) promovendo o retorno da PAS aos valores de normalidade. A recuperação anestésica do animal foi isenta de complicações inerentes ao procedimento anestésico. O emprego de opióides pela via peridural é recomendado em procedimentos cirúrgicos abdominal, torácico, genito-urinário e ortopédico, principalmente em pacientes de alto risco, obesos e idosos. Em humanos, a associação da morfina e fentanil pela via peridural demonstra analgesia pós-operatória superior à promovida pelo uso isolado da morfina. Conclui-se que na espécie felina, a associação de morfina e fentanil pela via peridural pode ser uma boa alternativa para realização de protocolos de anestesia balanceada para uretrostomia.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Hyperkalemia is a common electrolyte imbalance in cats with obstructive feline lower urinary tract disease (FLUTD). The effects of serum potassium elevation in heart rhythm are serious and potentially lethal. The clinical manifestations reflect changes in the excitability of the cell membrane. Increased potassium levels lead to a reduction of the resting membrane potential of heart muscle cells, making them less excitable and resulting in cardiac arrhythmias. The sinoventricular rhythm with atrial arrest is among the types of arrhythmias caused by hyperkalemia. The purpose of this report was to highlight the importance of electrocardiographic monitoring for the early detection of potentially lethal arrhythmias in cats with obstructive FLUTD. We hereby describe the occurrence of three cases treated at the Small Animal Clinic of FMVZ/Unesp, Botucatu Campus.

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Pós-graduação em Enfermagem - FMB

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The preparation, crystal structure and magnetic properties of a new oxalate-containing copper(II) chain of formula {[(CH3)(4)N](2)]Cu(C2O4)(2)] center dot H2O}(n) (1) [(CH3)(4)N+ = tetramethylammonium cation] are reported. The structure of 1 consists of anionic oxalate-bridged copper(II) chains, tetramethylammoniun cations and crystallization water molecules. Each copper(II) ion in 1 is surrounded by three oxalate ligands, one being bidentate and the other two exhibiting bis-bidenate coordination modes. Although all the tris-chelated copper(H) units from a given chain exhibit the same helicity, adjacent chains have opposite helicities and then an achiral structure results. Variable-temperature magnetic susceptibility measurements of 1 show the occurrence of a weak ferromagnetic interaction through the oxalate bridge [J = +1.14(1)cm(-1), the Hamiltonian being defined as H = -J Sigma nm S-i . S-j]. This value is analyzed and discussed in the light of available magnetostructural data for oxalate-bridged copper(H) complexes with the same out-of-plane exchange pathway. (C) 2012 Academie des sciences. Published by Elsevier Masson SAS. All rights reserved.

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Maintaining the pH of urine in the ideal range (6.2 - 6.4) is of great importance for health promotion in the lower urinary tract of cats. In the economic and standard feed sector this is a major concern, given that the animal urine tends to be alkaline after food consumption of those commercial segments, which predispose to the formation of struvite urolith. Therefore, this study aimed to study the effects of increasing levels of urinary acidifiers (0.0%, 0.3%, 0.6% and 0.9%, on a dry matter base) in feed with high excess base over the acid-basic balance in the organism, apparent digestibility coefficients of nutrients, urinary pH, hydro-electrolyte balance in cats, as well as the adequacy of equations proposed in the literature to estimate the urinary pH. Twenty-four adult cats, males and females were distributed in a completely randomized design, consisting of six animals per treatment. The dry matter content of urine presented a quadratic behavior (p<0,05; y = 9.5863 + 3.2299x + 0.7871x2 R2 = 99,91%), HCO3-, total CO2 and excess blood base during the period in which the animals were fed were high when including 0.9% acidifier compared to 0.6% (p<0.05). In contrast, the use of the additive did not change the urinary pH, blood electrolyte concentration, nutrient digestibility, fecal score, food and water intake (p>0.05). The equations proposed in the literature, which use excess of base in feed to estimate urinary pH, overestimated the pH values found in this study.

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OBJETIVO: Avaliar o metabolismo ósseo e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres adultas pós-derivação gástrica em Y de Roux (DGYR). SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo transversal com 48 mulheres submetidas a DGYR há três anos e 41 saudáveis. Dados obtidos: índice de massa corporal (IMC), atividade física, consumo alimentar e DMO da coluna lombar, colo e fêmur total. Dosagem de cálcio, fósforo, magnésio, albumina, fosfatase alcalina, telopeptídeo-C (CTX), paratormônio (PTH), 25-hidroxivitamina D (25OHD), osteocalcina e cálcio urinário. RESULTADOS: Maiores alterações no grupo DGYR observadas nos níveis de osteocalcina (p < 0,001), CTX (p < 0,001) e PTH (p < 0,001). Deficiência de 25OHD foi a mais frequente no grupo DGYR (p = 0,010). Deficiência/insuficiência de 25OHD associou-se com hiperparatiroidismo secundário (p = 0,025). Não houve diferença entre os grupos em relação à DMO. A ingestão de energia (p = 0,036) e proteína (p = 0,004) foi maior no grupo controle. CONCLUSÃO: Em mulheres pós-DGYR, encontraram-se alta frequência de deficiência de vitamina D, hiperparatireoidismo secundário e elevação nos marcadores de remodelação óssea, sem alteração na DMO quando comparado com o grupo controle não obeso.

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A sepse associada à falência de múltiplos órgãos como a lesão renal aguda (LRA) demonstra alta taxa de mortalidade no paciente crítico. Este estudo investigou a LRA induzida pela sepse em modelo experimental. Foram utilizados ratos da raça Wistar, adultos e machos divididos nos seguintes grupos: Controle - controle cirúrgico e Sepse - indução da sepse pela ligadura e punção do cécon (LPC). Foram avaliados os parâmetros fisiológicos (temperatura retal, pressão arterial média - PAM, glicemia sérica e fluxo urinário); a função renal (clearance de creatinina); o estresse oxidativo (peróxidos urinários e substâncias reativas com ácido tiobarbitúrico - TBARS) e realizada a análise histológica renal. O estudo conclui que a LRA induzida pela sepse caracteriza-se por lesão endotelial com disfunção hemodinâmica, liberação de mediadores inflamatórios e geração de espécies reativas de oxigênio (EROs) por células tubulares, caracterizando-se como uma associação de vasoconstrição renal de origem hemodinâmica e inflamatória.

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Entre os mamíferos marinhos, a baleia é um dos animais que mais desperta atenção, especialmente no atinente ao seu sistema urinário. Este sistema segue o padrão entre os mamíferos quanto a sua constituição, entretanto, difere na morfologia renal, em número de lobos, que por sua vez, forma renículos completos, aglutinados às centenas. Esta estrutura é sustentada por tecido conjuntivo fibroso, mas altamente capaz de manter o equilíbrio hidroeletrolítico. Foram dissecados 6 pares de rins de baleia Minke (Balaenoptera acutorostrata), colhidos em 1982, Cabedelo, Estado da Paraíba, Brasil, na última pesca autorizada. Estes rins estavam conservados em formol 10% e apresentaram uma camada histológica de colágeno muito grande circundando a parede medular. O duto coletor urinário forma cálices papilares, desembocando num único centro coletor que desemboca no ureter. Verificou-se que o rim da baleia Minke apresenta característica lobulada possuindo em média 700 renículos, cada renículo possui características anatômicas e funcionais de um rim unipiramidal, com uma camada interna (medula), e uma camada externa (córtex), e irrigação independente, com formação das artérias arqueadas individualmente, como observadas em mamíferos terrestres unipiramidais. Entretanto, o conjunto destes renículos constitui ao final um rim multilobular e polipiramidal, contrariando a morfologia da maioria dos mamíferos terrestres. Não foi possível distinguir ao nível de microscopia de luz as estruturas do córtex renicular da baleia Minke. Na microscopia eletrônica de varredura foi possível visualizar uma camada cortical que fica localizada entre duas cápsulas fibrosas. Esta junção por sua vez é feita por tecido conjuntivo o qual juntamente com uma camada de colágeno e fibras elásticas, separa o córtex da medula , foram visualizados os glomérulos renais, completamente tomados pelos vasos glomerulares e dispostos em várias camadas. Percebe-se que a cavidade glomerular é praticamente um espaço virtual para onde o filtrado glomerular é drenado, não apresentando o formato globular. A vascularização intensifica-se ao chegar à região medular. A diferença entre rins de mamíferos terrestres e marinhos está na disposição dos componentes morfológicos, favorecendo a fisiologia do órgão.