1000 resultados para Judeus História Até 70
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a prevalncia da doena arterial coronariana (DAC) em populao de pacientes diabticos tipo 1, nefropatas, em programa de dilise e candidatos a transplante duplo (rim e pncreas). MTODOS: De janeiro/2000 a julho/2002, foram submetidos a cinecoronariografia, como protocolo de avaliao para transplante duplo, 58 pacientes diabticos tipo 1. Doena arterial coronariana foi definida como qualquer irregularidade nas artrias coronrias, e classificada, de acordo com a grau de estenose luminal, em leve (<30%), moderada (>30 a 70%) e grave (>70%). RESULTADOS: A idade dos pacientes foi 34 12 anos, sendo que 32 (55%) eram homens. Nenhum paciente tinha história de angina ou infarto agudo do miocrdio. Os principais fatores de risco para a doena foram hipertenso arterial sistmica em 93%, dislipidemia em 38%, historia familiar em 25% e tabagismo 20%. O tempo mdio de durao do diabetes foi 20,8 9 anos, o tempo de dilise de 26 9 meses. A coronariografia revelou doena arterial coronariana em 42 (72%) pacientes, sendo 20 (34%) discreta, 9 (16%) moderada e 13 (22%) grave. CONCLUSO: Pacientes diabticos tipo 1 em programa de dilise e candidatos a transplante duplo tm elevada prevalncia de doena arterial coronariana, tornando-se marcante a observao de que esses pacientes no apresentavam sintomas da doena.
Resumo:
OBJETIVO: Examinar o perfil lipdico e parmetros nutricionais de adolescentes com história familiar de doena arterial coronariana (DAC) prematura e avaliar os efeitos da orientao nutricional. MTODOS: O estudo incluiu 48 adolescentes de ambos os sexos e idades entre 10 e 19 anos (grupo caso, n=18; grupo controle, n=30). RESULTADOS: Os filhos de coronarianos jovens apresentaram valores mais elevados de colesterol total (189 ± 30 vs. 167 ± 26 mg/dl, p<0,01), LDL-C (144 ± 20 vs. 100 ± 27 mg/dl, p<0,001) e Apo B (80 ± 15 vs. 61 ± 18 mg/dl, p=0,001) e valores mais baixos de HDL-C (45 ± 9 vs. 51 ± 13 mg/dl, p<0,02) que os jovens controles. No se observaram diferenas para os triglicrides e Apo A-I. Com a orientao dietoterpica obteve-se reduo no consumo alimentar de cidos graxos saturados (pr: 15,5 ± 4,7% vs. ps: 6,6 ± 3,7%, p=0,003) e melhora no perfil lipdico: CT (-8%, p=0,033), LDL-C (-18,2%, p=0,001), TG (-53%, p=0,002) nos filhos de pacientes com DAC prematura que apresentavam hiperlipidemia. CONCLUSO: A presena de dislipidemia foi mais prevalente em adolescentes filhos de portadores de DAC prematura, mas foi responsiva interveno nutricional.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever as caractersticas clnicas e identificar potenciais fatores de risco para letalidade hospitalar em pacientes com insuficincia cardaca descompensada, admitidos em unidade de terapia intensiva. MTODOS: Pacientes consecutivamente admitidos por insuficincia cardaca descompensada numa unidade de terapia intensiva, de junho/2001 a dezembro/2003, foram selecionados e seguidos durante a internao. Caractersticas clnicas na admisso foram coletadas e avaliadas por meio de modelos de regresso logstica mltipla como preditores de risco para letalidade hospitalar. RESULTADOS: Foram avaliados 299 pacientes, 54% do sexo masculino, com mdia de idade de 6913 anos. Doena arterial coronariana foi a causa principal da falncia cardaca em 49% dos casos. Diabetes mellitus e hipertenso arterial sistmica ocorreram em 37,5% e 78% dos pacientes, respectivamente. Na admisso, 22% dos pacientes apresentavam fibrilao atrial; 21,5%, disfuno renal e 48% dos casos, anemia (16,5% com anemia importante). Encontrou-se disfuno sistlica grave (frao de ejeo do ventrculo esquerdo <30%) em 44% dos pacientes. A letalidade hospitalar foi 17,4%. Aps anlise multivariada, história prvia de acidente vascular enceflico (AVE), fibrilao atrial, insuficincia renal, idade >70 anos e hiponatremia foram independentemente associados com letalidade hospitalar. CONCLUSO: Pacientes internados por insuficincia cardaca descompensada em unidade intensiva apresentam letalidade hospitalar elevada. Neste estudo, variveis da admisso puderam predizer letalidade hospitalar, como AVE prvio, fibrilao atrial, hiponatremia, insuficincia renal e idade >70 anos.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a prevalncia de estenose da artria renal (EAR) em pacientes submetidos a cineangiocoronariografia. MTODOS: Estudo prospectivo, considerando 1.656 cinean-giocoronariografias seguidas de aortografia, entre janeiro/2002 e fevereiro/2004, de pacientes encaminhados cineangiocoronariografia diagnstica com história ou no de hipertenso arterial sistmica (HAS). RESULTADOS: Dos 1.656 pacientes, a idade mdia foi de 61,6 11,8 anos, 53,8% eram do sexo masculino, 10,2% eram diabticos, 63,8% apresentavam coronariopatia obstrutiva. A presena de EAR maior que 50% foi observada em 228 (13,8%) pacientes, e em 25 (1,5%) destes, ocorreu bilateralmente. A coronariopatia obstrutiva foi definida como estenose que causa reduo do lmen do vaso em 50% ou mais, em um, dois ou trs vasos principais, denominados uniarterial, biarterial ou triarterial, respectivamente.A quantificao era realizada atravs da anlise visual da angiografia. Comparando os grupos com e sem EAR > 50%, observou-se diferena estatisticamente significativa quanto a gnero, idade, ocorrncia de diabete melito, PA e funo ventricular esquerda. No houve diferena significativa, no entanto, quanto ocorrncia de obstruo coronariana > 50%. Quando, porm, a EAR considerada > 70%, observa-se diferena significativa quanto a PA, associao obstruo coronariana > 50% e disfuno ventricular esquerda, maiores no grupo com EAR. CONCLUSO: A prevalncia de EAR neste estudo foi comparvel quela das grandes casusticas da literatura e, em razo de sua importncia pela associao com HAS e doena renal terminal (DRT) e suas seqelas, devemos estar atentos para seu diagnstico angiogrfico.
Resumo:
FUNDAMENTO: Pouco se sabe, principalmente em nosso meio, sobre a influncia dos planos de sade na evoluo a longo prazo ps-infarto agudo do miocrdio (IAM). OBJETIVO: Avaliar a evoluo de pacientes com IAM usurios do SUS ou de outros convnios. MTODOS: Foram analisados 1588 pacientes com IAM (idade mdia de 63,3 ± 12,9 anos, 71,7% homens), includos de forma prospectiva em banco de dados especfico, e seguidos por até 7,55 anos. Deste total, 1003 foram alocados no "grupo SUS" e 585 no "outros convnios". Qui-quadrado, log-rank e Cox ("stepwise") foram aplicados nas diferentes anlises estatsticas. O modelo multivariado a longo prazo, com mortalidade como varivel dependente, incluiu 18 variveis independentes. RESULTADOS: As mortalidades hospitalares nos grupos "outros convnios" e "SUS" foram de 11,4% e 10,3%, respectivamente (P=0,5); a longo prazo, as chances de sobrevivncia nos grupos foram, respectivamente, de 70,4% ± 2,9 e 56,4% ± 4,0 (P=0,001, "hazard-ratio"=1,43, ou 43% a mais de chance de bito no grupo "SUS"). No modelo ajustado, o grupo "SUS" permaneceu com probabilidade significativamente maior de bito (36% a mais de chance, P=0,005), demonstrando-se ainda que cirurgia de revascularizao miocrdica e angioplastia melhoraram o prognstico dos pacientes, ao passo que idade e história de infarto prvio, diabete ou insuficincia cardaca, pioraram o prognstico dos mesmos. CONCLUSO: Em relao a usurios de outros convnios, o usurio SUS apresenta mortalidade similar durante a fase hospitalar, porm tem pior prognstico a longo prazo, reforando a necessidade de esforos adicionais no sentido de melhorar o nvel de atendimento destes pacientes aps a alta hospitalar.
Resumo:
FUNDAMENTO: A sndrome metablica (SM) um agregado de fatores predisponentes para doenas cardiovasculares e diabete melito, cujas caractersticas epidemiolgicas so insuficientemente conhecidas nos nveis regional e nacional. OBJETIVO: Estimar a prevalncia de SM e fatores associados em uma amostra de hipertensos da rea urbana de Cuiab - MT. MTODOS: Estudo de corte transversal (maio a novembro de 2007) em amostra de 120 hipertensos (com 20 anos ou mais), pareados por gnero e selecionados por amostragem sistemtica de uma populao fonte de 567 hipertensos de Cuiab. Todos os selecionados responderam a um inqurito em domiclio para obteno de dados scio-demogrficos e hbitos de vida. Foram medidos: presso arterial; ndice de massa corprea (IMC); circunferncias da cintura e quadril; glicemia; insulinemia; lpides sricos; clculo do ndice de homeostase da resistncia insulnica (HOMA); protena C-reativa; cido rico e fibrinognio. O critrio para hipertenso adotado foi: mdia da PAS > 140mmHg e/ou PAD > 90mmHg, para sndrome metablica segundo a I Diretriz Brasileira de Sndrome Metablica e NCEP-ATP III. RESULTADOS: Foram analisados 120 hipertensos (60 mulheres), com mdia de idade de 58,3 12,6 anos. Observou-se prevalncia de SM de 70,8% (IC95% 61,8-78,8), com predomnio entre as mulheres (81,7% vs. 60,0%; p=0,009), sem diferenas entre adultos (71,4%) e idosos (70,2%). A anlise de regresso mltipla revelou uma associao positiva entre a SM e o IMC > 25 kg/m, a resistncia insulnica e algum antecedente familiar de hipertenso. CONCLUSO: Observou-se uma elevada prevalncia de SM entre hipertensos de Cuiab, associada significativamente ao IMC >25 kg/m, resistncia insulnica (ndice HOMA) e, em especial, a uma história familiar de hipertenso. Estes resultados sugerem o aprofundamento deste assunto atravs de novos estudos.
Resumo:
FUNDAMENTO: A efetividade e segurana de stents farmacolgicos (SF) ainda tm sido questionadas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade e segurana desses stents, e a incidncia da revascularizao da leso tratada (RLT), alm de identificar possveis variveis que influenciam a necessidade de RLT. MTODOS: Selecionaram-se 203 pacientes do Hospital Costantini que tiveram acompanhamento clnico no perodo de 1 a 3 anos. RESULTADOS: Observou-se o seguinte quadro: 470 leses; 171 (84,24%) pacientes eram homens; 54 (26,6%), diabticos; 131 (64,35%), hipertensos; 127 (62,56%), dislipidmicos; 40 (19,70%), tabagistas; e 79 (38,92%) apresentavam história familiar de coronariopatia. Ainda: 49 (24,14%) pacientes apresentavam angina estvel; 58 (28,57%), angina instvel; e 6 (2,96%), infarto agudo do miocrdio. Desses pacientes, 85 (41,87%) eram assintomticos, e 146 (71,92%), multiarteriais. Nas caractersticas das leses, 77,45% foram B2/C (AHA/ACC). Taxus foi implantado em 73,62% dos pacientes. Em 381 (81,96%), constataram-se stents com dimetro > 2,5 mm. O comprimento de stent era < 30 mm em 67,87% das leses, com mdia de 2,3 stents por paciente. Aps acompanhamento, 19 pacientes (9,3%) submeteram-se RLT. Houve morte de 4 pacientes (1,97%), sendo 2 pacientes por IAM (0,98%), um com AVC (0,49%) e um com aneurisma de aorta abdominal (0,49%). Ainda observamos um paciente com trombose tardia (0,49%) e um com reinfarto (0,49%). Na anlise estatstica realizada, apenas a caracterstica da leso em bifurcao aproximou-se de significncia estatstica com p < 0,06. CONCLUSO: Conclumos que os stents farmacolgicos apresentam boa efetividade e segurana, observamos incidncia de 9,3% de RLT e no identificamos varivel que indicasse a necessidade de RLT.
Resumo:
FUNDAMENTO: A doena cardiovascular aterosclertica inicia seu processo na infncia precoce e influenciada ao longo da vida por fatores genticos e exposio ambiental a fatores de risco potencialmente modificveis. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de fatores de risco para aterosclerose com nfase nos hbitos alimentares em uma cidade de colonizao predominantemente italiana. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, envolvendo 590 estudantes do ensino fundamental com idades entre 9 e 18 anos, com amostra por conglomerado. Foram coletados: dados de identificao, história familiar e história pregressa, alm das informaes referentes alimentao dos estudantes. Os hbitos alimentares considerados inadequados incluram: consumo de fast food, guloseimas, bebidas aucaradas e gorduras de origem animal por quatro ou mais vezes por semana e frutas, hortalias e leguminosas por menos de quatro vezes por semana. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso entre os estudantes foi 24,6% (n=145); presso arterial elevada, 11,1% (n=65); tabagismo passivo, 35,4% (n=208); estilo de vida sedentrio, 52,3% (n=306); história familiar doenas 1 grau: hipertenso arterial sistmica, 21,4% e obesidade, 36,5%. Alimentos consumidos por quatro ou mais vezes por semana: fast food, 70,3% (n=411); guloseimas, 42,7% (n=252); bebidas aucaradas, 71% (n=419); e gorduras de origem animal, 24,4% (n=143). Alimentos consumidos por menos de quatro vezes por semana: frutas, 36,8% (n=215); hortalias, 49,5% (n= 292) e leguminosas, 63,7% (n=374). CONCLUSO: So necessrias intervenes que promovam mudanas nos hbitos alimentares dos estudantes: maior consumo de frutas, hortalias e leguminosas e aumento do nvel de atividade fsica.