947 resultados para telephone survey
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar estimativas obtidas em inquéritos domiciliar e telefônico, da realização dos exames de Papanicolaou e mamografia em mulheres residentes no município de São Paulo em 2008, segundo características sociodemográficas, bem como dimensionar as diferenças observadas. MÉTODOS: Foram utilizados os dados do ISA - Capital 2008, inquérito domiciliar realizado no município de São Paulo pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Secretaria de Estado da Saúde com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, e do VIGITEL - São Paulo, inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas. Estimativas da realização do exame de Papanicolaou e mamografia na vida, bem como a realização no último ano foram comparadas segundo o tipo de inquérito (domiciliar/telefone) por meio de regressão de Poisson ajustada por idade e escolaridade. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as estimativas obtidas pelo VIGITEL e ISA - Capital para as prevalências de realização de mamografia no último ano. No entanto, para as estimativas globais de realização do exame de Papanicolaou alguma vez na vida e no último ano e da mamografia na vida, foi possível verificar diferenças estatisticamente significantes, com prevalências de cobertura superiores entre as entrevistadas pelo inquérito telefônico. CONCLUSÃO: Os resultados sinalizam a tendência de superestimação de alguns indicadores de cobertura de mamografia e de exame de Papanicolaou nos dados de pesquisa via telefone, apontando a necessidade de novos estudos que também contribuam para o melhor entendimento das diferenças observadas com o uso de diferentes modalidades de inquéritos.
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi comparar as estimativas obtidas por diferentes modalidades de inquérito para condições crônicas auto-referidas em adultos residentes em Campinas (SP) no ano de 2008. MÉTODOS: Foram utilizados os dados do ISACamp, inquérito domiciliar realizado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, e do VIGITEL - Campinas (SP), inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas na população adulta (18 anos ou mais). Estimativas do auto-relato de hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, asma/bronquite/enfisema, foram avaliadas e comparadas por meio do teste t de Student para duas amostras independentes. RESULTADOS: Para as estimativas globais, maior prevalência de hipertensão arterial e osteoporose foram verificadas pelo inquérito telefônico. Diabetes e asma/bronquite/enfisema não apresentaram diferenças estatísticas significantes. Na análise segundo variáveis sócio-demográficas, maior prevalência de hipertensão foi obtida pelo VIGITEL para os homens, entre as pessoas de 18 a 59 anos e nos que referiram 9 ou mais anos de estudo. Maior prevalência de osteoporose entre adultos (18 a 59 anos) foi verificada pelo VIGITEL. Em relação à asma/bronquite/enfisema nos idosos, maior prevalência foi observada pelo ISACamp. CONCLUSÃO: Exceto para hipertensão arterial, os dados obtidos do inquérito telefônico constituíram uma alternativa rápida para disponibilizar estimativas globais da prevalência das condições estudadas na população adulta residente em Campinas (SP).
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OBJETIVO: Analisar a associação entre inatividade física no lazer de adultos com fatores sociodemográficos e indicadores de risco e proteção para doenças crônicas. MÉTODOS: Estudo transversal com indivíduos com idade de 18 anos e superior (n=1996). Foram utilizados dados obtidos do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, por meio de entrevistas telefônicas, em Florianópolis, SC, 2005. Analisaram-se fatores sociodemográficos e comportamentais de proteção e de risco. Os resultados das análises de regressão múltipla para associação entre inatividade física no lazer e variáveis independentes foram expressos por razões de prevalência. RESULTADOS: A prevalência da inatividade física no lazer foi de 54,6% (47,3% homens, 61,4% mulheres). Após análise ajustada, entre os homens, maior probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao aumento da faixa etária, à diminuição do nível de escolaridade e ao fato de trabalharem; menor probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao consumo abusivo de bebida alcoólica, independentemente da faixa etária, nível de escolaridade e trabalho. Entre as mulheres, maior probabilidade de inatividade foi observada entre as que relataram nível de escolaridade inferior a 12 anos de estudo e que trabalhavam. Análises ajustadas pelo nível de escolaridade e trabalho mostraram maior probabilidade de inatividade física no lazer para mulheres que relataram consumo de frutas e hortaliças com freqüência inferior a cinco vezes por dia e consumo de leite integral. CONCLUSÕES: Os fatores associados à inatividade física no lazer apresentaram perfil diferente entre homens e mulheres. Para mulheres, a inatividade física se associou a comportamentos de risco para doenças crônicas, em especial aos hábitos alimentares, e para os homens, se associaram a fatores sociodemográficos.
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OBJETIVO: Descrever os fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis resultantes do Sistema de Vigilância por Inquérito Telefônico (VIGITEL) em 2009. METODOLOGIA: Prevalências dos principais fatores de risco e proteção foram estimadas na população >18 anos a partir de entrevistas telefônicas em amostras probabilísticas da população coberta por telefonia fixa nas capitais de estados do Brasil e no Distrito Federal, segundo sexo, faixa etária e escolaridade. RESULTADOS: Foram realizadas 54.367 entrevistas. Fumantes e ex-fumantes corresponderam a 15,5e 22% da população adulta brasileira, respectivamente. O excesso de peso atinge 46,6% dos adultos; 33% relataram consumo de carne com gordura e 18,9% afirmaram consumir bebida alcoólica de forma abusiva. Tais fatores de risco são mais prevalentes em homens e em geral nos indivíduos jovens e de menor escolaridade. A prevalência de atividade física no lazer é de 18,8% (IC95% 17,4-20,1) em homens e de 11,3% (IC95% 10,6-12,0) nas mulheres. A inatividade física atinge 15,6% da população e aumenta com a idade. O consumo de frutas, legumes e verduras e a atividade física no lazer são mais frequentes em homens e mulheres com mais anos de estudo. Diagnóstico de hipertensão arterial foi referido por 21,1% (IC95% 19,6-22,5) dos homens e 27,2% (IC95% 25,8-28,5) das mulheres. A prevalência de diabetes foi de 5,8%. CONCLUSÃO: Os resultados apontaram comportamentos em saúde distintos de acordo com o sexo, idade e escolaridade da população e reforçam a tendência de queda do tabagismo e aumento no excesso de peso no Brasil.
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O objetivo deste artigo é descrever a distribuição dos principais fatores de risco (FR) e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) entre os beneficiários de planos de saúde. Foi utilizada amostra aleatória de adultos com 18 ou mais anos de idade nas capitais brasileiras, analisando-se frequências de FR em 28.640 indivíduos em 2008. Homens mostraram alta prevalência dos seguintes fatores de risco: tabaco, sobrepeso, baixo consumo de frutas e legumes, maior consumo de carnes gordurosas e álcool, enquanto mulheres mostraram maior prevalência de pressão arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose. Homens praticam mais atividade física e mulheres consomem mais frutas e vegetais. Homens com maior escolaridade apresentam maior frequência de sobrepeso, consumo de carnes com gorduras e dislipidemia. Entre mulheres, tabaco, sobrepeso, obesidade e doenças autorreferidas decrescem com aumento da escolaridade, enquanto o consumo de frutas e legumes, atividade física, mamografia e exame de papanicolau aumentam com a escolaridade. CONCLUSÃO: a população usuária de planos de saúde constitui cerca de 26% da população brasileira, e o estudo atual visa acumular evidências para atuação em ações de promoção da saúde para esse público.
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OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade e a validade de indicadores de atividade física e sedentarismo, obtidos por sistema de vigilância baseado em inquéritos telefônicos. MÉTODOS: Foram realizadas análises de reprodutibilidade e validade em duas subamostras aleatórias (n=110 e n=111, respectivamente) da amostra total (N=2.024) de adultos (>18 anos), estudada pelo sistema, no município de São Paulo, em 2005. Os indicadores avaliados incluíram a freqüência de "suficientemente ativos no lazer", "inativos em quatro domínios da atividade física (lazer, trabalho, transporte e atividades domésticas)" e "ver televisão por longos períodos". A reprodutibilidade foi estudada comparando-se resultados obtidos a partir da entrevista telefônica original do sistema e de outra entrevista idêntica repetida após sete a 15 dias e feita por entrevistador diferente do que fez a entrevista original. A validade foi estudada comparando-se resultados obtidos a partir da entrevista telefônica original e de três recordatórios de 24 horas (método de referência) realizados na semana seguinte à entrevista original. RESULTADOS: A freqüência dos três indicadores avaliados foi idêntica ou muito próxima entre a primeira e a segunda entrevistas telefônicas, e os coeficientes kappa se situaram entre 0,53 e 0,80, indicando boa reprodutibilidade de todos os indicadores. Relativamente ao método de referência, evidenciou-se especificidade de 80% ou mais para os três indicadores e sensibilidade de 69,7% para "ver televisão por longos períodos", 59,1% para "inativos em quatro domínios" e 50% para "suficientemente ativos no lazer". CONCLUSÕES: Os indicadores de atividade física e sedentarismo empregados pelo sistema aparentam ser reprodutíveis e suficientemente acurados. Se mantido em operação nos próximos anos, o sistema poderá oferecer ao Brasil um instrumento útil para avaliação de políticas públicas de promoção da atividade física e controle das doenças crôni
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Non-communicable diseases (NCDs) have become a major health priority in Brazil-72% of all deaths were attributable to NCDs in 2007. They are also the main source of disease burden, with neuropsychiatric disorders being the single largest contributor. Morbidity and mortality due to NCDs are greatest in the poor population. Although the crude NCD mortality increased 5% between 1996 and 2007, age-standardised mortality declined by 20%. Declines were primarily for cardiovascular and chronic respiratory diseases, in association with the successful implementation of health policies that lead to decreases in smoking and the expansion of access to primary health care. Of note, however, the prevalence of diabetes and hypertension is rising in parallel with that of excess weight; these increases are associated with unfavourable changes of diet and physical activity. Brazil has implemented major policies for the prevention of NCDs, and its age-adjusted NCD mortality is falling by 1.8% per year. However, the unfavourable trends for most major risk factors pose an enormous challenge and call for additional and timely action and policies, especially those of a legislative and regulatory nature and those providing cost-effective chronic care for individuals affected by NCDs.
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The aim of the research project was to identify the efficacy of the family psychoeducation program as a strategy for reducing the hospital admissions of young people. It also aimed to determine if the family psychoeducation program had an impact on the experience of caregiving and knowledge and satisfaction of services provided by the mental health service. A retrospective chart audit compared readmission history of 27 clients whose families attended a psychoeducation program with readmission history of a matched group of young people whose families did not attend the program. A telephone survey was conducted for both groups of families to investigate knowledge and understanding of services and burden of care. The results indicated that family participation in a brief multiple family psychoeducation program did not reduce the number or duration of admissions of the young people. There was no impact on the level of care for families who attended the psychoeducation program, however, this group showed some evidence of increased knowledge and understanding of services as compared to the control group.
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The study analyzes the trend in frequency of adults who drive under the influence of alcohol in major Brazilian cities after the passing of laws, which prohibit drunk driving. Data from the Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) between 2007 and 2013 were analyzed. The frequency of adults who drove after abusive alcohol consumption was reduced by 45.0% during this period (2.0% in 2007 to 1.1% in 2013). Between 2007 and 2008 (-0.5%) and between 2012 and 2013 (-0.5%), significant reductions were observed in the years immediately after the publication of these laws that prohibit drunk driving. These improvements towards the control of drunk driving show a change in the Brazilian population’s lifestyle.
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Dissertação de Mestrado em Auditoria apresentado ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do Grau de Mestre em Auditoria, sob Orientação de: Professora Doutora Alcina Augusta de Sena Portugal Dias
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This study compares the clientele of a Swiss anonymous test centre with the general population tested. Information was obtained through similar questionnaires submitted to two samples of HIV-tested people aged from 17 to 45 years: the first administered in the context of a general population telephone survey (n = 245) and the second completed during face-to-face interviews of the clientele of an anonymous test centre (n = 250). The test centre sample has higher proportions of younger and single people. Attenders for anonymous testing were more likely to have acquired a new regular partner during the year preceding the interview (48.0% versus 14.4%). These differences remain when controlling for age and gender. Decision to test comes mostly from the respondent's own initiative, but suggestion from a doctor is more frequent in the general population (23.8% versus 0.8%), whereas suggestion from partner or friends is more frequent in the anonymous centre (44.4% versus 3.0%). The anonymous test centre clientele is not different from the general population tested except for the relational situation and origin of decision for testing. The test centre has become a place where the general population finds a response to a situation-specific need for HIV testing.
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A population-based telephone survey conducted in 2002 estimated that there were 3.2 million episodes of acute gastroenteritis on the island of Ireland each year (Scallon et al., 2004). It is often very dif ficult to definitively identify the source of illness. However, of the respondents in that study suspecting food as the reason for their illness, 74% blamed food consumed from commercial premises such as restaurants, cafés, takeaways, canteens and pubs. Within the food services industry, statistics show a significant level of prosecutions, prohibition and closure orders of restaurants for food hygiene offences. The Food Safety Authority of Ireland has identified the main contributory factors to foodborne infections to be: cross-contamination, inadequate cooking, inadequate storage, inadequate reheating, delayed serving and infected food handlers (FSAI, 2000). Development of appropriate training and education campaigns to target problem areas requires initial understanding of the current level of food safety knowledge and practices in the food services industry.
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There has been growing concern that the quality of public services can be affected by the nature and scale of problems in deprived neighbourhoods and that poor services can contribute to a widening gap۪ between deprived and non-deprived neighbourhoods. There is also an increased emphasis within national policy on the quality of neighbourhood environments the so-called liveability۪ agenda. This report explores the challenges of delivering street scene۪ environmental services such as street sweeping and refuse collection in deprived and less deprived areas and examines the gap in environmental amenity between these different neighbourhoods. It also contributes to our understanding of the interplay between poor services and neighbourhood decline. The research involved a telephone survey of chief officers in local authority environmental service departments across the UK and detailed case studies of policy and practice in environmental service provision in four local authorities with significant levels of deprivation. Each case study involved work in three neighbourhoods within the authority two deprived and one less deprived as well as focus groups with residents and frontline environmental operatives, interviews with senior council staff and observation on the ground
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OBJECTIVE This study assesses the effectiveness of a structured telephone survey on cardiovascular prevention, in modifying lifestyle, on cardiovascular risk parameters, percentage of smoking cessation and overall cardiovascular risk (CVR). DESIGN Quasi-experimental study of preventive intervention. SETTING Ibermutuamur (Spanish Accident and Health Insurance Company). Centres established throughout Spain. PARTICIPANTS A total of 4,792 workers with moderate/high cardiovascular risk who had agreed to be contacted by phone. Subjects with a previous diagnosis of cardiovascular disease and those receiving treatment for hypertension, hypercholesterolemia or diabetes were excluded. INTERVENTION A final total of 3,085 workers were contacted and were followed up by telephone surveys on the first, fourth and eighth month after the initial check up (CU) in order to emphasise cardiovascular health advice (Group A); we failed to contact 1,707 workers, who only attended the baseline and one year CUs (Group B). PRINCIPAL OUTCOMES: CUs included medical records and physical examination, with two blood pressure measurements, Body Mass Index (BMI), and biochemical parameters. Cardiovascular risk was stratified following the European cardiovascular SCORE. Individuals with a relative risk higher than 4 were also considered as high-risk. All workers were informed about their cardiovascular risk profile (CVRF) and healthy cardiovascular lifestyle measures. They were also given a letter for their General Practitioner (GP) to inform them on the worker's cardiovascular risk level. RESULTS A total of 71.5% of the workers were over 45 years, 95.0% males, 76.6% manual workers ("Blue Collar") and 69.7% smokers. Both groups showed improvement in lipid parameters, blood pressure, smoking cessation and overall cardiovascular risk in the second CU. There were significant differences in favour of Group A as regards blood pressure, lipids (except HDL cholesterol), BMI, glycaemia, smoking cessation (A: 23.5%/B: 19.44%, P=0.001) and CVR stratum improvement (A: 46.6%/B: 37.7%, P=0.0001). The large majority (85%) of workers read preventive recommendations; 33% knew their risk level and 73% knew their CVRF. 52.9% gave the letter to the GP, which led them to start therapies on diet (47%), hypertension (19.5%), dyslipidaemia (16.7%), diabetes (4.4%) and smoking (2.9%) and no changes were made in 36.5% of cases. CONCLUSIONS The results of this study suggests that cardiovascular prevention strategy based on structured telephone surveys on high/moderate CVR subjects to promote lifestyle changes could be effective at reducing CVR. A clinical trial is required for confirmation. Sending information on CVRF following routine medial CUs and Primary Care involvement, could contribute to the positive changes observed.
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Nanoparticles <100 nanometres are being introduced into industrial processes, but they are suspected to cause similar negative health effects to ambient particles. Poor knowledge about the scale of introduction has not allowed global risk analysis until now. In 2006 a targeted telephone survey among Swiss companies (1) showed the usage of nanoparticles in a few selected companies but did not provide data to extrapolate to the full Swiss workforce. The purpose of the study presented here was to provide a quantitative estimate of the potential occupational exposure to nanoparticles in Swiss industry. Method: A layered representative questionnaire survey among 1626 Swiss companies of the production sector was conducted in 2007. The survey was a written questionnaire, collecting data about the used nanoparticles, the number of potentially exposed persons in the companies and their protection strategy. Results: The response rate of the study was 58.3%. The number of companies estimated to be using nanoparticles in Switzerland was 586 (95% Confidence Interval 145 to 1027). It is estimated that 1309 workers (95% CI 1073 to 1545) do their job in the same room as a nanoparticle application. Personal protection was shown to be the predominant protection means. Such information is valuable for risk evaluation. The low number of companies dealing with nanoparticles in Switzerland suggests that policy makers as well as health, safety and environmental officers within companies can focus their efforts on a relatively small number of companies or workers. The collected data about types of particles and applications may be used for research on prevention strategies and adapted protection means. However, to reflect the most recent trends, the information presented here has to be continuously updated, and a large-scale inventory of the usage should be considered.