938 resultados para Amazonian ecosystem
Resumo:
O regime de macromaré e a pororoca controlam a dinâmica estuarina do Araguari, na qual é muito diferente dos modelos tradicionais dos estuários sob este regime de maré. Objetivando estabelecer zonas estuarinas no Araguari com base em assembléias de foraminíferos, tecamebas, palinomorfos e parâmetros físico-químicos, foram estabelecidas dezesseis estações amostrais ao longo do estuário. A turbidez e a temperatura foram os parâmetros ambientais que permitiram determinar gradiente estuarino. Dezoito espécies de foraminíferos, dez espécies de tecamebas e quatorze espécies de palinomorfos foram identificadas. A análise de agrupamento em modo-R mostrou a existência de assembléias de foraminíferos e quatro de palinomorfos. A análise em CCA demonstrou que a turbidez e a matéria orgânica como os parâmetros de maior influência na distribuição dos foraminíferos tecamebas no Araguari. A análise de agrupamento em Modo-Q usando todos os dados formou quarto grupos de estações que sugerem a existência de três zonas estuarinas: Zona I - composta por tecamebas e palinomorfos continentais; Zona II - compostas por foraminíferos de manguezal, acritacos e todas as assembléias de palinomorfos; e Zona III - composta por foraminíferos de manguezal e estuarinos e por todas as assembléias de palinomorfos.
Resumo:
Nós investigamos a amplitude e a sobreposição de nicho de espécies de peixes que ocorrem em quatro ambientes afetados pelo reservatório Coaracy Nunes, no Estado brasileiro do Amapá. Amostras sazonais de peixes foram coletadas usando uma configuração padrão com malhadeiras, tarrafas, linhas e armadilhas. Quinhentos e quarenta conteúdos estomacais, representando 47 espécies de peixes, foram analisados e quantificados. Amplitude e sobreposição de nichos foram estimadas usando os índices de Levin e Pianka, respectivamente, enquanto a competição interespecífica foi avaliada usando (RA3) modelo nulo. ANOVA e o teste de Kruskal¬Wallis foram usados para avaliar, respectivamente, as diferenças de amplitude e sobreposição de nichos entre áreas. Os dados indicaram que a maioria das espécies de peixes pertence às guildas de psicívoros, onívoros e detritívoros. Estas espécies provavelmente colonizaram os ambientes devido à disponibilidade de adequados recursos alimentares e às favoráveis condições físicas criadas pelo represamento do rio. De maneira geral, poucas espécies têm nichos amplos, mas muitas delas são altamente especializadas. Variação sazonal de recursos tem pouco efeito no comportamento alimentar da maioria das espécies nas áreas de estudo. Os modelos nulos indicaram que competição não foi um fator determinante na estrutura da comunidade.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar o perfil lipídico e risco coronariano de uma população ribeirinha (Vigia) ao de uma população urbana (Belém). MÉTODOS: Foram avaliados 50 indivíduos de cada região, controlados por idade e sexo, examinando-se os principais fatores de risco para a doença coronariana. RESULTADOS: Segundo o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol (NCEP III) e determinando-se o escore de Framingham, ambas as populações expressaram o mesmo risco absoluto de eventos (Vigia 5,4 ± 1 vs. Belém 5,7 ± 1), a despeito da população de Vigia apresentar menor consumo de gordura saturada (p<0,0001), maior de mono e poliinsaturada (p<0,03), além de menores valores do índice de massa corpórea (25,4±0,6 vs. 27,6±0,7kg/m², p<0,02), da prega biceptal (18,6±1,1 vs. 27,5±1,3mm, p<0,0001) e triceptal (28,7±1,2 vs. 37,3±1,7mm, p<0,002), de colesterol total (205±5 vs. 223±6mg/dL, p< 0,03) e triglicérides (119 ± 9 vs. 177±18mg/dL, p<0,005), não diferindo no HDL-c (46±1 vs. 46±1mg/dL), LDL-c (135 ± 4 vs. 144 ± 5mg/dL) e pressão arterial (PAS 124 ± 3 vs. 128 ± 3mmHg; PAD 80 ± 2 vs. 82 ± 2mmHg). CONCLUSÃO: A população ribeirinha e urbana da Amazônia apresentaram risco cardiovascular semelhante. Entretanto, a marcante diferença entre as variáveis estudadas sugere que devam ser aplicadas diferentes estratégias de prevenção.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Química - IQ
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)