985 resultados para [ka before AD 2000], GICC05 time scale (Andersen et al., 2006)


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No presente trabalho, estudamos a Ansiedade aos Testes, entre a população estudantil adolescente. Queremos estudá-la enquanto traço comum da Perturbação de Ansiedade Social; simultaneamente, desejamos captar o papel desempenhado por outras variáveis psicológicas, como o auto-criticismo, e as competências de aceitação e consciência de si (minfulness). A amostra do estudo consiste em 449 estudantes de uma escola secundária de Coimbra, que responderam a um conjunto de 5 questionários. Adoptámos como medidas da ansiedade aos testes a versão portuguesa do Test Anxiety Inventory (TAI) (Ponciano, 1980) e a Escala de Cognições e Comportamentos na Ansiedade aos Exames (ECCAE) (Pinto-Gouveia, Melo e Pereira, 2005); da Ansiedade Social a EAESSA (Escala de Ansiedade e Evitamento de Situações Sociais para Adolescentes – Cunha, Pinto-Gouveia e Salvador, 2002); como medida da auto-complacência e consciência de si a versão portuguesa ad hoc da CAMM (Child Acceptance and Mindfulness Measure - Greco, Smith & Baer, 2008); do auto-criticismo a adaptação portuguesa do FRSC (Forms of Self-Criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale, Gilbert et al., 2004, Castilho e Pinto-Gouveia, 2005). De maneira geral, os resultados desta investigação coadunam-se com a literatura, no que diz respeito ao efeito de género e da preponderância do componente cognitivo na ansiedade face aos exames (frequência de cognições ansiosas); por outro lado, indicam que determinados construtos psicológicos, como o auto-criticismo (selfcriticism) e as competências de aceitação e consciência de si (acceptance e mindfulness), se encontram associadas à ansiedade aos exames. Os estudos futuros devem esclarecer a arquitectura funcional desta relação.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Enquadramento: A doença oncológica, independentemente da localização ou estadio, assim como os aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais a ela associados podem resultar em prejuízo significativo ao nível do funcionamento sexual e relacional do doente. Objetivo: Identificar a influência da doença oncológica na vivência da sexualidade do doente oncológico. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, exploratória e descritivo-correlacional, foi realizado com 330 utentes de um Centro Hospitalar na região centro, constituída por 61,5% mulheres e 38,5% homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 84 anos (M= 56,05; DP= 12,16). Instrumento de colheita de dados composto por questionário de caracterização sociodemográfica, clínica e a Escala de Apgar Familiar, Smilkstein (1978); Escala de Imagem Corporal (Hopwood, et al 2001); Escala Reduzida de Ajustamento Mental ao Cancro (Watson et al, 1988); Questionário de Satisfação com o Relacionamento Sexual (Cappelleri et al, 2002). Resultados: Da amostra 81,1% é casada ou vive em união de facto, em relação à localização do cancro, 37,9% é localizado na mama e 31,8% digestivo. Relacionamento conjugal antes da doença muito satisfatório (45, 15% ) vs 32,12% nada/pouco satisfatório atualmente. Verificam-se diferenças estatísticamente significativas em algumas variáveis sóciodemográficas (idade, escolaridade), clínicas (localização do tumor, tratamento efetuado), funcionalidade familiar, imagem corporal e ajustamento mental ao cancro, na vivênvia da sexualidade pelo doente oncológico. Conclusão: A assistência aos portadores de doença oncológica deve incluir intervenções dirigidas ao despiste e tratamento da disfunção da sexualidade assim como ao planeamento de ações educativas/formativas dos profissionais de saúde no âmbito da sexualidade do doente oncológico. Palavras-chave: Doença Oncológica; Sexualidade; Imagem corporal; Ajustamento mental.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Milk contains numerous bioactive substances including immunoglobulins, cytokines, growth factors and components that exert antibiotic and prebiotic activity (Field, 2005). Little is known about the biological effects of individual milk bioactives, despite the fact that natural milk improves intestinal development and immune system functions in neonates (Donovan et al., 1994; Field, 2005) relative to milk formula. Characterization of the biological effects of such components is important for optimal production of infant milk formulas to be used when mother’s milk is not available. Milk components with preliminary evidence of positive effects on the intestinal growth and mucosal immunity include osteopontin (OPN). Osteopontin is a phosphorylated acidic glycoprotein expressed by a number of different immune and non-immune cells and tissues (Sodek et al., 2000). It is also present in body fluids including blood, bile and milk (Sodek et al., 2000). Osteopontin is a multifunctional protein that is implicated in a wide number of biological processes including cell survival, bone remodeling, and immune modulatory functions (Sodek et al., 2000). Furthermore, Schack and colleagues (2009) demonstrated that the concentration of OPN in human milk is considerably higher than in bovine milk and infant formulas. Taken together, it is likely that OPN plays a role in the early development of gastrointestinal tract and mucosal immune responses in infants. Since the neonatal pig shares anatomical, physiological, immunological, and metabolic similarities with the human infants (Moughan, et al., 1992), they were selected as the animal model in our studies. Our first aim was to investigate the effects of OPN on piglet intestinal development. Newborn, colostrum-deprived piglets (n=27) were randomized to receive three treatments: formula with bovine OPN (OPN; 140 mg/L); formula alone (FF); or sow reared (SR) for 21 days. Body weight, intestinal weight and length, mucosal protein and DNA content, disaccharidase activity, villus morphology, and crypt cell proliferation were measured. Statistical significance was assigned at P<0.05. No significant effects of OPN were observed for body weight, intestinal weight and length. Mucosal protein content of SR piglets was lower than FF and OPN piglets in the duodenum, but higher than FF and OPN piglets in the ileum. No significant effects of diet in mucosal DNA content were detected for the three regions of the small intestine. Lactase and sucrase activities of SR piglets were higher than the two formula-fed groups in the duodenum, lower in the ileum. No significant effects of diet on lactase and sucrase activities were noted between two formula-fed groups in the duodenum and ileum. Jejunal lactase activity of FF piglets was higher than SR piglets, whereas no significant effect of diet was observed in jejunal sucrase activity among the three groups. Duodenal and ileal villus height and villus area of SR piglets were lower than two formula-fed groups, while OPN piglets did not differ from FF piglets. There was a significant effect of diet (P<0.0001) on jejunal crypt cell proliferation, with proliferation in OPN piglets being intermediate between that of FF and SR. In summary, supplemental OPN increased jejunal crypt cell proliferation, independent of evident morphological growth, and had a minor impact on disaccharidase activity in the small intestine of neonatal piglets. Rotavirus (RV) is the most common viral cause of severe gastroenteritis in infants and young children worldwide (Parashar et al., 2006). Maeno et al. (2009) reported that OPN knockout (OPN-KO) suckling mice were more susceptible to RV infection compared to wild-type (WT) suckling mice. To detect the role of OPN in intestinal immune responses of neonates, the goal of the second study was to evaluate whether supplemental OPN influenced the serum antibody responses to RV vaccination in neonatal piglets. Newborn, colostrum-deprived piglets were randomized into two dietary groups: formula with bovine OPN (OPN; 140 mg/L) and formula alone (FF) for 35 days. On d7, piglets in each dietary group were further randomized to receive rotavirus (RV) vaccination (Rotarix®) (FF+RV and OPN+RV) or remained non-vaccinated (FF+NV and OPN+NV). Booster vaccination was provided on d14. Blood samples were collected on d7, 14, 21, 28 and 35. RV-specific serum immunoglobulin (Ig) G, IgA, IgM and total serum IgG, IgA, IgM were measured by ELISA. Statistical significance was assigned at P<0.05, with trends reported as P<0.10. Body weight gain was unaffected by diet and/or vaccination. No significant effect of oral OPN supplementation was observed for RV-specific antibody responses and total Igs levels. After the combination of dietary groups, RV piglets had significantly higher RV-specific IgM concentrations compared to NV piglets. Although there were higher means of RV-specific IgG and RV-specific IgA concentrations in RV group than their counterparts in NV group, the difference did not reach statistical significance. RV-specific IgM reached a peak at d7 post booster vaccination (PBV), whereas the RV-specific IgG and IgA peaked later at PBV 14 or 21. Total Igs were unaffected by RV vaccination but were significantly increased over time, following similar pattern as RV-specific Igs. In summary, neonatal piglets generated weak antibody responses to RV vaccination. Supplemental OPN did not enhance RV-specific serum antibody responses and total serum Igs levels in neonatal piglets with or without RV vaccination. In conclusion, we observed normal developmental changes in the small intestine and serum Igs levels in neonatal piglets over time. Oral OPN supplementation showed minimal impacts on intestinal development and no effect on serum Igs levels. The role of supplemental OPN on the growth and development of infants is still inconclusive. Future studies should measure other physiological and immunological parameters by using different models of vaccination or infection.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Purpose This study aims to present the psychometric properties of the Portuguese version of the Positive Valuation of Life Scale (Lawton et al. in J Aging Ment Healt 13:3–31, 2001). Method Sample included 207 community-dwelling elders (129 women; MAge = 77.2 years, SD = 7.5). The data collection included the translated and adapted Portuguese version of Positive Valuation of Life Scale, Life Satisfac- tion Index Z, Meaning in Life Questionnaire and Geriatric Depression Scale. Results From exploratory factor analysis, two factors emerged, existential beliefs and perceived control, ex- plaining 49 % of the total variance. Both factors were positively related with meaning in life and life satisfaction and negatively related with depression (p\0.05). The values obtained for internal consistency for the total scale and for each subscale were good (a [ 0.75). Conclusion The Portuguese version of Positive VOL Scale represents a reliable and valid measure to capture the subjective experience of attachment to one’s life. The two-factor structure is an update to Lawton’s previous work and in line with findings obtained in the USA (Dennis et al. in What is valuation of life for frail community-dwelling older adults: factor structure and criterion validity of the VOL, Thomas Jefferson University, Center for Applied Research on Aging and Health Research, 2005) and Japan (Nakagawa et al. in Shinrigaku Kenkyu 84:37–46, 2013). Future research is required to investigate VOL predictors and the potential changes toward the end of the life span.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Reactive attachment disorder (RAD) has been described as one of the least researched and most poorly understood psychiatric disorders (Chaffin et al., 2006). Despite this, given what is known about maltreatment and attachment, it is likely that RAD has profound consequences for child development. Very little is known about the prevalence and stability of RAD symptoms over time. Until recently it has been difficult to investigate the presence of RAD due to limited measures for informing a diagnosis. However this study utilised a new observational tool Method: A cross sectional study design with a one-year follow-up explored RAD symptoms in maltreated infants in Scotland (n=55, age range= 16-62 months) and associated mental health and cognitive functioning. The study utilised the Rating of Inhibited Attachment Behavior Scale (Corval, et al., unpublished 2014) that has recently been developed by experts in the field along side The Disturbances of Attachment Interview (Smyke & Zeanah, 1999). Children were recruited as part of the BeST trial, whereby all infants who came in to the care of the local authority in Glasgow due to child protection concerns were invited to participate. The study sample was representative of the larger pool of data in terms of age, gender, mental health and cognitive functioning. Results: The sample was found to be representative of the population of maltreated children from which it was derived. Prevalence of RAD was found to be 7.3% (n=3, 95% CI [0.43 – 14.17]) at T1, when children are first placed in to foster care. At T2, following one year in improved care conditions, 4.3% (n=2, 95% CI [below 0 – 10.16]) met a borderline RAD diagnosis. Levels of observed RAD symptoms decreased significantly at T2 in comparison to T1 but carer reported symptoms of RAD did not. Children whose RAD symptoms did not improve were found to be significantly older and showed less prosocial behaviour. RAD was associated with some mental health and cognitive difficulties. Lower Verbal IQ and unexpectedly, prosocial behaviour were found to predict RAD symptoms. Conclusions: The preliminary findings have added to the developing understanding of RAD symptoms and associated difficulties however further exploration of RAD in larger samples would be invaluable.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho, apresentamos uma investigação realizada com professores, no qual se procura determinar a vulnerabilidade ao stress ; identificar as principais fontes de stress ; estabelecer as principais estratégias de coping; analisar se as estratégias deste condicionam a presença de stress laboral; e reconhecer se a autoeficácia percebida é preditora desse tipo de stress . Trata-se duma investigação por questionário, do tipo correlacional, e a amostra é constituída por 54 professores do Ensino Básico público português. As respostas ao Questionário sociodemográfico e profissional; ao Questionário de Vulnerabilidade ao Stress — 23QVS (Serra, 2000); ao Questionário de Stress nos Professores — QSP (Gomes et al ., 2006; Gomes, 2007); ao Coping Job Scale — CJS de Latack (adaptação de Jesus & Pereira, 1994); e à Escala de Avaliação de Autoeficácia Geral (Ribeiro, 1995) revelam que 20,4% dos docentes são vulneráveis ao stress ; os comportamentos inadequados/indisciplina dos alunos são as principais fontes de stress ; as estratégias de controlo são as mais utilizadas pelos participantes para enfrentar o stress , seguidas das de escape e das de gestão de sintomas. Os professores não vulneráveis ao stress utilizam principalmente estratégias de controlo e apresentam níveis mais elevados de eficácia perante a adversidade, bem como de iniciativa e persistência em relação aos professores vulneráveis ao stress

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

La región de África Austral emerge como un nuevo escenario geopolítico complejo, en el que la lucha por la adquisición de los derechos de exploración, extracción y distribución de minerales estratégicos ha intensificado la presencia del número de actores estratégicos en esta zona. En este sentido, es interesante analizar el juego de poder que se desarrolla entre Estados Unidos y China con el fin de neutralizar la debilidad estratégica que representa la carencia de estos recursos naturales, esenciales para el desarrollo de sus industrias, así como también la oportunidad que representan como mecanismo para ampliar las esferas de influencia extra continental. Así pues, la presente investigación analiza a partir de la explotación de los minerales como recursos estratégicos, los efectos de la geoestrategia reciente de estos dos jugadores activos del sistema internacional contemporáneo en la relación con los Estados que conforman la región meridional del continente africano, durante el periodo 2000-2010.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Como assegurar os direitos das populações camponesas não somente de participarem do planejamento e gestão em áreas protegidas (unidades de conservação conforme denominação brasileira), mas das decisões sobre os rumos desses territórios, ou mesmo gerirem seus próprios territórios? Estas são algumas das questões deste projeto de doutorado, aprofundamento teórico de dissertação de mestrado (Marinho, 2006; Marinho & Furlan, 2008). O projeto abarca o tema da governança em áreas protegidas que vem se consolidando sob a ótica do ordenamento ecológico e territorial, e a partir da análise de estudos de caso em duas comunidades no Vale do Ribeira (São Paulo, Brasil). O tema governança é polissêmico (Ramirez et al, 2006), com significados diversos conforme ideologias políticas (Irving et al., 2006). A pesquisa se desenvolve a partir da pluralidade teórico-metodológica, buscada como fundamento para lidar com o tema cultura e natureza (Furlan, 2000), utilizando a técnica de “história de vida” (Becker, 1994) e de pesquisa documental e a observação participante (Foote Whhyte, 2005). As análises resultantes nessas áreas de estudo poderão ser comparadas com experiências em outras regiões e países, identificando e subsidiando políticas públicas e aprimorando instrumentos de gestão de áreas protegidas e a interação com espaços rurais.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

0na eg rcarmitimcaal tfieca tcuorem opfr ethhee nospieornat iodneafli cdietf i(nAitiCoDn )o ft hthaet frequently co-occurs with Broca’s aphasia is above-chance performance on well-formedness judgment tasks for many syntactic constructions, but impaired performance where syntactic binding of traces to their antecedents occurs. However, the methodologies used to establish this aspect of the performance profile of the ACD have been predominantly offline. Offline well-formedness tasks entail extralinguistic processing (e.g. perception, attention, short-term memory, conscious reflection) in varying amounts and the influence of such processes on parsing mechanisms is yet to be fully established. In order to (a) further understand the role of extra-linguistic processing on parsing, and (b) gain a more direct insight into the online nature of parsing in Broca’s aphasia, 8 subjects underwent a series of wellformedness judgment investigations using both offline and online test batteries. The sentence types and error types used were motivated by three current theories about the nature of the ACD, namely, the Trace-Based Account (Grodzinsky, 2000), the Mapping Hypothesis (Linebarger et al., 1983) and Capacity proposals (e.g. Frazier & Friederici, 1991). The results from the present investigation speak directly to the three aforementioned theories and also demonstrate the important role that extralinguistic processing plays during offline assessment. The clinical implications of the different outcomes from the offline vs. online tasks are also discussed.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A Autodeterminação é considerada por alguns autores como um conjunto de atitudes que possibilitam que cada pessoa defina metas e seja capaz de, por iniciativa própria, alcançar os seus objectivos (Field & Hoffman, 1996; Poulsen, Rodger, & Ziviani, 2006; Wehmeyer, 1998, 2007; Wehmeyer & Metzler, 1995). No âmbito deste conceito é extremamente relevante identificar no indivíduo aspetos importantes, designadamente a autorrealização que permite alcançar todo o potencial, a assertividade para dizer de forma direta e clara quais as suas necessidades, a criatividade como apoio para ultrapassar os papéis estereotipados e expectativas, a crença para reconhecer as suas capacidades e contribuição para a sociedade e a autorrepresentação para garantir a viabilização dos serviços e concretização de todo o potencial (Field & Hoffman, 1996). Nesta lógica surge um outro conceito que também assume grande importância: o self-advocacy (autorrepresentação) (Santos & Morato, 2002). Brinckerhoff (1993) definiu a autorrepresentação como a habilidade para reconhecer e responder às necessidades específicas de uma dificuldade de aprendizagem, sem comprometer a dignidade de si mesmo e dos outros. Para Wehmeyer e Metzler (1995) a Autodeterminação num indivíduo, não é suscetível de ser diretamente avaliada, podendo apenas ser observada através das ações e comportamentos do próprio. Mediante a avaliação desses mesmos comportamentos podemos verificar se a pessoa desenvolveu competências para autodeterminar o seu projeto de vida. Estudos realizados com base na Autodeterminação da pessoa com deficiência mental (DM) (Houghton, Bronicki, & Guess, 1987; Kishi, Teelucksingh, Zollers, Park-Lee, & Meyer, 1988; Murtaugh & Zetlin, 1990), concluem que a população jovem adulta com DM não vivencia uma grande panóplia de experiências em que lhe seja proporcionada oportunidade de expressar preferências, fazer escolhas e tomar decisões (Wehmeyer & Metzler, 1995). Mesmo quando se vislumbra um novo paradigma face à DM em que se percebe a importância deste conceito (Autodeterminação) como fundamental para a realização pessoal desta população, nem sempre existe uma resposta coerente por parte da sociedade, pois uma grande parte mantêm-se obstinada e resistente, ignorando a idade cronológica dos indivíduos e focando-se na sua suposta idade mental, o que leva por vezes a interações enviesadas e inadequadas. Nesta lógica, é óbvio, que se é tratada como uma criança, irá de certeza assumir comportamentos como tal (Glat, 1999). Jovens com competências de Autodeterminação possuem maiores possibilidades de obter sucesso na transição para a vida adulta onde se inclui o emprego e a vida social (Agran & Wehmeyer, 2000). Constata-se que os jovens com DM podem enfrentar obstáculos que aparentemente lhes pareçam difíceis ou mesmo impossíveis de transpor, podendo apenas necessitar de apoio e intervenções específicas para os auxiliarem com as transições de papéis que experienciam. Estas transições de papéis são vividas de forma diferente de indivíduo para indivíduo e dependem do desenvolvimento de cada jovem, das suas capacidades e dificuldades e da existência de suporte familiar e ambiental (King, Baldwin, Currie, & Evans, 2005). Para que a transição de papéis possa ser vivida de forma harmoniosa e tendo em conta uma perspetiva de inclusão, a maioria das crianças e jovens com deficiência têm sido integradas no ensino regular e, nesse sentido, é de todo importante realçar a necessidade de apoio que permita uma participação efetiva dos mesmos no contexto escolar, orientando as suas atividades e integrando-as da forma mais completa possível (Loukas, 2007; Mu, Gabriel Franck, & Konz, 2007). A literatura aponta para um papel fundamental da Terapia Ocupacional no que diz respeito à escola inclusiva, cujo objetivo se foca em facilitar o envolvimento ativo dos jovens, tendo em conta que estes experimentam as mudanças inerentes à adolescência que associadas ao processo de transição resultam num percurso difícil, principalmente para jovens com deficiência (Loukas, 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; J. Spencer, Emery, & Schneck, 2003). A Terapia Ocupacional assume um papel importante em todo o processo de envolvimento e na intervenção nas escolas, apoiando a transição e potenciando o desenvolvimento de competências de desempenho (físicas, cognitivas, emocionais e sociais), a adaptação de contextos e a participação efetiva da criança ou jovem nas atividades educativas e na vida na comunidade (Conaboy et al., 2008b; Mu et al., 2007; K. C. Spencer & O'Daniel, 2005). É relevante o desenvolvimento e manutenção de hábitos e rotinas adequadas de forma a alcançar o sucesso escolar e a aprendizagem de estratégias para a vida na comunidade, bem como conseguir que o indivíduo seja capaz de autodeterminar os seus projetos de vida para uma participação efetiva (Chambers et al., 2007; Conaboy et al., 2008a, 2008b; Poulsen et al., 2006). Realça-se que a Autodeterminação tem por base componentes como a autonomia comportamental, na qual o indivíduo vai-se desenvolvendo no sentido da autoproteção e auto-orientação; o Empowerment Psicológico, em que se parte para a ação convicto de que se é capaz de aplicar as competências que são exigidas para alcançar os resultados desejados; o autocontrolo e a autorrealização (Wehmeyer, 1998). Promover a Autodeterminação é, sem dúvida, um aspeto crucial dos projetos educativos dos alunos com DM (Agran & Wehmeyer, 2000; Black & Ornelles, 2001; Mancini & Coster, 2004; Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998), onde se enfatizam as competências e a preparação para o emprego e para uma vida o mais independente possível (Conaboy et al., 2008a, 2008b). Em Portugal, na legislação, vigora que as escolas que comportam o funcionamento do Ensino Especial devem contemplar os projetos educativos, visto que estes assumem importância tanto para os alunos integrados que deles beneficiam, como para toda a comunidade educativa. Deve-se documentar a avaliação dos alunos e as respostas educativas específicas para cada caso, promovendo a aprendizagem, a capacitação e a aquisição de competências para a inserção comunitária (por exemplo a nível laboral), tendo em conta o projeto de vida do aluno em questão (Chambers et al., 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; Williams-Diehm & Lynch, 2007). O envolvimento da criança ou jovem e da sua família como membros da equipa em todo o processo de transição é um aspeto valioso (Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998).De forma a compreender a vantagem da Autodeterminação para o sucesso destes alunos, em contexto escolar e na vida adulta, é pertinente referir os Programas Individuais de Transição (PIT) (Fingles, Hinkle, & Van Horn, 2004). Estes surgem da necessidade de incluir as pessoas com deficiência, visando a máxima independência, o envolvimento a nível comunitário e a manutenção e criação de relações pessoais e sociais (Black & Ornelles, 2001; Fingles et al., 2004; Sitlington, 1996; Wehmeyer, Garner, Yeager, & Lawrence, 2006). Aos PIT está fortemente aliada a Autodeterminação para promover a participação dos jovens em todo o processo. Alguns estudos revelam que jovens mais autodeterminados colaboram continuamente nas reuniões de planeamento e fundamentam as questões que são do seu interesse (Sitlington, 1996). Neste momento, permanece ainda incerto até que ponto a inclusão escolar dos jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em Portugal se encontra a promover a sua Autodeterminação. De facto, são poucos os estudos que indicam até que ponto os PIT’s estão concebidos para o estabelecimento de uma Autodeterminação elevada nestes jovens. Foi nesse sentido que realizamos um estudo de desenho observacional descritivo, com os objetivos de analisar o nível de Autodeterminação de jovens que frequentam o 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário sinalizados como tendo NEE e de comparar os níveis de Autodeterminação entre um grupo de jovens com NEE e um grupo de jovens sem NEE.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de mestre em Ciências da Educação - Especialidade Educação Especial

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

In this paper a new PCA-based positioning sensor and localization system for mobile robots to operate in unstructured environments (e. g. industry, services, domestic ...) is proposed and experimentally validated. The inexpensive positioning system resorts to principal component analysis (PCA) of images acquired by a video camera installed onboard, looking upwards to the ceiling. This solution has the advantage of avoiding the need of selecting and extracting features. The principal components of the acquired images are compared with previously registered images, stored in a reduced onboard image database, and the position measured is fused with odometry data. The optimal estimates of position and slippage are provided by Kalman filters, with global stable error dynamics. The experimental validation reported in this work focuses on the results of a set of experiments carried out in a real environment, where the robot travels along a lawn-mower trajectory. A small position error estimate with bounded co-variance was always observed, for arbitrarily long experiments, and slippage was estimated accurately in real time.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Team sports represent complex systems: players interact continuously during a game, and exhibit intricate patterns of interaction, which can be identified and investigated at both individual and collective levels. We used Voronoi diagrams to identify and investigate the spatial dynamics of players' behavior in Futsal. Using this tool, we examined 19 plays of a sub-phase of a Futsal game played in a reduced area (20 m(2)) from which we extracted the trajectories of all players. Results obtained from a comparative analysis of player's Voronoi area (dominant region) and nearest teammate distance revealed different patterns of interaction between attackers and defenders, both at the level of individual players and teams. We found that, compared to defenders, larger dominant regions were associated with attackers. Furthermore, these regions were more variable in size among players from the same team but, at the player level, the attackers' dominant regions were more regular than those associated with each of the defenders. These findings support a formal description of the dynamic spatial interaction of the players, at least during the particular sub-phase of Futsal investigated. The adopted approach may be extended to other team behaviors where the actions taken at any instant in time by each of the involved agents are associated with the space they occupy at that particular time.