989 resultados para Misturas polimericas


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Foi estudada a possibilidade de redução nas doses recomendadas de herbicidas, isolados ou em misturas, sem afetar a produção ou outras características desejáveis da planta, para o cultivar Santa Rosa em Solo Latossol Vermelho Escuro -fase arenosa. 0 experimento foi instalado em blocos ao acaso, com vinte tratamentos e três repetições, testando-se a dose total recomendada e reduções de 25% e 50% dela, para trifluralin, alachlor e metribuzin, isolados e em misturas. As doses recomendadas foram 0,86; 1,72 e 0,28 kg/ha de trifluralin, alachlor e metribuzin, respectivamente. As misturas com doses reduzidas, de tri-firalin + metribuzin (0,65 + 0,21 kg/ha) e alachlor + metribuzin (1,44 4 0,21 kg/ha), apresentaram controle geral das plantas daninhas acima de 90% até o 60.º dia após a semeadura, sem apresentar fitotoxicidade ou efeitos deletérios sobre a nodulação da soja. O controle das plantas daninhas obtido com a redução de 25% nas doses destas misturas, foi equivalente ao da testemunha capinada e proporcionou valores similares nos teores de proteína, extrato etéreo e cinzas, peso de 100 grãos, número de grãos por vagem, altura da planta e altura da inserção da vagem mais baixa. As maiores produções de soja, obtidas com as misturas na dose total recomendada, foram estatisticamente iguais às obtidas com estes mesmos herbicidas aplicados com dose padrão reduzida em 25%. Desta forma, de acordo com as conveniências econômicas e ecológicas, sugere-se que a recomendação atual destes tratamentos seja feito com as doses reduzidas em 25%, nas condições de desenvolvimento da presente pesquisa.

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O experimento foi conduzido, num Latossolo Vermelho Escuro com 53% de argila e 4,5% de matéria orgânica, objetivando-se estudar a eficiência e seletividade de herbicidas pós-emergentes na soja, cv. União. Os herbicidas foram aplicados quando as plantas daninhas estavam com 3 a 5 folhas. Os tratamentos com as respectivas doses, em kg/ha do i.a., foram os seguintes: misturas de tanque de alloxydim - Na a 1,125, e de sethoxydim a 0,221, com bentazon a 0,72; combinação de diclofop-metil a 0,84, com acifluorfen, a 0,224; diclofop-metil a 0,84, sethoxydim a 0,147, 0,184 e 0,221, fluazifop-butil a 0,25 e 0,37, CGA 82725 (éster 2 - propilínico do ácido 2-4 (3,5 - dicloro - 2 - pyridiloxi) - fenoxy - propiônico), a 0,35; todos combinados com bentazon, a 0,72. Utilizou-se ainda os tratamentos oryzalin + metribuzin (1,125 + 0,42), além das testemunhas com capina e sem capina o ciclo todo. Nas combinações, os graminicidas foram aplicados 3 dias depois de acifluorfen ou de bentazon. O controle de papuã (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch) e de capim-arroz (Echinochloa crusgalli (L.) Beauv.) foi deficiente apenas nos tratamentos com alloxydim - Na. Milhã (Digitaria sanguinalis (L.) Scop.) não foi controlada pelos tratamentos com diclofop-metil, alloxydim - Na e com as menores doses de sethoxydim. Entre as dicotiledôneas, somente guanxuma (Sida rhombifolia L.) não foi bem controlada por acifluorfen. A mistura de alloxydim - Na + bentazon diminuiu o efeito do graminicida, enquanto que sethoxydim + bentazon não demonstrou este antagonismo. A fitotoxicidade à soja foi mais acentuada no tratamento de diclofop-metil com acifluorfen. A altura e a população de plantas da soja não foram influenciadas pelos herbicidas. Fluazifop - butil na maior dose, com bentazon, apresentou o melhor rendimento (2.416 kg/ha), superando em 5,4% a testemunha capinada (2.292 kg/ha). Foram ainda superiores a esta, os tratamentos oryzalin + metribuzin, as duas maio- res doses de sethoxydim e a sua mistura de tanque com bentazon, bem como fluazifop-butil na menor dose.

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Foi estudada a possibilidade de redução nas doses recomendadas de herbicidas, isolados ou em misturas, sem afetar algumas características das plantas de soja (Santa Rosa), tais como o acúmulo total de matéria secada parte aérea (caule + ramos, folhas e vagens), índice de Area Foliar (IAF) e teores de macro e micronutrientes (Diagnose Foliar e nos grãos). O experimento foi ins talado em Solo Latos - sol Vermelho Escuro - fase arenosa, município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em vinte tratamentos e três repetições, te stando-se a dose total recomendad a e reduções de 25% e 50% de la , para o trifluralin, alachlor e metribuzin, isolados e em misturas. As doses recomendadas foram 0,86; 1,72 e 0,28 kg/ha de trifluralin, alachlor e metribuzin, respectivamente. As 'misturas com doses reduzidas, de tri - fluralin + metribuzin (0 ,6 5 + 0, 21 kg/h a) e alachlor + metribuzin (1 ,4 4 + 0, 21 kg /h a), apresentaram controle geral das plantas daninhas acima de 90% at é o 60 .° dia após a semeadura, sem apresentar fitotoxicida de ou efeitos deletérios nas plantas de soja. Além disso apresenta ram os melhores resultados relativos ao acúmulo de matéria seca na parte aérea, juntamente com as mesmas misturas nas doses padrões e testemunha capinada. A absorção de nutrientes também sempre foi maior nestes tratamentos , com maiores teores nas folhas, na matéria seca geral e nos grãos. O IAF alto e a sua manutenção por um período maior, nestes tratamentos, podem ter tido influência decisiva, com maior eficiência fotossintética das plantas.

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Para se conhecer o comportamento do herbicida metribuzin, aplicado isolaso ou em mistura com outros herbicidas residuais (napropamide, pendimethalin, alchlor, oryzalin e diuron) no controle de plantas daninhas que comumente infestam cafeeiros em formação, foi conduzido um experimento de campo onde esse herbicida a 0,28; 0,42; 0,56 e 0,70 kg/ha em mistura com napropamide a 4,00 kg/ha pendimethalin a 1,00 kg/ha, alachlor a 2,40kg/ha, oryzalin a 1,50 kg/ha ou com diuron a 1,20 kg/ha, comparado com duas testemunhas , onde, em uma, o mato foi mantido a níveis não competitivos com a cultura, por meios mecânicos, e outra onde o mato foi deixado desenvolver-se naturalmente, sem nenhuma interferência. Foi incluído também um tratamento com diuron a 1,20 kg/ha. A infestação natural de plantas daninhas da área do experimento era formada pelas gramínas, capim-de-colçhão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop), capim - marmelada (Brachiaria plantaginea (Link.) Hitch) capim-pé-de-galinha (Elcusine indica (L.) Gaertn.), Capim-favorito (Rhynchelitrum roseum (Nees) Stapf eet Hubb), e pelas dicotiledôneas beldroega (Portulaca oleracea L.), picão-branco (Galinsoga parviflora Cav.), caruru-de-mancha (Amarantus virides L.), amendoim bravo (Euphorbia heterophylla L.), picão-preto (Bidens pilosa L.), mentruz (Lepidium virginicum L.), quebra-pedra (Phyllantus cordovadensis, Muell Arg.) e falsa-serralha (Emilia sachifolia DC). Os resultados dos dois anos foram semelhantes para cada tratamento. Metribuzin a 0,28 kg/ha em mistura com napropamide a 4,00 kg/ha, apresentam períodos de ação maior, seguidos da mistura de metribuzin, naquela mesma dose, com oryzalin a 1,50 kg/ha. Não foi contatado a presença de qualquer sintoma de intoxicação nos cafeeiros, em todos os tratamentos, até a última observação, realizada 210 dias após a segunda aplicação dos herbicidas.

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Dois experimentos de laboratório foram conduzidos na Universidade de South Dakota, Vemillion, SD, EUA, em 1990, para determinar os efeitos do ácido hidroxâmico benzoxazolinona (BOA), do herbicida atrazine e de suas misturas sobre o crescimento e teor de clorofila de lentilha dágua (Lemna minor). BOA na concentração de 0,5 mM foi aplicado em combinação com atrazine a 0,001 e 0,005 mM em caixas plásticas com 24 células de 2,5 ml, contendo 3 frondes de lentilha dágua em solução nutritiva. BOA e atrazine, aplicados isoladamente, inibiram o número, o peso sêco e o teor de clorofila. Atrazine apresentou uma maior ação inibitória que BOA. A combinação BOA (0,05 mM) e atrazine à 0,001 mM foi antagonística. A inibição induzida pelo atrazine a 0,001 mM foi, em parte, neutralizada, porém, com a dose 0,005 mM a sua ação inibitória não foi alterada.

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O objetivo deste trabalho foi selecionar herbicidas para otimizar o controle de plantas daninhas e o rendimento da cultura de melão, implantada pela técnica de transplante, nas condições agroecológicas do sul da província de Buneos Aires. Com a finalidade de proteger a cultura durante o período crítico de competição das plantas daninhas, nas primeiras sete semanas , foram utilizados os herbicida trifluralin, pendimethalin , metribuzin, naptalan, butylate, atrazine, linuron e misturas de pendimethalin + linuron, antes do transplante. Os três primeiros herbicidas foram incorporados ao solo de forma mecânica e os demais mediante irrigação. Durante as safras 1992/93 e 1993/94 os herbicidas naptalan, pendimethalin e a mistura controlaram de forma eficiente a comunidade infestante. Os maiores rendimentos da cultura foram obtidos com a aplicação de pendimethalin e com a mistura pendimethalin + linuron, no entanto, o naptalan não trouxe incrementos ao rendimento da cultura em relação a testemunha mantida no mato.

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Um dos herbicidas mais utilizados para o controle de plantas daninhas em pós-emergência nos pomares cítricos paulistas é o glyphosate. No entanto, este herbicida aplicado isoladamente e nas doses recomendadas, tem proporcionado seleção da planta daninha trapoeraba (Commelina virginica L.), devido à grande tolerância da mesma, somada à eficiente eliminação das demais espécies da comunidade infestante. Em vista disso, e pela falta de opções , faz-se necessária a pesquisa de outros herbicidas ou misturas de herbicidas que sejam eficientes no controle da trapoeraba, de baixa toxicidade para os aplicadores, sistêmicos, e que sejam seletivos às plantas cítricas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a eficiência da mistura pronta dos herbicidas glyphosate + 2,4-D amina no controle da trapoeraba em citros [Citrus sinensis (L.) Osbeck], em comparação com estes mesmos herbicidas aplicados isoladamente, bem como os possíveis efeitos fitotóxicos da mesma à cultura. O experimento foi instalado na região de Catanduva-SP, em um pomar de laranja Pera clone Rio, enxertada sobre limão Cravo, com dez anos de idade, plantado em um espaçamento de 8,0 x 6,5 m. A aplicação dos herbicidas foi realizada em 20 de fevereiro de 1991, de forma dirigida, em pós-emergência tardia da trapoeraba, quando a mesma já florescia e tinha altura variável entre 15 e 60 cm. A análise e interpretação dos resultados obtidos mostraram que a mistura pronta de glyphosate + 2,4-D apresenta um controle superior da trapoeraba em relação aos produtos aplicados isoladamente, não havendo diferenças significativas no controle para doses superiores a 0,60 + 0,80 kg i.a./ha. Os dados obtidos reforçam a teoria de sinergismo entre os dois produtos. Em nenhum dos tratamentos foi verificado sintomas visuais de intoxicação nas laranjeiras.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do herbicida sulfosate, aplicado isoladamente e em misturas com diferentes adjuvantes, comparado com o herbicida glifosate, ambos aplicados com baixo volume de calda, no controle da planta daninha arroz vermelho (Oryza sativa L.) sob aplicação em condições de préplantio da cultura do arroz. O experimento foi conduzido em campo, sendo a área experimental instalada na cultura de arroz irrigado, variedade IAC-101. A área de pousio recebeu uma lâmina de água de 5 a 10cm de pro fundidade por dois dias, e após a retirada, o arroz vermelho começou a germinar. Quando o mesmo atingiu cerca de 20-25cm de altura, procedeu-se a aplicação de herbicidas de manejo (pré-plantio) . Após 16 dias da aplicação foi efetuado o plantio da cultura com densidade de 60-80 sementes/metro linear e profundidade de 3cm, sendo o espaçamento utilizado de 21,8cm entre linhas. Foram testados tratamentos com os seguintes produtos: sulfosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha e glifosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, ambos os produtos aplicados isolados e em misturas com os seguintes adjuvantes: Poliglicol, Organosilicone e Amina Graxa, além de uma testemunha não capinada. Para a avaliação do efeito dos tratamentos empregados foram realizadas as seguintes avaliações: fitotoxicidade aperente, porcentagem de controle do arroz vermelho; altura do arroz vermelho (em cm); estande da cultura (no de per filhos/metro linear) e altura da cultura (em cm). Através dos resultados obtidos pode-se concluir que os herbicidas sulfosate, glifosate nas formulações comerciais Rodeo e Roundup, nas doses de 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, aplicados isolados (exceto o Rodeo) e conjuntamente com os adjuvantes poliglicol (Mojante), organosilicone (Silwet) e amina graxa (Frigate) (exceto Roundup, que foi utilizado apenas com o adjuvante amina graxa e sozinho), propiciaram excelente nível de controle do arroz vermelho, quando aplicados em pós-emergência e área total, e pré-plantio da cultura de arroz, implantada no sistema de plantio direto. Também foi verificado que não ocorreu diferença quanto à eficiência entre sulfosate e glifosate no controle do arroz vermelho, ambos controlando de forma eficiente a planta daninha.

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As plantas de cebola provenientes da semeadura direta no campo são mais danificadas pelo cultivo mecânico e são mais sensíveis aos herbicidas, principalmente os latifolicidas, do que quando transplantadas. Com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas oxyfluorfen, ioxynil-octanoato e fluazifop-p-butil, aplicados em pós-emergência, isoladamente ou em mistura no tanque, com ou sem aplicação de paraquat, antes da emergência das plantas de cebola, conduziu-se este trabalho no município de Monte Alto, SP. Nenhum dos herbicidas aplicados isoladamente foi eficiente no controle de todas as espécies daninhas presentes na área experimental. As misturas no tanque de fluazifop-p-butil com oxyfluorfen ou ioxynil-octanoato, independente da aplicação ou não de paraquat aos cinco dias após a semeadura, controlaram eficientemente Portulaca oleracea, Amaranthus lividus, Echinochloa crusgalli, Eragrostis pilosa, Digitaria horizontalis, Eleusine indica e Brachiaria plantaginea, com produção de bulbos semelhante à da testemunha capinada.

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A presente pesquisa foi conduzida, em condições de irrigação por inundação, em um solo de aluvião eutrófico da Fazenda Experimental Vale do Curu, Pentecoste-CE, em 1995. Teve como objetivo verificar a ação dos herbicidas propanil (4,80 kg/ha de i.a.), fenoxaprop-ethyl (0,14 kg/ha de i.a.), fenoxaprop-p-ethyl (0,11 kg/ha de i.a.), oxadiazon (0,62 kg/ha de i.a.) e as misturas: propanil + molinate (2,52 kg/ha de i.a. + 2,52 kg /ha de i.a.) e propanil + 2,4-D (2,72 kg/ha de i.a. + 2,52 kg/ha de i.a.), no controle das plantas daninhas e efeito fitotoxico sobre as plantas das cultivares de arroz CICA-8 e METICA-1. Foi avaliado também o efeito dos herbicidas sobre a produção de arroz em casca e outros componentes da produção de grãos. Os herbicidas mais eficientes no controle das plantas daninhas foram: propanil e as misturas propanil + 2,4-D e propanil + molinate, com 90%, 98% e 95% de controle, respectivamente. Esses herbicidas proporcionaram também as maiores produções de arroz em casca, semelhantes à testemunha capinada. A altura da planta; o número de dias para o início de floração; o comprimento da panícula e o peso de 1.000 sementes, não foram afetados pelos herbicidas testados. Os sintomas de fitotoxidade causados pelos herbicidas as plantas de arroz, variaram de leve a muito leve, tendo o propanil se mostrado o mais severo, porém sem causar decréscimo significativo a produção de arroz em casca.

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Dois experimentos foram conduzidos em 1995, em casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal Viçosa, Viçosa-MG, com o objetivo de avaliar a influência da chuva após a aplicação de herbicidas, no controle de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea L.) e picão-preto (Bidens pilosa L.), na cultura do milho (Zea mays L.), em solo com dois níveis de umidade. Foram aplicados o nicosulfuron em duas formulações (SC e WDG) e as misturas nicosulfuron + atrazine e atrazine + óleo, com intervalos de 0, 15, 30, 60 e 120 min entre a aplicação do herbicida e a ocorrência de 30 mm de chuva simulada. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, dispostos em arranjo fatorial 5x5, sendo o primeiro fator constituído de herbicidas mais testemunha, e o segundo de cinco tempos para ocorrência de chuva. Os parâmetros estimados foram biomassa fresca, biomassa seca e altura de plantas (apenas para picão-preto). Após emergência das plântulas, o teor de umidade do solo foi mantido próximo à capacidade de campo (41,3%) para um experimento e, umidade mantida de forma a submeter as plantas à condição de estresse hídrico (24,7%) para o outro. A eficiência do nicosulfuron no controle de capim-marmelada foi maior com o aumento do intervalo sem chuva até 30 min após a aplicação do herbicida, para as plantas cultivadas em solo com elevada umidade. Em solo com baixa umidade, a eficiência do controle foi muito baixa, mesmo quando a chuva ocorreu 120 min após aplicação. O controle de picão-preto com nicosulfuron SC ou WDG foi muito baixo (< 50%), mesmo em boas condições de umidade do solo. A mistura nicosulfuron + atrazine proporcionou controle do capim-marmelada, semelhante à aplicação isolada de nicosulfuron e excelente controle de picãopreto em ambas as condições de umidade do solo. Atrazine+óleo foi ineficiente para o controle de capim-marmelada (< de 75%) e altamente eficiente para controle de picão-preto (100%), independente da condição de umidade do solo e do intervalo de tempo para ocorrência de chuva simulada após aplicação.

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A mistura em tanque de herbicidas dessecantes com residuais tem sido utilizada com frequencia pelos agricultores no sistema de plantio direto. Sabe-se, no entanto, que alguns herbicidas residuais têm problemas de retenção na palha quando utilizados isoladamente em préemergência nesse sistema. O objetivo do presente trabalho, foi estudar o comportamento dos herbicidas residuais atrazine e acetochlor em mistura com dessecantes no manejo em plantio direto. Para tal, foi instalado um experimento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos, alocados na parcela, em número de nove, foram constituidos pelas seguintes misturas de herbicidas: 1) acetochlor + glyphosate; 2) acetochlor + glyphosate + 2,4D; 3) acetochlor + paraquat; 4) acetochlor + paraquat + 2,4D; 5) atrazine + glyphosate; 6) atrazine + glyphosate + 2,4D; 7) atrazine + paraquat; 8) atrazine + óleo vegetal; 9) testemunha não tratada. Os tratamentos da sub parcela, em número de dois, foram constituidos pelas modalidades de aplicação dos herbicidas na cobertura vegetal: 1) aplicação com a cobertura "em pé"; 2) aplicação com a cobertura "rolada". A cobertura vegetal de inverno era formada pela consorciação de aveia-preta + ervilhaca comum. Os resultados mostraram que o controle de Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa foi melhor efetuado com os tratamentos onde entrou o atrazine. De maneira geral, o controle obtido na modalidade "em pé," foi melhor do que na modalidade "rolada," principalmente nos tratamentos com acetochlor. A análise cromatográfica de resíduos feita em amostras de solo retiradas do experimento antes e após uma chuva de 41mm ocorrida 24 horas após a aplicação dos tratamentos, mostrou que menos de 6 % do acetochlor aplicado foi detectado no solo, em ambas as modalidades de aplicação. Quanto ao atrazine, no entanto, mais de 78 % do total aplicado foi detectado no solo após a chuva na modalidade "rolada", em qualquer tratamento; neste caso, os maiores valores foram 91% para atrazine+óleo vegetal e 90% para atrazine+glyphosate+2,4D. Na modalidade "em pé'', os maiores valores foram obtidos com atrazine+óleo vegetal (77 %) e com atrazine+glyphosate+2,4D (70 %).

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O rendimento de grãos de milho é afetado pela interferência com as plantas daninhas, que pode variar em função da eficiência e da época de realização do método de controle utilizado no manejo da cultura. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da aplicação de herbicidas e de capinas em diferentes épocas sobre o controle de plantas daninhas e o rendimento de grãos na cultura do milho. O experimento foi instalado no sistema convencional de preparo do solo em Eldorado do Sul (RS), no ano agrícola 1997/98. A espécie de planta daninha predominante na área experimental foi Brachiaria plantaginea (BRAPL), em infestação média de 285 plantas por m². Os tratamentos foram constituídos pela aplicação isolada, seqüencial ou em mistura em tanque, em diferentes doses e épocas, dos herbicidas atrazine, atrazine + óleo vegetal, metolachlor e nicosulfuron. Todos os tratamentos com herbicidas foram correspondidos por tratamentos em que se utilizou capina manual com início na mesma época de aplicação dos herbicidas. O controle realizado em pré-emergência ou no início do desenvolvimento da cultura proporcionou maior rendimento de grãos, mesmo com a diminuição do controle de BRAPL no final do ciclo. As aplicações seqüenciais de herbicidas proporcionaram maior rendimento de grãos do que as misturas em tanque. Os rendimentos de grãos obtidos com a aplicação de herbicidas nas diversas épocas não foram diferentes em relação às suas respectivas capinas.

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O uso intensivo de glyphosate como herbicida não-seletivo tem selecionado espécies de plantas daninhas tolerantes. Dessa forma, é importante que sejam estudadas misturas de tanque com herbicidas de mecanismos de ação alternativos e que apresentem efeitos sinergísticos ou aditivos. Por essa razão, foi instalado um experimento inteiramente casualizado, composto por 13 tratamentos e 4 repetições, em casa de vegetação da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, Piracicaba-SP, com as plantas daninhas Richardia brasiliensis, Commelina benghalensis, Amaranthus hybridus, Galinsoga parviflora e Ipomoea grandifolia em misturas de tanque dos herbicidas chlorimuron-ethyl, sulfentrazone, carfentrazone, bentazon ou flumioxazin com glyphosate. As interações foram aditivas para as plantas daninhas I. grandifolia e C. benghalensis, e os herbicidas flumioxazin, sulfentrazone e carfentrazone aplicados isoladamente e em mistura com glyphosate foram os que proporcionaram os melhores níveis de controle. A interação de glyphosate com sulfentrazone foi antagônica em R. brasiliensis; a mistura de glyphosate com os demais herbicidas estudados foi aditiva, sendo os tratamentos com mistura de glyphosate e chlorimuron-ethyl ou flumioxazin os mais eficazes. Em A. hybridus, os tratamentos que apresentaram melhores níveis de controle foram o glyphosate e carfentrazone, aplicados isoladamente, e a mistura de glyphosate com flumioxazin, sulfentrazone, chlorimuron-ethyl e bentazon, sendo estes interações aditivas. No caso de G. parviflora, os tratamentos com flumioxazin e sulfentrazone apresentaram controle total, o mesmo acontecendo com as misturas de glyphosate com carfentrazone, flumioxazin, sulfentrazone, chlorimuron-ethyl ou bentazon.

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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a sorção do atrazine em complexos organominerais predominantes em solos tropicais. A amostra de herbicida utilizada na experimentação continha 97% de pureza. Alíquotas de 10 mL das soluções de 0,0; 10,0; 20,0; 40,0; 70,0; e 100,0 mmol L-1 de atrazine foram adicionadas aos seguintes substratos: ácidos húmicos, caulinita, goethita, ferridrita, ácidos húmicos+caulinita, ácidos húmicos+ goethita e ácidos húmicos+ferridrita; o extrator utilizado foi o acetato de etila. As concentrações de atrazine sorvidas foram determinadas por cromatografia gasosa, com eficiência de extração de 93,67%. O valor de Kd encontrado (91,89) para os ácidos húmicos foi cerca de nove vezes maior do que para caulinita, goethita e ferridrita isoladas e aproximadamente cinco vezes maior do que para as misturas ácidos húmicos+caulinita, ácidos húmicos+goethita e ácidos húmicos+ferridrita. As interações reduziram a sorção de atrazine pelos ácidos húmicos. A porcentagem de redução da sorção dos ácidos húmicos foi de 62,93; 65,99; e 64,63%, quando em mistura com caulinita, goethita e ferridrita, respectivamente.