990 resultados para Dor visceral
Resumo:
OBJECTIVE: A new tool to quantify visceral adipose tissue (VAT) over the android region of a total body dual-energy x-ray absorptiometry (DXA) scan has recently been reported. The measurement, CoreScan, is currently available on Lunar iDXA densitometers. The purpose of the study was to determine the precision of the CoreScan VAT measurement, which is critical for understanding the utility of this measure in longitudinal trials. DESIGN AND METHODS: VAT precision was characterized in both an anthropomorphic imaging phantom (measured on 10 Lunar iDXA systems) and a clinical population consisting of obese women (n = 32). RESULTS: The intrascanner precision for the VAT phantom across 9 quantities of VAT mass (0-1,800 g) ranged from 28.4 to 38.0 g. The interscanner precision ranged from 24.7 to 38.4 g. There was no statistical dependence on the quantity of VAT for either the inter- or intrascanner precision result (p = 0.670). Combining inter- and intrascanner precision yielded a total phantom precision estimate of 47.6 g for VAT mass, which corresponds to a 4.8% coefficient of variance (CV) for a 1 kg VAT mass. Our clinical population, who completed replicate total body scans with repositioning between scans, showed a precision of 56.8 g on an average VAT mass of 1110.4 g. This corresponds to a 5.1% CV. Hence, the in vivo precision result was similar to the phantom precision result. CONCLUSIONS: The study suggests that CoreScan has a relatively low precision error in both phantoms and obese women and therefore may be a useful addition to clinical trials where interventions are targeted towards changes in visceral adiposity.
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Flebótomos de áreas com notificações de casos autóctones de leishmaniose visceral canina e leishmaniose tegumentar americana em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil. O município de Angra dos Reis apresenta casos humanos de leishmaniose tegumentar americana desde 1945. Inquéritos flebotomínicos realizados em 1978 revelaram a presença de Nyssomyia intermedia e a primeira notificação de Lutzomyia longipalpis no Rio de Janeiro, Ilha Grande, Angra dos Reis. Em agosto de 2002 foi notificado o primeiro caso canino de leishmaniose visceral na Ilha Grande, Angra dos Reis. Inquéritos flebotomínicos realizados nos peridomicílios, no período de novembro de 2002 a maio de 2003, em quatro localidades de Angra dos Reis, resultaram em 12.554 flebotomíneos e a presença de nove espécies: Brumptomyia sp.; Nyssomyia intermedia, Migonemyia migonei, Micropygomyia schreiberi, Pintomyia fischeri, Psychodopygus davisi, Psychodopygus ayrosai, Evandromyia tupinambay, Psathyromyia pelloni. foi Nyssomyia intermedia, predominante em todas as localidades, seguida por M.migonei. O principal vetor da LVA, Lutzomyia longipalpis, não foi detectado nas localidades, incluindo áreas do entorno, onde um cão infectado residia.
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Os flebotomíneos são os vetores naturais de alguns agentes etiológicos de doenças humanas e de animais, tais como protozoários do gênero Leishmania Ross, 1903. A fauna flebotomínica no Mato Grosso do Sul é relativamente bem conhecida e até o momento compõe-se de 54 espécies. O presente estudo baseia-se no levantamento de flebotomíneos em área urbana de 18 municípios com transmissão de leishmaniose visceral no Estado do Mato Grosso do Sul, com objetivo de verificar as principais espécies e fornecer subsídios para o programa de controle das leishmanioses. As coletas foram realizadas com armadilhas automáticas luminosas, instaladas mensalmente durante três noites consecutivas, das 18:00 horas às 6:00, no período de dois anos. Foram coletadas 36 espécies dentre os 34.799 exemplares identificados. Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) e Nyssomyia whitmani (Antunes, 1939) foram as espécies mais dispersas, a primeira foi encontrada em 16 e a segunda em 15 dos 18 municípios investigados, contudo, Lu. longipalpis foi predominante em todos esses municípios Ny. whitmani não predominou em nenhum deles. Corumbá contribuiu com 40.92% de todos flebotomíneos capturados e nesse município Lutzomyia cruzi (Mangabeira, 1938) respondeu por 92.50% dos exemplares coletados. Ressalta-se que as espécies do gênero Lutzomyia e Nyssomyia whitmani podem estar envolvidas com a transmissão de leishmanioses no Mato Grosso do Sul.
Resumo:
Durante a gestação o corpo da mulher sofre muitas alterações biomecânicas como consequência das alterações fisiológicas, podendo favorecer o surgimento da lombalgia decorrente da gestação devido principalmente à acção hormonal e seus efeitos do desenvolvimento fetal e do corpo materno. A dor pode ter localização variada podendo ser desde região cervical e até a prega glútea. Foram determinadas a prevalência e os factores de risco da lombalgia em cento e duas gestantes que faziam acompanhamento pré-natal nos Centros de Saúde da Praia, por meio da aplicação de um questionário às gestantes a partir do segundo trimestre de gestação. A pesquisa foi realizada de 4 de Julho a 10 de Setembro de 2011, nas salas de espera para atendimento pré-natal dos Centros de Saúde. Foi encontrada uma prevalência de 66,7%. Conclui-se que a prevalência de lombalgia é significativa, com muitos potenciais factores de risco como execução de trabalhos domésticos, número de gestações anteriores, a idade e nível socioeconómico. Estes dados poderiam servir como base para elaboração de uma proposta de tratamento e prevenção através dos exercícios fisioterapêutico.
Resumo:
A dor é uma das principais razões que levam as pessoas à procura dos profissionais de saúde e por não ser devidamente tratada, causa enormes custos aos sistemas de saúde, perda de produtividade e diminuição da capacidade de trabalho. Esta monografia tem por objectivo entender as diversas formas que a dor assume e abordar as diferentes terapias disponíveis, focando-se principalmente na terapêutica farmacológica. O farmacêutico como profissional de saúde mais próximo do doente deve ser um profundo conhecedor do processo da dor, de forma a que, como importante agente de saúde pública, esteja em condições de poder responder e encaminhar devidamente qualquer utente que o possa abordar nesse âmbito. Esta monografia deve pois ser considerada apenas como uma introdução ao mundo da dor, na perspectiva de que quanto melhor a conhecermos mais habilitados estaremos para utilizar todas as ferramentas terapêuticas, e assim proporcionar cuidados de saúde de melhor qualidade, cientificamente fundamentados, eticamente irrepreensíveis e certamente mais humanizados. Compreensão da dor: O melhor tratamento para doentes com dor
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Cada vez mais verifica-se que, os desafios enfrentados pelos enfermeiros no dia-a-dia, na prestação dos cuidados à criança com dor, necessita de mais atenção, de modo corresponder as necessidades da mesma. A problemática básica foi o fato de se constatar que a assistência de enfermagem tende a ser remetida apenas nas intervenções farmacológicas à criança com dor, sendo este um fenómeno complexo e subjetivo que marca de forma singular a vida da criança. Foi realizado um estudo descritivo de natureza qualitativa, com o objetivo de identificar os desafios dos enfermeiros em prestar uma assistência humanizada à criança com dor. Como método de recolha de dados para além da observação direta recorreu-se a entrevista, em que as questões da mesma foram abertas, estruturadas e organizadas pela pesquisadora e aplicada a seis enfermeiros com idade compreendida entre 25 á 48 anos. Ao longo do estudo e tendo como suporte os resultados das entrevistas, constatou-se que, os desafios encontrados tais como: realizar os procedimentos, o medo da criança perante os procedimentos, os casos graves que requerem mais e melhor recursos, devem ser superadas, contudo, reconhecem a importância do uso das escalas de dor, o brincar e a comunicação, assim como o perfil dos enfermeiros e a Triagem de Manchester. No entender dos profissionais de enfermagem, existe alguma fragilidade quando se lida com esta situação, devido a fracos recursos, pois, a maior parte se restringe primeiramente aos métodos farmacológicos. O cuidado humanizado é afetado pela grande afluência de crianças assistidas nas Urgências de Pediatria. Os enfermeiros que vivenciam este problema, visualizam-no de forma mais ampla, visto que, têm participação direta sobre o mesmo.
Resumo:
A 11 months old female infant from Portugal, free of family history, consults for apathy, weight loss, tachycardia, tachypnea, petechiae, pallor without icterus and hepatoslenomegaly. Seven months earlier, while being in Portugal, she presented a persistent bluish pimple on her buttock. Laboratory results showed anemia (35 g/l), leucopenia (3.3 G/l), thrombocytopenia (13 G/l), impaired coagulation (INR 1.4, PTT 41 sec.), hyponatremia (124 mmol/l), elevated CRP (139 mg/l), high ferritin (34.775 μg/l) and high triglycerides (5.22 mmol/l). After correction of vital parameters, a bone marrow aspiration and biopsy (BMB) revealed both the etiological diagnosis, namely a visceral leishmaniasis (VL) as well as one of its potential complications, the hemophagocytic syndrome (HS). Transfusions of whole blood, platelets and fresh frozen plasma were immediately started. Dexamethasone (10 mg/m2) and amphotericin B (3 mg/kg/day) have also been administrated. Visceral leishmaniasis is caused by a protozoan (Leishmania donovani) transmitted by the female sandfly. It is endemic in the Mediterranean basin (including France, Italy, Spain and Portugal), South America, sub-Saharan Africa as well as in India and Bangladesh. The parasite infects macrophages and, after several weeks of incubation, the disease occurs by affection of bloodlines (anemia, leucopenia, thrombocytopenia), hepatosplenomegaly, cachexia, gastrointestinal damage. The complications of the disease may lead to death. Liposomal amphotericin B is the currently recommended treatment. HS is caused by the proliferation and activation of macrophages in the marrow in response to a cytokine storm. It may be of primary cause. When it is secondary, it may be related to infections such as leishmaniasis. Patients present with fever and laboratory diagnostic criteria include cytopenia, hypertriglyceridemia, high ferritin and hemophagocytosis in the BMB. The treatment consists among other in the administration of high doses corticosteroids and, in secondary cases, in the treatment of the underlying cause. In conclusion, the clinical and biological features of VL may mimic haematological disorders as leukemia, but an enlargement of the liver and especially of the spleen should remind in this parasitic infection and its potential fatal complication, the HS.
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Between September 2003 and April 2004, the supply of antimonial drugs to Amudat Hospital, in north-eastern Uganda, was interrupted and all cases of visceral leishmaniasis presenting at the hospital could only be treated with amphotericin B deoxycholate (AmB). This allowed the safety and effectiveness of the AmB to be evaluated, in comparison with an historical cohort of patients treated, at the same hospital, with meglumine antimoniate (Sb-V). Demographic and clinical data were collected before and after treatment. Adverse effects were recorded passively in all the subjects, and actively, using a standardized questionnaire, in a sub-group of the patients given AmB. The in-hospital case-fatality 'rates' were 4.8% [95% confidence interval (CI) =2.4%-8.8%] among the 210 patients treated with AmB and 3.7% (CI=1.4%-7.9%) among the 161 patients treated with Sb-V (P>0.20). Adverse effects requiring treatment interruption were rare in both cohorts. Treatment failures (i.e. non-responses or relapses) were observed in 2.9% (CI= 1.2%-6.4%) of the patients treated with AmB and 1.2% (CI=0.1%-4.4%) of the patients treated with Sb-V (P>0.20). For the treatment of visceral leishmaniasis in Uganda, AmB therefore had a similar effectiveness and safety profile to that of meglumine antimoniate.
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Patients receiving immunosuppression are at higher risk for gastrointestinal complications: mortality is high if they are not diagnosed and treated rapidly. Systematic screening for cholelithiasis or diverticular disease, and prophylactic surgery, are not recommended systematically anymore. Patients awaiting a transplant with abdominal symptoms should be investigated without delay and surgery, if indicated and whenever possible based on the anaesthetic evaluation, should be performed. In the transplant population, a high degree of suspicion must be raised in case of any abdominal symptom. Radiological investigations and surgery without delay are often the only ways to preserve the function of the graft and optimize the patient's survival.