490 resultados para Intellectuals.
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This paper investigates media representations of international insecurity through a selection of newspaper cartoons from some of the major daily Australian broadsheets. Since 2001, cartoonists such as Bruce Petty, John Spooner and Bill Leak (in The Age and The Australian) have provided an ongoing and vehement critique of the Australian government’s policies of ‘border protection’, the ‘war on terror’ and the words of mass distraction associated with Australia joining the war in Iraq. Cartoonists are often said to represent the ‘citizen’s perspective’ of public life through their graphic satire on the editorial pages of our daily newspapers. Increasingly, they can also be seen to be fulfilling the role of public intellectuals, defined by Richard A. Posner as ‘someone whose place it is publicly to raise embarrassing questions, to confront orthodoxy and dogma, to be someone who cannot easily be co-opted by governments and corporations’. Cartoonists enjoy an independence and freedom from censorship that is rarely extended to their journalistic colleagues in the print media and it is this independence that is the vital component in their being categorised as public intellectuals. Their role is to ‘question over and over again what is postulated as self-evident, to disturb people’s mental habits, to dissipate what is familiar and accepted, to re-examine rules and institutions’ (Posner, 2003: 31). With this useful — if generalised — definition in mind, the paper considers how cartoonists have contributed to debates concerning international insecurity in public life since 2001.
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This article explores the relationship between the nation, the city, narratives, and belonging in Serbia through an analysis of narratives of a set of 30 interviews with young Belgrade intellectuals aged 23-35. I argue that what appears to be emerging in post-Milosevic Serbia is a new articulation and a new scale of belonging. Most of my informants are mobilising their city identities, moving from a national to an urban perspective. They imaginatively defend their city identity through a discourse that, others' its newcomers, i.e. the rural residents. However, the article is critical of their articulated dichotomous rhetoric of 'Us, the City Cosmopolitans' vs. I Them, the Rural Nationalists' My overall aim is to offer an analysis of the Serbian case, where one sees that the city of Belgrade has become a microcosm and a symbolic expression for modernity, resistance, openness and democracy. However, instead of seeing urbanity as the only locus of modernity, one needs to understand that urbanity does not one-dimensionally lead to the urbanisation of the mind, implying that once you have cities, or live in a city, there is a specific urban, cosmopolitan experience.
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This paper considers the educational provision for, and general treatment of, refugee and asylum seeker children in Australia, using a framework of governmentality. The paper describes the regimes of practices which govern refugees and asylum seekers in Australia, including mandatory detention and a complex set of visa categorisations, and considers their consequences for the educational provision for children. It addresses three questions: How is it possible that the rights of children have been rendered invisible in and by a democratic state? How are repressive and even violent practices normalised in a liberal state, so that ordinary citizens show so little concern about them? And what should our response be as educators and intellectuals? In conclusion, it explores Foucault's notions of ethics and fearless speech (parrhesia) as a basis for an ethics of engagement in education.
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This paper draws on Appadurai's (1996) concept of ethnoscapes — the global flow of people or what has become increasingly popularized as the global flow of talent. Singapore has initiated a foreign talent policy to compete for a global pool of talent to make up for its shortfall of indigenous work-force. The rationale for recruiting foreign talent is informed by a nationalist competitive ideology to sustain Singapore in the new knowledge-based economy. This paper examines the competing and dissenting discourses surrounding the foreign talent policy. It argues that the mobility of migratory flow has transformative and disruptive effects at the level of culture and the identity landscape of Singapore, where its discursive cultural boundaries are drawn according to a nationalist framework. Drawing on theories and concepts of ‘diaspora’, ‘hybridity’, and ‘third space’, these are the political and cultural issues that this paper attempts to tease out. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
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Os missionários protestantes presbiterianos que vieram para o Brasil no início da segunda metade do século XIX trouxeram uma interpretação calvinista da bíblia, pois permaneceram fieis à formação princetoniana que efetivou uma síntese entre ortodoxia calvinista e pietismo. Estes pricetonianos tinham como base epistemológica a filosofia de Thomas Reid, conhecida como o Realismo do Senso Comum. Essa filosofia é utilizada como uma epistemologia reformada, ou calvinista. Ela é compreendida em sua formação escocesa e consequentemente americana, via Princeton, como a Epistemologia Providencial. Desta forma, quando ela é assimilada pelos brasileiros por meio da pregação e da formação teológica, a mesma se torna parte do perfil presbiteriano brasileiro como doutrina filosófica. A Filosofia do Senso Comum se gesta como crítica à filosofia empirista de David Hume que, para Reid, convergiria para um possível aniquilamento da religião e para uma visão pessimista da ciência, afetando o empirismo, por conseguinte, causando uma nova formulação mais próxima do ceticismo. Por isso, Reid formulou a filosofia que para ele contrapõe-se a Locke e Berkeley e depois a David Hume, afirmando que a realidade é independente de nossa apreensão. Ou seja, na percepção do mundo exterior não há interferência do sujeito cognoscente sobre o objeto do conhecimento. A nossa relação com os objetos é direta e não deve ser desvirtuada por intermediações. Na implantação do protestantismo no Brasil, via missionários de Princeton, não houve uma defesa intransigente dos princípios calvinistas por parte de missionários como Fletcher e Simonton e sim uma continuidade da leitura das escrituras sagradas pelo viés calvinista, como era feito no Seminário de Princeton. Não havia uma ênfase acentuada na defesa da ortodoxia porque o tema do liberalismo teológico, ou do conflito entre modernismo e fundamentalismo não se fazia necessário na conjuntura local, onde predominava a preocupação pela evangelização em termos práticos. O conceitos da Filosofia do Senso Comum eram próximos do empirismo mitigado de Silvestre Pinheiro e do Ecletismo de Victor Cousin. Por isso, no Brasil, o local em que mais se vê a utilização da filosofia do Senso Comum é nos debates entre intelectuais, em três pontos interessantes: 1ª) O Senso Comum ficou restrito ao espaço acadêmico, na formação de novos pastores, sendo que as obras de Charles Hodge e A. A. Hodge são as principais fontes de implantação desta mentalidade ratificadora da experiência religiosa e, desta forma, delineiam o rosto do protestantismo entre presbiterianos, uma das principais denominações protestantes do final do século XIX; 2ª) Nos debates entre clérigos católicos e protestantes em polêmicas teológicas;. 3º) No aproveitamento utilitarista da assimilação cultural estrangeira pelos protestantes nacionais, não por último, facilitada pela simpatia dos liberais brasileiros pelo protestantismo, ao mesmo tempo que mantinham uma linha filosófica mais próxima do empirismo mitigado e do ecletismo. Assim, nossa hipótese pretende demonstrar que os protestantes trouxeram em seu bojo as formulações epistemológicas que foram passadas para um grupo de intelectuais, que formaram o quadro dos primeiros pastores presbiterianos da história desta denominação. Eles foram convertidos e assimilaram melhor as novas doutrinas por meio de mais do que simples pregações, mas pela sua forma filosófica de encarar os objetos estudados, e que tais informações vêm por meio da base epistemológica do Realismo do Senso Comum, que encontra espaço nos ideais republicanos brasileiros do século XIX.
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Na América Latina temos pouca bibliografia sobre o Salmo 23. No entanto, contamos com alguns pesquisadores que podem dialogar academicamente com cientistas europeus sobre nosso objeto de estudo. Apesar do grande atrativo deste texto no mundo pastoral de nosso continente, o aporte exegético deste Salmo estava em dívida, o que se tem convertido numa de nossa justificação científica para o estudo do Salmo 23. O Salmo 23 se incrusta dentro do saltério. É poesia hebraica, a que se caracteriza pela repetição do sentido de suas frases. Seu conteúdo está nas entrelinhas pelo uso freqüente de imagens, símbolos e figuras. Por estas e outras razões é difícil assinalar sua data de origem, mas deve ser pré-exílico. Nosso texto revela, como lugar vital, uma comunidade litúrgica. Essa comunidade está localizada no templo de Jerusalém. Ali se encontram, por sua vez, sacerdotes, levitas, intelectuais orgânicos; enfim, pessoas que têm testemunhado de perto a controvérsia de uma pessoa refugiada no templo, a que tem achado no santuário um lugar de amparo. Desde aqui deduzimos que o Salmo 23 foi escrito por alguém de sensibilidade poética, inspirado na vida do asilado. O salmista tem experimentado os cuidados de Javé. Ali, no templo, na área do reino de Javé, seus ameaçadores não podem capturá-lo. Os motivos de perseguição podem sugerir assuntos de dívidas e, ao mesmo tempo, assuntos de justiça. Uma vez no santuário, não carece de nada, porque seu pastor/rei lhe fornece o que precisa, isto é, comida, bebida, proteção, segurança, dignidade e fraternidade. Os agressores são testemunhas do estado de felicidade de seu inimigo, mas não podem fazer-lhe nada. Por isso o salmista, não teme e, na presença de Javé, encontra seu consolo. Javé, como pastor/rei, hospeda a seu protegido. Pela inocência reconhecida do refugiado, nasce o ambiente de festa, porque a comunidade litúrgica celebra a salvação alcançada. As graças recebidas têm para o salmista uma repercussão comunitária, o bem e a solidariedade que experimentou voltarão aos que o circundam, não por obrigação e sim por gratidão. Por assuntos de segurança e agradecimento o salmista deseja permanecer na casa de Javé.(AU)
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Este estudo resgata a atuação de Patrícia Galvão no jornalismo cultural em Santos entre 1954 e 1961, adotando uma perspectiva histórico-sociológica. A partir do acompanhamento de sua trajetória intelectual, identificou-se, por meio de uma análise de conteúdo qualitativa da coluna Literatura, produzida pela jornalista entre 1957 e 1961 no jornal A Tribuna, as características definidoras de sua produção ao longo de quatro décadas de dedicação à imprensa: a busca constante pela divulgação da vanguarda, a preocupação didática, a autonomia intelectual, a defesa da literatura como forma de emancipação social e o diálogo com os escritores e intelectuais locais, nacionais e internacionais. O estudo situou Patrícia Galvão em uma geração que contribuiu para modernizar o debate de idéias e a própria linguagem dos periódicos. A produção destes intelectuais reforçou o papel do jornal como instrumento de análise e crítica frente às discussões sobre cultura e sociedade, o que permite entender a imprensa como um território de conflitos que abriga produções simbólicas diversas.
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O presente trabalho tem como objetivo o estudo da rebeldia negra nos anos antecedentes a escravidão e suas conseqüências, tanto social como educacional. O fato da Província de São Paulo ter se tornado uma grande exportadora de café fez dela um forte centro escravocrata. Não se pode negar a influência de quatro séculos de escravidão, nem tão pouco seus efeitos sobre a nação. Em 13 de maio de 1888 fora decretada a abolição, e esta medida lançou nas ruas uma multidão de negros livres sem qualquer perspectiva de futuro. Não foram preparados para viver em liberdade, a sociedade não estava organizada para recebê-los como trabalhadores livres e pagar por seu trabalho. Ao olhar de muitos eram tidos como preguiçosos, vadios e desordeiros. Nunca foram tratados como iguais, mas sim como uma raça medíocre e inferior, onde a imoralidade e os excessos chegam a um ponto irreversível, caso não sejam controlados. Diante dessa situação, fazia-se necessário traçar planos para conter os excessos e o furor da grande massa de libertos soltos pelas ruas, torna-se de extrema urgência a utilização de meios diversos a fim de manter o controle social, inculcando na mente da população negra os malefícios causados pelas revoltas, o dever de trabalhar, o abandono dos vícios. Para tanto, os intelectuais, políticos e os grandes exportadores (que representavam o poder econômico da época), passam a utilizar-se de diversos meios para propagação dos valores republicanos, jornais, conferências políticas, boletins e também o sistema educacional. Por meios de livros de leitura, artigos em revistas educacionais, adição de novas disciplinas no currículo escolar e até mesmo a ação do professor em sala de aula visavam a docilização dos costumes do povo. Os republicanos que assumiram o poder político do país não estavam apenas preocupados em educar os poucos que tinham acesso à escolarização, mas também, através do exemplo, educar e acalmar os ânimos dos negros vadios e preguiçosos que não podiam freqüentar a escola. Daí resulta tamanha preocupação com o estabelecimento de regras, organização, respeito e punições no ambiente escolar recém reestruturado (AU)
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A presente pesquisa tem como objetivo abordar a questão da política de inclusão brasileira e sua real aplicação nas escolas regulares levando em consideração a não utilização de salas especiais, especificamente ao que se refere à disciplina de Língua Espanhola. Aponta os benefícios da convivência com a diversidade para todos os alunos, com ou sem necessidades educacionais especiais, seja quanto ao respeito diante das diferenças, seja quanto aos estímulos no desenvolvimento. Indaga ao que diz respeito a real aprendizagem educacional dos alunos incluídos na sala regular na educação não especial. Discorre sobre o que dizem estudiosos sobre a inclusão escolar de acordo com a literatura educacional objetivando o aprendizado humano e o ensino de idiomas. Busca a reflexão da formação do professor de letras habilitado em língua espanhola diante da realidade da inclusão, a partir da ação investigativa das políticas públicas de formação de professores, bem como às Diretrizes Curriculares Nacionais para as licenciaturas.
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A década de 1950 foi marcada por inúmeras transformações, sociais, políticas e econômicas, decorrentes da industrialização em curso no Brasil. Alguns setores da sociedade, como as elites políticas e um grupo de intelectuais, sentiram a necessidade de pensar as políticas educacionais entendendo o processo educacional como dimensão essencial da realidade brasileira por meio de publicações de numerosos trabalhos. Assim, foi criado no dia 14 de julho de 1955, o ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros), ainda no governo Café Filho, mas iniciou suas atividades no mandato de Juscelino Kubitschek. Era um instituto ligado ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), porém gozava de autonomia administrativa e seus integrantes possuíam liberdade de pesquisa. Tinha como objetivo ser um local de estudos e debates para discutir o desenvolvimento do Brasil. Eram reflexões voltadas para o âmbito das Ciências Sociais como: Economia, Filosofia, Sociologia, História e Política, e a partir delas, buscava-se instaurar o debate, dialogar com a sociedade mediante palestras em institutos importantes na época e ainda, conferências em São Paulo, patrocinadas pelo Centro da Federação das Indústrias (FIESP). Seus trabalhos principais foram: a publicação de livros, artigos, jornais e a realização de conferências, além de São Paulo, em outras cidades, como Brasília e Rio de Janeiro. Por ser constituído de intelectuais de diferentes vertentes ideológicas, emergiam muitos atritos de ideias, o que, consequentemente, provocou várias crises dentro do instituto. Alguns, como Hélio Jaguaribe, defendiam que a instauração de um processo de desenvolvimento teria como direção a burguesia industrial. Em face do exposto, esta pesquisa investigou o papel pedagógico do ISEB, por meio da análise de suas publicações e dos cursos por ele ministrados. A proposta se deu no sentido de compreender seus dois momentos: o primeiro, durante o governo de Juscelino Kubitschek, e o segundo, no governo de João Goulart, buscando qualificar ideológica e pedagogicamente cada um deles. O estudo evidenciou que o ISEB possuía uma dimensão pedagógica, a qual, apesar de não estar descrita em seu estatuto, encontrava-se implícita em suas publicações, cursos e palestras.
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O presente estudo propõe analisar qual o papel exercido pela Educação Física na Era Vargas. Durante a década de 1930 e o início de 1940 o avanço do capitalismo industrial traduzia-se em formas bastante sutis de dominação, no qual, projetava-se o controle até mesmo da subjetividade, do caráter e da personalidade dos indivíduos. Formulada por intelectuais, militares e estudiosos do assunto e assumida pelo Estado a partir de 1937, a Educação Física assumiu o status de disciplina capaz de tornar o povo brasileiro preparado para acompanhar o desenvolvimento do país. Conferiu-se a essa disciplina o papel de auxiliar na construção de uma nação forte. Isto seria alcançado a partir do investimento sobre o corpo, pela regeneração física e moral do povo brasileiro, tornando-o forte, sadio, eugenizado, útil e produtivo. Ao mesmo tempo, seria possível introjetar nos indivíduos valores como ordem, disciplina, respeito e obediência. O Exército, grande ativador da Educação Física naquele momento, procurava liderar a construção nacional e envolvia essa prática em seus objetivos de militarização da sociedade. Com a consolidação do autoritarismo político a partir de 1937, o Estado integrou a Educação Física e sua ação regeneradora na ideologia de construção nacional então formulada, trazendo um contorno novo, de orientação fascista, ao projeto de construção da nacionalidade a partir dessa prática.(AU)
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The life and work of Werner Sombart poses an intellectual puzzle in the genealogy of modern social theorists. During his lifetime, Sombart was probably the most influential and prominent social scientist in Germany as well as in many other countries. Today he is among the least known social scientists. Why did he lose his status as one of the most brilliant and influential scholars and intellectuals of the 20th century? Why is his work almost forgotten today? While Weber's thesis about the influence of Protestantism on the development of capitalism is widely known, even beyond sociological circles, few sociologists today know that Sombart had an alternative explanation. An obvious explanation for Sombart's fall from grace is his embrace of Nazism. As Heidegger provides a counter-example, Sombart's fate requires a more complex explanation. In addition, we explore the different reception of his work in economic and sociological circles as compared to cultural theory and history. © 2001, SAGE Publications. All rights reserved.
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In this book, Stehr and Grundmann outline the theoretical significance and practical importance of the growing stratum of experts, counsellors and advisors in contemporary society, and claim that the growing spectrum of knowledge-based occupations has led to the pluralisation of expertise. As decision makers in organizations and private citizens, for various reasons, increasingly seek advice from experts, the authors examine the nature of expert activity, and suggest that the role of experts needs to be distinguised from other roles such as professionals, scientists, or intellectuals. Experts, they argue, perform knowledge based activities that mediate between the context of knowledge creation and application. Existing approaches tend to restrict the role of the expert to scientists, or to conflate the roles of professionals with experts. In avoiding such restrictions, this book sets out a framework to understanding the growing role of expertise in a better way. Experts provides thought-provoking discussion that will be of interest to postgraduate students and academics working within the fields of social theory, knowledge, and consumption.
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The Mariel boatlift, 25 years later: An approach to the writers and intellectuals who fled the island to engage in artistic creation and freedom of expression. El éxodo del Mariel, 25 años después: Un acercamiento a los escritores e intelectuales que abandonaron la Isla para ejercer la creación artística y la libertad de expresión.
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The Genius of Erasmus Darwin provides insight into the full extent of Erasmus Darwin's exceptional intellect. He is shown to be a major creative thinker and innovator, one of the minds behind the late eighteenth-century industrial revolution, and one of the first, if not the first, to perceive the living world (including humans) as part of a unified evolutionary scenario. The contributions here provide contextual understandings of Erasmus Darwin's thought, as well as studies of particular works and accounts of the later reception of his writings. In this way it is possible to see why the young Samuel Taylor Coleridge was moved to describe Darwin as 'the first literary character in Europe, and the most original-minded man'. Erasmus Darwin, Charles Darwin's grandfather, was one of the leading intellectuals of eighteenth-century England. He was a man with an extraordinary range of interests and activities: he was a doctor, biologist, inventor, poet, linguist, and botanist. He was also a founding member of the Lunar Society, an intellectual community that included such eminent men as James Watt and Josiah Wedgwood. Contents: Introduction; Setting the scene, Jonathan Powers; Prologue 'Catching up with Erasmus Darwin in the New Century', Desmond King-Hele. Section 1: Medicine: Physicians and physic in 17th and 18th century Lichfield, Dennis Gibbs; Dr Erasmus Darwin MD FRS (1731–1802): England's greatest physician?, Gordon Cook; William Pale (1743–1805) and James Parkinson (1755–1824): two peri-Erasmatic thinkers (and several others), Christopher Gardner-Thorpe; The vertiginous philosophers: Erasmus Darwin and William Charles Wells on vertigo, Nicholas Wade. Section 2: Biology: The Antipodes and Erasmus Darwin: the place of Erasmus Darwin in the heritage of Australian literature and biology, John Pearn; Erasmus Darwin on human reproductive generation: placing heredity within historical and Zoonomian contexts, Philip Wilson; All from fibres: Erasmus Darwin's evolutionary psychobiology, C.U.M. Smith; Two special doctors: Erasmus Darwin and Luigi Galvani, Rafaella Simili. Section 3: Education: But what about the women? The lunar society's attitude to women and science and to the education of girls, Jenny Uglow; The Derbyshire 'Darwinians': the persistence of Erasmus Darwin's influence on a British provincial literary and scientific community, c.1780–1850, Paul Elliot. Section 4: Technology: Designing better steering for carriages (and cars); with a glance at other inventions, Desmond King-Hele; Mama and papa: the ancestors of modern-day speech science, Philip Jackson; Negative and positive images: Erasmus Darwin, Tom Wedgwood and the origins of photography, Alan Barnes; Section 5: Environment: Erasmus Darwin's contributions to the geological sciences, Hugh Torrens; The air man, Desmond King-Hele; Erasmus Darwin, work and health, Tim Carter; Section 6: Literature: The progress of society: Darwin's early drafts for the temple of nature, Martin Priestman; The poet as pathologist: myth and medicine in Erasmus Darwin's epic poetry, Stuart Harris; 'Another and the same': nature and human beings in Erasmus Darwin's doctrines of love and imagination, Maurizio Valsania. Epilogue: 'One great slaughter-house the warring world': living in revolutionary times, David Knight; Coda: Midlands memorabilia, Nick Redman; Appendix: The Creation of the Erasmus Darwin Foundation and Erasmus Darwin House, Tony Barnard; Index.