999 resultados para pressão de pulso


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OBJETIVO: Avaliar os efeitos de exposições ocorridas na gestação ou nos primeiros anos de vida sobre a pressão arterial. MÉTODOS: Estudo de coorte com todas as crianças nascidas em 1982 nas maternidades da cidade de Pelotas, RS. As mães residentes em área urbana foram entrevistadas e as crianças, acompanhadas em diferentes ocasiões. Em 2004-5, buscou-se acompanhar todos os indivíduos da coorte. A pressão arterial foi medida duas vezes, no início e no final da entrevista, com esfigmomanômetro digital de pulso. Foi avaliada a associação entre pressão arterial e as seguintes variáveis: cor da pele; escolaridade materna; renda familiar ao nascer; mudança de renda entre o nascimento e os 23 anos de idade; peso ao nascer e duração da amamentação. A análise de variância foi utilizada para a comparação de médias e os modelos lineares generalizados na análise ajustada. RESULTADOS: Obteve-se a medida da pressão arterial para 4.291 indivíduos, 2.208 do sexo masculino e 2.083 do sexo feminino. A média das medidas da pressão arterial sistólica foi de 117,5±15,0 mmHg e da diastólica, de 73,6±11,5 mmHg. Entre os homens, a pressão arterial sistólica foi maior nos indivíduos de cor da pele preta ou parda e naqueles que nunca foram considerados pobres. A pressão diastólica esteve associada apenas com o peso ao nascer. Entre as mulheres, a pressão arterial sistólica foi maior nas de cor da pele preta ou parda, cuja escolaridade materna era maior ou igual a 12 anos ou com peso ao nascer menor do que 4.000 g. CONCLUSÕES:Para ambos os sexos apenas a cor da pele esteve associada com a pressão arterial. A amamentação não teve efeito em longo prazo sobre a pressão arterial, e para o peso ao nascer e o nível socioeconômico, as associações não foram consistentes.

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Introdução: A pressão intra-craniana (PIC) tem sido descrita como estando envolvida no glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA). A sua avaliação está contudo limitada pela necessidade de métodos invasivos, como a punção lombar. A ecografia ocular permite uma avaliação indirecta da PIC através da medição do diâmetro da bainha do nervo óptico (NO). Desconhece-se se esta nova variável tem capacidade de modular factores de risco normalmente investigados em doentes com GPAA. Objectivo: Avaliar o impacto do diâmetro da bainha do NO na pressão intra-ocular (PIO) e na amplitude de pulso ocular (OPA) de doentes com GPAA. Métodos: Quinze doentes com GPAA foram submetidos a medição da PIO por tonometria de contorno dinâmico, avaliação topográfica do disco óptico e ecografia ocular modo B com sonda doppler. Apenas o olho com maior dano glaucomatoso foi seleccionado por doente. Resultados: A média do diâmetro da bainha do NO foi de 5,6±0,67mm, a PIO média de 17,8±2,2mmHg e a OPA de 3,1±1,7mmHg. O diâmetro da bainha do NO correlacionou-se negativamente a OPA (r=-0.54, p=0.05), não tendo influenciado a PIO (r=-0,25, p=0,41). Da avaliação hemodinâmica, apenas o índice de resistência da artéria central da retina (CRA) foi influenciado pelo diâmetro da bainha do NO (r=-0.52, p=0.04). Conclusão: O diâmetro da bainha do NO correlaciona-se negativamente com a OPA. Este efeito poderá ser explicado pela alteração da resistência vascular da artéria que atravessa este espaço subaracnoideu, a CRA. O estudo da região retrobulbar e do balanço entre as pressões aí exercidas é assim um campo cuja importância será crescente na avaliação do doente com GPAA.

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A medição da Velocidade da Onda de Pulso (VOP), enquanto meio complementar de diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares, é considerada um marcador precoce de compromisso arterial em diversos contextos clínicos. O seu papel consolida-se na prevenção primária da patologia arterial, através da avaliação das propriedades mecânicas dos vasos sanguíneos, nomeadamente, quanto à sua rigidez e distensibilidade. Neste trabalho pretende-se comparar os valores experimentais da VOP obtidos com dois métodos de medição diferentes. Para a obtenção das ondas de pulso, utilizaram-se dois equipamentos não-invasivos que permitem uma avaliação in-vivo das propriedades mecânicas dos vasos sanguíneos. Estes distinguem-se pelo princípio físico em que se baseiam: o Complior usa sensores de pressão, baseando-se no princípio piezoeléctrico e o protótipo do equipamento VasoCheck, desenvolvido no nosso grupo da NMT, usa sensores ópticos de infra-vermelho, baseando-se no princípio fotopletismográfico (FPG). As medições com os dois métodos realizaram-se em ambiente controlado, numa amostra de 42 voluntários dos 20 aos 30 anos de idade, de ambos os sexos, saudáveis e sem diagnóstico cardiovascular associado. Os dados experimentais obtidos com os métodos e sensores acima enunciados foram tratados estatisticamente. Os valores da VOP obtidos com o método FPG mostraram-se consistentes e em boa concordância com os obtidos com o método piezoeléctrico. O método FPG aparenta ser mais rápido na sua utilização. Futuramente, evidencia-se importante repetir a série de medições com os dois métodos numa amostra maior, estendendo-a também a voluntários com diagnóstico cardiovascular conhecido. Com base neste trabalho foi apresentada a comunicação painel “Análise comparativa de dois métodos de medição da Velocidade da Onda de Pulso” na International Conference on Health Technology Assessment and Quality Management 2012, realizada a 3 e 4 de Fevereiro de 2012 na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

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Neste trabalho foi desenvolvida uma câmara de alta pressão com janela de safira para processamento de filmes finos com pulsos de laser de alta potência, num regime de resfriamento ultra-rápido e geometria confinada. As amostras estudadas consistiram de filmes finos de carbono amorfo depositados sobre substratos de cobre. Os processamentos foram realizados com um laser pulsado Nd:YAG com energia de até 500 mJ por pulso, com duração de 8 ns, focalizada numa região de cerca de 1,5mm2, gerando uma região de elevada temperatura na superfície da amostra durante um intervalo de tempo bastante curto, da ordem do tempo de duração do pulso do laser. Para evitar a evaporação do filme de carbono, aplicava-se através da câmara, uma pressão de 0,5 a 1,0 GPa, confinando a amostra e eliminando o efeito da ablação. Este sistema tornou possível produzir taxas de resfriamento extremamente elevadas, com supressão da formação de uma pluma durante a incidência do laser, sendo o calor dissipado rapidamente pelo contato com os substratos de cobre e safira, ambos com elevada condutividade térmica. As amostras processadas foram analisadas por micro-espectroscopia Raman e os resultados revelaram a formação de estruturas com cadeias lineares de carbono, “carbynes”, caracterizadas pela presença de um pico Raman intenso na região de 2150 cm-1. Outro conjunto de picos Raman foi observado em 996 cm-1, 1116 cm-1 e 1498 cm-1 quando o filme fino de carbono amorfo foi processado dentro da câmara, com uma seqüência de mais de três pulsos consecutivos de laser. Várias tentativas foram feitas para investigar a natureza da fase que origina estes picos. Apesar da similaridade com o espectro Raman correspondente ao poliacetileno (CnHn), não foi possível constatar evidências experimentais sobre a presença de hidrogênio nos filmes de carbono processados. Estes picos Raman não foram observados quando o filme de carbono era depositado sobre outros substratos metálicos, a não ser em cobre. O conjunto de resultados experimentais obtidos indica que estes picos estariam relacionados a pequenos aglomerados lineares de átomos de carbono, diluídos numa matriz de átomos de cobre, formados durante os pulsos subseqüentes de laser e retidos durante o resfriamento ultra-rápido da amostra. A comparação dos resultados experimentais com a simulação do espectro Raman para diferentes configurações, permite propor que estes aglomerados seriam pequenas cadeias lineares, com poucos átomos, estabilizadas frente à formação de grafenos pela presença de átomos de cobre em abundância. Foram também realizados processamentos de materiais carbonáceos por pulsos de laser em meios líquidos, através de câmaras especialmente construídas para este fim. Os resultados, em diversos materiais e configurações, mostraram apenas a formação de estruturas grafíticas, sem evidência de outras fases.

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A hipertensão arterial atinge uma média de 20% a 25% da população brasileira. Estudos apontam que a prática regular de atividade física além de combater o sedentarismo pode ser utilizada como meio não farmacológico de tratamento e prevenção da hipertensão. Objetivo: Verificar os efeitos do estado de ânimo gerado por exercícios não sistematizados e sistematizados na pressão arterial. Metodologia: Participaram do estudo 30 alunas que participam há mais de seis meses do Programa Saúde Ativa Rio Claro. Elas receberam treinamento duas semanas, para utilizarem o aparelho de pressão digital de pulso Fuzzy LOGIC. As participantes foram submetidas a 3 sessões de aulas (aeróbio, lúdico e força) em dias diferentes. As aulas do aeróbio contavam com 40 min de caminhada moderada, a aula de força constou 3 séries de 1 minuto, com intervalo entre as séries de 30 segundos para membros superiores e inferiores e a aula lúdica com brincadeiras não padronizadas. As aulas foram constituídas de alongamento (10 min), parte principal (40 min) e volta à calma (10 min). A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram aferidas nos momentos: repouso (M1), término (M2), 30 minutos após a sessão (M3), 4 horas após (M4) e 8 horas após a sessão dos exercícios (M5). A análise estatística utilizada foi a Anova para medidas repetidas com 2 fatores (Momentos e Tipo de aula) com significância de p<0.05. Resultados: A PAS no M3 foi menor do que no M1 e M2 para todos os protocolos (p<0.05); para a PAD o M3 apresentou valores menores do que o M1 e M2 para todos os protocolos. Conclusão: O efeito hipotensor teve resultados mais significativos quando relacionado a prática dos exercícios do que aos estados de ânimo gerados pelos mesmos. A prática da atividade física foi capaz de alterar positivamente os estados de ânimo dos indivíduos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A hipertensão arterial (HA) é fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, uma forma de prevenção seria a adoção de um estilo de vida mais ativo.O estudo tem como objetivo verificar se uma sessão de exercícios resistidos e aeróbios provoca efeito hipotensivo em indivíduos normotensos e hipertensos sendo a P.A aferida antes e depois dos exercícios. Participaram do estudo 29 indivíduos, normo e hipertensos, com idade média de 54,96 anos ( ± 9,56 ), todos participantes do projeto de atividade física para diabéticos e hipertensos, desenvolvido pelo NAFES da UNESP – Rio Claro. A aula constituiu-se de aquecimento e alongamento (10 min), parte principal (40 min) dividida por: Caminhada (10 min), exercícios resistidos de membro superior utilizando halteres de um quilo (10 min), caminhada (10 min) e exercícios resistidos de membros inferiores com peso corporal (10 min), finalizando com volta calma(10 min). A Pressão Arterial foi aferida através de aparelho digital de pulso Fuzzy LOGIC, Model 3001, BioLand em repouso(M1), ao termino(M2), 30 minutos pós-exercícios(M3) e 4 horas após o termino dos exercícios(M4). Os dados foram analisados por meio do ANOVA para análises repetidas, através do programa Statistic 7.0 e significância de p<0,05. A analise estatística mostrou que na pressão sistólica não houve diferença significante do M1(137,6 ±17,1mmHg) para o M3(133,9 ±18,8mmHg) enquanto que na pressão diastólica observou-se diferença significativa do M1(84,7 ±9,3mmHg) para o M4(80,7 ±11.2mmHg). Conclusão: Houve efeito hipotensor após exercícios apenas na pressão diastólica, já na pressão sistólica não ocorreu mudança significativa embora todos os valores pós exercícios tenham diminuído, tanot na sistólica quanto na diastólica.

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GOALS: This research evaluated the change in arterial pressure before and after two procedures of dental prophylaxis: Jet system baking soda and conventional prophylaxis and patient's opinion regarding the comfort of each one. MATERIAL AND METHOD: Were selected 32 patients with age between 18 to 30 years old, who need prophylaxis to remove biofilm and were subjected to three different types of treatment: sodium bicarbonate jet (G1), prophylaxis conventional (G2) and placebo (G3) at intervals of one month between them. Patients were divided randomly. Arterial pressure was measured by wrist digital Omron HEM – 6111. The measurements were realized in four times: before the prophylaxis, immediately the end of procedure, 15 and 30 minutes after finished of treatment. Patient comfort was measured by a Visual Analog Scale (VAS) after the end of the treatment. The data were analyzed using the variance test. The results showed that there was statistically significant difference to the comfort of the procedures. RESULTS: There was a statistically significant difference to the comfort of the procedures, and G2 and G3 better than G1. Regarding the variation of arterial pressure there was no statistically significant difference between groups. CONCLUSIONS: The methods of prophylaxis no effect on arterial pressure, but conventional prophylaxis is more comfortable than others treatments

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INTRODUÇÃO:A rigidez arterial aumentada é um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Além disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genéticos e metabólicos. Portanto,os objetivos do presente estudo são determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associação do perfil lipídico e do controle glicêmico com o fenótipo de rigidez arterial em uma população brasileira.MÉTODOS:Foram selecionados 1675 indivíduos (ambos os gêneros com idade entre 18 e 102 anos) distribuídos em 109 famílias residentes no município de Baependi-MG. A VOP carótida-femoral foi avaliada de forma não invasiva através de um dispositivo automático.As variáveis lipídicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo método enzimático colorimétrico. Os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de variância implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gênero, HbA1c e pressão arterial média. Os níveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevação de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variáveis lipídicas (LDL-c, HDL-c, colesterol não- HDL-c, colesterol total e triglicérides) apresentaram fraca correlação com a VOP. Além disso, uma análise de regressão linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relação inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediária (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c é inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido às alterações metabólicas associadas à falência ovariana

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A capacidade de monitorizar continuamente a pressão sanguínea de um paciente é muito útil para o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e outros distúrbios cardiovasculares, assim como em situações de cuidados domiciliários. Os dispositivos mais comuns para monitorização contínua de pressão arterial são invasivos, exigentes a nível técnico, clínico e desconfortáveis para o paciente. Uma alternativa aos métodos já existentes é a estimação da Pressão Arterial (PA) através do cálculo do Tempo de Trânsito de Pulso (TTP). Ao longo dos últimos anos foram desenvolvidas várias abordagens para o cálculo do TTP, algumas delas utilizando apenas sinais de fotopletismografia (FPG) e outras recorrendo também a sinais de eletrocardiografia (ECG). Neste trabalho é abordada a utilização de várias metodologias para o cálculo do TTP.

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Two hundred and six patients with severe head injury (Glasgow Coma Scale of 8 points or less after nonsurgical resuscitation on admission), managed at Intensive Care Unit-Hospital das Clínicas - Universidade Estadual de Campinas were prospectively analysed. All patients were assessed by CT scan and 72 required neurosurgical intervention. All patients were continuously monitored to evaluate intracranial pressure (ICP) levels by a subarachnoid device (11 with subarachnoid metallic bolts and 195 with subarachnoid polyvinyl catheters). The ICP levels were continuously observed in the bedside pressure monitor display and their end-hour values were recorded in a standard chart. The patients were managed according to a standard protocol guided by the ICP levels. There were no intracranial haemorrhagic complications or hematomas due the monitoring method. Sixty six patients were punctured by lateral C1-C2 technique to assess infectious complications and 2 had positive cerebrospinal fluid samples for Acinetobacter sp. The final results measured at hospital discharge showed 75 deaths (36,40%) and 131 (63,60%) survivors. ICP levels had significantly influenced the final results (p<0,001). The subarachnoid method to continuously assess the ICP levels was considered aplicable, safe, simple, low cost and useful to advise the management of the patients. The ICP record methodology was practical and useful. Despite the current technical advances the subarachnoid method was considered viable to assess the ICP levels in severe head injury.

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PURPOSE: To evaluate changes in retinal nerve fiber layer thickness as measured by scanning laser polarimetry (SLP) after the use of medication to reduce intraocular pressure (IOP) in glaucomatous or ocular hypertensive patients. METHODS: The authors prospectively enrolled 37 eyes of 37 patients in whom IOP was reduced by more than 25% after the use of medication. The images were obtained before and 15 to 30 days after the introduction of medication. The SLP parameters measured before and after the use of medication were compared using paired Student's t Test. RESULTS: The mean IOP was significantly reduced from 26.57±4.23 mmHg to 16.54 ±2.92 mmHg after the use of medication (p<0.05). None of the 10 SLP analyzed parameters was significantly affected by the reduction of IOP with medication (p>0.05). CONCLUSION: The retinal nerve fiber layer thickness, as measured by SLP, is not affected by the reduction of IOP with medication in patients with glaucoma or ocular hypertension.

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Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física

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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física