970 resultados para retardo mental
Resumo:
A cistinose é uma desordem sistêmica de estocagem autossômica recessiva hereditária rara, causada pelo transporte deficiente de cistina através da membrana lisossomal.. O acúmulo excessivo de cistina dentro dos lisossomos leva à destruição tecidual por mecanismos ainda não totalmente compreendidos. O acúmulo de cistina no sistema nervoso central pode provocar sintomas neurológicos tais como: convulsões, tremores e retardo mental. A hipertriptofanemia é uma desordem metabólica rara, provavelmente causada por um bloqueio na conversão do triptofano a quinurenina, acumulando triptofano e alguns de seus metabólitos no plasma e tecidos dos pacientes. Os pacientes apresentam retardo mental leve a moderado com respostas afetivas exageradas, mudanças periódicas de humor, comportamento hipersexual, e ataxia, além de erosões cutâneas de hipersensibilidade e retardo no crescimento. A fenilcetonúria é um erro inato do metabolismo causado pela deficiência severa na atividade da enzima fenilalanina hidroxilase hepática que converte fenilalanina em tirosina. Esta doença é bioquimicamente caracterizada pelo acúmulo de fenilalanina e seus metabólitos, fenilpiruvato, fenillactato, fenilacetato, feniletilamina e O-hidroxifenilacetato no sangue e outros tecidos. Pacientes não tratados podem apresentar severo retardo mental e psicomotor e, em alguns pacientes, irritabilidade, movimentos despropositados, reflexos diminuídos dos tendões, convulsões, formação deficiente de mielina e microcefalia. Apesar de haver um consenso sobre o papel da fenilalanina no dano cerebral, os mecanismos pelos quais a fenilalanina é neurotóxica parece serem múltiplos e ainda pouco conhecidos. Estas 3 doenças: fenilcetonúria, hipertriptofanemia e cistinose são caracterizadas como Erros Inatos do Metabolismo. Os pacientes afetados por qualquer uma destas patologias apresentam uma característica clínica comum: o dano cerebral. Considerando que o metabolismo energético parece estar alterado nas três doenças e que a piruvatoquinase é uma enzima crucial para o metabolismo da glicose e liberação/armazenamento de energia para o cérebro, decidimos estudar o efeito dos três aminoácidos acumulados nestas doenças (fenilalanina, triptofano e cistina) sobre a atividade desta enzima em córtex cerebral de ratos, já que a alteração da atividade dessa enzima poderia contribuir para o dano cerebral característico nestes pacientes. Os estudos in vitro e in vivo mostraram que a o fenilalanina e o triptofano inibem a atividade da piruvtoquinase e que esta inibição pode pode ser prevenida por alanina. Quanto à cistina, os estudos in vitro mostraram que este aminoácido inibe a atividade da piruvatoquinase por dois mecanismos distintos, um dos quais parece envolver os grupos tiólicos da enzima e que pode ser prevenido e revertido pela cisteamina. Os estudos cinéticos sugeriram que a piruvatoquinase possui um sítio de ligação para aminoácidos (e talvez para alguns derivados de aminoácidos, como o fenilpiruvato) regulando a atividade da enzima. Se a inibição da atividade da piruvatoquinase também ocorrer nos pacientes afetados pelas doenças estudadas, é possível que medidas tais como a suplementação dietética de alanina e de glicose para os pacientes com fenilcetonúria e hipertriptofanemia e de cisteamina para os pacientes com cistinose, sejam benéficas. Entretanto, mais estudos são necessários antes de considerar o uso de tais medidas para os pacientes.
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A acidemia metilmalônica é uma desordem metabólica hereditária caracterizada bioquimicamente pelo acúmulo tecidual de ácido metilmalônico (MMA) e clinicamente por deterioração neurológica progressiva e falência renal. Os avanços no tratamento dessa doença alcançados nos últimos anos possibilitaram uma diminuição significativa na mortalidade dos mesmos. Entretanto, a morbidade continua alta, pois a maioria dos pacientes afetados por acidemia metilmalônica, mesmo recebendo o melhor tratamento disponível no momento, apresenta graus variáveis de comprometimento do sistema nervoso central refletido em retardo mental e atraso no desenvolvimento psicomotor. No presente estudo investigamos os efeitos in vivo da administração crônica do MMA em ratos Wistar durante o seu desenvolvimento (do 5º ao 28º dia de vida pós-natal) sobre o comportamento dos mesmos na tarefa do labirinto aquático de Morris. A tarefa foi realizada após um período de recuperação dos animais de 30 dias com o intuito de verificar dano neurológico permanente ou de longa duração nos animais. O labirinto aquático de Morris é uma tarefa bastante útil para a avaliação de aprendizado e memória espaciais. O protocolo da tarefa foi ligeiramente modificado para servir ao propósito de nosso trabalho, ou seja, o de avaliar o efeito da administração crônica de drogas sobre o comportamento de ratos. Verificamos que a administração crônica de MMA não provocou efeito no peso corporal, velocidade de natação e na fase de aquisição da tarefa. Porém, o tratamento prejudicou o desempenho dos animais no treino reverso, o que é condizente com comportamento perseverativo. Também avaliamos o efeito do ácido ascórbico, que foi administrado isoladamente ou em combinação com o MMA para testarmos se o estresse oxidativo poderia estar relacionado com as alterações comportamentais observadas no grupo tratado com MMA. Observamos que este antioxidante preveniu as alterações comportamentais provocadas pelo MMA, indicando que o estresse oxidativo pode estar envolvido com o efeito encontrado. Passamos então a avaliar o efeito in vitro do MMA sobre parâmetros de estresse oxidativo, mais especificamente na técnica de dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), que é um parâmetro de lipoperoxidação, e sobre o potencial antioxidante total do tecido (TRAP) e a reatividade antioxidante do tecido (TAR), que são parâmetros de defesas antioxidantes teciduais. O MMA na concentração de 2,5 mM aumentou a lipoperoxidação in vitro em homogeneizado de estriado e hipocampo de ratos e diminuiu o TRAP e o TAR em homogeneizado de estriado de ratos. Tais resultados indicam fortemente que o MMA induz estresse oxidativo. Finalmente investigamos o efeito in vitro do MMA sobre a atividade enzimática dos complexos da cadeia respiratória em várias estruturas cerebrais e em órgãos periféricos em ratos de 30 dias de vida no sentido de melhor esclarecer os mecanismos fisiopatológicos dos danos teciduais desta doença. Verificamos que o MMA causou uma inibição significativa da atividade do complexo II da cadeia respiratória em estriado e hipocampo quando baixas concentrações de sucinato foram utilizadas no meio de incubação. Além disso, verificamos que este efeito inibitório do MMA sobre o complexo II ocorreu somente após exposição do homogeneizado ao ácido por pelo menos 10 minutos, além do que esta inibição não foi prevenida pela co-incubação com o inibidor da óxido nítrico sintetase Nω- nitro-L-argininametilester (L-NAME) ou por uma associação de catalase e superóxido dismutase. Estes resultados sugerem que as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio mais comuns não estão envolvidas neste efeito, tornando improvável que a inibição do complexo II da cadeia respiratória seja mediada por estresse oxidativo. O MMA também causou uma inibição do complexo II-III em estriado, hipocampo, rim, fígado e coração; e inibiu o complexo I-III em fígado e rim. O complexo IV não foi afetado pela incubação com o ácido em nenhuma das estruturas testadas. Portanto, tomados em seu conjunto, estes resultados indicam que o MMA bloqueia a cadeia respiratória. Os resultados de nosso trabalho indicam que a administração crônica de MMA em ratos em desenvolvimento provocou alterações comportamentais de longa duração provavelmente mediadas por radicais livres, pois tais alterações foram prevenidas pelo antioxidante ácido ascórbico. O MMA também induziu estresse oxidativo in vitro em estriado e hipocampo e inibiu de forma diferenciada os complexos da cadeia respiratória nos tecidos estudados, sendo que as estruturas mais vulneráveis a esta ação foram o estriado e o hipocampo. Finalmente, nossos resultados sugerem que antioxidantes podem ajudar a prevenir, ou pelo menos atenuar, os danos teciduais provocados pelo MMA na acidemia metilmalônica.
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O hipotireoidismo congênito (HC) é o distúrbio endócrino congênito mais frequente, com incidência variando de 1:2.000 a 1:4.000 crianças nascidas vivas e uma das principais causas de retardo mental que pode ser prevenida. Os Programas de Triagem Neonatal para a doença permitem a identificação precoce dos afetados e seu tratamento de modo a evitar as complicações da falta do hormônio. A maioria dos casos de hipotireoidismo congênito é decorrente de disgenesias tireoidianas (85%), entre elas a ectopia, hipoplasia ou agenesia tireoidianas, e os demais resultam de defeitos de síntese hormonal. As crianças afetadas (> 95%) geralmente não apresentam sintomas sugestivos da doença ao nascimento. Os sintomas e sinais mais comuns são: icterícia neonatal prolongada, choro rouco, letargia, movimentos lentos, constipação, macroglossia, hérnia umbilical, fontanelas amplas, hipotonia e pele seca. Várias estratégias são utilizadas para a triagem do HC. No Brasil, esta é obrigatória por lei e geralmente é feita com a dosagem de TSH em sangue seco coletado do calcanhar. A idade recomendada para sua realização é após as 48 horas de vida até o quarto dia. A confirmação diagnóstica é obrigatória com as dosagens de TSH e T4 livre ou T4 total.
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INTRODUÇÃO: A Síndrome de Rubinstein-Taybi foi descrita pela primeira vez em 1963, após a observação dos traços físicos semelhantes apresentados por sete crianças com retardo mental, baixa estatura, polegares grandes e largos e anomalias faciais. Mais tarde, novas publicações definiram outras características dessa síndrome, a qual incide em 1 a cada 300.000 nascidos e apresenta etiologia incerta. Sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos são freqüentes, daí a importância de melhor conhecimento dessa síndrome por esses especialistas. RELATO DE CASO: Apresentamos as principais manifestações clínicas, traços físicos e as avaliações auditivas de cinco crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, em atendimento na Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP). Para as avaliações auditivas foram realizados exames de audiometria tonal, imitanciometria e potenciais evocados do tronco encefálico (BERA). As principais características observadas foram: retardo mental, baixa estatura, polegares largos, pirâmide nasal alta, palato ogival, má oclusão dentária, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e de linguagem. DISCUSSÃO: Os traços físicos característicos dos portadores dessa síndrome facilitam o diagnóstico, e muitos deles são responsáveis por sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos, como infeções de vias aéreas superiores, obstrução nasal, otites médias, hipertrofia adenoamigdaliana, surdez condutiva, hipotonia perioral e disfagia. O importante comprometimento cognitivo é responsável pelo atraso no desenvolvimento da linguagem e pelo baixo rendimento escolar. CONCLUSÕES: Frente às várias manifestações otorrinolaringológicas e fonoaudiológicas apresentadas pelas crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, torna-se necessário que esses especialistas conheçam melhor essa síndrome para que possam fazer o diagnóstico precoce e orientar o tratamento dessas crianças.
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The use of music and/or its elements (instruments, sound, rhythm, melody and harmony) in environments with people attended by public health centers, aims at promoting communication, facilitating the expression and the relationship in the first contact, hence favoring organization of standards and other relevant therapeutic objectives to assist physical, mental, social and cognitive needs of people, thus promoting the process of environmental adaptation, behavioral conditioning and social inclusion. The purpose of this project is to use music and its sound elements, as well as recreational activities, developed in stages called: socialization session, art workshop and complementary activities, with patients assisted at CAOE (Disabled People Dental Care Center) and their relatives. The objective is to provide them psychological wellbeing, inclusion to physical space, relaxation, stimulation of rhythmic and sonorous perceptions, memorization, emotions externalization, help and encouragement for the development of motor coordination during their daily activities of daily. Recreational activities, handling and contacting with musical instruments, broadcasting and producing sounds, stimulate cognitive capacity, interactivity and entertainment activities can greatly contribute to improve the behavioral reaction and adaptation of these patients, during their dental treatment.
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Trata de describir las características clínicas del síndrome de Lennox- Gastaut en los niños del Hospital Vicente Corral Moscoso y ADINEA (Asociación para el Desarrollo Integral del Niño Excepcional del Azuay) de la ciudad de Cuenca-Ecuador; y determinar la relación existente entre la frecuencia de crisis epilépticas de un niño con diagnóstico de síndrome de Lennox-Gastaut y su grado de retardo mental. Son diagnosticados treinta pacientes de los cuáles 17 fueron del sexo masculino 56,7y 13 pacientes sexo femenino 43,3. La mayoría inician sus crisis antes del año de edad, se relacionan con un mayor retardo mental y a su vez con mayor frecuencia de crisis. La etiología más frecuente es la hipoxis al nacimiento, que está relacionada con la precaria atención de salud del país, en la mayoría de los casos no es posible determinar su etiología, pero existe una importante predisposición familiar. Indican que se debería ampliar los métodos de diagnóstico a fin de precisar mejor la etiología
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Se estima que mil millones de personas se hallan expuestas al riesgo de padecer bocio por deficiencia de yodo y la mayoria de ellas viven el las regiones tropicales del tercer mundo ya hace treinta años se estimo que más de docientos millones de personas estuvieron afectadas del bocio y existen muy poca razón para creer en ese número sea diferente. En nuestro país al igual que en otras naciones del tercer mundo, el indice de afectación por bocio endémico todavía tiene connotación médica y social importante, como lo demuestra el INIMS, en sus estudios realizados en el año 1983 en las 10 provincias de la sierra con una prevalencia del 36.5% de bocio endémico es decir muy similar a la encontrada en el año 1960 a pesar del adelanto científico y técnologico de la sociedad la misma que es un problema real de la salud pública que no ha sido resuelto. El bocio endémico es mucho más que un simple problema estético ya que va asociado epidemiológicamente al cretinismo endémico con la sordumudez y el retardo mental así como tambien la elevación de la tasa de mortalida perinatal, bajo peso al nacer y retardo en el desarrollo.
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Elaboración y exposición del enfoque o modelo psicosociológico o comportamental del retraso mental con sus peculiares características, así como su aplicación en una situación preferente de trabajo clínico-educativo en una serie de casos piloto. 5 sujetos, unos escolarizados, otros sin escolarizar, y algunos en plan del inicio de escolarización, cuya valoración, diagnóstico y tratamiento se lleva a cabo en el Centro de Educación y Desarrollo Infantil (Centro Privado de Psicología Clínica). La investigación sigue un proceso principalmente de observación directa de los sujetos, también se realiza una valoración historiográfica de cada sujeto, así como una valoración de las ocho áreas que se presentan en los historiogramas: área de conducta previa, área de conducta verbal comprensiva, área de imitación vocal, área de lenguaje funcional, área de conducta motora, área de conducta de autonomía, área de conducta social,área de conducta conceptual. Todo esto se realiza a través de sesiones clínicas, en las que interviene un terapeuta, a lo largo de un año. Observación directa; entrevistas con los padres de los sujetos; Portage Guide to Early Education; escala de Hayden y Dmitriev; material aportado por Luciano Soriano. Análisis visual; prueba de Wilcoxon; prueba binomial; análisis estadístico de series temporales (Simplified Time Series de Tryon). Se muestran a través de gráficos. La definición de retraso mental cambia a retardo en el desarrollo. La identificación del retardo en el desarrollo es inmediata y objetiva. Individualización del diagnóstico conductual. El diagnóstico conductual permite pronosticar el curso del problema y del tratamiento. Relación directa entre diagnóstico y etiología conductuales. Individualización de las técnicas, estrategias o procedimientos de entrenamiento o intervención. Posibilidad de evaluar la fiabilidad de aplicación correcta de la variable independiente: aplicación de una técnica de entrenamiento.
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Sintetizar, de forma sistem??tica, las t??cnicas de modificaci??n de conducta del deficiente mental. Muestra de cuatro sujetos de edades comprendidas entre 4 y 16 a??os afectados de diversos grados de deficiencia mental. La primera parte de la tesina realiza una extensa revisi??n de la bibliograf??a existente sobre teor??as cognitivas, teor??as del aprendizaje, el retardo en el desarrollo, t??cnicas de modificaci??n de la conducta en la deficiencia mental, an??lisis de la conducta, etc. Posteriormente realiza una exposici??n de casos pr??cticos donde analiza diversos casos concretos, diagnostica la modificaci??n de conducta adecuada para cada caso, planifica la estrategia para llevarla a cabo, la aplica y analiza los resultados. Observaci??n seg??n Vance-Hall, anotando un cierto tipo de sucesos. Dise??o AB seg??n Browning y Storer. Tests: Goodenough, Terman-Merrill, PAC, BG, dibujo espont??neo. Representaciones gr??ficas. Distribuci??n de frecuencias. An??lisis de contenido. La aplicaci??n de las distintas estrategias que utiliza en todos los casos para conseguir la modificaci??n de conducta le permiten lograr, en gran medida, sus objetivos. Manifiestan evoluciones en todos los casos, aumentando las conductas verbales, disminuyendo las conductas de rechazo, aumento de la afectividad hacia otras personas, aumento de la socializaci??n, etc..
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Introduction Many bilinguals will have had the experience of unintentionally reading something in a language other than the intended one (e.g. MUG to mean mosquito in Dutch rather than a receptacle for a hot drink, as one of the possible intended English meanings), of finding themselves blocked on a word for which many alternatives suggest themselves (but, somewhat annoyingly, not in the right language), of their accent changing when stressed or tired and, occasionally, of starting to speak in a language that is not understood by those around them. These instances where lexical access appears compromised and control over language behavior is reduced hint at the intricate structure of the bilingual lexical architecture and the complexity of the processes by which knowledge is accessed and retrieved. While bilinguals might tend to blame word finding and other language problems on their bilinguality, these difficulties per se are not unique to the bilingual population. However, what is unique, and yet far more common than is appreciated by monolinguals, is the cognitive architecture that subserves bilingual language processing. With bilingualism (and multilingualism) the rule rather than the exception (Grosjean, 1982), this architecture may well be the default structure of the language processing system. As such, it is critical that we understand more fully not only how the processing of more than one language is subserved by the brain, but also how this understanding furthers our knowledge of the cognitive architecture that encapsulates the bilingual mental lexicon. The neurolinguistic approach to bilingualism focuses on determining the manner in which the two (or more) languages are stored in the brain and how they are differentially (or similarly) processed. The underlying assumption is that the acquisition of more than one language requires at the very least a change to or expansion of the existing lexicon, if not the formation of language-specific components, and this is likely to manifest in some way at the physiological level. There are many sources of information, ranging from data on bilingual aphasic patients (Paradis, 1977, 1985, 1997) to lateralization (Vaid, 1983; see Hull & Vaid, 2006, for a review), recordings of event-related potentials (ERPs) (e.g. Ardal et al., 1990; Phillips et al., 2006), and positron emission tomography (PET) and functional magnetic resonance imaging (fMRI) studies of neurologically intact bilinguals (see Indefrey, 2006; Vaid & Hull, 2002, for reviews). Following the consideration of methodological issues and interpretative limitations that characterize these approaches, the chapter focuses on how the application of these approaches has furthered our understanding of (1) selectivity of bilingual lexical access, (2) distinctions between word types in the bilingual lexicon and (3) control processes that enable language selection.
Resumo:
Following an early claim by Nelson & McEvoy suggesting that word associations can display `spooky action at a distance behaviour', a serious investigation of the potentially quantum nature of such associations is currently underway. In this paper quantum theory is proposed as a framework suitable for modelling the mental lexicon, specifically the results obtained from both intralist and extralist word association experiments. Some initial models exploring this hypothesis are discussed, and they appear to be capable of substantial agreement with pre-existing experimental data. The paper concludes with a discussion of some experiments that will be performed in order to test these models.