992 resultados para Injections, Intraperitoneal
Resumo:
Eighteen Cebus apella monkeys, (juvenile and adult of both sexes) were inoculated five years ago, with three Trypanosoma cruzi strains (CA1, n = 10; Colombian, n=4 and Tulahuen, n=4), either by conjunctival or intraperitoneal route, once or repeatedly. Parasitological, hematological, serological, enzymatic, radiographic, electro and echocardiographic findings have been peviously published15 and they are similar to those observed in human pathology. The most frequent electrocardiographic alteration was right branch bundle block. Six animals, chosen at random, were sacrificed. Those sacrificed 20 to 25 months post-first inoculation showed focal accumuli of leukocytes with myocytolysis. Foci of diffuse interstitial fibrosis with mild infiltrate of leukocytes among fibers were observed in the animals sacrificed 36 to 47 months post-inoculation. No parasites were seen. The lesions were more prominent in the ventricular walls and the septum. The fact that the infiltrates were predominant in the animals sacrificed at a shorter time after first inoculation and that fibrosis was more severe in those sacrificed at a longer time suggests that there is a progression of the infiltrative lesions to fibrosis, with a leukocytic activity indicative of a chronic phase. These lesions are similar to those described in human chronic Chagas' disease. This would demonstrate that this model is useful in evaluating a progress in the knowledge of the pathogenesis which is still a controversial issue, immunology, immunogenesis and chemotherapeutic agents of the chronic and indeterminate phases of this disease.
Resumo:
O baixo resultado encontrado por nós no isolamento do Toxoplasma gondii de embutidos de carne de porco procedentes de Erechim (RS) (uma positiva em 40 amostras) levou-nos a pesquisar a ação do sal de cozinha, presente nesses embutidos, sobre taquizoitas e cistos do parasita. Foram obtidos exsudatos peritoneais (taquizoitas) e macerados de cérebros (cistos) de camundongos previamente inoculados com cepas de Toxoplasma gondii isoladas do material de Erechim. A este inóculo foi acrescentado sal de cozinha refinado, comum, nas concentrações de 2,2%, 2,5% e 3,0% habitualmente usadas no preparo dos embutidos. O tempo de exposição ao sal foi de 24 e 48 horas, 3-5 e 7 dias, a 4ºC, após o qual, camundongos albinos, machos, foram inoculados, por via intraperitoneal, com 0,5 ml desses inóculos, padronizados quanto ao número de parasitas. Os resultados mostraram que, nas concentrações de sal a 2,2%, 2,5% e 3,0% e exposições de 24 e 48 horas, todos os camundongos inoculados com taquizoitas mais sal morreram, menos um, provavelmente não infectado, (um sobrevivente em 28 inoculados). Na concentração de 3,0% e exposição durante 3-5 e 7 dias houve 10 sobreviventes em 37 animais inoculados (27%), sendo que com 5 e 7 dias, 7 de 15 camundongos sobreviveram (46,6%). Nos camundongos inoculados com cistos mais sal a 3,0% e exposições de 24, 48 e 72 horas, faltam anotações dos resultados; com exposições de 5 e 7 dias houve 17 sobreviventes e 3 mortos (85%). Camundongos-controles para cada grupo foram inoculados nas mesmas condições, porem sem o sal. A morte destes ocorreu em 100%, sempre, mais cedo do que a dos camundongos-testes. O toxoplasma foi recuperado do exsudato peritoneal e do cérebro dos camundongos recém-mortos e moribundos, mas nunca dos sobreviventes. Estes resultados evidenciam a ação inativante do sal de cozinha sobre o Toxoplasma gondii, na concentração de 3%, durante um mínimo de 3 dias e, possivelmente, explicam a raridade do isolamento do parasita nos embutidos de carne de porco salgada do inquérito de Erechim.
Resumo:
Foram examinados exsudatos peritoneais e órgãos (cérebro, coração, pulmão e músculo estriado) de 53 camundongos infectados experimentalmente pelo Toxoplasma gondii, sendo 21 na fase aguda e 32 na crônica. Camundongos albinos, machos, de cerca de 25 g e 2 meses de idade foram inoculados, por via intraperitoneal, com 0,5 ml de exsudato peritoneal (taquizoitas) ou macerado de cérebro (cistos) de camundongos previamente infectados. O exame a fresco foi feito no exsudato peritoneal, entre 3 e 12 dias após inoculação e no cérebro, após 10 dias. Foram realizadas inoculações de macerados de órgãos em novos camundongos (repiques) para a recuperação do parasita no exsudato ou no cérebro. Na infecção aguda as positividades foram, ao exame a fresco: exsudato peritoneal 19/19, pulmão 12/14, músculo 6/9, coração 4/9 e cérebro 1/3. Após inoculação: exsudato peritoneal 5/5, cérebro 2/2, coração 19/19, pulmão 13/13 e músculo 14/17. Após estes últimos resultados foram registrados 9 novos órgãos positivos. A positividade final (igual à recuperação do parasita) foi: exsudato peritoneal 19/19 (100%), coração 15/17 (88,5%), músculo 12/14 (85,7%), pulmão 14/14 (100%) e cérebro 2/3 (66,6%). Na infecção crônica, que transcorreu entre 10 e 495 dias, as positividades foram, ao exame a fresco: cérebro 28/32, coração 0/4 e músculo 0/4. Após repique: cérebro 6/6, coração 14/29 e músculo 16/26. Neste exame foi revelado um novo camundongo positivo elevando para 29 o total de camundongos positivos ou 90,6%. O resultado final foi: cérebro 28/32 (87,5%), músculo 16/28 (57,15%) e coração 14/31 (45,1%). No fim da pesquisa, aos 495 dias, o cérebro apresentava grandes cistos ao exame a fresco e coração e músculo mostravam-se positivos através da inoculação. Conclusões: 1º) nos camundongos o toxoplasma persistiu por 495 dias no cérebro, coração e músculo estriado; 2º) o exame a fresco do pulmão pode substituir ou confirmar o do exsudato peritoneal; 3º) a inoculação de órgãos é necessária pois pode revelar novos casos positivos; 4º) a atividade dos cistos foi demonstrada pelo aumento gradual do seu tamanho e pela recuperação do toxoplasma no cérebro, coração e músculo, após o longo tempo de infecção.
Resumo:
Calomys callosus a wild rodent, previously described as harboring Trypanosoma cruzi, has a low susceptibility to infection by this protozoan. Experiments were designed to evaluate the contribution of the immune response to the resistance to T. cruzi infection exhibited by C. calossus. Animals were submitted to injections of high (200 mg/kg body weight) and low (20 mg/kg body weight) doses of cyclophosphamide on days -1 or -1 and +5, and inoculated with 4 x 10³ T. cruzi on day O. Parasitemia, mortality and antibody response as measured by direct agglutination of trypomastigotes were observed. Two hundred mg doses of cyclophosphamide resulted in higher parasitemia and mortality as well as in suppression of the antibody response. A single dose of 20 mg enhanced antibody levels on the 20th day after infection, while an additional dose did not further increase antibody production. Parasitemia levels were not depressed, but rather increased in both these groups as compared to untreated controls. Passive transfer of hyperimmune C. callosus anti-T. cruzi serum to cyclophosphamide immunosuppressed animals resulted in lower parasitemia and mortality rates. These results indicate that the immune response plays an important role in the resistance of C. callossus to T. cruzi.
Resumo:
Presença de Rickettsia na pele de doente de Febre Maculosa foi evidenciada por inoculação intraperitoneal em cobaio. O diagnóstico sorológico por imunoflüorescência indireta revelou diferença de título de anticorpos específicos para Rickettsia rickettsii, de 4 vezes entre a 1º e a 3º amostra. Imunoglobulina M (IgM) específica foi detectada nas amostras de sangue, evidência de infecção em atividade ou recente. Foi também detectada a presença de anticorpos específicos para R. rickettsii no soro dos cobaios inoculados.
Resumo:
A eficácia do antiveneno crotálico por via intramuscular (im) no local da inoculação, também im, do veneno de Crotalus durissus terrificus foi avaliada em camundongos. Em três experimentos inocularam-se duas DLSO do veneno por via im e administrou-se o antiveneno de três formas: metade da DE50 por via intraperitoneal (ip) e metade por via im, no mesmo local, imediatamente após (1º) e 30' após (2º) a inoculação do veneno; quatro quintos de DE50 por via ip e um quinto por via im, no mesmo local e 30' após a inoculação do veneno (3º). O antiveneno ofereceu, por via ip, maior proteção aos camundongos (menor taxa de óbito em 48 horas) do que quando foi administrado, em parte, por via im, no local da inoculação do veneno (p<0,05). Infere-se, portanto, que esta via não deve ser rotineiramente utilizada em seres humanos picados por serpente.
Resumo:
It was reevaluated a reduced schedule for anti-rabies post-exposure immunization with newborn mice nervous tissue vaccine (Fuenzalida 8c Palacios) in a group of 30 non exposed volunteers. The vaccine was administered by intramuscular injections on days zero, 2, 4, 16 and 27, in the deltoid area. Antibody levels were determinated by a simplified serum neutralization microtest on days zero, 16 and 37. On days 16 and 37 the antibody levels of the whole group was >0.5 IU/ml and >1.0 IU/ml, respectively. The cell mediated immunity was precociously detected (on day 4) by the delayed type hipersensitivity skin test. Our results show that this reduced schedule elicited an early and effective humoral and cellular immune response. However it is necessary other studies with larger groups of vaccinees in order to obtain definitive conclusion.
Resumo:
The treatment of naive mice with high closes of oxamniquine, 1 hour before the intraperitoneal inoculation of Schistosoma mansoni cercariae, induces a delay in the transformation process resulting in a longer host cell adhesion.
Resumo:
This paper reports a case of peritonitis by Nocardia asteroides during continuous ambulatory peritoneal dialysis in a man who had systemic lupus erythematous and chronic renal failure. Diagnosis was established by microscopic examination (Gram and Kinyoun) and culture of centrifuged dialysis fluid and the patient was treated with Trimethoprin-Sulfamethoxazole by intraperitoneal route.
Resumo:
A infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi foi estudada em nove caprinos jovens. Os animais foram inoculados via intraperitoneal com 10³ tripomastigotas sangüíneos/Kg de peso com as cepas 147 (Grupo 1) e 229 (Grupo 2), isoladas de pacientes chagásicos crônicos de Bambuí, MG. Realizaram-se exames de sangue a fresco, xenodiagnóstico, hemocultura e sorologia (RIFI e ELISA). O período de acompanhamento da infecção variou de 7 a 30 meses. Pôde-se observar uma acentuada diferença no curso da infecção entre os dois grupos. Demonstrou-se pela primeira vez em caprinos experimentalmente inoculados com T. cruzi, o parasita através de exames de sangue a fresco e xenodiagnóstico no período agudo e pela hemocultura e xenodiagnóstico no período crônico da infecção chagásica. Os resultados sugerem que caprinos, em determinadas condições epidemiológicas, podem ser importantes no ciclo de transmissão silvestre e peridoméstico do T. cruzi, especialmente aqueles animais mais jovens.
Resumo:
Foi determinada, em camundongos de 18 a 20 g, a dose efetiva 50% do antiveneno botrópico, por via intraperitoneal (ip), imediatamente (DE50 Oh) e 30 minutos (DE50 30') após a inoculação de 2 DL50 do veneno de B. jararaca, por via intramuscular (im). A DE50 30' foi três vezes maior do que a DE50 Oh. A eficácia do antiveneno administrado no local da inoculação do veneno foi avaliada inoculando-se duas DL50 do veneno, por via im, e administrando-se a DE50 do antiveneno imediatamente (DE50 Oh) e 30 minutos após (DE50 30'), de duas formas a saber: totalmente por via ip (1ª) e metade por via ip e metade por via im (2ª), no mesmo local da inoculação do veneno. O antiveneno ofereceu, por via ip, maior proteção aos camundongos (menor taxa de óbito em 48 horas) do que quando metade do mesmo foi administrado, por via im, no local da inoculação do veneno. Conclui-se que, neste modelo experimental, quando se inicia o tratamento tardiamente há necessidade de maior dose de antiveneno botrópico e que não há benefício em administrá-lo no local da picada.
Resumo:
Oral transmission of Trypanosoma cruzi has been suspected when epidemic episodes of acute infection were observed in areas devoid of domiciled insect vectors. Considering that the distribution of T. cruzi biodemes differs in sylvatic and domestic cycles, results of studies on biodemes can be of interest regarding oral transmission. The infectivity of T. cruzi strains of different biodemes was tested in mice subjected to infection by the digestive route (gavage). Swiss mice were infected either with the Peruvian strain (Biodeme Type I, Z2b) or the Colombian strain (Biodeme Type III, Z1, or T. cruzi I); for control, intraperitoneal inoculation was performed in a group of mice. The Colombian strain revealed a similar high infectivity and pathogenicity when either route of infection was used. However, the Peruvian strain showed contrasting levels of infectivity and pathogenicity, being high by intraperitoneal inoculation and low when the gastric route was used. The higher infectivity of the Colombian strain (Biodeme Type III) by gastric inoculation is in keeping with its role in the epidemic episodes of acute Chagas disease registered in the literature, since strains belonging to Biodeme III are most often found in sylvatic hosts.
Resumo:
In order to evaluate the potential allergenicity of Blomia tropicalis (Bt) antigen, IgE production of both specific and non-specific for Bt antigen was monitored in BALB/c mice after exposure to the antigen by nasal route. It was evidenced that B. tropicalis contains a functional allergen in its components. The allergenic components, however, when administered intranasally without any adjuvant, did not function to induce IgE response within a short period. On the other hand, intranasal inoculation of Bt antigens augmented serum IgE responses in mice pretreated by a subcutaneous priming injection of the same antigens. Inoculation of Bt antigen without subcutaneous priming injections induced IgE antibody production only when the antigen was continuously administered for a long period of over 24 weeks. Even when the priming injection was absent, the Bt antigen inoculated with cholera toxin (CT) as a mucosal adjuvant also significantly augmented the Bt antigen-specific IgE responses depending on the dose of CT co-administered. The present study also demonstrated that Bt antigen/CT-inoculated mice showed increased non-specific serum IgE level and peripheral blood eosinophil rates without noticeable elevations of the total leukocyte counts. The immunoblot analysis demonstrated 5 main antigenic components reactive to IgE antibodies induced. These components at about 44-64 kDa position were considered to be an important candidate antigen for diagnosis of the mite-related allergy.
Resumo:
Nos países europeus, o hemoperitoneu por ruptura de carcinoma hepatocelular (HCC) é muito raro. Apresentam-se dois casos clínicos de hemoperitoneu secundário a ruptura espontânea de carcinoma hepatocelular, em que a Tomografia Computorizada (TC) abdominal foi de primordial importância para o diagnóstico. A propósito faz-se revisão da literatura sobre os aspectos mais relevantes desta patologia.
Resumo:
Localized loss of subcutaneous tissue can occur after panniculitis, injections of corticosteroids and other drugs, or associated with infectious, autoimmune or neurologic diseases. The "idiopathic lipoatrophies" are a group of poorly characterized diseases, with focal disappearance of subcutaneous fat, and usually the thighs, abdomen or the ankles are affected. Three subtypes have been described based on clinical presentation: lipoatrophia semicircularis, annular lipoatrophy of the ankles and centrifugal lipodystrophy. We describe a 52-year-old female patient who developed a localized atrophy of the abdominal areas over a period of 3 months without any inflammatory signs over the evolution of the disease. The patient denied any previous local trauma or medication of any type. The atrophy stabilized, showing no progression over the last 6 years. The histopathological examination was normal except for the absence of subcutaneous fat, although the biopsy was taken down to the fascia. There was no clinical or serologic evidence of autoimmune diseases and laboratory testing for Borrelia burgdorferi infection was negative. Other causes of localized lipoatrophies were excluded and the final diagnosis was localized idiopathic lipodystrophy. Our patient is the second report on an abdominal lipodystrophy, with no previous inflammatory signs, absence of subcutaneous fat and no associated pathogenic factor. There is no established treatment for idiopathic lipodystrophy, and the lesions do not tend to resolve spontaneously.