1000 resultados para Escola brasileira
Resumo:
This work aims at investigating and proposing strategies to improve the comprehension of Chemistry concepts by high school students. One of these strategies consists in workshops that emphasize the notion of work as a general educational principle, in the perspective of polytechnic education. Interviews (pre and post-workshops) were used to evaluate the results. In post-workshop interviews, a significant incorporation of scientific concepts was observed, as well as a considerable improvement in the interpretation of experiments.
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The present work proposes the investigation of the role of chemistry in the curriculum of the Higher School of Agriculture "São Bento" (1912-1936) and its function in the education of agronomic engineers. The circumstances under which the Higher Schools of Agriculture and Veterinary Medicine in Olinda were founded at the beginning of the XXth century are discussed. The article further treats the influence of the principles of Justus von Liebig, which were seen at that time as essential for a rational agriculture.
Resumo:
Dos médicos, independentemente da especialidade que exercem, são requeridas competências para lidar com as relações trabalho-saúde-doença, o que não tem sido adequadamente contemplado no curso de graduação. Buscando aperfeiçoar o ensino desse conteúdo, encontra-se em desenvolvimento, desde 2003, na Faculdade de Medicina da UFMG, com o apoio de duas bolsistas do Programa de Iniciação à Docência da Pró-Reitoria de Graduação, uma proposta de avaliar o programa da disciplina Saúde do Trabalhador, com ênfase nas estratégias pedagógicas utilizadas e nos instrumentos de avaliação do desempenho dos alunos. O trabalho foi implementado em etapas, iniciando-se com o reconhecimento da história e estrutura da disciplina; revisão da literatura, enfocando os conceitos e estratégias de avaliação aplicadas ao ensino médico e identificação de experiências desenvolvidas em outros centros. A seguir, foram preparados questionários, denominados pré e pós-teste, para conhecer a percepção e experiência prévia dos alunos quanto aos conteúdos e atividades da disciplina. Os questionários são aplicados sistematicamente no início e final do semestre letivo, desde julho de 2003. Os resultados desse trabalho têm possibilitado melhor adequação dos conteúdos e metodologias desenvolvidas, de particular importância no contexto da reorientação curricular da formação médica.
Resumo:
A maioria dos professores que ministram aulas nos cursos de Medicina "não são professores", mas "estão professores", pois não receberam, na formação acadêmica, fundamentos pedagógicos que lhes possibilitem entender e interpretar o processo ensino-aprendizagem. A partir desse pressuposto, a instituição do trabalho de Coordenação Pedagógica nesse curso pode constituir um caminho para a reflexão, supervisão e direcionamento da prática docente, possibilitando instrumentalizar e ampliar os horizontes de atuação do professor num momento em que se repensa a educação médica necessária para atender as exigências da sociedade atual, resgatando a visão holística do ser humano e o incremento da relação médico-paciente.
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Verificar a percepção que os pacientes internados em um Hospital Escola (HC-UFG) têm da presença dos alunos de medicina no atendimento prestado a eles e observar outros fatores relacionados à satisfação com o atendimento. MÉTODO: Critério de inclusão: internação há menos de um ano em outro Hospital não Escola. Excluídos: Menores de 18 anos e incapazes de colaborar. Aplicado questionário, por alunas da Faculdade de Medicina da UFG, com informações sobre a internação, privacidade, comparação com outros hospitais e avaliação da presença dos alunos. Utilizados estatística descritiva, teste de Wilcoxon, c² e Regra de Sinais de Descartes. RESULTADOS: Avaliados 96 pacientes. A média das notas do HC-UFG foi 9,01±1,5, a dos outros hospitais foi 5,67±3,38. A maioria (58,33%) relatou mudança no conhecimento sobre sua doença após a internação no HC-UFG. A presença dos alunos foi avaliada como boa ou muito boa por 91,58% e despertou sentimentos positivos em 84,54% dos entrevistados. As aulas ao redor dos leitos foram consideradas agradáveis por 69,79% deles. CONCLUSÃO: O aluno tem papel relevante no atendimento prestado no Hospital Escola. Contribui para maior confiança no serviço, desperta maior segurança e alegria nos pacientes, torna o ambiente mais acolhedor e atua como disseminador de conhecimentos.
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Na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), o ensino da Atenção Primária (AP) com enfoque em medicina de família no primeiro ano de internato se iniciou em 1997. A estratégia de ensino consiste em inserir o aluno em equipes de saúde da família para vivenciar as práticas na realidade do Sistema Único de Saúde. As práticas programadas foram consulta médica individual, seguimento de famílias, visitas domiciliares, atividades de grupos e discussões de casos individuais e de famílias. Foram enfatizadas a prevenção de doenças e a promoção da saúde, bem como a vivência com o usuário, buscando-se a assistência integral. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do estágio no Programa de Saúde da Família (PSF) para a formação dos alunos do quinto ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), em AP, tendo 103 alunos respondido a um questionário estruturado aplicado antes e depois do estágio. Segundo o aluno, o estágio contribuiu de forma positiva para a sua formação, principalmente nos aspectos de integração com a equipe de saúde, humanização e visão dos principais princípios da saúde da família e da AP, tais como trabalho em equipe, longitudinalidade, acessibilidade e atuação na prevenção. Após o estágio, o aluno passou a dar mais importância aos aspectos sociais e econômicos do paciente e a avaliá-lo como um ser biopsicossocial.
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A administração universitária, em especial a gestão da escola médica, não é temática reconhecida e valorizada pela comunidade acadêmica. No entanto, o desenvolvimento da formação médica depende, em grande parte, de boas práticas de gestão. Isso é ainda mais relevante quando a escola está imersa em processos de mudança. Este ensaio aborda nove tópicos relacionados à gestão segundo um enfoque crítico/autocrítico: 1. Auto-suficiência médica; 2. Dicotomia acadêmica e administrativa; 3. Aprimazia do bombeiro frente ao estrategista; 4. Educação permanente de docentes; 5. Despreparo para formar e manter equipes de trabalho; 6. Parcerias incompletas; 7. Ensino multiprofissional; 8. Trabalho em rede; 9. Produção teórica. A análise visa contribuir para o sucesso das mudanças na educação médica, para melhores perspectivas de trabalho dos atuais e futuros gestores e para a melhoria das escolas médicas.
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A importância da saúde mental nas práticas em saúde fez surgir nas escolas médicas a demanda por uma capacitação aprimorada dos graduandos nessa área. Este artigo tem como principal objetivo descrever a experiência da Liga Acadêmica de Saúde Mental (LISM) da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp como atividade de ensino extracurricular. Relatam-se sua formação, objetivos, dificuldades iniciais, composição, modo de funcionamento e principais atividades desenvolvidas desde 2004. Acredita-se que a LISM tem tido êxito em complementar a formação médica nessa área, pois atua na prevenção e promoção da saúde, incluindo atividades voltadas à saúde mental dos estudantes. Discute-se também criticamente a atuação das Ligas de Saúde Mental nas escolas médicas, incluindo alguns riscos, como o de favorecer a especialização precoce em Psiquiatria, de aumentar a falsa dicotomia entre saúde física e mental ou simplesmente reproduzir atividades acadêmicas oficiais. Tais atividades extracurriculares não devem desmobilizar a comunidade acadêmica na luta pela valorização, integração e inserção sistemática e longitudinal de temas de saúde mental no currículo oficial dos cursos de graduação, indispensáveis à adequada formação dos médicos generalistas.
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O curso de Medicina incorpora a transversalidade das disciplinas da saúde coletiva (Ciências Sociais e Humanas, Epidemiologia, Planejamento, Gestão e Avaliação dos Serviços e Programas de Saúde). Objetiva-se avaliar a formação do aluno de Medicina ante as disciplinas da saúde coletiva, descrever a integração das atividades desenvolvidas e analisar a importância dessas disciplinas segundo os discentes. Este é um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado na Universidade Estadual do Ceará e em unidades de saúde conveniadas ao curso de Medicina da Uece. A amostra compôs-se por 129 alunos do curso de Medicina. Utilizou-se um questionário com a maioria das questões fechadas. A análise dos dados foi processada com o programa estatístico SPSS 16.0 para Windows, de forma descritiva e com medidas paramétricas, envolvendo média e desvio-padrão. A maioria dos estudantes (67,1%) ressaltou a relevância das disciplinas da saúde coletiva no seu curso e as conceituou entre bastante importantes e muito importantes. Conclui-se que os estudantes consideram essencial a inserção das disciplinas no curso. Segundo revelado, a saúde coletiva é percebida como uma ferramenta fundamental no seu processo de construção do conhecimento.
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O termo bullying vem sendo utilizado para descrever um tipo de violência insidiosa e devastadora, que compromete negativamente a saúde e o ambiente. Pesquisas conduzidas sobre o tema em estudantes de Medicina revelam que ela ocorre especialmente sob a forma de abusos repetidos, mas permanece pouco explorada durante a formação médica. O objetivo deste trabalho é analisar o tema do trote como aparece nas falas de docentes e estudantes quando são estimulados a relatar situações de violência entre alunos durante a graduação em Medicina. Foi feita pesquisa de caráter exploratório, qualitativa, de corte transversal, sob a forma de estudo de caso. Foram entrevistados alunos em cargo de representação e professores em cargo de chefia. Os resultados evidenciaram a ocorrência de diversas situações de abuso, especificamente durante o trote universitário. É necessário um amplo debate sobre a violência na universidade. Para que se construa um ambiente de respeito e cooperação, adequado ao desenvolvimento de pessoas, a violência precisa ser banida das universidades
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Discute-se a necessidade de cuidar, no campo afetivo, das relações estabelecidas entre médicos e pacientes, o que depende de modelos de humanização durante o ensino médico. Em 2003, a Unifesp iniciou uma unidade curricular (UC) que propôs a Observação das Práticas Médicas (OPM) aos primeiranistas do curso médico. Após a observação, seguia-se uma discussão das experiências de modo expositivo e reflexivo, com professores de diversas subáreas. O objetivo do estudo foi avaliar a influência imediata e ao longo do tempo desta UC sobre 30 graduandos de Medicina do primeiro ao terceiro ano (dez por ano), utilizando um questionário de abordagem quantitativa (cinco questões de múltipla escolha) e qualitativa (três questões abertas, categorizadas após análise e consenso dos dois autores). Concluiu-se que a UC permitiu a apresentação de práticas médicas aos iniciantes, que tinham pouco contato com as mesmas. Ao longo dos anos, observou-se uma modificação na percepção dos alunos sobre a OPM: os alunos das primeiras séries valorizaram o acolhimento emocional, enquanto os de séries mais adiantadas, o conhecimento do seu campo de aprendizado e atuação futura
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Os acidentes ocupacionais são fenômenos socialmente determinados, indicativos da intensa rotina de trabalho à qual é submetida grande parte dos trabalhadores das áreas da saúde e culminam por constituir importante problema de saúde pública no Brasil, atingindo principalmente adultos jovens e causando elevado número de casos de invalidez e óbitos. No período do estudo, foram relatados no hospital escola 166 acidentes de trabalho, o que corresponde a 2,23% da população de estudo. Ao caracterizarmos os acidentes levando em consideração a categoria estudantil ou profissional, constatamos que os "Cursos Técnicos" são os que mais se envolvem em acidentes (31%), seguidos dos "Médicos Residentes" (28%) e dos "Acadêmicos de Medicina" (26%). A faixa etária mais relacionada a acidentes foi a de 20 a 29 anos, na qual está incluída a maioria dos estudantes, estagiários e médicos residentes, e o principal motivo relatado pelos acidentados foi o descuido próprio. As categorias profissionais, idade e causa do acidente evidenciam que medidas educativas devem ser tomadas para prevenção efetiva destes acidentes.