924 resultados para Congenital hypothyroidism


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Anencefalia é o defeito do tubo neural mais severo. A morfologia do ureter de fetos anencéfalos é desconhecida. O objetivo deste trabalho é analisar a estrutura do ureter de fetos humanos normais e anencéfalos (FHA). Nós estudamos 16 ureteres de 8 fetos sem anomalias congênitas (4 masculinos e 4 femininos) com idades entre 16 e 27 semanas pós concepção (SPC) e 14 ureteres de 7 FHA (4 masculinos e 3 femininos) com idades entre 19 e 33 SPC. Os ureteres foram dissecados e emblocados em parafina. Foram feitos cortes com 5 m e depois corados com Tricrômico de Masson, para quantificação das células de músculo liso (CML) e determinação da área da a luz do ureter, espessura e diâmetro. As amostras também foram coradas com Resorcina Fucsina de Weigert ( para observação das fibras elásticas) e Vermelho de Picro Sirius com polarização e análise imunohistoquímica das fibras do colágeno tipo III. Os dados da quantificação do músculo foram expressos em densidade volumétrica (Vv-%). As imagens foram capturadas com microscópio Olympus BX51 e câmera Olympus DP70. A análise morfológica da área do lúmen, espessura e diâmetro foram feitas usando o software Image J. As médias foram comparadas usando o teste t não pareado (p<0.05). O epitélio do ureter estava bem preservado em ambos os grupos, e não houve diferença entre os grupos. Não observamos fibras do sistema elástico em qualquer ureter analisados. Concentração de músculo liso (Vv) não diferiram significativamente (p = 0,4413) em FHA (12% 1,628) e grupo controle (13,51% 0,9231). A área de luz ureteral foi significativamente menor (p = 0,0341) em FHA (6365μm 1,282), quando comparado ao grupo controle (20,170 5,480 mM). O diâmetro ureteral foi significativamente menor (p = 0,0294) em FHA (166.7μm 10,99) quando comparado ao grupo controle (240 26,6 mM). A espessura ureteral foi significativamente menor (p = 0,0448) em FHA (30.57μm 2,034), quando comparado ao grupo controle (7,453 47.49μm). Colágeno tipo III foi observado em maior quantidade nos ureteres da FHA. Alterações estruturais ureterais nos fetos anencéfalos foram significativas em nosso estudo. O ureter de fetos com anencefalia mostraram mais concentração de colágeno tipo III, menor diâmetro, área e espessura. Nervos ureterais em FHA podem ser modificados devido a lesão cerebral com consequente dano no controle dos nervos ureterais. Isto pode levar a alterações estruturais no ureter de fetos anencéfalos.

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O diabetes mellitus(DM) e as disfunções tireoidianas(DT) são as duas desordens endocrinológicas mais comuns na prática clínica. A DT não reconhecida pode interferir no controle metabólico e adicionar mais risco a um cenário predisponente à doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parâmetros clínicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inquérito clínico-demográfico e avaliação laboratorial para determinação do perfil lipídico, glicídico e da função tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equações de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequência de disfunção tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que não possuíam disfunção prévia. A disfunção mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclínico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalência de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfunção tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prévia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prévia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. Não foi observada diferença entre as médias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclínico. Observou-se uma associação entre o hipotireoidismo subclínico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferença estatisticamente significativa entre as médias do escore UKPDS para doença coronariana não-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funções tireodianas (hipotireoidismo clínico, hipertireoidismo clínico e subclínico) encontradas não foram analisadas devido ao pequeno número de pacientes em cada grupo.Concluímos que o rastreio da doença tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalência de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclínico avaliados possuírem um risco cardiovascular maior. Todavia, concluímos que estudos prospectivos e com maior número de pacientes são necessários para o esclarecimento do impacto da doença tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.

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A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) pode ser definida como intolerância a carboidrato durante a gravidez e estima-se que pode afetar 10-22% de todas as pacientes grávidas. Durante a gravidez podem surgir diversas complicações para o feto como risco elevado de aborto espontâneo, anormalidades congênitas e morbidade e mortalidade neonatal. Entretanto, podem surgir também alterações morfofuncionais em diversos órgãos da mãe diabética, porém isso não é bem estabelecido. Investigar se haverá ou não alterações bioquímicas e histopatológicas em diversos órgãos, como hipófise, útero, placenta e pâncreas de ratas grávidas com diabetes mellitus durante e no final da gravidez e compará-las . Além disso, investigar se há alteração na matriz extracelular (MEC) da hipófise desses animais. No 5 dia de vida, ratas Wistar foram divididas em dois grupos: um tratado com estreptozotocina (Grupo Diabético / DIAB), na dose de 90 mg/kg, subcutâneo e outro grupo, que foi tratado com veículo (tampão citrato/CTR). Aos 90 dias de vidas, foram submetidas ao cruzamento. Após isso, foram sacrificadas no 11 e 21 dia de gravidez. Foram avaliados glicemia e bioquímica maternal e número de implantes .O pâncreas, útero, placenta e hipófises foram coradas com Hematoxilina e Eosina e somente as hipófises foram coradas com Massom e Picrosirius, para avaliação da MEC.Os animais diabéticos tanto do 11 quanto do 21 dia apresentaram uma redução no número de implantes, menor peso e maior glicemia e colesterol total, em relação aos animais controle independente do dia da gravidez. Não foi verificada diferença dos níveis de triglicerídeos entre os grupos não diabéticos e diabéticos, independente dos dias. Entretanto, os animais diabéticos que finalizaram o período de gestação apresentaram uma maior glicemia maternal em relação ao grupo diabético do 11 dia. Pâncreas de ratas diabéticas do 21 dia apresentaram vacuolização intracitoplasmática das ilhotas, insulite,migração de células inflamatórias, espessamento da parede do vaso e fibrose periductal e vascular. Essas alterações foram verificadas com bem menor intensidade nos animais diabéticos do 11 dia. Foi verificado que a placenta de animais diabéticos apresenta congestão na interface materno-fetal, migração celular, maior concentração de vasos maternos e fetais, mas em forma irregular , necrose e vacuolização. A hipófise de animais diabéticos mostraram células cromófobas agregadas, aumento da espessura de fibras de colágeno vermelhas da MEC, em contraste com o controle, que foi visualizado fibras em verde e em formato de feixe. A diabetes desempenhou um total remodelamento da hipófise. Gravidez de animais diabeticos mostraram maior dano ao pâncreas e placenta, especialmente no final da gravidez. Em consequência dessa alterações, esses animais diabéticos apresentaram hiperglicemia, maior colesterol total, porém menor peso materno, número de implantes e sem alterações nos triglicerídeos. Esse é o primeiro estudo a demonstrar remodelamento tecidual em alguns elementos da MEC na hipófise, como espessamento da camada da MEC e fibras de colágeno em verde. Alterações da MEC da hipófise são provavelmente devido ao processo de diabetes na gestação.

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Alguns estudos vêm apontando o hipotireoidismo como um fator de risco para depressão; entretanto, esta associação é ainda controversa. Como objetivo o presente estudo estimou a prevalência de sintomas depressivos numa amostra probabilística de mulheres e investigou se existe uma associação entre níveis de TSH e a presença de sintomas depressivos. Conduzimos um estudo transversal de base populacional onde avaliou-se uma amostra de mulheres com 35 anos ou mais anos de idade, residentes no município do Rio de Janeiro (RJ), que foram entrevistadas e tiveram amostras de sangue coletadas. O desenho de amostra proposto para a pesquisa seguiu um modelo de amostragem probabilística por conglomerado, em três estágios de seleção, tendo por base os setores censitários do município. A função tireoidiana foi medida pelo TSH sérico, a partir das amostras coletadas no domicílio. Para avaliação da presença/ausência de sintomas depressivos utilizou-se um instrumento padronizado e validado (PRIME-MD). Foram também coletados dados sócio demográficos e outras informações de saúde da participante. A prevalência de sintomas depressivos, frequências e associações foram calculadas levando-se em conta o desenho de amostra complexo, utilizando procedimentos específicos do pacote SAS (versão 9.1). Da amostra de 1500 mulheres, 1298 foram entrevistadas, sendo o percentual de não-resposta igual a 13,5%. A amostra final foi composta por 1249 participantes, onde foi encontrada uma prevalência de sintomas depressivos igual a 45,9%. Em relação aos níveis de TSH, 4,8% da amostra apresentaram-se acima do ponto de corte adotado (≥6,0 mUl/ml). Destas, 61,9% apresentaram sintomas depressivos, contra 44,9% entre as mulheres com TSH<6,0 (p=0,04). A análise ajustada mostrou que mulheres com nível de TSH≥6,0 tiveram uma chance duas vezes maior de apresentarem sintomas depressivos do que aquelas com TSH normal (OR=2,04). Ao excluir da análise as participantes que auto-referiram diagnóstico prévio de doença tireoidiana, a associação entre níveis de TSH e sintomas depressivos perdeu a significância. Concluindo, foi observada alta prevalência de sintomas depressivos na amostra, especialmente entre o grupo com níveis elevados de TSH. Os resultados chamam atenção para a importância de se investigar em pacientes deprimidos a comorbidade tireoidiana.

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A toxoplasmose é uma zoonose amplamente distribuída que afeta mais de um terço da população mundial e de grande importância na saúde pública. A maioria das infecções em humanos por Toxoplasma gondii é assintomática. A toxoplasmose é amplamente investigada visto que se apresenta como uma doença grave em pessoas imunodeprimidas (portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), não tratados, indivíduos transplantados, paciente em tratamento quimioterápico ou em uso de drogas supressoras e gestantes). A toxoplasmose congênita frequentemente pode levar ao aborto espontâneo ou até mesmo resultar na formação de crianças com algum grau de atraso no desenvolvimento mental e/ou físicos, deste modo, a transmissão congênita pode ser muito mais importante do que se pensava, pois os parasitos encontrados na circulação sanguinea são capazes de infectar as células endoteliais dos vasos e os tecidos circunjacentes, podendo resultar no encistamento do T. gondii. Atualmente a toxoplasmose vem sendo investigada devido a sua associação a inúmeras outras doenças, assim, estudos sobre a evolução da infecção por T. gondii em diferentes tipos de células hospedeiras se fazem necessários para uma abordagem terapêutica adequada. Ao invadir a célula hospedeira o parasito possui a capacidade de recrutar as mitocôndrias promovendo mudanças na organização mitocondrial ao longo da progressão da infecção, garantindo um ambiente favorável a sua multiplicação. Diante disso, investigamos se o parasito possui a capacidade de interferir no metabolismo mitocondrial e na resposta apoptótica da célula endotelial. O presente trabalho teve como objetivo analisar o metabolismo mitocondrial através da respirometria de alta-resolução e da resposta apoptótica através do western blotting das células endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC) infectadas por 2, 6 e 20 horas por taquizoítos de T. gondii. A respirometria de alta-resolução revelou que o parasito interfere no metabolismo energético da célula hospedeira. A análise do conteúdo de proteínas da família Bcl-2 por western blotting revelou maior estímulo apoptótico no tempo inicial de infecção, quando comparado aos demais tempos. Os resultados dos conteúdos de caspase 3, proteína efetora da apoptose, não demonstrou diferença nos tempos iniciais de infecção Entretanto, em tempos mais tardios, o conteúdo de caspase 3 mostrou-se significativamente aumentado quando comparado às HUVEC não infectadas. A dinâmica de replicação do parasito foi observada através do monitoramento pelo sistema Time-Lapse Nikon BioStation IMQ em tempo real das células infectadas por T.gondii. Portanto, nossos resultados sugerem que o protozoário ao recrutar as mitocôndrias da célula hospedeira interfere no metabolismo mitocondrial e na modulação da apoptose para garantir um ambiente favorável a sua multiplicação.

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Esta tese discute o impacto do Diagnóstico de Malformação fetal na experiência das gestantes usuárias do SUS na Bahia, destacando as noções de dia-gnosis e pro-gnosis desenvolvidas por Gross e Shuval (2008) de forma associada à medicina do risco no encontro médico-paciente. Destaca o discurso biomédico na formatação diagnóstica, as diferentes percepções de risco e o forte engajamento das usuárias frente às tecnologias pré-natais e intervenções cirúrgicas neonatais, caucionado na esperança de que o avanço da ciência seja capaz de reverter ou abrandar a condição do seu feto/bebê. È diante da responsabilização da mulher por não ter produzido um feto/bebê saudável, mas um feto/bebê malformado, que se observa a prevalência de normas culturais e de gênero que conferem à maternidade um lugar de autossacrificio, de dedicação e criação dos filhos, como também status social O espaço pré-natal é marcado pela ausência de discussão a respeito do prognóstico de tais condições, com a consequente busca pelas gestantes do conhecimento por meio da internet, da opinião do marido e da crença religiosa que servem de alicerce para lidar com a antecipação da deficiência. As gestantes acreditam ser este um desígnio de Deus, uma espécie de provação e uma prova de amor incondicional ao futuro filho com deficiência (que poderá ou não sobreviver). A maioria das gestantes, 20 entrevistadas, prefere, contudo, ter um filho com deficiência do que sofrer sua perda. Em outra vertente, a tese analisa a forma como se organiza o sistema de saúde quanto à detecção de uma malformação congênita, apontando a precariedade da rede de atenção básica quanto à qualificação dos profissionais e o devido encaminhamento referente ao serviço especializado. A tecnologia de visualização o ultrassom obstétrico é a primordial ferramenta para detecção de alguma alteração fetal, porém somente ocorre o esclarecimento do diagnóstico de malformação fetal no serviço público de referência em medicina fetal em Salvador, Bahia. Destaca-se a falta de uma política pública do Ministério da Saúde que norteie o desenvolvimento da medicina fetal no Brasil, haja vista os diferentes impactos diante das tecnologias de inovação em saúde que geram vulnerabilidades e desigualdades sociais. Enfatiza-se a necessidade de uma revisão quanto à regulamentação do uso do ultrassom obstétrico que impeça o uso abusivo ou sua omissão diante dos crescentes casos de anomalias congênitas.

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Antipsychotic treatment during pregnancy is indicated when risk of drug exposure to the fetus is outweighed by the untreated psychosis in the mother. Although increased risk of congenital malformation has not been associated with most available antipsycho

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Background: The first childbirth has the greatest impact on a woman’s pelvic floor when major changes occur. The aim of this study was to comprehensively describe pelvic floor dysfunction (PFD) in young nulliparous women, and its correlation with postnatal pathology. Methods: A prospective study was performed at Cork University Maternity Hospital, Ireland. Initially 1484 nulliparous women completed the validated Australian Pelvic Floor Questionnaire at 15 weeks’ gestation and repeatedly at one year postnatally (N=872). In the second phase, at least one year postnatally, 202 participants without subsequent pregnancies attended the clinical follow up which included: pelvic organ prolapse quantification, a 3D-Transperineal ultrasound scan and collagen level assessment. Results: A high pre-pregnancy prevalence of various types of PFD was detected, which in the majority of cases persisted postnatally and included multiple types of PFD. The first birth had a negative impact on severity of pre-pregnancy symptoms in <15% of cases. Apart from prolapse, vaginal delivery, including instrumental delivery did not increase the risk of PFD symptoms, where as Caesarean section was protective for all types of PFD. The first birth had a bigger impact on pre-existing symptoms of overactive bladder compared to stress urinary incontinence. Pelvic organ prolapse is extremely prevalent in young primiparous women, however usually it is low grade and asymptomatic. Congenital factors and high collagen type III levels play an important role in the aetiology of pelvic organs prolapse. Levator ani trauma is present in one in three women after the first pregnancy and delivery. Conclusion: The main damage to the pelvic floor most likely occurs due to an undiagnosed congenital intrinsic weakness of the pelvic floor structures. PFD is highly associated with first childbirth, however it seems that pregnancy and delivery are contributing factors only which unmask the congenital intrinsic weakness of the pelvic floor support.

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A significant challenge in environmental toxicology is that many genetic and genomic tools available in laboratory models are not developed for commonly used environmental models. The Atlantic killifish (Fundulus heteroclitus) is one of the most studied teleost environmental models, yet few genetic or genomic tools have been developed for use in this species. The advancement of genetic and evolutionary toxicology will require that many of the tools developed in laboratory models be transferred into species more applicable to environmental toxicology. Antisense morpholino oligonucleotide (MO) gene knockdown technology has been widely utilized to study development in zebrafish and has been proven to be a powerful tool in toxicological investigations through direct manipulation of molecular pathways. To expand the utility of killifish as an environmental model, MO gene knockdown technology was adapted for use in Fundulus. Morpholino microinjection methods were altered to overcome the significant differences between these two species. Morpholino efficacy and functional duration were evaluated with molecular and phenotypic methods. A cytochrome P450-1A (CYP1A) MO was used to confirm effectiveness of the methodology. For CYP1A MO-injected embryos, a 70% reduction in CYP1A activity, a 86% reduction in total CYP1A protein, a significant increase in beta-naphthoflavone-induced teratogenicity, and estimates of functional duration (50% reduction in activity 10 dpf, and 86% reduction in total protein 12 dpf) conclusively demonstrated that MO technologies can be used effectively in killifish and will likely be just as informative as they have been in zebrafish.

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The beta-adrenergic receptor kinase 1 (beta ARK1) is a member of the G protein-coupled receptor kinase (GRK) family that mediates the agonist-dependent phosphorylation and desensitization of G protein-coupled receptors. We have cloned and disrupted the beta ARK1 gene in mice by homologous recombination. No homozygote beta ARK1-/- embryos survive beyond gestational day 15.5. Prior to gestational day 15.5, beta ARK1-/- embryos display pronounced hypoplasia of the ventricular myocardium essentially identical to the "thin myocardium syndrome" observed upon gene inactivation of several transcription factors (RXR alpha, N-myc, TEF-1, WT-1). Lethality in beta ARK1-/- embryos is likely due to heart failure as they exhibit a > 70% decrease in cardiac ejection fraction determined by direct in utero intravital microscopy. These results along with the virtual absence of endogenous GRK activity in beta ARK1-/- embryos demonstrate that beta ARK1 appears to be the predominant GRK in early embryogenesis and that it plays a fundamental role in cardiac development.

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Two cases of Shone syndrome with severe mitral and aortic valve problems and pulmonary hypertension were referred for heart-lung transplantation. Severely elevated pulmonary vascular resistance (PVR) was confirmed as was severe periprosthetic mitral and aortic regurgitation. Based on the severity of the valve lesions in both patients, surgery was decided upon and undertaken. Both experienced early pulmonary hypertensive crises, one more than the other, that gradually subsided, followed by excellent recovery and reversal of pulmonary hypertension and PVR. These cases illustrate Braunwald's concept that pulmonary hypertension secondary to left-sided valve disease is reversible.

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BACKGROUND. Laboratory data suggest that insulin-like growth factor-1 (IGE-1) may stimulate the growth of different human tumors. At least in acromegalic patients, somatostatin (SMS) analogs, such as lanreotide, suppress the serum levels of growth hormone (GH) and IGE-1. METHODS. To evaluate the tolerability and biologic activity of different doses of lanreotide in patients with advanced colorectal carcinoma, consecutive groups of 3 patients each were subcutaneous treated with lanreotide at doses of 1, 2, 3, 4, 5, or 6 mg three times a day for 2 months. In the event of Grade 3 side effects, 3 additional patients were treated with the same dose before the next dose escalation. Serum samples were obtained on Days 0, 15, 30, and 60 for serum GH, IGF-1, and lanreotide assessment. RESULTS. Twenty-four patients were enrolled and all were evaluable. Except for the 3 and 6 mg doses, for which the observation of a Grade 3 side effect required that an additional three patients be treated, it was sufficient to treat 3 patients at each dose. The overall incidence of side effects was as follows: changes in bowel habits, 83%; abdominal cramps, 79%; diarrhea, 17%; vomiting, 17%; nausea, 21%; steatorrhea, 78%; hyperglycemia, 35%; laboratory hypothyroidism, 39%; gallstones, 13%; and weight loss, 17%. No evidence of an increase in the incidence, intensity, or duration of side effects was observed with dose escalation. Serum IGF-1 levels were as follows: Day 13: 63%, 60%, and 67% of the baseline values for the low (12 mg), intermediate (3-4 mg), and high (5- 6 mg) dose groups, respectively; Day 30: 63%, 59%, and 51%, respectively; and Day 60: 73%, 69%, and 47%, respectively. Serum lanreotide levels declined during treatment in all of the dose groups (90 ng/mL on Day 15, and 35 ng/mL on Day 60 for the 5-6 mg group; 10 ng/mL on Day 15, and 1.5 ng/mL on Day 60 for the 1-2 mg group). No antitumor activity or tumor marker reduction was observed. CONCLUSIONS. No increase in toxicity was observed when subcutaneous lanreotide doses were escalated to 6 mg three times a day for 2 months. The highest doses seemed to maintain reduced serum IGF-1 levels; with the lowest doses, a 'rebound' in serum IGF-1 levels was observed during treatment. Nevertheless, intermittent subcutaneous injections do not ensure constant serum drug concentrations over time.

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La osteocondritis de los sesamoideos es una enfermedad infrecuente, que se puede dar en cualquiera de los dos sesamoideos, siendo una patología incapacitante. A pesar de que los sesamoideos juegan un papel fundamental en la mecánica del antepié, algunos trastornos que se dan en ellos a menudo se pasan por alto o son mal diagnosticados. Se revisa y analizan las características clínicas de la enfermedad, su tratamiento y las claves diagnósticas que nos permiten establecer un correcto diagnóstico diferencial con otros procesos patológicos que afectan a los sesamoideos.

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In 1943, the first description of familial idiopathic methemoglobinemia in the United Kingdom was reported in 2 members of one family. Five years later, Quentin Gibson (then of Queen's University, Belfast, Ireland) correctly identified the pathway involved in the reduction of methemoglobin in the family, thereby describing the first hereditary trait involving a specific enzyme deficiency. Recessive congenital methemoglobinemia (RCM) is caused by a deficiency of reduced nicotinamide adenine dinucleotide (NADH)-cytochrome b5 reductase. One of the original propositi with the type 1 disorder has now been traced. He was found to be a compound heterozygote harboring 2 previously undescribed mutations in exon 9, a point mutation Gly873Ala predicting a Gly291Asp substitution, and a 3-bp in-frame deletion of codon 255 (GAG), predicting loss of glutamic acid. A brother and a surviving sister are heterozygous; each bears one of the mutations. Thirty-three different mutations have now been recorded for RCM. The original authors' optimism that RCM would provide material for future genetic studies has been amply justified.