999 resultados para Edema de pulmó, Insuficiència respiratoria


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Em uma propriedade no município de Roseira Velha, São Paulo, com histórico de doença cardíaca, abortos e sinais nervosos em bovinos, associados à ingestão de Tetrapterys multiglandulosa, foi observada fibrose cardíaca em um bezerro de uma semana de idade que apresentava apatia, fraqueza e insuficiência respiratória. Os objetivos desse trabalho foram determinar se a espécie ovina é sensível à intoxicação por T. multiglandulosa, descrever as alterações clínicas e patológicas da intoxicação e avaliar a utilização dessa espécie como modelo experimental para a intoxicação. Para determinar a toxicidade de T. multiglandulosa a ser utilizada em ovinos, foi realizado um experimento prévio em um bovino, sendo administrado 22g por kg de peso vivo (g/kg/pv) da planta verde durante 9 dias. Após 9 dias de ingestão o animal apresentou sinais nervosos e no 12º dia foi eutanasiado. Na necropsia não foram observadas lesões. No estudo histológico observou-se vacuolização (status spongiosus, espongiose) da camada profunda da substância cinzenta do córtex cerebral e da substância branca subcortical. Para a reprodução da enfermidade em ovinos foram utilizados 6 ovinos, machos, divididos em 3 grupos de 2 animais cada. Os Ovinos 1 e 2 do Grupo 1 receberam doses diárias de 6 g/kg/pv da planta seca por um período de 30 dias; os Ovinos 3 e 4 do Grupo 2 receberam doses diárias de 3 g/kg/pv por um período de 60 dias; e os Ovinos 5 e 6 do Grupo 3 serviram como controle. O Ovino 1 foi sacrificado aos 30 dias de administração da planta. Apresentou somente arritmia cardíaca e não foram observadas lesões significativas na necropsia. Os Ovinos 2, 3 e 4 apresentaram arritmia a partir dos dias 9, 12 e 18 do início do experimento, respectivamente. A partir do 52º dia iniciaram a apresentar depressão, relutância em locomover-se e incoordenação. Esses sinais foram se agravando e os ovinos foram sacrificados, com sinais clínicos acentuados, aos 60, 70 e 80 dias após o início do experimento, respectivamente. Na necropsia apresentaram hidropericárdio, ascite, hidrotórax, fígado em noz moscada e miocárdio endurecido e esbranquiçado, especialmente no septo interventricular e ventrículo esquerdo. Microscopicamente, o coração dos Ovinos 2, 3 e 4 apresentava áreas de fibrose associadas a infiltrado inflamatório mononuclear. Não foram observadas lesões cardíacas no coração do Ovino 1. No cérebro e tronco encefálico de todos os animais que receberam a planta observou-se espongiose, principalmente na camada profunda da córtex e da substância branca subcortical. No cerebelo observou-se espongiose da substância branca e na medula cervical havia espongiose da substância branca e espongiose discreta da substância cinzenta. Essa lesões eram discretas no Ovino 1 e moderadas a acentuadas nos Ovinos 2, 3 e 4. Na microscopia eletrônica da substância branca cerebelar foi observado que o status spongiosus observado na microscopia de luz é causado por edema intramielínico. Os dois ovinos do grupo controle, sacrificados aos 80 dias após o início do experimento, não apresentaram sinais clínicos nem lesões macroscópicas ou histológicas significativas.

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São descritos dois surtos da intoxicação espontânea por Tetrapterys multiglandulosa em bovinos e a reprodução experimental da toxicose em ovinos. Os dois surtos espontâneos ocorreram na mesma fazenda localizada no município de Bataiporã, Mato Grosso do Sul. O primeiro surto ocorreu em julho-outubro de 2004 e envolveu uma população bovina sob risco de 290 vacas prenhes que haviam sido introduzidas em um pasto de 60 hectares onde havia uma área de reserva legal, altamente infestada por T. multiglandulosa. Dessas, 230 vacas (79,3%) abortaram, pariram natimortos ou bezerros fracos que morreram alguns dias após o nascimento. Sete vacas adultas morreram. Uma vaca e um bezerro de 10 dias foram necropsiados. O segundo surto ocorreu em setembro-outubro de 2005, 40 dias após 285 novilhas de dois anos de idade terem sido introduzidas no mesmo pasto infestado por T. multiglandulosa onde ocorrera o primeiro surto no ano anterior. Nove novilhas adoeceram e morreram; três foram necropsiadas. Os sinais clínicos dos bovinos afetados, incluindo um bezerro de 10 dias de idade, consistiam de acentuada letargia, emagrecimento com distensão do abdômen (ascite), edema subcutâneo de declive, ingurgitamento e pulso venoso da jugular, dispnéia e arritmia cardíaca. Os achados de necropsia incluíam corações globosos e com câmaras cardíacas dilatadas, áreas brancas e firmes no miocárdio e alterações relacionadas a insuficiência cardíaca como edemas cavitários, fígado de noz-moscada, edema pulmonar e grande coágulo no ventrículo esquerdo. As alterações histopatológicas incluíam necrose e fibrose do miocárdio, congestão centrolobular passiva crônica do fígado, edema pulmonar e degeneração esponjosa da substância branca do encéfalo. Os ovinos do experimento morreram 29 (Ovino 1) e 35 (Ovino 2) dias após terem recebido as folhas de T. multiglandulosa nas doses médias diárias de 14 g/kg (Ovino 1) e 7,5 g/kg (Ovino 2). O aparecimento dos sinais clínicos ocorreu a partir do 7º dia (Ovino 1) e do 4º dia (Ovino 2) de experimento e incluíam taquicardia e arritmia, letargia e pressão da cabeça contra objetos. Os achados de necropsia e histopatologia em ambos os ovinos experimentais foram estreitamente semelhantes aos observados nos bovinos afetados nos dois surtos espontâneos.

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São descritos aspectos toxicológicos, clínico-patológicos e ultraestruturais de coelhos intoxicados iatrogênica e experimentalmente por vitamina D por via subcutânea. Clinicamente, os animais evidenciaram sinais de insuficiência cardiovascular como ascite e edema pulmonar, hiporexia, anorexia, diarréia mucosa, emagrecimento e apatia. As clássicas alterações de mineralização e, por vezes, osseificação, do sistema cardiovascular, bem como as alterações de rins, pulmões, estômago, entre outros órgãos, foram reproduzidas com administrações subcutâneas de solução oleosa de colecalciferol (vitamina D3 não-ativada).

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Esse estudo teve por objetivo demonstrar experimentalmente que Tetrapterys acutifolia Cav. (fam. Malpighiaceae) é capaz de provocar aborto em bovinos e caracterizar as alterações clínico-patológicas nas vacas e nos fetos. Estas plantas são responsáveis por significativo número de mortes em bovinos com mais de um ano de idade, especialmente nos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo, mas até agora não havia sido comprovado experimentalmente seu efeito abortivo em bovinos. Os experimentos foram realizados no município de Barra do Piraí, RJ. Quatro vacas de descarte receberam brotos e folhas novas frescas de T. acutifolia, coletadas em propriedades vizinhas, nas doses de 2,5g/kg/dia, 5,0g/kg/dia (2 vacas) e 10g/kg/dia, até ocorrer o abortamento. O quadro clínico nas vacas caracterizou-se por arritmia cardíaca, tremores musculares, anorexia, ascite, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela e aborto (23-76 dias após o início da ingestão da planta); todas as vacas abortaram. Das quatro vacas apenas uma (a que recebeu 10g/kg/dia) morreu 36 dias após o abortamento, com sintomas de insuficiência cardíaca. O exame necroscópico dos fetos/natimortos revelou hidrotórax, hidropericárdio, hidroperitônio e congestão hepática; ao corte do miocárdio, verificaram-se áreas pálidas. No exame histológico havia edema intersticial com fibrose incipiente. Na vaca que recebeu a maior dose e foi a óbito, bem como em outra intoxicada naturalmente, os achados de necropsia foram similares aos observados nos fetos, exceto pela dilatação dos vasos da base do coração e mais acentuada palidez do miocárdio. Observaram-se ainda edema subcutâneo nas regiões cervical e esternal, bem como veias jugulares ingurgitadas. Os achados histopatológicos foram necrose e edema intersticial com acentuada fibrose no miocárdio, espongiose da substância branca do encéfalo e, no fígado, congestão e leve fibrose. Adicionalmente, observou-se na vaca intoxicada espontaneamente, 17 dias após o aborto, arritmia cardíaca, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela, anorexia com morte 43 dias após o aborto. Este estudo demonstra que Tetrapterys acutifolia é capaz de induzir aborto e, dependendo da dose, ainda causar a morte das vacas que abortarem.

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Descrevem-se os dados epidemiológicos, os sinais clínicos e as lesões de quatro surtos da doença do edema e enfisema pulmonar agudo em bovinos (EEPAB) nos estados de Santa Catarina e Paraná e sua reprodução experimental. A doença espontânea ocorreu após transferência de bovinos de pastagem madura e seca para outra jovem e viçosa. Todos os bovinos afetados eram vacas das raças holandês e pardo suíço. Os principais sinais clínicos foram dispneia e respiração abdominal dificultosa com o pescoço estendido e a boca aberta. Apresentaram, também, enfisema subcutâneo, queda na produção de leite e recuperação lenta ou morte. Os achados de necropsia foram restritos ao pulmão o qual tinha coloração vermelho escuro, não colabado, de aspecto brilhante e hipercriptante com enfisema interlobular acentuado. As lesões histológicas no pulmão consistiam principalmente de enfisema alveolar e interlobular intercalado por áreas de congestão e edema, degeneração hialina da parede dos alvéolos e infiltrado de macrófagos e eosinófilos, moderado, difuso. A reprodução experimental da doença foi realizada em um bovino, com administração de 0,7mg/kg de peso corporal de L-triptofano por via oral em dose única. O animal morreu no sétimo dia de experimento. Os sinais clínicos e lesões foram idênticos aos observados na doença espontânea.

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Since arthritis induced by Mycobacterium products (adjuvant) in rats is considered to be immunologically driven, the objective of the present study was to determine if the immunosuppressor drug cyclosporin could affect hindpaw edema and joint hyperalgesia simultaneously. Female Holtzman rats (140-170 g) presented hyperalgesia and edema on the 8th and 12th day following adjuvant injection. Daily systemic (oral or intramuscular) administration of cyclosporin (0.5-5.0 mg kg-1 day-1) or dexamethasone (0.01-0.1 mg kg-1 day-1) for 15 days starting on day zero dose-dependently inhibited the hindpaw edema and hyperalgesia in arthritic rats. However, hyperalgesia but not edema could be detected two days after cyclosporin withdrawal. We concluded that a) the continuous presence of cyclosporin is essential to reduce the development of joint hyperalgesia and that b) different mechanisms underlie the appearance of hyperalgesia and edema in this model. The intracerebroventricular (icv) administration of 5-50-fold smaller doses of cyclosporin (1.5-150 µg/day) or dexamethasone (15 µg/day) also reduced the arthritic hindpaw edema and hyperalgesia. Peripheral blood from animals injected with effective systemic cyclosporin doses showed detectable levels of the drug, whereas peripheral blood from those injected with icv cyclosporin did not, as measured by specific RIA. Our results indicate that cyclosporin administered by the central route is as effective as by the systemic route to reduce joint hyperalgesia and hindpaw edema in arthritic rats. The antiarthritic effect induced by low doses of cyclosporin in the central nervous system (CNS) could be explored to avoid its often associated systemic side effects during chronic therapy. However, the mechanism(s) involved in the antiarthritic response to cyclosporin in the CNS remain to be elucidated

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Neutralization of hyperalgesia induced by Bothrops jararaca and B. asper venoms was studied in rats using bothropic antivenom produced at Instituto Butantan (AVIB, 1 ml neutralizes 5 mg B. jararaca venom) and polyvalent antivenom produced at Instituto Clodomiro Picado (AVCP, 1 ml neutralizes 2.5 mg B. aspar venom). The intraplantar injection of B. jararaca and B. asper venoms caused hyperalgesia, which peaked 1 and 2 h after injection, respectively. Both venoms also induced edema with a similar time course. When neutralization assays involving the independent injection of venom and antivenom were performed, the hyperalgesia induced by B. jararaca venom was neutralized only when bothropic antivenom was administered iv 15 min before venom injection, whereas edema was neutralized when antivenom was injected 15 min or immediately before venom injection. On the other hand, polyvalent antivenom did not interfere with hyperalgesia or edema induced by B. asper venom, even when administered prior to envenomation. The lack of neutralization of hyperalgesia and edema induced by B. asper venom is not attributable to the absence of neutralizing antibodies in the antivenom, since neutralization was achieved in assays involving preincubation of venom and antivenom. Cross-neutralization of AVCP or AVIB against B. jararaca and B. asper venoms, respectively, was also evaluated. Only bothropic antivenom partially neutralized hyperalgesia induced by B. asper venom in preincubation experiments. The present data suggest that hyperalgesia and edema induced by Bothrops venoms are poorly neutralized by commercial antivenoms even when antibodies are administered immediately after envenomation.

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We compared the intensity and frequency of arthritis in old (8-12 months, N = 12) and juvenile (2 months, N = 10) rats and determined the role played by adrenal glands in this disorder. Arthritis was induced by subcutaneous injection of Mycobacterium butyricum at the base of the tail of female Holtzman rats at day zero. Paw edema and hyperalgesia were monitored from day zero to day 21 after induction as signs of arthritis development. Some (N = 11) old animals were adrenalectomized bilaterally and treated with dexamethasone or celecoxib immediately following surgery. All bilaterally adrenalectomized old animals became susceptible to arthritis and the onset of disease was shortened from the 10th to the 5th day. Hyperalgesia and paw edema responses were less frequent in older animals (50 and 25% compared to control juvenile rats, respectively), although old responder animals showed responses of similar intensity to those of their juvenile counterparts: by the 14th day the data for hyperalgesia were juvenile = 0.8 ± 0.07/old = 0.8 ± 0.09, and for paw edema juvenile = 56.6 ± 6.04/old = 32.24 ± 12.7, reported as delta% increase in paw edema. Chronic treatment of adrenalectomized old animals with dexamethasone (0.01 or 0.1 mg/kg) but not celecoxib (3 mg/kg), once daily for 21 days by gavage, abolished the effects of adrenalectomy, in particular those related to the hyperalgesia response (old = 0.95 ± 0.03/dexamethasone = 0 ± 0; 14th day), thus suggesting a specific participation of circulating corticosteroids in the modulation of pain in old arthritic rats.

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We determined the neutralizing activity of 12 ethanolic extracts of plants against the edema-forming, defibrinating and coagulant effects of Bothrops asper venom in Swiss Webster mice. The material used consisted of the leaves and branches of Bixa orellana (Bixaceae), Ficus nymphaeifolia (Moraceae), Struthanthus orbicularis (Loranthaceae) and Gonzalagunia panamensis (Rubiaceae); the stem barks of Brownea rosademonte (Caesalpiniaceae) and Tabebuia rosea (Bignoniaceae); the whole plant of Pleopeltis percussa (Polypodiaceae) and Trichomanes elegans (Hymenophyllaceae); rhizomes of Renealmia alpinia (Zingiberaceae), Heliconia curtispatha (Heliconiaceae) and Dracontium croatii (Araceae), and the ripe fruit of Citrus limon (Rutaceae). After preincubation of varying amounts of each extract with either 1.0 µg venom for the edema-forming effect or 2.0 µg venom for the defibrinating effect, the mixture was injected subcutaneously (sc) into the right foot pad or intravenously into the tail, respectively, to groups of four mice (18-20 g). All extracts (6.2-200 µg/mouse) partially neutralized the edema-forming activity of venom in a dose-dependent manner (58-76% inhibition), with B. orellana, S. orbicularis, G. panamensis, B. rosademonte, and D. croatii showing the highest effect. Ten extracts (3.9-2000 µg/mouse) also showed 100% neutralizing ability against the defibrinating effect of venom, and nine prolonged the coagulation time induced by the venom. When the extracts were administered either before or after venom injection, the neutralization of the edema-forming effect was lower than 40% for all extracts, and none of them neutralized the defibrinating effect of venom. When they were administered in situ (sc at the same site 5 min after venom injection), the neutralization of edema increased for six extracts, reaching levels up to 64% for C. limon.

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The type of fluid used during resuscitation may have an important impact on tissue edema. We evaluated the impact of two different regimens of fluid resuscitation on hemodynamics and on lung and intestinal edema during splanchnic hypoperfusion in rabbits. The study included 16 female New Zealand rabbits (2.9 to 3.3 kg body weight, aged 8 to 12 months) with splanchnic ischemia induced by ligation of the superior mesenteric artery. The animals were randomized into two experimental groups: group I (N = 9) received 12 mL·kg-1·h-1 lactated Ringer solution and 20 mL/kg 6% hydroxyethyl starch solution; group II (N = 7) received 36 mL·kg-1·h-1 lactated Ringer solution and 20 mL/kg 0.9% saline. A segment from the ileum was isolated to be perfused. A tonometric catheter was placed in a second gut segment. Superior mesenteric artery (Q SMA) and aortic (Qaorta) flows were measured using ultrasonic flow probes. After 4 h of fluid resuscitation, tissue specimens were immediately removed for estimations of gut and lung edema. There were no differences in global and regional perfusion variables, lung wet-to-dry weight ratios and oxygenation indices between groups. Gut wet-to-dry weight ratio was significantly lower in the crystalloid/colloid-treated group (4.9 ± 1.5) than in the crystalloid-treated group (7.3 ± 2.4) (P < 0.05). In this model of intestinal ischemia, fluid resuscitation with crystalloids caused more gut edema than a combination of crystalloids and colloids.

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Pneumonectomy is associated with high mortality and high rates of complications. Postpneumonectomy pulmonary edema is one of the leading causes of mortality. Little is known about its etiologic factors and its association with the inflammatory process. The purpose of the present study was to evaluate the role of pneumonectomy as a cause of pulmonary edema and its association with gas exchange, inflammation, nitric oxide synthase (NOS) expression and vasoconstriction. Forty-two non-specific pathogen-free Wistar rats were included in the study. Eleven animals died during or after the procedure, 21 were submitted to left pneumonectomy and 10 to sham operation. These animals were sacrificed after 48 or 72 h. Perivascular pulmonary edema was more intense in pneumonectomized rats at 72 h (P = 0.0131). Neutrophil density was lower after pneumonectomy in both groups (P = 0.0168). There was higher immunohistochemical expression of eNOS in the pneumonectomy group (P = 0.0208), but no statistically significant difference in the expression of iNOS. The lumen-wall ratio and pO2/FiO2 ratio did not differ between the operated and sham groups after pneumonectomy. Left pneumonectomy caused perivascular pulmonary edema with no elevation of immunohistochemical expression of iNOS or neutrophil density, suggesting the absence of correlation with the inflammatory process or oxidative stress. The increased expression of eNOS may suggest an intrinsic production of NO without signs of vascular reactivity.

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Pneumonectomy is associated with high rates of morbimortality, with postpneumonectomy pulmonary edema being one of the leading causes. An intrinsic inflammatory process following the operation has been considered in its physiopathology. The use of corticosteroids is related to prevention of this edema, but no experimental data are available to support this hypothesis. We evaluated the effect of methylprednisolone on the remaining lungs of rats submitted to left pneumonectomy concerning edema and inflammatory markers. Forty male Wistar rats weighing 300 g underwent left pneumonectomy and were randomized to receive corticosteroids or not. Methylprednisolone at a dose of 10 mg/kg was given before the surgery. After recovery, the animals were sacrificed at 48 and 72 h, when the pO2/FiO2 ratio was determined. Right lung perivascular edema was measured by the index between perivascular and vascular area and neutrophil density by manual count. Tissue expression of vascular endothelial growth factor (VEGF) and transforming growth factor-beta (TGF-β) were evaluated by immunohistochemistry light microscopy. There was perivascular edema formation after 72 h in both groups (P = 0.0031). No difference was observed between operated animals that received corticosteroids and those that did not concerning the pO2/FiO2 ratio, neutrophil density or TGF-β expression. The tissue expression of VEGF was elevated in the animals that received methylprednisolone both 48 and 72 h after surgery (P = 0.0243). Methylprednisolone was unable to enhance gas exchange and avoid an inflammatory infiltrate and TGF-β expression also showed that the inflammatory process was not correlated with pulmonary edema formation. However, the overexpression of VEGF in this group showed that methylprednisolone is related to this elevation.

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INTRODUÇÃO: A insuficiência renal aguda (IRA) nefrotóxica é frequente e importante causa de morbimortalidade. OBJETIVO: Avaliar a prevalência, o curso clínico e o desfecho da IRA nefrotóxica. PACIENTES e MÉTODOS: Coorte histórica realizada em um hospital de ensino terciário, no período de fevereiro a novembro de 1997. Foram incluídos pacientes acima de 12 anos, com diagnóstico de IRA, acompanhados pela equipe de Interconsulta de Nefrologia. Foram excluídos transplantados renais, portadores de insuficiência renal crônica, dialisados por intoxicação exógena e aqueles transferidos de hospital durante o tratamento. RESULTADOS: Dos 234 pacientes acompanhados, 12% apresentaram IRA nefrotóxica e 24%, IRA multifatorial associada ao uso de drogas nefrotóxica. Entre as comorbidades mais prevalentes, estão hipertensão arterial, hepatopatias, neoplasias, insuficiência cardíaca congestiva e diabetes mellitus. Quinze por cento necessitaram de diálise, e o tipo mais frequentemente usado foi hemodiálise venovenosa contínua; 42% eram oligúricos, 44,7% evoluíram para óbito e 33% recuperaram a função renal. Antibióticos, AINH e contraste radiológico foram as drogas nefrotóxicas mais prevalentes.Os medicamentos nefrotóxicos implicados foram, em ordem de frequência, vancomicina, aminoglicosídeos, aciclovir, quimioterápicos e contraste radiológico. Hepatopatia foi a única variável com significância estatística (p = 0,03, IC = 1,08 a 6,49) em análise multivariada. Na comparação entre IRA nefrotóxica e não nefrotóxica, houve aumento da mortalidade proporcionalmente aos dias de internação. CONCLUSÃO: IRA nefrotóxica é frequente, grave e deve ser continuamente monitorada, tanto ambulatorialmente quanto no ambiente intra-hospitalar.

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A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma patologia com incidência crescente e que representa uma condição de grande impacto na saúde pública, com alta morbidade e mortalidade. O excesso de volume é uma complicação prevalente, presente em 80% dos pacientes atendidos com o diagnóstico de ICC. Estratégias farmacológicas e não farmacológicas no manejo terapêutico da ICC visam ao melhor manejo do volume e à redução no uso de diuréticos. A ultrafiltração extracorpórea tem evidenciado melhor controle de peso, redução nos dias de hospitalização e re-hospitalização dos pacientes com ICC. Neste artigo, relatamos dois casos atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, relativos a pacientes com diagnóstico de ICC tratados com diálise peritoneal.

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A sarcoidose é uma doença sistêmica de etiologia desconhecida, caracterizada pela inflamação crônica granulomatosa, que acomete com maior frequência os pulmões, a pele e os olhos e, muito raramente, detectamos envolvimento renal na patologia. Relatamos aqui o caso de uma paciente de 47 anos, branca, internada em uma unidade de emergência de Hospital Universitário, devido a sintomas e achados radiológicos sugestivos de pneumonia. Desde o início da internação ela se apresentava com quadro laboratorial de insuficiência renal aguda, inicialmente atribuída ao histórico recente de uso abusivo de anti-inflamatórios. No entanto, devido à evolução arrastada e aparentemente desfavorável, inclusive com necessidade de terapia renal substitutiva (TRS), a paciente foi submetida a uma biópsia renal para esclarecimento diagnóstico e avaliação prognóstica. A descrição histológica mostrava um quadro de nefrite intersticial aguda granulomatosa, característico de sarcoidose renal, diagnóstico confirmado após revisão do prontuário médico, que revelava internação anterior devido a evento pulmonar da doença. Iniciado tratamento com prednisona 1 mg/kg/dia, a paciente evoluiu com melhora do quadro de insuficiência renal aguda, não mais necessitando de TRS. Atualmente, a paciente é mantida em acompanhamento ambulatorial com função renal estável.