908 resultados para Minimum tillage
Resumo:
Os solos agrícolas podem atuar como dreno ou fonte de C atmosférico, dependendo do sistema de manejo adotado. Este estudo foi desenvolvido em experimento de longa duração (22 anos), durante o período de 30 dias do outono, com o objetivo de avaliar o impacto de sistemas de preparo de solo (preparo convencional-PC e plantio direto-PD) nas emissões de C-CO2 de um Latossolo Vermelho distrófico, em Cruz Alta, RS. As emissões de C-CO2 do solo foram avaliadas com câmaras dinâmica (Flux Chamber 6400-09, Licor) e estática (com captação em solução alcalina), imediatamente após a colheita da soja. A temperatura e a umidade do solo foram registradas, concomitantemente com as emissões de C-CO2, por meio de sensor de temperatura e TDR manual, respectivamente, integrantes do Licor-6400. Estimou-se que, em 30 dias, uma quantidade equivalente a menos de 30 % do C aportado pelos resíduos de soja foi emitida na forma de C-CO2. As emissões de C-CO2 no solo em PD foram similares às emissões do solo em PC, independentemente do tipo de câmara utilizada. Diferenças entre sistemas de preparo quanto à emissão de C-CO2, avaliadas com a câmara dinâmica, foram verificadas somente a curto prazo (leituras diárias), com o PD apresentando maiores emissões do que o PC no início do período experimental e menores no final. A câmara dinâmica foi mais eficiente do que a estática em captar as alterações das emissões de C-CO2 em função da variação da temperatura e a porosidade preenchida por água (PPA) no solo em PD, as quais explicaram 83 e 62 % das emissões de C-CO2, respectivamente. O fator Q10, que avalia a sensibilidade da emissão de C-CO2 à temperatura do solo, foi estimado em 3,93, indicando alta sensibilidade da atividade microbiana à temperatura do solo durante o outono. As emissões de C-CO2 registradas no solo em PD com a câmara estática foram correlacionadas às da câmara dinâmica, porém com valores subestimados em relação àquela notadamente nos maiores valores de fluxo. em condições de baixa temperatura e PPA, o preparo de solo induziu limitado incremento de emissão de C-CO2.
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Devido às mudanças climáticas do planeta, principalmente ao aquecimento global, as formas de utilização dos solos na agricultura têm atraído grande atenção de pesquisadores. Mudanças de manejo podem influenciar a respiração do solo e, por conseguinte, alterar drasticamente o sequestro de C. Os objetivos deste trabalho foram avaliar, em semeadura direta, a influência da calagem nas emissões de CO2 do solo e correlacioná-las aos atributos químicos deste após dois anos da calagem. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Os tratamentos constituíram de quatro doses de calcário e uma testemunha. Decorridos dois anos da calagem, avaliou-se a emissão residual de CO2 do solo, coletaram-se amostras nas camadas de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30 cm de profundidade e determinaram-se os teores de P, Ca2+ e Mg2+ e valores de pH e de saturação por bases. A emissão residual de CO2 do solo, quando a dose recomendada foi aplicada, foi 24,1 % superior, quando comparada à do solo sem aplicação de calcário, e 47,4 % maior, quando se aplicou o dobro da dose recomendada. A calagem melhorou as condições químicas do solo, e a emissão de CO2 aumentou linearmente com o aumento das doses. A emissão de CO2 do solo apresentou correlações positivas com os teores de P, Ca2+ e Mg2+ e com os valores de pH e de saturação por bases e negativas com os teores de H + Al e Al3+. Maiores coeficientes de correlação entre as taxas de emissão de CO2 do solo e os atributos químicos deste ocorreram na camada de 10-20 cm.
Produtividade e característica tecnológica de grãos em feijoeiro adubado com nitrogênio e molibdênio
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação com nitrogênio e molibdênio, na produtividade e nas características tecnológicas dos grãos de feijão. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, constituído por doses de nitrogênio em cobertura (0, 30, 60 e 120 kg ha-1), aliado à aplicação ou não de molibdênio por via foliar (0 e 80 g ha-1), com quatro repetições. A semeadura do feijão, cultivar Pérola, foi realizada em condições de sequeiro e no sistema de plantio direto. A adubação nitrogenada em cobertura e a molíbdica via foliar não influenciam a produtividade, mas interferem na característica tecnológica dos grãos de feijão. O teor de proteína bruta, o tempo de cozimento e o tempo para a máxima hidratação dos grãos aumentam com as doses de nitrogênio em cobertura. O tempo de cozimento é maior, à medida que há incremento de nitrogênio aplicado em cobertura, com uso de molibdênio via foliar. O uso de molibdênio via foliar proporciona o menor tempo para a máxima hidratação de grãos.
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O trabalho teve por objetivo avaliar a demanda energética de uma semeadora-adubadora, em função do tipo e manejo da cultura de cobertura vegetal e da profundidade da haste de deposição de adubo. Foi utilizado um trator Valtra BM100, instrumentado, para tracionar uma semeadora-adubadora de precisão equipada com quatro fileiras de semeadura espaçadas de 0,9 m para cultura de milho. O experimento foi conduzido em parcelas subsubdivididas, na área experimental do Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA) da UNESP-Jaboticabal, utilizando duas culturas de cobertura (mucuna-preta e crotalária), três manejos dessas coberturas, sendo dois mecânicos (triturador de palhas e rolo-faca) e um químico (pulverização com herbicida), realizados 120 dias após a semeadura das culturas de cobertura e três profundidades da haste de deposição do adubo (0,11; 0,14 e 0,17 m), perfazendo 18 tratamentos, com quatro repetições, totalizando 72 observações. Foram avaliados os parâmetros velocidade de deslocamento, patinagem, força na barra de tração, força de pico, potência na barra de tração, potência de pico e consumo de combustível. Pôde-se concluir que a força na barra de tração foi menor para as profundidades de 0,11 e 0,14 m da haste sulcadora de adubo, o mesmo ocorrendo para força de pico, potência na barra de tração e consumo volumétrico. O consumo específico foi menor na profundidade de 0,17 m da haste sulcadora de adubo. As culturas de cobertura e seus manejos não interferiram no desempenho das máquinas estudadas.
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O trabalho teve como objetivo avaliar a ação dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl em aplicações de pré-semeadura da cultura da soja, visando o controle das plantas daninhas presentes antes da semeadura e a redução na emergência de plantas daninhas durante o ciclo da cultura. O experimento foi conduzido a campo, em área de produção de soja em sistema de plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (4 x 4 + 1), sendo quatro tratamentos herbicidas [glyphosate (1,62 kg ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + imazethapyr (100 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (10 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (20 g ha-1)] e quatro intervalos entre a aplicação dos herbicidas e a semeadura da soja (0, 1, 3 e 7 dias), mais uma testemunha não-dessecada. A adição dos herbicidas imazethapyr (100 g ha¹) e chlorimuron-ethyl (10 ou 20 g ha-1) junto ao glyphosate não melhorou o controle e também não diminuiu a rebrota posterior das plantas daninhas Digitaria insularis, Tridax procumbens e Leptochloa filiformis. Três dias antes da semeadura da soja foi o intervalo mínimo para que o controle dessas três espécies de plantas daninhas não fosse prejudicado pela operação de semeadura mecânica. Constatou-se que os tratamentos herbicidas não afetaram o número de plantas emergidas das espécies Sida santaremnensis, Digitaria insularis, Eleusine indica, Chamaesyce hirta, Bidens pilosa e Senna obtusifolia. Apenas para a espécie Althernantela tenella foi verificado que a adição de imazethapyr ou de chlorimuron-ethyl junto ao glyphosate reduziu a emergência dessa planta daninha na área, mostrando eficiência em pré-emergência. Todos os tratamentos herbicidas aplicados em pré-semeadura proporcionaram maior produtividade da cultura da soja em relação à testemunha não-dessecada, mas o incremento dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate não resultou em aumento de produtividade da soja.
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Estudaram-se os efeitos do óxido nitroso (N2O) sobre a concentração alveolar mínima (CAM) do desfluorano. Trinta cães foram distribuídos em dois grupos: desfluorano (GD) e N2O e desfluorano (GDN). Os do GD receberam propofol (8,9±1,65mg/kg) para intubação orotraqueal e após, 11,5V% de desfluorano em 100% de O2. Após 30 minutos, os animais receberam estímulo elétrico e não havendo reação do animal, reduziu-se a concentração em 1,5V%. Repetiu-se o protocolo a cada 15 minutos, cessando-se os estímulos quando observada reação voluntária. Os GDN foram submetidos ao mesmo protocolo, substituindo-se o fluxo diluente por 30% O2 e 70% N2O. Mensuraram-se freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM), concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), saturação de oxihemoglobina (SpO2), temperatura corpórea (TC) e a CAM do desfluorano. Observou-se aumento da FC, ETCO2 e SpO2, e redução da FR e da TC concomitantemente à administração da maior dose de desfluorano, além de redução da CAM do desfluorano. As pressões arteriais diminuíram em M30 aumentando posteriormente. Concluiu-se que o N2O associado ao desfluorano reduz em 16% a CAM do anestésico volátil. Além disso, essa associação promoveu aumento da FC e depressão respiratória.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The lactate minimum test (LACmin) has been considered an important indicator of endurance exercise capacity and a single session protocol can predict the maximal steady state lactate (MLSS). The objective of this study was to determine the best swimming protocol to induce hyperlactatemia in order to assure the LACmin in rats (Rattus norvegicus), standardized to four different protocols (P) of lactate elevation. The protocols were PI: 6 min of intermittent jumping exercise in water (load of 50% of the body weight - bw); P2: two 13% bw load swimming bouts until exhaustion (thin); P3: one thin 13% bw load swimming bout; and P4: two 13% bw load swimming bouts (1st 30 s, 2nd to thin), separated by a 30 s interval. The incremental phase of LACmin beginning with initial loads of 4% bw, increased in 0.5% at each 5 min. Peak lactate concentration was collected after 5, 7 and 9 min (mmol L-1) and differed among the protocols P 1 (15.2 +/- 0.4, 14.9 +/- 0.7, 14.8 +/- 0.6) and P2 (14.0 +/- 0.4, 14.9 +/- 0.4, 15.5 +/- 0.5) compared to P3 (5.1 +/- 0.1, 5.6 +/- 0.3, 5.6 +/- 0.3) and P4 (4.7 +/- 0.2, 6.8 +/- 0.2, 7.1 +/- 0.2). The LACmin determination success rates were 58%, 55%, 80% and 91% in P1, P2, P3 and P4 protocols, respectively. The MLSS did not differ from LACmin in any protocol. The LACmin obtained from P4 protocol showed better assurance for the MLSS identification in most of the tested rats. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
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The objective of this study was to verify the effect of the passive recovery time following a supramaximal sprint exercise and the incremental exercise test on the lactate minimum speed (LMS). Thirteen sprinters and 12 endurance runners performed the following tests: 1) a maximal 500 m sprint followed by a passive recovery to determine the time to reach the peak blood lactate concentration; 2) after the maximal 500 m sprint, the athletes rested eight mins, and then performed 6 x 800 m incremental test, in order to determine the speed corresponding to the lower blood lactate concentration (LMS1) and; 3) identical procedures of the LMS1, differing only in the passive rest time, that was performed in accordance with the time to peak lactate (LMS2). The time (min) to reach the peak blood lactate concentration was significantly higher in the sprinters (12.76+/-2.83) than in the endurance runners (10.25+/-3.01). There was no significant difference between LMS1 and LMS2, for both endurance (285.7+/-19.9; 283.9+/-17.8 m/min; r= 0.96) and sprint runners (238.0+/-14.1; 239.4+/-13.9 m/min; r= 0.93), respectively. We can conclude that the LMS is not influenced by a passive recovery period longer than eight mins (adjusted according with the time to peak blood lactate), although blood lactate concentration may differ at this speed. The predominant type of training (aerobic or anaerobic) of the athletes does not seem to influence the phenomenon previously described.
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The results of photometric observations of comet/steroid 2060 Chiron at the Observatorio do Pico dos Dias (Brazil - OPD) and the Observatoire de Haute-Provence (France - OHP) during 1994 and 1995 are presented. The analysis of the data shows a decrease of 2060. Chiron brightness from its peak values of 1988-1991. The absolute magnitude, H-V, varies from a maximum of 6.6 in February 1994 up to a minimum of 6.8 in June 1995. Therefore 2060 Chiron is back to a minimum of activity close to that of 1983-1985. The slope parameter G is found to be G = 0.71 +/- 0.15. It is suggested that the H-G magnitude system, generally adopted to present 2060 Chiron brightness, is not the most appropriate due to the cometary activity of this object. Copyright (C) 1996 Elsevier B.V. Ltd.
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The equilibrium point between blood lactate production and removal (La-min(-)) and the individual anaerobic threshold (IAT) protocols have been used to evaluate exercise. During progressive exercise, blood lactate [La-](b), catecholamine and cortisol concentrations, show exponential increases at upper anaerobic threshold intensities. Since these hormones enhance blood glucose concentrations [Glc](b), this study investigated the [Glc] and [La-](b) responses during incremental tests and the possibility of considering the individual glucose threshold (IGT) and glucose minimum;(Glc(min)) in addition to IAT and La-min(-) in evaluating exercise. A group of 15 male endurance runners ran in four tests on the track 3000 m run (v(3km)); IAT and IGT- 8 x 800 m runs at velocities between 84% and 102% of v(3km); La-min(-) and Glc(min) - after lactic acidosis induced by a 500-m sprint, the subjects ran 8 x 800 m at intensities between 87% and 97% of v(3km); endurance test (ET)- 30 min at the velocity of IAT. Capillary blood (25 mu l) was collected for [La-](b) and [Glc](b) measurements. The TAT and IGT were determined by [La-](b) and [Glc](b) kinetics during the second test. The La-min(-) and Glc(min) were determined considering the lowest [La-] and [Glc](b) during the third test. No differences were observed (P < 0.05) and high correlations were obtained between the velocities at IAT [283 (SD 19) and IGT 281 (SD 21)m. min(-1); r = 0.096; P < 0.001] and between La,, [285 (SD 21)] and Glc(min) [287 (SD 20) m. min(-1) = 0.77; P < 0.05]. During ET, the [La-](b) reached 5.0 (SD 1.1) and 5.3 (SD 1.0) mmol 1(-1) at 20 and 30 min, respectively (P > 0.05). We concluded that for these subjects it was possible to evaluate the aerobic capacity by IGT and Glc(min), as well as by IAT and La-min(-).
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Soil tillage may influence CO2 emissions in agricultural systems. Agricultural soils are managed in several ways in Brazil, ranging from no tillage to intensive land preparation. The objective of this study was to determine the effect of common soil tillage treatments (disk harrow, reversible disk plow, rotary tiller and chisel plow tillage systems) on the intermediate CO2 emissions of a dark red latosol, located in southern Brazil. Different tillage systems produced significant differences in the CO2 emissions, and the results indicate that the chisel plow produced the highest soil carbon loss during the 15 days period after tillage treatments were performed. Emissions to the atmosphere increased as much as 74 g CO2 m(-2), at the end of a 2-week period, in the plot where the chisel plow treatment was applied, in comparison to the non-disturbed plot. The results indicate that the total increase on the intermediate term soil CO2 emissions due to tillage treatments in southern Brazil is comparable to that reported for the more humid and cooler regions. (C) 2001 Elsevier B.V. B.V All rights reserved.
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The running velocities associated to lactate minimum (V-lm), heart rate deflection (V-HRd), critical velocity (CV), 3000 M (V-3000) and 10000 m performance (V-10km) were compared. Additionally the ability of V-lm and VHRd on identifying sustainable velocities was investigated.Methods. Twenty runners (28.5 +/- 5.9 y) performed 1) 3000 m running test for V3000; 2) an all-out 500 in sprint followed by 6x800 m incremental bouts with blood lactate ([lac]) measurements for V-lm; 3) a continuous velocity-incremented test with heart rate measurements at each 200 m for V-HRd; 4) participants attempted to 30 min of endurance test both at V-lm(ETVlm) and V-HRd(ETVHRd). Additionally, the distance-time and velocity-1/time relationships produced CV by 2 (500 m and 3000 m) or 3 predictive trials (500 m, 3000 m and distance reached before exhaustion during ETVHRd), and a 10 km race was recorded for V-10km.Results. The CV identified by different methods did not differ to each other. The results (m(.)min(-1)) revealed that V-.(lm) (281 +/- 14.8)< CV (292.1 +/- 17.5)=V-10km (291.7 +/- 19.3)< V-HRd (300.8 +/- 18.7)=V-3000 (304 +/- 17.5) with high correlation among parameters (P < 0.001). During ETVlm participants completed 30 min of running while on the ETVHRd they lasted only 12.5 +/- 8.2 min with increasing [lac].Conclusion. We evidenced that CV and Vim track-protocols are valid for running evaluation and performance prediction and the parameters studied have different significance. The V-lm reflects the moderate-high intensity domain (below CV), can be sustained without [lac] accumulation and may be used for long-term exercise while the V-HRd overestimates a running intensity that can be sustained for long-time. Additionally, V-3000 and V-HRd reflect the severe intensity domain (above CV).
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Soil surface roughness is known to influence water infiltration, runoff and erosion. Soil surface roughness changes with management and weather and its mathematical description still remains an important issue. The main objective of this study was to investigate the effect of tillage on the two fractal indices, fractal dimension, D, and crossover length, 1, currently used in characterizing soil surface microrelief. The statistical index random roughness, RR, was also assessed. Field experiments were done on an Alfisol located at Rio Grande do Sul State (Brazil). Two tillage treatments (conventional versus direct drilling) were tested. The soil surface microrelief was assessed by point elevation measurements in 16 plots for each treatment. The sampling scheme was a square grid with 20 x 20 mm between point spacing and the plot size was 280 x 280 mm, so that each data set consisted of 225 individual elevation points. All indices were calculated after trend removal, both by slope correction, i.e., oriented microrelief, and by slope plus tillage marks correction, i.e., random microrelief. The implemented algorithm for estimating D and 1 consisted in evaluating the roughness around the local root mean square deviation (RMS) of the point elevation values. Irrespective of tillage treatment and detrending procedure, fractal behavior extended only over a bounded range of scales, from 40 to 100 mm, due to the experimental setup. In these conditions, assessing fractal indices was not always straightforward. The statistical index RR and the fractal index I were significantly different between tillage treatments for oriented and random surface conditions. D values of random soil surfaces were not affected by tillage treatment, whereas D values of oriented microrelief were significantly lower in the direct drilled plots. Removal of tillage marks trend resulted in a significant increase in D values. Within each tillage treatment, 1 and D were significantly correlated. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.
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The importance of soil organic matter functions is well known, but structural information, chemical composition and changes induced by anthropogenic factors such as tillage practices are still being researched. In the present paper were characterized Brazilian humic acids (HAs) from an Oxisol under different treatments: conventional tillage/maize-bare fallow (CT1); conventional tillage/maize rotation with soybean-bare fallow (CT2)-, no-till/maize-bare fallow (NT1); no-till/maize rotation with soybean-bare fallow (NT2); no-till/maize-cajanus (NT3) and no cultivated soil under natural vegetation (NC). Soil HA samples were analyzed by electron paramagnetic resonance (EPR), solid-state C-13 nuclear magnetic resonance (C-13 NMR), Fourier transform intra-red (FTIR) and UV-Vis fluorescence spectroscopies and elemental analysis (CHNS). The FTIR spectra of the HAs were similar for all treatments. The level of semiquinone-type free radical determined from the EPR spectra was lower for treatments no-till/maize-cajanus (NT3) and noncultivated soil (1.74 X 10(17) and 1.02 x 10(17) spins g(-1) HA, respectively), compared with 2.3 X 10(17) spins g(-1) HA for other soils under cultivation. The percentage of aromatic carbons determined by C-13 NMR also decreases for noncultivated soil to 24%, being around 30% for samples of the other treatments. The solid-state C-13 NMR and EPR spectroscopies showed small differences in chemical composition of the HA from soils where incorporation of vegetal residues was higher, showing that organic matter (OM) formed in this cases is less aromatic. The fluorescence intensities were in agreement with the percentage of aromatic carbons, determined by NMR (r = 0.97 P < 0.01) and with semiquinone content, determined by EPR (r = 0.97 P < 0.01). No important effect due to tillage system was observed in these areas after 5 years of cultivation. Probably, the studied Oxisol has a high clay content that offers protection to the clay-Fe-OM complex against strong structural alterations. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.