Predicting microbial pollution concentrations in UK rivers in response to land use change

The Water Framework Directive has caused a paradigm shift towards the integrated management of recreational water quality through the development of drainage basin-wide programmes of measures. This has increased the need for a cost-effective diagnostic tool capable of accurately predicting riverine faecal indicator organism (FIO) concentrations. This paper outlines the application of models developed to fulfil this need, which represent the first transferrable generic FIO models to be developed for the UK to incorporate direct measures of key FIO sources (namely human and livestock population data) as predictor variables. We apply a recently developed transfer methodology, which enables the quantification of geometric mean presumptive faecal coliforms and presumptive intestinal enterococci concentrations for base- and high-flow during the summer bathing season in unmonitored UK watercourses, to predict FIO concentrations in the Humber river basin district. Because the FIO models incorporate explanatory variables which allow the effects of policy measures which influence livestock stocking rates to be assessed, we carry out empirical analysis of the differential effects of seven land use management and policy instruments (fiscal constraint, production constraint, cost intervention, area intervention, demand-side constraint, input constraint, and micro-level land use management) all of which can be used to reduce riverine FIO concentrations. This research provides insights into FIO source apportionment, explores a selection of pollution remediation strategies and the spatial differentiation of land use policies which could be implemented to deliver river quality improvements. All of the policy tools we model reduce FIO concentrations in rivers but our research suggests that the installation of streamside fencing in intensive milk producing areas may be the single most effective land management strategy to reduce riverine microbial pollution.

The sources of phosphorus in the waters of Great Britain

Total phosphorus (TP) and soluble reactive phosphorus (SRP) loads to watercourses of the River Basin Districts (RBDs) of Great Britain (GB) were estimated using inventories of industrial P loads and estimates of P loads from sewage treatment works and diffuse P loads calculated using region-specific export coefficients for particular land cover classes combined with census data for agricultural stocking densities and human populations. The TP load to GB waters was estimated to be 60 kt yr(-1), of which households contributed 73, agriculture contributed 20, industry contributed 3, and 4 came from background sources. The SRP load to GB waters was estimated to be 47 kt yr(-1), of which households contributed 78, agriculture contributed 13, industry contributed 4, and 6 came from background Sources. The 'average' area-normalized TP and SRP loads to GB waters approximated 2.4 kg ha(-1) yr(-1) and 1.8 kg ha(-1) yr(-1), respectively. A consideration of uncertainties in the data contributing to these estimates suggested that the TP load to GB waters might lie between 33 and 68 kt yr(-1), with agriculture contributing between 10 and 28 of the TP load. These estimates are consistent with recent appraisals of annual TP and SRP loads to GB coastal waters and area-normalized TP loads from their catchments. Estimates of the contributions of RBDs to these P loads were consistent with the geographical distribution of P concentrations in GB rivers and recent assessments of surface waters at risk from P Pollution.

Four new species of Maranta L. (Marantaceae) from Brazil

Maranta is a neotropical genus, species of which are found in moist and shaded habitats in forests and in the cerrado. During the preparation of Maranta`s monograph for the Flora Neotropica, four new species were discovered and are now described: Maranta longiflora S.Vieira & V.C.Souza, Maranta coriacea S.Vieira & V.C.Souza, Maranta pulchra S.Vieira & V.C.Souza and Maranta purpurea S.Vieira & V.C.Souza. These species are found in dry habitats, frequently near watercourses or occasionally in humid and shaded places. Two, M. pulchra and M. purpurea, seem to be endemic to the state of Mato Grosso. (C) 2008 The Linnean Society of London.

Variabilidade genética e sensibilidade de acessos de Pistia stratiotes ao herbicida glyphosate

A alface-d'água (Pistia stratiotes) é uma das principais entre as macrófitas aquáticas que causam problemas em corpos hídricos no Brasil e são consideradas como plantas daninhas. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de conhecer melhor a variabilidade genética dessa macrófita e relacionar essa variabilidade com a resposta à aplicação do herbicida glyphosate. Para isso, foram coletados indivíduos em 12 corpos hídricos em diferentes cidades do território nacional (Americana, Cambaratiba, Curitiba, Itapura, Jaboticabal, Lagoa Santa, Piraí, Rio Grande, Rubinéia, Salto Grande, Santa Gertrudes e Três Lagoas). Os acessos foram caracterizados pelo uso de marcadores RAPD (DNA Polimórfico Amplificado ao Acaso), que permitiram, com o auxílio de iniciadores aleatórios, a caracterização dos locos polimórficos identificados por uma matriz de ausência e presença de bandas. Utilizando essa matriz, a análise de agrupamento permitiu nítida classificação dos acessos em três grupos com diferenças genéticas entre eles. Um ensaio de controle químico, com plantas mantidas em vasos plásticos (5 L) e pulverizadas com o herbicida glyphosate nas concentrações de 0,0, 0,6, 1,2, 1,8 e 2,4 kg ha-1, identificou, utilizando avaliações aos 7, 14 e 21 dias após aplicação, que as duas maiores doses promoveram melhor efeito herbicida. Foi verificado também que os acessos de Curitiba e Cambaratiba apresentaram menor suscetibilidade ao herbicida glyphosate. Não houve correspondência entre a estrutura de grupos dos acessos pela análise multivariada de agrupamento com a técnica RAPD e a suscetibilidade da alface-d'água ao glyphosate.

Clues to the presence of pathogenic fungi in certain environments

The presence of various pathogenic fungi in rather unsuspected hosts and environments has always attracted the attention of the scientific community. Reports on the putative role of animals in fungal infections of humans bear important consequences on public health as well as on the understanding of fungal ecology. Fungi are ubiquitous in nature and their great capacity for adaptation allows them to survive and indeed, to thrive, in plants, trees and other natural substrata. Nonetheless, we are just beginning to learn the significance that these diverse fungal habitats have on the increasing number of immunosuppressed individuals. The accidental or permanent presence of fungi in animals, plants, soils and watercourses should not be taken too lightly because they constitute the source where potential pathogens will be contracted. If those fungal habitats that carry the largest risks of exposure could be defined, if seasonal variations in the production of infectious propagules could be determined, and if their mode of transmission were to be assessed, it would be possible to develop protective measures in order to avoid human infection. Additionally, unsuspected avenues for the exploration of fungal survival strategies would be opened, thus enhancing our capacity to react properly to their advancing limits. This paper explores several ecological connections between human pathogenic fungi and certain animals, trees, waterways and degraded organic materials. The occurrence of such connections in highly endemic areas will hopefully furnish more precise clues to fungal habitats and allow the design of control programs aimed at avoiding human infection.

Caracterização florística e estrutural das florestas naturalmente fragmentadas no Parque Estadual do Guartelá, município de Tibagi, estado do Paraná

A Floresta Ombrófila Mista na região dos Campos Gerais do Paraná é naturalmente fragmentada, ocorrendo em forma de capões ou ao longo dos cursos d'água. Com o objetivo de caracterizar a composição e estrutura destes fragmentos e avaliar as correlações entre a distribuição das espécies e variáveis do solo de tal região, realizou-se um estudo no Parque Estadual do Guartelá, Município de Tibagi (24°39'10S e 50°15'25W). Foram alocadas 50 parcelas de 10x10m, distribuídas em capões de diferentes tamanhos e ao longo da floresta que acompanha o Rio Iapó, amostrando todos os indivíduos com altura > 3m. Foram encontrados um alto número de espécies (140) e uma elevada diversidade (H'=4,10), valores acima daqueles relatados para o domínio da Floresta Ombrófila Mista. As análises da composição e estrutura revelaram uma flora de transição entre a Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional Semidecidual, com uma maior similaridade com esta última, possivelmente influenciada pelo clima. Uma análise de correspondência canônica identificou as variáveis textura e acidez como as correlacionadas com a distribuição de abundâncias das espécies, ordenando dois grupos distintos: um formado pelas parcelas distribuídas nos capões, relacionadas fortemente à textura do solo; e outro pelas parcelas alocadas na floresta de galeria, associadas principalmente com a disponibilidade de nutrientes.

Ichthyofauna diversity in a protected area in the state of São Paulo, southeastern Brazil

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Pressão de preconsolidação como ferramenta de análise da sustentabilidade estrutural de classes de solos com diferentes usos

O principal problema ambiental causado pelo uso do solo em áreas de preservação permanente longitudinais aos rios é a supressão da mata ciliar. O tipo e a intensidade desse uso alteram a estrutura do solo e comprometem as funções físicas dessas áreas, principalmente próximo aos cursos d'água. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade estrutural, a partir do ensaio de compressão uniaxial, de três classes de solo (Cambissolo Háplico, Argissolo Amarelo e Gleissolo Háplico) e o impacto de diferentes tipos de usos do solo - não permitido pela legislação ambiental - de áreas de preservação permanente na sub-bacia do rio Ribeira de Iguape, SP. Foram delimitadas na área experimental três classes de solo: Cambissolo, Argissolo e Gleissolo. Numa primeira etapa, compararam-se as três classes de solos sob mata nativa e sob pastagem. Na segunda, avaliou-se a influência de diferentes tipos de uso do solo - cultivo de banana, pastagem degradada, uso silvipastoril e mata nativa - sobre a estrutura de um Cambissolo. A pressão de preconsolidação mostrou-se ferramenta capaz de identificar a degradação nos solos. O uso do solo nas áreas de preservação permanente altera a pressão de preconsolidação do solo, causando sua degradação estrutural, colocando em risco a sustentabilidade das terras, e não deve ser permitido. O Gleissolo mostrou maiores valores de pressão de preconsolidação em função de teores crescentes de água e, portanto, maior capacidade de suporte de carga em relação ao Cambissolo e Argissolo. O cultivo de banana foi o tipo de uso que mais degradou os solos das áreas de preservação permanente.

Formação de depósitos tecnogênicos e relações com o uso e ocupação do solo no perímetro urbano de Presidente Prudente-SP

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Geoprocessamento aplicado no diagnóstico físico-ambiental do Ribeirão Descalvado, Botucatu-SP

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Avaliação da aplicação de lodo de ETA no adensador de lodo de uma ETE de lodos ativados

Pós-graduação em Engenharia Civil - FEIS

Estudo da remoção do herbicida atrazina por biofiltração em filtros lentos de areia e carvão ativado associada à ação microbiana

Pós-graduação em Engenharia Civil - FEIS

Uso de geotecnologias na análise temporal dos impactos da urbanização na sub-bacia do Córrego Sem Nome em Ilha Solteira/SP

Pós-graduação em Engenharia Civil - FEIS

Efeitos do espaço e do ambiente sobre assembleias de peixes de igarapés da Amazônia oriental

Os igarapés amazônicos podem apresentar características ambientais rigorosas para diversas espécies de peixes devido à sua condição oligotrófica. Apesar disso, estes cursos d’água detêm uma ictiofauna rica e diversificada, que ocupa uma grande variedade de microhábitats nos igarapés. Em sistemas de lagos de ria, os rios e igarapés sofrem um represamento natural e passam a ter baixos valores de correnteza, o que pode tornar esses ambientes mais homogêneos, já que a correnteza afeta diversas características dos igarapés. Nesse caso, a distância entre os igarapés poderia ser um dos principais fatores estruturadores das assembleias de peixes. Este trabalho teve como objetivo analisar a influência do espaço e do ambiente sobre a estrutura das assembleias de peixes de igarapés afogados em Caxiuanã, na Amazônia Oriental. As coletas de peixes foram realizadas durante o período da seca de 2010, abrangendo 34 trechos de igarapés. Foram mensurados oito fatores abióticos para testar os efeitos das características ambientais locais. Para analisar os efeitos do espaço, foram calculados filtros espaciais a partir das coordenadas geográficas, bem como a distância fluvial entre os trechos. As análises mostraram que o ambiente foi o único fator a influenciar a diversidade beta, refutando a hipótese do espaço enquanto fator estruturador e reforçando o papel do nicho ecológico na distribuição das espécies. Apesar disso, os fatores abióticos explicaram uma porcentagem baixa da variação na composição das espécies de peixe, o que mostra que outras variáveis podem afetar essas assembleias.

Avaliação da utilização de sistemas de alagados construídos como sistema de tratamento terciário de efluentes e para geração de biomassa da cultura de taboa (Typha sp)

Pós-graduação em Ciência Florestal - FCA