98 resultados para marsupials


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Background The obligate intracellular bacterium Chlamydia pneumoniae is a common respiratory pathogen, which has been found in a range of hosts including humans, marsupials and amphibians. Whole genome comparisons of human C. pneumoniae have previously highlighted a highly conserved nucleotide sequence, with minor but key polymorphisms and additional coding capacity when human and animal strains are compared. Results In this study, we sequenced three Australian human C. pneumoniae strains, two of which were isolated from patients in remote indigenous communities, and compared them to all available C. pneumoniae genomes. Our study demonstrated a phylogenetically distinct human C. pneumoniae clade containing the two indigenous Australian strains, with estimates that the most recent common ancestor of these strains predates the arrival of European settlers to Australia. We describe several polymorphisms characteristic to these strains, some of which are similar in sequence to animal C. pneumoniae strains, as well as evidence to suggest that several recombination events have shaped these distinct strains. Conclusions Our study reveals a greater sequence diversity amongst both human and animal C. pneumoniae strains, and suggests that a wider range of strains may be circulating in the human population than current sampling indicates.

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We present the complete mitochondrial genome (accession number: LK995454) of an iconic Australian species, the eastern grey kangaroo (Macropus giganteus). The mitogenomic organization is consistent with other marsupials, encoding 13 protein-coding genes, 22 tRNA genes, 2 ribosomal RNA genes, an origin of light strand replication and a control region or Dloop. No repetitive sequences were detected in the control region. The M. giganteus mitogenome exemplifies a combination of tRNA gene order and structural peculiarities that appear to be unique to marsupials. We present a maximum likelihood phylogeny based on complete mitochondrial protein and RNA coding sequences that confirms the phylogenetic position of the grey kangaroo among macropodids.

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Uso do espaço é um padrão bem estudado em ecologia. Entretanto, formação de área de vida e posição relativa dos abrigos com área de uso são pouco estudados, principalmente para marsupiais didelfídeos. Dentre estes animais, podemos destacar Caluromys philander, devido ao seu baixo registro em armadilhas na Mata Atlântica e características peculiares dentro do grupo, como seu desenvolvimento, longevidade e hábito alimentar. Neste estudo foram investigadas as formações das áreas de uso destes animais através da comparação com seus movimentos diários, e a posição dos seus abrigos dentro das suas áreas de uso. Para isso foram monitorados seis indivíduos de C. philander através de colares rádio transmissores. Estes indivíduos se deslocaram em média 534 153 m por noite. Além disso, apresentaram área diária de 9548 3591 m e área de vida de 2,8 0,4 ha. Noventa e sete por cento das áreas diárias apresentaram sobreposição entre si, com média de 19,4% de sobreposição. Não houve diferença nos locais dos abrigos dos indivíduos monitorados, dentro dos seus Mínimos Polígonos Convexos. Entretanto, estes mesmos abrigos não estiveram localizados nas áreas de maior intensidade de uso. A média de abrigos utilizados por indivíduo foi de 6,3 (3-10) com utilização média de 2,9 (1-17) vezes em cada abrigo, sendo que 48% das vezes os animais só possuíram um registro em cada abrigo, demonstrando baixa fidelidade. Entretanto, dois indivíduos apresentaram diferença de utilização entre seus abrigos, com três destes sendo mais utilizados que os outros. O trabalho sugere que os indivíduos de C. philander monitorados apresentam área de vida propriamente dita (restrita), onde ocorrem as sobreposições entre suas áreas diárias. C. philander utilizam mais de um abrigo em suas vidas, trocando com frequência de abrigos, apesar de alguns destes abrigos poderem ser mais utilizados que outros. Além disso, os abrigos destes animais não são localizados nas suas áreas de maior intensidade de uso.

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No Brasil, a Família Didelphidae é composta por 54 espécies com ampla distribuição por diferentes habitats e um padrão de consumo alimentar que pode variar desde espécies mais frugívoras até as mais insetívoras/carnívoras. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a dieta de sete espécies de didelfídeos (Caluromys philander, Didelphis albiventris, Gracilinanus agilis, G. microtarsus, Marmosa (Micoureus) paraguayana, Marmosops incanus e Metachirus nudicaudatus) e a seleção de recursos alimentares (artrópodes e frutos) disponíveis. O estudo foi realizado entre novembro de 2009 e outubro de 2011, em uma área de mata ciliar de cerrado no Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Artrópodes, frutos, flores e vertebrados foram consumidos em diferentes proporções pelas espécies estudadas. Flores e vertebrados foram consumidos preferencialmente na estação seca e a diversidade da dieta de todas as espécies foi maior durante a estação chuvosa. Nem todos os recursos (artrópodes e frutos) foram consumidos de acordo com sua disponibilidade na área de estudo. Apesar de abundante, Hymenoptera (Formicidade) foi rejeitado por todas as espécies, sendo consumido abaixo de sua disponibilidade local. Os didelfídeos selecionaram frutos de Melastomataceae (Clidemia urceolata e Miconia spp.) e rejeitaram frutos de Rubiaceae, um recurso altamente abundante na área de estudo. Os resultados sugerem que o frequente consumo de um item alimentar pode estar associado tanto com a preferência (seleção) por parte do consumidor, bem como com a disponibilidade local do recurso. A maior parte das sementes, que permaneceram intactas após passagem pelo trato digestório dos animais, não apresentou diferenças significativas em suas taxas de germinação quando comparadas com as sementes do grupo controle e o tempo médio de dormência das sementes consumidas pelos marsupiais variou entre 30 (Cipocereus minensis) e 175 dias (Cordiera sessilis). Gracilinanus agilis e G. microtarsus, que ocorrem em simpatria na área de estudo, apesar de apresentarem uma alta sobreposição de nicho apresentaram diferenças no uso do habitat e na diversidade da dieta.

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As florestas tropicais brasileiras (Amazônia e a Mata Atlântica) possuem alta diversidade de espécies e atualmente estão separadas por um cinturão de vegetação aberta. Parte deste cinturão é ocupada pela Caatinga, onde se encontram os Brejos de Altitude, testemunhos das conexões históricas entre a Mata Atlântica e a Amazônia. O Centro de Endemismos Pernambuco (CEPE) é a unidade biogeográfica que compõe a Mata Atlântica ao norte do rio São Francisco e contém diversos táxons endêmicos. Esta região apresenta uma mastofauna compartilhada com a Amazônia, devido às conexões existentes durante o Cenozóico. A presença do rio São Francisco em seu limite sul pode atuar como barreira ao fluxo gênico e explicar os endemismos encontrados no CEPE. Contrastando com sua situação peculiar, a mastofauna do CEPE ainda carece de estudos aprofundados sobre a identificação de suas espécies, padrões geográficos e relações filogenéticas. Revisões recentes têm identificado espécies diferentes ao norte e ao sul do rio São Francisco, mas poucos trabalhos têm proposto hipóteses biogeográficas para o CEPE. Para ampliar o conhecimento sobre a identidade e distribuição geográfica dos pequenos mamíferos do CEPE e sua estrutura filogeográfica, foram realizados levantamentos de espécies e análises de diversidade genética e morfométrica para algumas espécies. Os levantamentos consistiram de visitas às coleções científicas a fim de identificar as espécies ocorrentes no CEPE e excursões de coleta com 5 a 17 noites consecutivas em 12 localidades ao longo do CEPE, que totalizaram 64691 armadilhas noites e resultaram na coleta de 476 exemplares de 31 espécies. As espécies foram identificadas com base na morfologia externa e craniana e por análises citogenéticas. Para investigar a biogeografia do CEPE, análises de genética de populações, filogeográficas e morfométricas foram realizadas para os marsupiais Caluromys philander, Didelphis aurita, Marmosa murina, Metachirus nudicaudatus e os roedores Akodon cursor, Oecomys catherinae e Rhipidomys mastacalis para avaliar a existência de diferenciação nas populações do CEPE e suas relações com as linhagens Amazônicas e Atlânticas. Estes resultados mostraram que a diversificação dos pequenos mamíferos do CEPE ocorreu tanto no Terciário quanto no Quaternário. Algumas populações, como em Caluromys philander e Oecomys catherinae, mostraram afinidades com linhagens amazônicas, enquanto outras, como em Metachirus nudicaudatus e Rhipidomys mastacalis, apresentaram afinidades com linhagens atlânticas. Os pequenos mamíferos do CEPE apresentaram diferenciação em relação às suas linhagens irmãs, com algumas linhagens podendo tratar-se de espécies ainda não descritas (e.g. Didelphis aff. aurita e Rhipidomys aff. mastacalis). Esta diferenciação provavelmente foi causada pelos eventos cíclicos de flutuações climáticas que provocaram elevações no nível do mar e retração das florestas tropicais, isolando as populações do CEPE. Por fim, para auxiliar na identificação das espécies em novas coletas, de suas distribuições geográficas e de suas características citogenéticas e ecológicas, foi elaborado um guia reunindo todas as informações disponíveis sobre as espécies de pequenos mamíferos do CEPE.

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A ordem Didelphimorphia, de marsupiais americanos, apresenta 19 gêneros e 96 espécies, todos membros da família Didelphidae, que é dividida em duas subfamílias, Caluromyinae e Didelphinae. A subfamília Didelphinae contém (não apenas) as tribos Didelphini e Metachirini. A tribo Didelphini compreende 15 espécies de quatro gêneros: Chironectes (1 espécie), Lutreolina (1), Didelphis (6) e Philander (7) e a tribo Metachirini é monotípica, com apenas uma espécie do gênero Metachirus. Estes cinco gêneros encontram-se distribuídos amplamente pelas Américas, desde o sul do Canadá até a região central da Argentina. O objetivo deste estudo foi buscar identificar e explicar, através de análise pan-biogeográfica, os padrões de distribuição das espécies destes cinco gêneros. Para tal, foi feito um levantamento em banco de dados, coleções científicas e artigos científicos para a obtenção de dados sobre as localidades de registro de cada espécie. Estas foram então marcadas em mapas e a partir destes, as localidades de ocorrência foram conectadas com linhas de menor distância para formação dos traços individuais. Pela sobreposição dos traços individuais chegou-se aos traços generalizados e do encontro destes, aos nós biogeográficos. Os pontos de ocorrência foram também plotados em mapas de biomas para análise. Encontramos três traços generalizados e dois nós biogeográficos, um no centro da Bolívia na província biogeográfica de Puna e outro na Argentina, na província de Misiones. Quatro espécies não participaram de nenhum dos traços generalizados, provavelmente devido à sua distribuição mais restrita (Philander deltae, P. andersoni, P. olrogi e P. mcilhennyi). Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus tiveram seus traços coincidentes com dois traços generalizados, o que está de acordo com suas divisões de subespécies. Identificamos os diferentes padrões existentes para o norte da América do Sul (Venezuela) já apontado por diversos autores, porém apenas quando analisadas as subespécies em separado. Alguns limites para a distribuição das espécies puderam ser identificados, como por exemplo o istmo de Tehuantepec, no México, para Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus e o limite da região neotropical para P. opossum e D. marsupialis. O limite de distribuição sul de Philander opossum e P. frenatus é provavelmente o rio Paraguai, que deve servir de barreira para o contato entre as duas espécies. A descaracterização dos ambientes naturais pelo desmatamento vem alterando os padrões naturais de distribuição das espécies, com o registro de espécies de áreas abertas em biomas de mata. Lutreolina crassicaudata apresenta distribuição disjunta, ocupando duas áreas de vegetação aberta, uma no noroeste e outra no centro e sudeste da América do Sul, padrão provavelmente gerado pelos períodos de retração e expansão de áreas de savana do Mioceno superior ao Holoceno, levando à captura destes enclaves de vegetação aberta, com seu isolamento por áreas de floresta. Os nós e traços generalizados aqui identificados coincidiram com os encontrados por outros autores. Apesar da pan-biogeografia poder ser usada para propor áreas de proteção ambiental, nos locais em que encontramos os nós biogeográficos já existem unidades de conservação, não havendo assim necessidade de propor novas áreas no caso desses marsupiais. Ainda existe uma grande necessidade de um melhor conhecimento da distribuição e taxonomia das espécies estudadas, o que promoveria um melhor entendimento dos padrões biogeográficos existentes

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Aim To examine the effect on the observed relationship betw een spatial turnover and latitude of both the measure of beta diversity used and the method of analysis.

Location The empirical analyses presented herein are for the New World.

Methods We take the spatial distributions of the owls of the New World as an exemplar data set to investigate the patterns of beta diversity across latitudes revealed by different analytical methods. To illustrate the strengths and weaknesses of alternative measures of beta diversity and different analytical approaches, we also use a simple random distribution model, focusing in particular on the influence of richness gradients and landmass geometry.

Results Our simple spatial model of turnover demonstrates that different combinations of analytical approach and measure of beta diversity can give rise to strikingly different relationships between turnover and latitude. The analyses of the bird data for the owls of the New World demonstrate that this observation extends to real data.

Conclusions For the particular assemblage considered, we present strong evidence that species richness declines at higher latitudes, and there is also some evidence that species turnover is greater nearer the equator, despite conceptual and practical difficulties involved in analysing spatial patterns of species turnover. We suggest some ways of overcoming these difficulties.

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Apesar da fauna de mamíferos Neotropicais ser uma das mais ricas do mundo, o nosso conhecimento sobre os limites de espécies, distribuições geográficas e relações filogenéticas está ainda agora no seu início. As áreas de transição entre os dois maiores biomas da América do Sul, o Cerrado e a Amazónia, são ainda menos conhecidas. Até ao momento, escassos estudos focaram os pequenos mamíferos destas áreas. Destes estudos, apenas dois apresentam dados taxonómicos e de distribuição geográfica de uma lista de espécies reduzida e, nenhum é focado nos processos evolutivos que conduziram à diversidade destas áreas. O presente trabalho tem como objectivo aumentar o conhecimento básico sobre a diversidade do médio Rio Araguaia, na região central do Brasil, através da amostragem e análise de espécies de pequenos mamíferos, integrando um intenso trabalho de campo, de laboratório e de museu. Desta forma, um total de 22 espécies é registado para o médio Araguaia. De entre estas espécies, descreve-se uma espécie nova de Rhipidomys, regista-se uma espécie não descrita de Thrichomys e uma potencial nova forma de Oligoryzomys, e também se apresenta uma diagnose emendada do obscuro Oecomys cleberi. Para cada espécie, são também descritas as suas características morfológicas e resumem-se os seus aspectos de distribuição geográfica e história natural. Para os quatro géneros acima referidos, são apresentadas as análises filogenéticas que permitem a identificação das espécies. Adicionalmente, os princípios da filogeografia são aplicados para estudar os padrões da distribuição geográfica da diversidade genética de três roedores sigmodontíneos e seis marsupiais didelphídeos. Os resultados obtidos demonstram que o Rio Araguaia forma uma barreira geográfica para espécies especialistas em florestas não-alagáveis; por outro lado, espécies generalistas apresentam partilha de haplótipos em ambas as margens do rio. Argumentamos também que os refúgios florestais e os gradientes poderão ter tido um papel importante para moldar a estrutura genética de populações de pequenos mamíferos no Brasil central. Em suma, os resultados apresentados corroboram a proposição de que a diversidade Neotropical não poderá ser explicada através de um único modelo de especiação e que estes não são mutuamente exclusivos. O entendimento integral dos processos ecológicos e históricos que deram origem à fauna Neotropical, assim como a continuidade de estudos sistemáticos, depende da realização de novas amostragens e consequente enriquecimento dos museus com colecções apropriadas.

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L’opossum Monodelphis domestica naît très immature et grimpe sans aide de la mère, du sinus urogénital à une mamelle où il va s’attacher pour poursuivre son développement. Des informations sensorielles sont nécessaires pour guider le nouveau-né vers la mamelle et les candidats les plus probables sont le toucher, l’équilibre et l’olfaction. Pour tester l’action des différents systèmes sur la motricité chez l’opossum nouveau-né, des régions céphaliques du trijumeau, du vestibulaire et de l’olfaction ont été stimulées électriquement sur des préparations in vitro en comparaison avec une stimulation seuil T (intensité minimale de la stimulation à la moelle épinière cervicale induisant le mouvement des membres antérieurs). Par comparaison, un mouvement similaire était induit par des stimulations à ~2T du ganglion du trijumeau, à ~20 T du complexe vestibulaire, et à ~600 T des bulbes olfactifs. L’étude de l'innervation de la peau faciale et des voies relayant les informations du trijumeau vers la moelle épinière (ME) a été approfondie en utilisant de l’immunohistochimie pour les neurofilament-200 et du traçage rétrograde avec du Texas-Red couplé à des Dextrans Aminés. De nombreuses fibres nerveuses ont été révélées dans le derme de plusieurs régions de la tête. Quelques cellules du ganglion trigéminal projettent à la ME rostrale, mais la majorité projette vers la médulla caudale où se trouvent les neurones secondaires du trijumeau ou des cellules réticulospinales. Les résultats de cette étude indiquent une influence significative des systèmes du trijumeau et du vestibulaire, mais pas de l'olfaction, sur le mouvement des membres antérieurs des opossums nouveau-nés.

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Over many millions of years of independent evolution, placental, marsupial and monotreme mammals have diverged conspicuously in physiology, life history and reproductive ecology. The differences in life histories are particularly striking. Compared with placentals, marsupials exhibit shorter pregnancy, smaller size of offspring at birth and longer period of lactation in the pouch. Monotremes also exhibit short pregnancy, but incubate embryos in eggs, followed by a long period of post-hatching lactation. Using a large sample of mammalian species, we show that, remarkably, despite their very different life histories, the scaling of production rates is statistically indistinguishable across mammalian lineages. Apparently all mammals are subject to the same fundamental metabolic constraints on productivity, because they share similar body designs, vascular systems and costs of producing new tissue.

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Leishmaniasis is kept in nature by the participation of several animal species. This study evaluated the presence of Leishmania spp. in skin samples of free-ranging marsupials Micoureus paraguayanus (n = 95) and Didelphis albiventris (n = 191), captured in Morro do Diabo State Park and in sections of its surrounding forest, in the region of Pontal do Paranapanema, Sao Paulo State, Brazil. The samples were tested for the presence of kDNA of Leishmania spp. by polymerase chain reaction (PCR) and by real time PCR (qPCR). All samples from D. albiventris tested by PCR were negative for the presence of kDNA of Leishmania spp. However, when tested by qPCR, the positivity was 1.6%. A positivity of 7.4% by PCR and 11.6% by qPCR was observed for M. paraguayanus. Sixty-four per cent (9/14) of positive animals were limited to the same forest fragment. Presence of Leishmania (Leishmania) amazonensis and Leishmania (Viannia) braziliensis was detected in M. paraguayanus samples. While D. albiventris is the most studied marsupial species due to its urban habits, other marsupial species such as M. paraguayanus can be potential reservoirs of Leishmania spp. and should also be studied. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Here we describe the stomach contents of nine small mammal species (seven rodents and two didelphid marsupials) co-occurring in an old-growth Atlantic forest area. For four terrestrial rodents, we also compared the importance of arthropods in the diet and the selection of arthropod groups by comparing consumption with availability. Small mammals and arthropods were sampled in a 36-ha grid containing 25 sampling stations spaced every 150 m, and 47 stomach contents were analysed. While plant matter was the predominant item in the stomach contents of two rodents (Oligoryzomys nigripes and Rhipidomys mastacalis), four species presented arthropods as the main food item (the rodents Brucepattersonius soricinus and Oxymycterus dasytrichus, and the marsupials Monodelphis n. sp. and Marmosops incanus) and three consumed more plant matter than arthropods, but had significant amounts of both items (the rodents Delomys sublineatus, Euryoryzomys russatus and Thaptomys nigrita). Our results suggest that differences in diet, coupled with differences in habit and microhabitat preferences, are important factors allowing resource partition among species of the diverse group of co-occurring terrestrial small mammals in Atlantic forest areas. Moreover, arthropods were not preyed opportunistically by any of the four terrestrial rodents, since consumption was not proportional to availability. Rather, selection or rejection of arthropod groups seems to be determined by aspects other than availability, such as nutritional value, easiness of capture and handling or palatability.

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The adaptive potential of a species to a changing environment and in disease defence is primarily based on genetic variation. Immune genes, such as genes of the major histocompatibility complex (MHC), may thereby be of particular importance. In marsupials, however, there is very little knowledge about natural levels and functional importance of MHC polymorphism, despite their key role in the mammalian evolution. In a previous study, we discovered remarkable differences in the MHC class II diversity between two species of mouse opossums (Gracilinanus microtarsus, Marmosops incanus) from the Brazilian Atlantic forest, which is one of the most endangered hotspots for biodiversity conservation. Since the main forces in generating MHC diversity are assumed to be pathogens, we investigated in this study gastrointestinal parasite burden and functional associations between the individual MHC constitution and parasite load. We tested two contrasting scenarios, which might explain differences in MHC diversity between species. We predicted that a species with low MHC diversity would either be under relaxed selection pressure by low parasite diversity (`Evolutionary equilibrium` scenario), or there was a recent loss in MHC diversity leading to a lack of resistance alleles and increased parasite burden (`Unbalanced situation` scenario). In both species it became apparent that the MHC class II is functionally important in defence against gastrointestinal helminths, which was shown here for the first time in marsupials. On the population level, parasite diversity did not markedly differ between the two host species. However, we did observe considerable differences in the individual parasite load (parasite prevalence and infection intensity): while M. incanus revealed low MHC DAB diversity and high parasite load, G. microtarsus showed a tenfold higher population wide MHC DAB diversity and lower parasite burden. These results support the second scenario of an unbalanced situation.

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We tested the hypothesis that microhabitat variables, abundance of terrestrial rodents, and microhabitat selection patterns of terrestrial rodents vary between the cool-dry and warm-wet season in the Atlantic forest of Brazil. We selected variables associated with ecological factors potentially important to terrestrial rodents (physical structure of litter and woody debris, and arthropod availability) and established 25 small, independent sampling units covering 36 ha of a homogenous, mature Atlantic forest patch. Litter humidity and height, amount of small woody debris, arthropod availability, and terrestrial rodent abundance increased, whereas the quantity of large woody debris decreased in the warm-wet season. Greater spatial segregation among terrestrial rodents also was observed in this season, especially between morphologically similar species. The distribution of 3 of the 4 most common terrestrial rodents was influenced by microhabitat variables in at least I of the seasons, and these species also differed in their pattern of microhabitat selection between seasons. In general, the amount of small woody debris and litter humidity were more important for the microscale distribution of terrestrial rodents in the cool-dry season, whereas in the mild warm-wet season species distributions were associated with food availability or were not clearly influenced by the measured variables. The patterns of microhabitat selection by 3 common terrestrial rodents, which were associated with features that characterize old-growth forest, may be responsible for their vulnerability to forest fragmentation.

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The mid-Araguaia River basin in central Brazil is considered a priority area for biodiversity conservation, and Parque Estadual do Cantao (PEC) is one of the most important protected areas in this ecotone between Cerrado and Amazonia. This area suffers an intensive human pressure with high rates of deforestation, and still remains poorly studied in terms of biodiversity. From June 2007 to November 2008 we sampled small mammals from both banks of the mid-Araguaia River, in the states of Tocantins and Para. Data are given about morphological traits, geographic distribution and natural history of 22 species of small non-volant mammals (eight marsupials and 14 rodents) surveyed at PEC and its surroundings. We also present mitochondrial phylogenetic analyses that allow species identification within the genera: Oecomys, Oligoryzomys and Rhipidomys, and delineate an undescribed species of Thrichomys. Based on morphologic and molecular data, we describe a new species of Rhipidomys previously assigned to R. nitela, which is apparently endemic to the Araguaia-Tocantins basin in the Cerrado. Additionally, our phylogenetic analyses provide support for the role played by the Araguaia River as an important geographic barrier for two sister species of Rhipidomys.