65 resultados para hepatocarcinoma
Resumo:
OBJETIVO: Analisar pré-operatoriamente o peso do baço como fator prognóstico do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de esquistossomose mansônica. MÉTODOS: Foram analisados 114 pacientes, portadores de esquistossomose mansônica com antecedentes de hemorragia digestiva, submetidos a tratamento cirúrgico. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo 1 - baço menor que 500 gramas (17); Grupo 2 - baço entre 500 e 1.000 gramas (58); Grupo 3 - baço acima de 1.000 gramas (39). RESULTADOS: No Grupo 1 a recidiva hemorrágica foi de 17,6%, trombose da veia porta de 5,9% e não houve mortalidade. A incidência de hiperesplenismo pré-operatório foi de 29,4% e o calibre da veia porta foi de 1,1cm. No Grupo 2 a recidiva hemorrágica foi de 15,5%, trombose da veia porta de 10,3% e a mortalidade de quatro pacientes (6,9%) (dois pacientes no período pós-operatório e dois no seguimento tardio, hepatocarcinoma e hemorragia digestiva). A incidência de hiperesplenismo foi de 53,4% e o calibre médio da veia porta foi de 1,4cm. No Grupo 3 a recidiva hemorrágica foi de 12,8%, trombose da veia porta de 5,1% e uma mortalidade tardia de dois pacientes (linfoma e infarto agudo do miocárdio). A incidência de hiperesplenismo foi de 76,9% e o calibre da veia porta foi de 1,5cm. CONCLUSÕES: O peso do baço apresenta relação com o hiperesplenismo pré-operatório, calibre da veia porta e permanência hospitalar pós-operatória. Não encontramos relação com a incidência de varizes de fundo gástrico, recidiva de sangramento digestivo, trombose da veia porta, grau de fibrose periportal e dados bioquímicos.
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OBJETIVO: Embora, atualmente, as indicações de hepatectomias em crianças sejam menos frequentes, em alguns casos elas constituem a melhor opção terapêutica. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de dez anos com grandes ressecções hepáticas em pacientes pediátricos. MÉTODO: Foram analisados os dados de doze pacientes submetidos a lobectomia hepática nos serviços de Cirurgia Pediátrica do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Hospital Santa Lydia, em Ribeirão Preto (SP) de 1985 a 1995. RESULTADOS: Foram realizadas oito lobectomias esquerdas e quatro lobectomias direitas. Dez crianças foram operadas por neoplasia e duas por complicações de traumatismo hepático. A idade das dez crianças portadoras de neoplasia variou de seis dias a dezesseis meses, sendo em média 3,8 meses. O diagnóstico histopatológico foi hemangioendotelioma em cinco (50%), hepatoadenoma em dois (20%), hepatoblastoma em dois (20%) e hepatocarcinoma em um (10%). O peso do tumor correspondeu em média a 7,1% do peso do paciente. A duração média da cirurgia foi de 2 horas e 58 minutos. O seguimento pós-operatório variou até 141 meses, sendo em média 76,5 meses. Sete pacientes receberam transfusão de sangue intra-operatória, correspondente a 23,3% de sua volemia, em média. Um deles apresentou recidiva de tumor, necessitando reoperação. Nenhum dos doze pacientes apresentou complicações pós-operatórias. CONCLUSÃO: A hepatectomia parcial é um procedimento difícil tecnicamente, que, no entanto, pode ser realizado com segurança, mesmo em hospitais que não disponham de recursos tecnológicos sofisticados, desde que o cirurgião esteja bem preparado para enfrentar suas dificuldades.
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RESUMO: O carcinoma hepatocelular (CHC) é uma neoplasia rara nos animais domésticos e em espécies selvagens foi relatado somente em antílopes, veado, cães da pradaria e furões, mas não existem relatos em Leopardus pardalis (jaguatirica). Este trabalho descreve um caso de carcinoma hepatocelular metastático em uma fêmea felina de aproximadamente 18 anos de idade, da espécie Leopardus pardalis, proveniente do Parque Zoobotânico de Teresina-PI, com histórico de anorexia, apatia e evolução ao óbito que foi encaminhada ao Setor de Patologia Animal da Universidade Federal do Piauí para exame anatomopatológico. À necropsia foram observadas duas nodulações de aproximadamente 8,0cm de diâmetro no fígado, de coloração variando da brancacenta ao vermelhado claro, amarelada a vermelho escuro, subdivididas em lóbulos por tecido conjuntivo. No pâncreas foram observadas múltiplas nodulações de aproximadamente 1,0 cm de diâmetro, com superfície lisa, consistência firme, coloração vermelho-amarelada. A superfície de corte dos rins também apresentava várias nodulações milimétricas de distribuição multifocal, na região córtico-medular, consistência firme, coloração branco-acinzentada ou amarelada, sugerindo metástase. Os fragmentos das lesões de fígado foram coletados e no exame microscópico observaram-se proliferação de hepatócitos em cordões bem diferenciados, formando trabéculas com espessura de três ou mais células. Os hepatócitos apresentavam-se volumosos, pleomórficos, com citoplasma eosinofílico. Na coloração com PAS constataram-se, regularmente, acúmulo de glicogênio nos hepatócitos neoplásicos. A confirmação foi feita pela técnica de imunoistoquímica, utilizando-se anticorpo monoclonal (Hepatocyte Specific Antigen). Os achados anatomohistopatológicos, e o auxilio da imunoistoquímica permitiram concluir pelo diagnóstico de hepatocarcinoma trabecular metastático em Leopardus pardalis criado em cativeiro.
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Hepatocellular carcinoma (HCC) is the third highest cause of cancer death worldwide. In general, the disease is diagnosed at an advanced stage when potentially curative therapies are no longer feasible. For this reason, it is very important to develop new therapeutic approaches. Retinoic acid (RA) is a natural derivative of vitamin A that regulates important biological processes including cell proliferation and differentiation. In vitro studies have shown that RA is effective in inhibiting growth of HCC cells; however, responsiveness to treatment varies among different HCC cell lines. The objective of the present study was to determine if the combined use of RA (0.1 µM) and cAMP (1 mM), an important second messenger, improves the responsiveness of HCC cells to RA treatment. We evaluated the proliferative behavior of an HCC cell line (HTC) and the expression profile of genes related to cancer signaling pathway (ERK and GSK-3β) and liver differentiation (E-cadherin, connexin 26 (Cx26), and Cx32). RA and cAMP were effective in inhibiting the proliferation of HTC cells independently of combined use. However, when a mixture of RA and cAMP was used, the signals concerning the degree of cell differentiation were increased. As demonstrated by Western blot, the treatment increased E-cadherin, Cx26, Cx32 and Ser9-GSK-3β (inactive form) expression while the expression of Cx43, Tyr216-GSK-3β (active form) and phosphorylated ERK decreased. Furthermore, telomerase activity was inhibited along treatment. Taken together, the results showed that the combined use of RA and cAMP is more effective in inducing differentiation of HTC cells.
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This study aimed to investigate the therapeutic mechanism of treating SMMC-7721 liver cancer cells with magnetic fluid hyperthermia (MFH) using Fe2O3 nanoparticles. Hepatocarcinoma SMMC-7721 cells cultured in vitro were treated with ferrofluid containing Fe2O3 nanoparticles and irradiated with an alternating radio frequency magnetic field. The influence of the treatment on the cells was examined by inverted microscopy, MTT and flow cytometry. To study the therapeutic mechanism of the Fe2O3 MFH, Hsp70, Bax, Bcl-2 and p53 were detected by immunocytochemistry and reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR). It was shown that Fe2O3 MFH could cause cellular necrosis, induce cellular apoptosis, and significantly inhibit cellular growth, all of which appeared to be dependent on the concentration of the Fe2O3 nanoparticles. Immunocytochemistry results showed that MFH could induce high expression of Hsp70 and Bax, decrease the expression of mutant p53, and had little effect on Bcl-2. RT-PCR indicated that Hsp70 expression was high in the early stage of MFH (<24 h) and became low or absent after 24 h of MFH treatment. It can be concluded that Fe2O3 MFH significantly inhibited the proliferation of in vitro cultured liver cancer cells (SMMC-7721), induced cell apoptosis and arrested the cell cycle at the G2/M phase. Fe2O3 MFH can induce high Hsp70 expression at an early stage, enhance the expression of Bax, and decrease the expression of mutant p53, which promotes the apoptosis of tumor cells.
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INTRODUÇÃO: A hepatite B pode evoluir para cirrose e hepatocarcinoma. Sua prevalência estimada é de 3,2% em pacientes em hemodiálise (HD). A vacina para hepatite B (HB), quando aplicada por via intramuscular (IM) em pacientes com insuficiência renal crônica fase V, frequentemente não induz produção adequada de anticorpos. A injeção intradérmica (ID) foi sugerida como sendo o método de inoculação mais eficiente. OBJETIVO: Comparar a resposta imune à injeção IM ou ID da vacina em indivíduos em HD. PACIENTES E MÉTODOS: Trinta e um pacientes incidentes em HD foram randomizados alternativamente para vacinação contra HB via IM ou ID. Dezesseis foram designados aleatoriamente para receber vacina IM (40 mg/dose) e 15 ID (4mg /dose). Os níveis de anticorpos de superfície do vírus da hepatite B, parâmetros hematimétricos, ureia sérica, e Kt/V foram avaliados mensalmente. Proteína-C reativa, paratormônio, ferritina, aminotransferases e albumina foram avaliados antes da inoculação inicial e seis meses após a mesma. RESULTADOS: Os níveis de uréia foram maiores no grupo ID (P(1) = 0,031); os níveis de ferritina foram mais elevados no IM (P(2) = 0,037). Houve tendência a aumento nos níveis de proteína C reativa no grupo ID. A avaliação do Comitê de Monitoramento de Segurança dos indivíduos expostos recomendou a suspensão do estudo já que a inoculação por via IM converteu 62,5% e a ID converteu apenas 13,3% dos pacientes expostos. CONCLUSÃO: Com a metodologia utilizada, os resultados da vacina contra HB aplicada por via ID foi inferior à inoculação IM. Tais resultados podem ser decorrentes das doses inoculadas ou de outros fatores, como inflamação.
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L'hépatite C pose un problème de santé publique majeur, dans la mesure où le risque de développer une infection chronique est relativement élevé (40 à 60%) et où la résistance au traitement de choix - l’interféron alpha pégylé et la ribavirine - touche près de la moitié des patients. Cette persistence virale repose avant tout sur de puissantes stratégies d’évasion du système immunitaire inné de l’hôte par le virus. Dans ce projet, nous nous sommes intéressés à la caractérisation de la réponse antivirale dans des hépatocytes primaires humains normaux et chroniquement infectés avec le VHC, un domaine encore largement inconnu dû à la difficulté d’obtenir ce type de matériel primaire. Nous avons étudié la fonctionnalité de deux voies majeures de détection des pathogènes viraux suite à l’exposition d’hépatocytes primaires humains à de l’ARNdb intracellulaire, via le récepteur et adaptateur RIG-I/MDA5-CARDIF, et extracellulaire via TLR3-TRIF, mimant ainsi les étapes précoces de la détection d’un virus par la cellule hôte. Nous avons établi par RT-PCR quantitatif et analyse transcriptomique par microarray, que ces deux voies de stimulation sont fonctionnelles dans des hépatocytes primaires normaux et que leur activation entraîne à la fois l’expression de gènes antiviraux communs (ISG56, ISG15, CXCL10, …) mais aussi spécifiques avec les gènes IL28A, IL28B et IL29 qui sont une signature de l’activation de la voie de détection de l’ARNdb intracellulaire. La protéine virale NS3/4A joue un rôle majeur à la fois dans le clivage de la polyprotéine virale initiale, mais aussi en interférant avec les cascades de signalisation engagées suite à la détection par la cellule hôte de l’ARN du VHC. Plus particulièrement, nous avons démontré que l’expression ectopique de NS3/4A dans des hépatocytes primaires humains normaux entraîne une diminution significative de l’induction des gènes antiviraux dûe au clivage de CARDIF au cours de l’activation de la voie de signalisation médiée par RIG-I. Nous avons également démontré que l’expression de la NS3/4A entraîne des modifications de l’expression de gènes-clé impliqués dans la régulation de l’apoptose et du programme de mort cellulaire, en particulier lorsque la voie TLR3 est induite. L’ensemble de ces effets sont abolis en présence de BILN2061, inhibiteur spécifique de NS3/4A. Malgré les stratégies de subversion de l’immunité innée par le VHC, nous avons démontré l’induction significative de plusieurs ISGs et chemokines dans des hepatocytes primaires provenant de patients chroniquement infectés avec le VHC, sans toutefois détecter d’interférons de type I, III ou certains gènes antiviraux précoces comme CCL5. Ces observations, concomitantes avec une diminution de l’expression de CARDIF et une correlation inverse entre les niveaux d’ARNm des ISGs et l’ARN viral révèlent une réponse antivirale partielle dûe à des mécanismes interférents sous-jacents. Cette réponse antivirale détectable mais inefficace est à mettre en lien avec l’échec du traitement classique PEG-IFN-ribavirine chez la moitié des patients traités, mais aussi en lien avec l’inflammation chronique et les dommages hépatiques qui mènent ultimement au développement d’une fibrose puis d’une cirrhose chez une grande proportion de patients chroniquement infectés.
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El trasplante hepático es el estándar de tratamiento de las enfermedades hepáticas agudas irreversibles y crónicas. La escanografía multicorte (ECM) es una herramienta útil que se utiliza en la selección adecuada de los candidatos a trasplante. El propósito de este estudio es determinar la efectividad de la (ECM) en la detección de lesiones hepáticas en el hígado cirrótico. METODOLOGIA: Estudio de prueba diagnóstica retrospectivo que incluye pacientes del programa de trasplante hepático de la Fundación Cardioinfantíl a los cuales se les realizo ECM en la valoración pretrasplante, realizando comparación con el resultado de la patología del hígado explantado. RESULTADOS: El 9.5% de los pacientes estudiados por tomografía, fueron diagnosticados con hepatocarcinoma celular. La sensibilidad y especificidad en la detección de hepatocarcinoma fue del 50% y del 94.87% respectivamente. DISCUSION: La prevalencia de tumores hepáticos en pacientes llevados a trasplante hepático ha sido reportada como de más del 8%. Es este estudio encontramos una prevalencia para el hepatocarcinoma de 7.14% que demuestra baja incidencia en nuestro medio para el hepatocarcinoma en pacientes trasplantados, lo que se traduce en una alta posibilidad de sobrevida. En nuestro estudio la sensibilidad del TAC multicorte para la detección de lesiones focales en general fue de 41.17 %. La sensibilidad y especificidad en la detección de hepatocarcinoma fue del 50% y del 94.87% respectivamente.
Resumo:
Pós-graduação em Alimentos e Nutrição - FCFAR
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A coinfecção do vírus da hepatite C (HCV) em pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) é freqüentemente observada em virtude destes vírus apresentarem similaridade em suas rotas de transmissão, principalmente no que se refere à via parenteral. No Brasil, a prevalência depende da área geográfica considerada, variando de 8,9% a 54%. Nos coinfectados, a progressão da doença pelo HCV é usualmente mais agressiva e apresenta alto nível de viremia, como também, há um risco maior de associação do HCV com a cirrose hepática e/ou hepatocarcinoma. O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de HCV e fatores de risco associados à coinfecção em pessoas soropositivas para HIV na cidade de Imperatriz Maranhão. Participaram 249 pacientes soropositivos para HIV atendidos no SAE do Programa Municipal de DST/AIDS de Imperatriz do Maranhão. Foi coletado de cada voluntário 10 mL de sangue periférico para realização do teste sorológico, onde foi realizada pesquisa de anticorpos IgG HCV específicos e testes de Biologia Molecular (RT-PCR) para pesquisa do RNA viral e genotipagem. Entre os pacientes observou-se similaridade entre a frequência dos gêneros, 49% masculino e 51% feminino, com média de idade de 40 anos. Foi observado que 98% possuem baixo nível de instrução e 63% possuem renda mensal de até um salário mínimo. A soroprevalência do anti-HCV foi de 2.4% (6/249). Na comparação dos fatores de risco pesquisados entre os pacientes reagentes e não reagentes na pesquisa sorológica de anticorpos HCV específicas demonstraram que a presença de tatuagens e piercing foi o único fator que se mostrou significantes, sendo mais frequente nos reagentes. Esse foi o primeiro estudo que investiga a coinfecção HIV e HCV na cidade de Imperatriz, Maranhão e a identificação de pacientes coinfectados foi de fundamental importância para o serviço que a partir de então irá realizar o acompanhamento destes pacientes.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)