1000 resultados para maturação de queijos
Resumo:
Estudou-se a influência do ácido 2-cloroetilfosfônico (ethephon), aplicado em pré-maturação, na frutificação do tomateiro de crescimento indeterminado, cultivar 'São Sebastião'; em condições de casa de vegetação. Pela análise da produtividade verificou-se que o regulador de crescimento acelerou significativamente a maturação dos frutos, incrementando o peso e o número total de frutos por planta obtidos nas primeiras colheitas, sendo isto compensado por diminuições significativas em colheitas posteriores. Não observou-se porém, diferenças significativas no peso e número de frutos por planta, considerando a totalidade das colheitas, entre o controle e as plantas tratadas com 1000, 2000 e 4000 ppm de ethephon.
Resumo:
Um experimento foi realizado com o objetivo de averiguar o valor do pressômetro (Fruit Pressure Testers) na determinação do grau de maturação do abacate. Foram estudados frutos de três regiões ecologicamente diferentes do Estado de São Paulo (Novo Horizonte, Limeira e Itapetininga). Em cada região, utilizou-se de três pomares e em cada pomar selecionou-se cinco árvores das cultivares 'Wagner', 'Prince' e 'Collinson', colhendo-se dois frutos de cada árvore, que no conjunto (10 frutos) formaram a amostra a ser analisada, para cada cultivar. Efetuou-se colheitas em épocas predeterminadas visando a análise das variações da dureza da polpa do fruto durante o seu desenvolvimento, desde a sua formação até a época de maturação. Utilizando-se do pressômetro, observou-se um aumento gradativo da dureza da polpa com o desenvolvimento do fruto, provavelmente devido a diminuição constante de umidade da polpa. Apesar de se constatar índices diferentes para os diversos estágios de desenvolvimento do fruto, essas diferenças não foram suficientemente amplas de modo a permitir um seguro critério de maturação para o abacate. Constatou-se não obstante, condições mais favoráveis para a utilização do pressômetro em frutos produzidos em regiões mais frias, onde se obtém índices mais amplos, nos diversos estágios de desenvolvimento do fruto. Foi constatado em todas as cultivares testadas, no estágio inicial do desenvolvimento do fruto, diferenças entre os índices obtidos nas três regiões estudadas, observando-se índices mais altos nas regiões mais quentes.
Resumo:
Foram isolados e identificados microrganismos patogênicos e deterioradores em três diferentes tipos de queijos, a saber, Prato, Minas Frescal e Provolone, adquiridos junto ao comércio de Piracicaba. As análises realizadas foram para Contagem Total, Coliformes Totais, Coliformes Fecais, Staphylococcus, Psicrotróficos, Termófilos, Proteolíticos, Lipolíticos, Enterococos, Salmonella, Fungos e Leveduras. As altas contagens verificadas para Contagem Total, Coliformes Totais, Coliformes Fecais, S. aureus, Enterococos, Proteolíticos, Lipolíticos e Psicrotróficos na maioria das amostras analisadas neste trabalho, e a presença de Salmonella em algumas delas, revelam que as mesmas devem ser consideradas impróprias ao consumo humano, uma vez que, a maioria das contagens de microrganismos patogênicos, está acima dos padrões estabelecidos pela Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos (1978).
Resumo:
Estudou-se a influência do ácido 2-cloroetilfosfônico, aplicado em cultura de fumo (Niaotiana tabacum L.) cultivar "Goianinho", em condições de campo, visando uniformizar e antecipar a colheita das folhas. Aplicou-se o produto comercial Ethrel (240 g/l de i.a), nas dosagens de 2,4, 6 e 8 litros/ha, quando nas folhas apre sentavam, na maior parte da planta o crescimento máximo. Após 6 dias do tratamento, foram as folhas colhidas, contadas e pesadas. Os resultados obtidos mostraram que o regulador vegetal utilizado promoveu um amadurecimento mais precoce, antecipando e uniformizando a colheita das folhas de fumo, independentemente das concentrações utilizadas, que não diferiram entre si.
Resumo:
Em uma plantação de cafeeiros (Coffea arabica cv. Catuai) com dois, três, quatro e cinco anos de idade no campo, situada em Latossolo Vermelho Amarelo, fase cerrado no município de Salto, SP, determinou-se o recrutamento de micronutrientes no caule, ramos, folhas e frutos, durante as fases fenológicas de repouso, granaçao e maturação. Concluiu-se que: A maior acumulação de cobre, manganês e zinco ocorre nos meses de julho, janeiro e junho em cafeeiros com cinco anos de idade. A acumulação de boro e ferro varia em função das épocas. Em janeiro e junho o acúmulo de ferro nao mostrou diferenças entre as idades. O cafeeiro aos cinco anos de campo exporta através da colheita, em função do conteúdo total da planta 30% de B, 46% de Cu, 26% de Fe, 14% de Mn e 25% de Zn.
Resumo:
Em uma plantação de cafeeiros (Coffea arábica L. cv. Catuai) com dois, três, quatro e cinco anos de idade no campo situada em Latossolo Vermelho Amarelo, fase cerrado, na Fazenda Santo Izidro, município de Salto,SP. determinou-se a acumulação de Ca, Mg e S no caule, ramos, folhas e frutos durante as fases fenológicas de repouso, granação e maturação. Concluiu-se que: a maior acumulação de Ca pela parte aérea nos meses de julho, janeiro e junho ocorre em cafeeiros com cinco anos; a acumulação de Mg e S varia em função das épocas. O cafeeiro aos cinco anos de campo exporta através da colheita, em função do conteúdo total na planta 26% de Ca, 32% de Mg e 37% de S.
Resumo:
Em uma plantação de cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Catuaí) com dois, três, quatro e cinco anos de idade no campo, situada em Latossolo Vermelho Amarelo, fase cerrado, na Fazenda Santo Izidro, município de Salto, SP. , determinou-se a acumulação de matéria seca e absorção de N, P e K no caule, ramos, folhas e frutos, durante as fases fenológicas de repouso, granação e maturação. Concluiu-se que: - Constitui exceção o potássio que mostra os valores mais elevados aos cinco anos, para as três épocas; - A maior acumulação de matéria seca, nitrogênio, fósforo, potássio pela parte aérea nos meses de julho, janeiro e junho, ocorre em cafeeiros com cinco anos; - Em janeiro e junho os cafeeiros de cinco anos acumulam as maiores quantidades de matéria seca e nutrientes nos frutos; - O cafeeiro aos cinco anos de campo exporta através da colheita, em função do conteúdo total na planta 45% de N, 56% de P, 62% de K.
Resumo:
Um experimento visando verificar a influência do estádio de maturação e da embalagem de polietileno, durante o armazenamento de ameixa (Prunus salicina Lindl.) cultivar Amarelinha, foi realizado na Embrapa - Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado (CPACT), em Pelotas, RS. Foram utilizadas frutas em três estádios de maturação: verde, semimaduro e maduro, embaladas ou não em sacos de polietileno. O armazenamento refrigerado realizou-se a 0ºC e 90-95% UR, por 14, 28 e 42 dias, seguido da comercialização simulada por três dias a 25-26ºC. As frutas semimaduras foram as que perderam menos peso ao longo da frigoconservação e comercialização simulada. A embalagem de polietileno reduziu as perdas de peso para menos de 1% ao longo do armazenamento. As frutas não embaladas perderam até 7% em peso, apresentando sintomas de murchamento a partir dos 28 dias, principalmente as do estádio maduro. A firmeza de polpa e a acidez total titulável decresceram ao longo do experimento nos três estádios de maturação, e a perda elevada de acidez resultou em sobrematuração das frutas, principalmente aos 42 dias de armazenamento. Não ocorreu desintegração interna nas frutas e a incidência de podridões aumentou aos 42 dias. Conclui-se que o armazenamento refrigerado deve ser feito até os 28 dias.
Resumo:
Foram avaliadas curvas de maturação de frutos de 17 clones e cultivares de laranjas-doces pela análise de agrupamento. Determinou-se o °Brix e a acidez das laranjas no período de agosto a dezembro de 1995, em Cordeirópolis, SP, obtendo-se as curvas que descrevem o comportamento das variáveis ao longo do tempo. Com base no ajustamento de equações polinomiais, foram calculadas estimativas médias para °Brix e acidez aos 70, 75, 80, 85 e 90 dias após o início da coleta de frutos para análises. Com os dados padronizados, obteve-se o agrupamento pela média de grupos de pares não balanceados. Distinguiram-se quatro grupos de clones e cultivares de laranjas quanto à maturação. Um dos grupos, formado apenas pelo clone Navelência, apresentou 13,4°Brix e acidez de 0,83%, no início do período considerado, mostrando maturação precoce em relação aos outros clones e cultivares. A cultivar Pêra também formou um grupo isolado, com a razão °Brix/acidez superior a 12,0, em meados de outubro. Para o grupo formado pelas laranjas Natal, Folha Murcha, Old Bud Line, Cutter, Valência, Lue Ging Gong e Tuxpan foi revelada a segunda quinzena de novembro como a época adequada para colheita, enquanto que, o agrupamento dos clones Frost, Whits, Olinda, Late, Stone, Chaffei, Werley e Berry atingiu a mesma relação de sólidos solúveis e acidez após 40 dias.
Resumo:
Este trabalho, realizado em 1996 na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, e na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado (CPACT), em Pelotas, RS, objetivou avaliar o efeito do ethephon aplicado em pré-colheita e da frigoconservação na maturação da pêra (Pyrus communis L.) cv. Packham's Triumph. O ethephon foi pulverizado nas concentrações de 0, 12,5, 25, 50 e 100 ppm, e as pêras frigorificadas a -1,0ºC e 92-96% de umidade relativa por 0, 10, 20, 40 e 80 dias. Após os períodos de armazenamento refrigerado, os frutos foram conservados em temperatura ambiente por dois ou oito dias. A firmeza da polpa apresentou uma tendência de diminuição com o aumento das concentrações de ethephon, do período de frigorificação e dos dias à temperatura ambiente. O comportamento da relação sólidos solúveis totais (SST)/acidez titulável (AT) variou mais em função da AT do que dos valores de SST. A relação SST/AT aumentou desde a aplicação dos tratamentos até a colheita. A produção de etileno aumentou com o aumento do período de frigorificação e do número de dias em temperatura ambiente; mas não foi influenciada pela concentração de ethephon.
Resumo:
Este estudo avaliou o efeito do tamanho do folículo na capacidade dos ovócitos de sofrerem maturação nuclear e citoplasmática. Ovários de vacas Nelore (Bos indicus) foram coletados logo após o abate, e os complexos cúmulus-ovócitos foram aspirados de folículos de diferentes categorias, e classificados de acordo com seus diâmetros em: 1-2 mm, 3-5 mm, 6-8 mm e > ou = 9 mm. A medida do diâmetro e a fixação dos ovócitos para avaliação do estádio nuclear antes da maturação foram feitas logo após a aspiração. Ovócitos morfologicamente viáveis foram maturados, fecundados e cultivados in vitro. Os ovócitos obtidos de folículos de 1-2 mm apresentaram menor diâmetro (P<0,01) do que os dos demais grupos. Antes da maturação, 89,8%, 90,1%, 85,7% e 100% dos ovócitos provenientes de folículos de 1-2, 3-5, 6-8 e > ou = 9 mm de diâmetro, respectivamente, apresentavam vesícula germinativa. O tamanho do folículo não influenciou (P<0,05) a taxa de maturação nuclear. A porcentagem de ovócitos que chegaram a metáfase II foi de 88,8%, 87,8%, 92,9% e 100% no que se refere aos ovócitos de folículos de 1-2, 3-5, 6-8 e > ou = 9 mm, respectivamente. As taxas de penetração e clivagem foram semelhantes (P>0,05) nos grupos de 1-2 mm (93,4% e 81,9%), 3-5 mm (90,7% e 79,6%), 6-8 mm (91,3% e 77,8%) e > ou = 9 mm (92,0% e 78,3%). Da mesma forma, não houve diferenças (P>0,05) entre as categorias de folículos no que se refere às taxas de polispermia, descondensação da cabeça do espermatozóide e formação de pro-núcleos. Os resultados deste estudo demonstram que na espécie B. indicus, folículos com diâmetro de 1 mm até > ou = 9 mm não influenciaram a capacidade dos ovócitos de reiniciar e completar a meiose e de clivar após maturação e fecundação in vitro.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar a qualidade dos frutos do maracujazeiro doce e ácido nas condições de cerrado de Brasília, DF, por meio de características físico-químicas, de acordo com a época de produção e do estádio de maturação dos frutos. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x2, com cinco repetições e três subamostras dentro de cada repetição. Foram feitas avaliações de acidez total titulável, sólidos solúveis totais açúcares totais, açúcares redutores e açúcares não-redutores. O maracujá-ácido apresentou atributos de qualidade para consumo in natura e para a indústria nas duas épocas e nos dois estádios de maturação, enquanto o maracujá-doce apresentou maior teor de açúcares no período mais frio. A antecipação da colheita de frutos em até quatro dias no maracujá-doce, e em até oito dias no maracujá-ácido não comprometem a qualidade, o que possibilita maior prazo para a comercialização e menores riscos de perdas dos frutos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estabelecer características do crescimento e verificar os efeitos pós-colheita de etileno exógeno em frutos da pereira asiática (Pyrus pirifolia) 'Shinsseiki'. Em intervalos de 14 dias a partir da plena floração, foram medidos o comprimento e o diâmetro de 20 frutos marcados em 10 plantas de pomar estabelecido em Canguçu, RS. Quando atingiram o máximo desenvolvimento, 168 frutos foram colhidos e submetidos à imersão, por cinco minutos, em soluções com zero, 50, 100 e 150 mg L-1 de ácido 2cloroetil fosfônico (CEPA). Em seguida, foram armazenados por 18 dias à temperatura ambiente, e submetidos a sete avaliações, em intervalos de três dias. Durante a fase de crescimento, foram observados uma curva de crescimento do tipo sigmoidal simples, evolução do ganho de peso e dos teores dos sólidos solúveis totais (SST), redução da acidez titulável total (ATT) e da firmeza da polpa. Nos tratamentos póscolheita observaram-se rápida intensificação da cor na epiderme, com o aumento nas doses de CEPA, significativa perda de peso, redução na firmeza da polpa e aumentos graduais nos valores da ATT e do SST. A relação SST/ATT manteve-se constante. As pêras da cultivar Shinsseiki apresentam comportamento climatérico e a concentração de 50 mg L-1 de CEPA já é suficiente para antecipar a maturação em 9 a 12 dias.
Qualidade, fenóis e enzimas oxidativas de uva 'Itália' sob influência do cálcio, durante a maturação
Resumo:
Este trabalho foi realizado na Empresa Timbaúba Agrícola S.A., em Petrolina, PE, visando avaliar o efeito da aplicação, pré-colheita, de Ca, sobre a qualidade, teores de fenóis e atividade de enzimas oxidativas da uva (Vitis vinifera L.) 'Itália', durante a maturação. Utilizaram-se doses de Ca de 0, 0,5, 1,0 e 1,5%, na forma de cloreto de Ca diidratado, via imersão por 10 segundos, na fase de mudança de cor e início de amolecimento das bagas (57 dias após a formação dos frutos), em cachos marcados. Realizaram-se avaliações aos 28, 43, 57, 72 e 92 dias após a formação dos frutos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, num fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Analisaram-se as variáveis: sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, pH, fenóis totais e atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (PDO). Com o aumento das doses de Ca, o teor de SST e a relação SST/ATT foram reduzidos. Entretanto, os valores de SST verificados atenderam à exigência de mercado. A atividade da PDO foi reduzida em 13,26% pelo Ca na dose de 1,0% e aumentada em 27,15% pelo Ca 1,5%, em comparação com a da testemunha. As demais variáveis não sofreram efeito do Ca exógeno.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de Ca nas características físicas e nos teores de Ca durante o desenvolvimento e maturação da uva (Vitis viniferaL.) 'Itália'. O experimento foi realizado na Empresa Timbaúba Agrícola S.A., em Petrolina, PE. Utilizaram-se doses de cálcio (0, 0,5, 1,0 e 1,5%) na forma de cloreto de cálcio diidratado, aplicadas via imersão dos cachos, durante 10 segundos, na fase de mudança de cor e início de amolecimento das bagas (57 dias após a formação dos frutos). Os cachos marcados foram avaliados aos 28, 43, 57, 72 e 92 dias após a formação dos frutos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 5 (dose de Ca x fase do desenvolvimento), com quatro repetições. Níveis crescentes de Ca aumentaram os teores de Ca total e solúvel no engaço e na baga, além do Ca insolúvel no engaço. Na baga, os tratamentos não tiveram efeito quanto ao conteúdo de Ca insolúvel. As doses de 0,5 e 1,0% de Ca incrementaram ligeiramente o peso e o volume da baga, havendo resposta inversa nos frutos tratados com 1,5%.