Palácio Maçónico

Situado em pleno coração da cidade de Lisboa, no cimo de uma colina, junto ao Miradouro de S. Pedro de Alcântara, um dos mais apreciados da capital, erguese o Palácio Maçónico, cujo museu permanece até hoje. A sua história prende-se também com a das mulheres, pois terá sido nesse templo que se deu a iniciação das feministas republicanas. Mas, detenhamo-nos um pouco na história mais recuada a que remonta o Professor Oliveira Marques. Este eminente historiador, ao relembrar os primórdios da entrada feminina na Maçonaria em Vénus Maçona, apontara meados do século XVIII para este evento.

Materiais para o ensino do português como língua estrangeira: uma proposta de aprendizagem baseada em tarefas

No contexto editorial internacional existem, atualmente, materiais de alguma qualidade destinados à aprendizagem de segundas línguas (L2), mas que, no entanto, poderiam beneficiar muito mais de uma efetiva integração dos resultados recentes da investigação desenvolvida na área da Aquisição de Segundas Línguas (ASL). No contexto nacional, a situação não parece ser muito diferente, sendo também a experiência de docência dos autores que parece orientar a conceção dos materiais, para além de ser habitual o recurso a metodologias que se centram, essencialmente, na apresentação, prática e produção, embora exista outro tipo de lacunas que se traduz na falta de materiais dirigidos a públicos mais específicos, como estudantes que aprendem português em contexto universitário, ao contrário do que se verifica, internacionalmente, para o ensino de outras línguas. Em termos de abordagens pedagógicas, embora os investigadores na área da ASL não estejam de acordo em relação ao modo como a instrução pode contribuir para o desenvolvimento de L2, tem sido proposto que o Ensino de Línguas Baseado em Tarefas e a instrução com foco na forma podem promover o tipo de processo de aprendizagem que se considera facilitar a aquisição de um novo idioma. Contudo, apesar de existir uma base psicolinguística e um conjunto de evidências que sustentam a escolha de “tarefas” como base para o ensino e aprendizagem de L2, têm havido ainda poucas tentativas para elaborar manuais ou outros materiais que reflitam, de facto, a adoção de um ensino baseado em tarefas, nomeadamente, em Portugal, onde não parece haver, ainda, uma tradição de uso de tarefas no ensino da língua. Perante a existência de várias lacunas subjacentes ao processo de elaboração de materiais didáticos dirigidos à aprendizagem de L2, em particular no contexto nacional, o presente trabalho tem como finalidade contribuir para o enriquecimento e atualização da área, mediante a planificação de um curso de línguas baseado em tarefas, dirigido a estudantes de nível inicial que aprendem Português como Língua Estrangeira em universidades europeias, o qual será acompanhado por materiais didáticos e sugestões para implementação em sala de aula.

Instrumentos de responsabilidade social corporativa: desenvolvimento de um modelo de análise com aplicação ao setor do alojamento hoteleiro

O conceito de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) reflete a necessidade das empresas desempenharem, a par da sua função primordial, funções importantes a nível das sociedades em que estão inseridas visando aumentar a sua contribuição para um mundo mais justo em termos económicos, sociais e ambientais. A Comissão Europeia (2004) define instrumentos como tendo o objetivo de ajudar as empresas a gerir os seus processos, sistemas e impactos, disponibilizando orientações e critérios de referência, apoiando as empresas na promoção da RSC e estabelecendo níveis mínimos de desempenho. Pretende-se nesta dissertação a criação e validação da aplicabilidade prática de um modelo de análise de instrumentos de RSC, adaptando e expandindo as propostas de classificação fornecidas pela literatura em diversidade e escala e dando origem a um modelo de análise para o setor do Alojamento Hoteleiro. Com este objectivo em mente foram compilados 347 instrumentos no modelo de análise elaborado, agrupados em cinco categorias diferentes, nomeadamente, Códigos de conduta, princípios e diretrizes; Sistemas de gestão e outros instrumentos de gestão de RSC; Índices bolsistas; Modelos de divulgação e comunicação; e Prémios e rankings. Foi verificada a sua validade e aplicabilidade prática com recurso à informação disponibilizada por uma amostra constituida por 31 empresas de de âmbito internacional, conseguida pela compilação dos seus relatórios de sustentabilidade publicados na base de dados online da Global Reporting Initiative (GRI). O estado de qualidade positiva da comunicação de temáticas de RSC através de indicadores GRI neste relatórios de sustentabilidade foi analisada e verificou-se inferior a 50%. Para a amostra de empresas de Alojamento Hoteleiro, a aplicação prática do modelo de análise foi validada com sucesso. Durante o teste da validação do modelo foi possivel obter alguns resultados que serão mencionados em seguida. A ordem das categorias do modelo de análise é coincidente com a ordem decrescente da frequência de utilização de instrumentos pela amostra. As frequências relativas mais altas verificaram-se em primeiro lugar em descritores da categoria Códigos de conduta, princípios e diretrizes, seguindo-se da categoria Sistemas de gestão e outros instrumentos de gestão de RSC de cariz ambiental. Parece, no entanto, existir uma falta de correspondência entre os indicadores requeridos pela GRI e avaliados na análise de qualidade dos relatórios e os dados práticos obtidos com a utilização de ferramentas de RSC. Um exemplo prático deste fenómeno vericou-se nos resultados destas duas categorias que obtiveram maiores frequências de utilização de instrumentos de RSC, pois estas foram também as que obtiveram piores resultados de qualidade de comunicação nos relatórios. Durante esta análise foi compilada uma listagem detalhada dos instrumentos mais utilizados em cada nível de análise de cada categoria do modelo.

Optimization of Processing Technology for Commercial Drying of Bananas (Matooke)

Summary - Cooking banana is one of the most important crops in Uganda; it is a staple food and source of household income in rural areas. The most common cooking banana is locally called matooke, a Musa sp triploid acuminate genome group (AAA-EAHB). It is perishable and traded in fresh form leading to very high postharvest losses (22-45%). This is attributed to: non-uniform level of harvest maturity, poor handling, bulk transportation and lack of value addition/processing technologies, which are currently the main challenges for trade and export, and diversified utilization of matooke. Drying is one of the oldest technologies employed in processing of agricultural produce. A lot of research has been carried out on drying of fruits and vegetables, but little information is available on matooke. Drying of matooke and milling it to flour extends its shelf-life is an important means to overcome the above challenges. Raw matooke flour is a generic flour developed to improve shelf stability of the fruit and to find alternative uses. It is rich in starch (80 - 85%db) and subsequently has a high potential as a calorie resource base. It possesses good properties for both food and non-food industrial use. Some effort has been done to commercialize the processing of matooke but there is still limited information on its processing into flour. It was imperative to carry out an in-depth study to bridge the following gaps: lack of accurate information on the maturity window within which matooke for processing into flour can be harvested leading to non-uniform quality of matooke flour; there is no information on moisture sorption isotherm for matooke from which the minimum equilibrium moisture content in relation to temperature and relative humidity is obtainable, below which the dry matooke would be microbiologically shelf-stable; and lack of information on drying behavior of matooke and standardized processing parameters for matooke in relation to physicochemical properties of the flour. The main objective of the study was to establish the optimum harvest maturity window and optimize the processing parameters for obtaining standardized microbiologically shelf-stable matooke flour with good starch quality attributes. This research was designed to: i) establish the optimum maturity harvest window within which matooke can be harvested to produce a consistent quality of matooke flour, ii) establish the sorption isotherms for matooke, iii) establish the effect of process parameters on drying characteristics of matooke, iv) optimize the drying process parameters for matooke, v) validate the models of maturity and optimum process parameters and vi) standardize process parameters for commercial processing of matooke. Samples were obtained from a banana plantation at Presidential Initiative on Banana Industrial Development (PIBID), Technology Business Incubation Center (TBI) at Nyaruzunga – Bushenyi in Western Uganda. A completely randomized design (CRD) was employed in selecting the banana stools from which samples for the experiments were picked. The cultivar Mbwazirume which is soft cooking and commonly grown in Bushenyi was selected for the study. The static gravitation method recommended by COST 90 Project (Wolf et al., 1985), was used for determination of moisture sorption isotherms. A research dryer developed for this research. All experiments were carried out in laboratories at TBI. The physiological maturity of matooke cv. mbwazirume at Bushenyi is 21 weeks. The optimum harvest maturity window for commercial processing of matooke flour (Raw Tooke Flour - RTF) at Bushenyi is between 15-21 weeks. The finger weight model is recommended for farmers to estimate harvest maturity for matooke and the combined model of finger weight and pulp peel ratio is recommended for commercial processors. Matooke isotherms exhibited type II curve behavior which is characteristic of foodstuffs. The GAB model best described all the adsorption and desorption moisture isotherms. For commercial processing of matooke, in order to obtain a microbiologically shelf-stable dry product. It is recommended to dry it to moisture content below or equal to 10% (wb). The hysteresis phenomenon was exhibited by the moisture sorption isotherms for matooke. The isoteric heat of sorption for both adsorptions and desorption isotherms increased with decreased moisture content. The total isosteric heat of sorption for matooke: adsorption isotherm ranged from 4,586 – 2,386 kJ/kg and desorption isotherm from 18,194– 2,391 kJ/kg for equilibrium moisture content from 0.3 – 0.01 (db) respectively. The minimum energy required for drying matooke from 80 – 10% (wb) is 8,124 kJ/kg of water removed. Implying that the minimum energy required for drying of 1 kg of fresh matooke from 80 - 10% (wb) is 5,793 kJ. The drying of matooke takes place in three steps: the warm-up and the two falling rate periods. The drying rate constant for all processing parameters ranged from 5,793 kJ and effective diffusivity ranged from 1.5E-10 - 8.27E-10 m2/s. The activation energy (Ea) for matooke was 16.3kJ/mol (1,605 kJ/kg). Comparing the activation energy (Ea) with the net isosteric heat of sorption for desorption isotherm (qst) (1,297.62) at 0.1 (kg water/kg dry matter), indicated that Ea was higher than qst suggesting that moisture molecules travel in liquid form in matooke slices. The total color difference (ΔE*) between the fresh and dry samples, was lowest for effect of thickness of 7 mm, followed by air velocity of 6 m/s, and then drying air temperature at 70˚C. The drying system controlled by set surface product temperature, reduced the drying time by 50% compared to that of a drying system controlled by set air drying temperature. The processing parameters did not have a significant effect on physicochemical and quality attributes, suggesting that any drying air temperature can be used in the initial stages of drying as long as the product temperature does not exceed gelatinization temperature of matooke (72˚C). The optimum processing parameters for single-layer drying of matooke are: thickness = 3 mm, air temperatures 70˚C, dew point temperature 18˚C and air velocity 6 m/s overflow mode. From practical point of view it is recommended that for commercial processing of matooke, to employ multi-layer drying of loading capacity equal or less than 7 kg/m², thickness 3 mm, air temperatures 70˚C, dew point temperature 18˚C and air velocity 6 m/s overflow mode.

UdG i Bolonya: millorar per aprendre més

Informació esquemàtica sobre els punts més importants del procés de Bolonya i l'adaptació a l'Espai Europeu d'Ensenyament Superior i també els següents escrits: Guia per a l’adaptació de la Universitat de Girona a l’espai europeu d’educació superior i Docència a la UdG: docència 2010

Medicina a Girona

La Universitat de Girona impartirà la titulació de Medicina en una facultat pròpia a partir del curs 2008-2009. Es proposa un pla d'estudis innovador que la convertirà en un centre pioner a Catalunya, elaborat en complicitat amb els diversos agents clínics i assistencials de la demarcació, per garantir la màxima qualitat de la docència i la recerca

Gate 2010: la Universitat de Girona a l'Espai Europeu d'Educació d'Educació Superior

La progressiva creació de l'Espai Europeu d'Educació Superior porta la Universitat de Girona a un procés de reflexió i renovació de l'organització acadèmica i docent dels estudis. Volem que la societat gironina participi activament en la definició de les noves titulacions que han d'oferir la formació adequada perquè els estudiants assoleixin amb èxit les competències professionals que el món laboral demana. Aquestes pàgines tenen l'objectiu de divulgar, a grans trets, el perquè, el què, el com i el quan de la reforma de l'educació superior que estem començant

Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior: 1. Competències = Guía para la adaptación al espacio europeo de educación superior: 1. Competencias = Guide to adaptation to the european higher education area: 1. Competences

Aquest quadern és el primer lliurement de les Orientacions per a l’adaptació a l’espai europeu d’educació superior. Té l’origen en el debat de la Comissió de seguiment del Pla pilot d’adaptació a l’espai europeu d’educació superior de la UdG i del grup de treball que s’ha constituït l’hivern 2005-2006 expressament per tractar el tema de les competències

Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior: 2. Competències UdG = Guía para la adaptación al espacio europeo de educación superior: 2. Competencias UdG = Guide to Adaptation to the European Higher Education Area: 2. UdG competences

Aquest quadern forma part de la Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior

Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior: 3. El vostre paper, estudiants = Guía para la adaptación al espacio europeo de educación superior: 3. Vuestro papel, estudiantes = Guide to adaptation to the European Higher Education Area: 3. Your role as a student

Aquest quadern forma part de la Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior

Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior: 4. Activitats d'aprenentatge = Guía para la adaptación al espacio europeo de educación superior: 4. Actividades de aprendizaje = Guide to Adaptation to the European Higher Education Area: 4. Learning Activities

Aquest quadern és el quart lliurement de la Guia per a l'adaptació a l'espai europeo superior. Té l'origen en el debat de la Comissió de Seguiment del Pla Pilot d'adaptació a l'Espai Europeu d'Educació Superior de la UdG i del grup de treball que s'ha constituït l'estiu del 2006 expressament per tractar el tema de les activitats d'aprenentatge

Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior: 5. Avaluació de l'aprenentatge = Guía para la adaptación al espacio europeo de educación superior = Guide to Adaptation to the European Higher Education Area

Aquest quadern és el cinquè lliurement de la Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior. Té l'origen en el debat de la Comissió de Seguiment del Pla pilot d'Adaptació a l'Espai Europeu d'Educació Superior de la UdG i del grup de treball que s'ha constituït expressament per tractar el tema de l'avaluació dels aprenentatges

Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior: 6. Continguts = Guía para la adaptación al espacio europeo de educación superior: 6. Contenidos = Guide to Adaptation to the European Higher Education Area: 6. Contents

Aquest quadern és el sisè lliurament de la Guia per a l'adaptació a l'espai europeu d'educació superior. Té l'origen en el debat de la Comissió de Seguiment del Pla Pilot d'Adaptació a l'Espai Europeu d'Educació Superior de la UdG i del grup de treball que s'ha constituït expressament per tractar el tema de l'avaluació dels aprenentatges

Tecnologia: Mesurant longituds. Les mesures de longitud des de la perspectiva de l'EPS

L’apartat TECNOLOGIA de la revista digital de l’EPS té com a objectiu presentar articles que tractin algun tema relacionat amb la tecnologia, i preferiblement amb un caràcter transversal. Així, dediquem aquest primer número a tractar amb caràcter divulgatiu aspectes relacionats amb el mesurament de longituds. S’han recollit sis articles que, des de diferents perspectives i tècniques, ens parlen d’aspectes relacionats amb la mesura de longituds. Les tècniques de mesura explicades estan relacionades amb activitats de recerca, transferència tecnològica i docència en l’àmbit de l’Escola Politècnica Superior de la Universitat de Girona. L’ordre de les magnituds mesurades, seguint les diverses tècniques exposades, pot anar des de mesures microscòpiques (“Aplicacions en la mesura de la microscòpia electrònica de rastreig”, “Les mesures de longitud en el món de la visió per computador”) fins a mesures quilomètriques (“Les mesures de longitud en el món de la visió per computador”, “Aplicacions i aparells en la mesura topogràfica”)

Recerca i transferència tecnològica: Seguint el fil de la recerca. L'activitat de recerca en l'àmbit tecnològic de la UdG

No es pot concebre la docència universitària sense que vagi acompanyada d’una intensa activitat de recerca. El saber creix contínuament i va obrint nous camins a la humanitat. La universitat ha de ser capaç de crear coneixement per transferir-lo a la societat i per crear professionals aptes que la facin avançar