966 resultados para hemorrhagic shock
Resumo:
Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
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OBJETIVO: Os ferimentos penetrantes com comprometimento simultâneo das cavidades torácica e abdominal (FTA), além da dificuldade diagnóstica, merecem especial atenção em relação à conduta adotada para o tratamento do espaço pleural. O objetivo do presente estudo foi identificar os principais fatores relacionados à incidência de empiema pleural em pacientes com ferimentos penetrantes localizados na transição toracoabdominal. MÉTODO: Utilizando-se o modelo estatístico de regressão logística múltipla, os autores analisaram 110 pacientes com ferida toracoabdominal penetrante, submetidos à drenagem pleural fechada e laparotomia. A complicação empiema pleural foi estudada quanto à incidência e fatores envolvidos. Considerou-se o nível alfa igual a 0,05. RESULTADOS: Do total, 91 (82,7%) pacientes eram do sexo masculino e 19 (17,3%) do feminino. A faixa etária situou-se entre 13 e 63 anos. Os FTA foram causados por projétil de arma de fogo em 60 casos (54,5%) e por arma branca em 50 casos (45,5%). O empiema pleural incidiu em quatro (3,6%) dos pacientes estudados. Na análise estatística a incidência de empiema pleural esteve relacionada com: lesão de víscera oca (OR=3,1386, p=0.4005); lesão do lado esquerdo do diafragma (OR= 12,98, p=0,1178) e choque hemorrágico à admissão (OR=23,9639, p=0,0250). CONCLUSÕES: A chance da ocorrência de empiema pleural foi cerca de três vezes maior em pacientes com lesão de víscera oca e, de 13 vezes se a esta lesão estava associada à lesão do lado esquerdo do diafragma; aumentando para 24 vezes se estes pacientes apresentavam, concomitantemente, estado de choque hemorrágico à admissão.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
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Background: Although plasmid DNA encoding an antigen from pathogens or tumor cells has been widely studied as vaccine, the use of plasmid vector (without insert) as therapeutic agent requires further investigation. Results: Here, we showed that plasmid DNA (pcDNA3) at low doses inhibits the production of IL-6 and TNF-alpha by lipopolysaccharide (LPS)-stimulated macrophage cell line J774. These findings led us to evaluate whether plasmid DNA could act as an anti-inflammatory agent in a Wistar rat endotoxemia model. Rats injected simultaneously with 1.5 mg/kg of LPS and 10 or 20 mu g of plasmid DNA had a remarkable attenuation of mean arterial blood pressure (MAP) drop at 2 hours after treatment when compared with rats injected with LPS only. The beneficial effect of the plasmid DNA on MAP was associated with decreased expression of IL-6 in liver and increased concentration of plasma vasopressin (AVP), a known vasoconstrictor that has been investigated in hemorrhagic shock management. No difference was observed in relation to nitric oxide (NO) production. Conclusion: Our results demonstrate for the first time that plasmid DNA vector at low doses presents anti-inflammatory property and constitutes a novel approach with therapeutic potential in inflammatory diseases.
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Background. Acute normovolemic hemodilution (ANH) is an alternative to blood transfusion in surgeries involving blood loss. This experimental study was designed to evaluate whether pulse pressure variation (PPV) would be an adequate tool for monitoring changes in preload during ANH, as assessed by transesophageal echocardiography. Methods. Twenty-one anesthetized and mechanically ventilated pigs were randomized into three groups: CTL (control), HES (hemodilution with 6% hydroxyethyl starch at a 1:1 ratio) or NS (hemodilution with saline 0.9% at a 3:1 ratio). Hemodilution was performed in animals of groups NS and HES in two stages, with target hematocrits 22% and 15%, achieved at 30-minute intervals. After two hours, 50% of the blood volume withdrawn was transfused and animals were monitored for another hour. Statistical analysis was based on ANOVA for repeated measures followed by multiple comparison test (P<0.05). Pearson's correlations were performed between changes in left ventricular end-diastolic volume (LVEDV) and PPV, central venous pressure (CVP) and pulmonary artery occlusion pressure (PAOP). Results. Group NS received a significantly greater amount of fluids during ANH (NS, 900 +/- 168 mL vs. HES, 200 +/- 50 mL, P<0.05) and presented greater urine output (NS, 2643 +/- 1097mL vs. HES, 641 +/- 338mL, P<0.001). Significant decreases in LVEDV were observed in group NS from completion of ANH until transfusion. In group HES, only increases in LVEDV were observed, at the end of ANH and at transfusion. Such changes in LVEDV (Delta LVEDV) were better reflected by changes in PPV (Delta PPV, R=-0.62) than changes in CVP (Delta CVP R=0.32) or in PAOP (Delta PAOP, R=0.42, respectively). Conclusion. Changes in preload during ANH were detected by changes in PPV. Delta PPV was superior to Delta PAOP and Delta CVP to this end. (Minerva Anestesiol 2012;78:426-33)
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Today it is known that severe burns can be accompanied by the phenomenon of vasoplegic syndrome (VS), which is manifested by persistent and diffuse vasodilation, hypotension and low vascular resistance, resulting in circulatory and respiratory failure. The decrease in systemic vascular resistance observed in VS is associated with excessive production of nitric oxide (NO). In the last 2 decades, studies have reported promising results from the administration of an NO competitor, methylene blue (MB), which is an inhibitor of the soluble guanylate cyclase (sGC), in the treatment of refractory cases of vasoplegia. This medical hypothesis rationale is focused on the tripod of burns/vasoplegia catecholamine resistant/methylene blue. This article has 3 main objectives: 1) to study the guanylate cyclase inhibition by MB in burns; 2) to suggest MB as a viable, safe and useful co-adjuvant therapeutic tool of fluid resuscitation, and; 3) to suggest MB as burns hypotensive vasoplegia amine-resistant treatment.
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Background. Intestinal ischemia and reperfusion (I/R) is a documented cause of acute lung injury (ALI) and systemic inflammation. We previously reported that obstruction of thoracic lymphatic flow during intestinal I/R blunts pulmonary neutrophil recruitment and microvascular injury and decreases the systemic levels of tumor necrosis factor. Here, we consider the existence of a gut-lung axis promoting the induction of systemic inflammation, whereby drained intestinal lymph stimulates lung expression of adhesion molecules and matrix components and generation of inflammatory mediators. Material and Methods. Upon administration of anesthesia, male Wistar rats were subjected to occlusion of the superior mesenteric artery for 45 min, followed by 2 h of intestinal reperfusion (I/R); groups of rats were subjected to I/R with or without thoracic lymphatic duct ligation immediately before the procedure. The non-manipulated rats were used to investigate basal parameters. Results. Obstruction of thoracic lymphatic flow before intestinal I/R decreased the ability of cultured lung tissue explants to release IL-1 beta, IL-10, and VEGF. In contrast, lymphatic obstruction normalized the elevated lung expression of PECAM-1 caused by intestinal I/R. On the other hand, lung E-selectin expression was significantly reduced, whereas fibronectin expression and collagen synthesis were not affected. Lymph levels of LTB4 and TXB2 were found to be significantly increased. Conclusions. These data suggest that lymph factors drained from the intestine during ischemic trauma stimulate the lung to generate inflammatory mediators and alter the expression of adhesion molecules. Disturbances in lung homeostasis mediated by lymph might contribute to the spread of inflammatory processes, thereby accounting for the systemic inflammation induced by intestinal I/R. (C) 2012 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Introdução: A reposição volêmica em pacientes traumatizados tem sido controvérsa. O A.T.L.S. recomenda a infusão de um grande volume de fluidos na fase inicial de tratamento, enquanto outros autores recomendam a administração somente quando do controle da hemorragia. O acesso venoso femoral é contra indicado em pacientes com trauma abdominal por temor de aumento de hemorragia. A solução hipertônica de NaCl a 7,5% (SH) possui benefícios consideráveis de logística e de recuperação hemodinâmica com pequenos volumes de infusão, semelhante as vantagens das soluções padrões isotônicas na fase pré-hospitalar. Objetivos: Criar um modelo de choque hemorrágico induzido por trauma venoso. Avaliar a hemodinâmica e o volume de hemorragia abdominal nos animais submetidos a choque hemorrágico e tratados com SH via acesso femoral e jugular. Métodos: Em 18 porcos da raça landrace, divididos em 3 grupos de 6 animais (Controle, Jugular e Femoral), foi induzido um choque hipovolêmico não controlado pela ruptura da veia cava caudal. Os animais do grupo controle (GC) foram observados por 40 minutos quanto ao seu padrão hemodinâmico de Pressão de Artéria Pulmonar (PAP), Pressão Artérial Média (PAM), Débito Cardíaco (DC) e Fluxo de Veia Porta (FVP), porém sem reposição volêmica. Os animais dos grupos Femoral (GC) e Jugular (GJ) foram tratados com 4 ml/Kg de solução hipertônica de NaCl a 7,5% (SH) aos 20 minutos de experimento. Ao final do experimento, o volume de hemorragia abdominal foi mensurado.Resultados: O grupo controle (GC) apresentou queda dos valores hemodinâmicos aos 10 minutos e estes permaneceram estáveis até o final do experimento. Os animais dos grupos tratamento (GF e GJ) apresentaram melhora da hemodinâmica aos 30 minutos, sem aumento da hemorragia abdominal. Conclusão: A solução hipertônica de NaCl (SH) permitiu a melhora parcial da hemodinâmica no modelo de choque hipovolêmico, sem aumento da hemorragia, independentemente do acesso utilizada para a infusão.
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O baço tem importantes funções hematopoiéticas e imunológicas, desempenhando um papel crucial na reposição da hipovolemia e de volume sanguíneo, em situações de hemorragia aguda. A administração de soluções fisiológicas tem grande importância na correção do volume circulante, evitando as complicações de hipovolemia. Este trabalho tem como objetivo avaliar as alterações provocadas no baço, após grave hemorragia dos suínos e reperfusão, utilizando duas soluções fisiológicas distintas, um cristaloide - solução de ringer lactato e um coloide - solução de hidroxietilamido. As lesões histopatológicas encontradas no baço foram congestão, hiperplasia da polpa branca, a notoriedade dos elipsoides e o infiltrado inflamatório, razão pela qual, se procedeu à sua avaliação semi-quantitativa. Relativamente à hiperplasia da polpa branca, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o grupo Ringer Lactato e o grupo Hidroxietilamido, verificando-se o aumento da hiperplasia da polpa branca no grupo Ringer Lactato. Quanto à área dos elipsoides, apenas um suíno em cada grupo registava grau 1. Houve uma preponderância do grau 2 no grupo de controlo (n = 5) e no grupo Ringer Lactato (n = 11), enquanto que no grupo Hidroxietilamido se registaram valores idênticos para os graus 2 e 3 (n = 5). A congestão ocorreu em todos os grupos, com predomínio do grau 2 (n = 7) nos grupos Ringer Lactato e Hidroxietilmido. Relativamente ao infiltrado inflamatório, no grupo de controlo predominou o grau 1 (n = 5) e registou-se a prevalência do grau 2 no grupo Ringer Lactato (n = 8) e no grupo Hidroxietilamido (n = 9). A área dos elipsoides variou nos diferentes grupos, não tendo revelado diferenças significativas entre os grupos. Foi observada congestão nos três grupos do estudo, não tendo sido, contudo, registadas diferenças significativas entre os grupos. Quanto ao infiltrado inflamatório, verificou-se que no grupo de controlo predominou o grau 1, enquanto que nos grupos Ringer Lactato e Hidroxietilamido prevaleceu o grau 2, o que se justifica pelo facto dos grupos Ringer Lactato e Hidroxietilamido terem sido submetidos a uma hemorragia. Foi assim possível concluir que a reperfusão volémica com Hidroxietilamido 130/0.4 pode reduzir a hiperreatividade esplénica, quando comparado com o Ringer Lactato, após hemorragia aguda. Verificamos que os elipsoides não sofrem qualquer afetação em situações de alterações hemodinâmicos. Atualizamos um sistema de classificação para avaliação de congestão esplénica, usando o modelo suíno. Aferimos que as situações causadoras de alterações hemodinâmicas ou da perfusão tecidual provocam aumento do infiltrado inflamatório.
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Les accidents sont la cause la plus fréquente de décès chez l’enfant, la plupart du temps à cause d’un traumatisme cranio-cérébrale (TCC) sévère ou d’un choc hémorragique. Malgré cela, la prise en charge de ces patients est souvent basée sur la littérature adulte. Le mannitol et le salin hypertonique (3%) sont des traitements standards dans la gestion de l’hypertension intracrânienne, mais il existe très peu d’évidence sur leur utilité en pédiatrie. Nous avons entrepris une revue rétrospective des traumatismes crâniens sévères admis dans les sept dernières années, pour décrire l’utilisation de ces agents hyperosmolaires et leurs effets sur la pression intracrânienne. Nous avons établi que le salin hypertonique est plus fréquemment utilisé que le mannitol, qu’il ne semble pas y avoir de facteurs associés à l’utilisation de l’un ou l’autre, et que l’effet sur la pression intracrânienne est difficile à évaluer en raison de multiples co-interventions. Il faudra mettre en place un protocole de gestion du patient avec TCC sévère avant d’entreprendre des études prospectives. La transfusion sanguine est employée de façon courante dans la prise en charge du patient traumatisé. De nombreuses études soulignent les effets néfastes des transfusions sanguines suggérant des seuils transfusionnels plus restrictifs. Malgré cela, il n’y a pas de données sur les transfusions chez l’enfant atteint de traumatismes graves. Nous avons donc entrepris une analyse post-hoc d’une grosse étude prospective multicentrique sur les pratiques transfusionnelles des enfants traumatisés. Nous avons conclu que les enfants traumatisés sont transfusés de manière importante avant et après l’admission aux soins intensifs. Un jeune âge, un PELOD élevé et le recours à la ventilation mécanique sont des facteurs associés à recevoir une transfusion sanguine aux soins intensifs. Le facteur le plus prédicteur, demeure le fait de recevoir une transfusion avant l’admission aux soins, élément qui suggère probablement un saignement continu. Il demeure qu’une étude prospective spécifique des patients traumatisés doit être effectuée pour évaluer si une prise en charge basée sur un seuil transfusionnel restrictif serait sécuritaire dans cette population.