1000 resultados para formação de sementes
Resumo:
Visando a estudar o efeito do substrato na produção de porta-enxertos de limoeiro-Cravo e tangerineira-Cleópatra em tubetes sob ambiente protegido, conduziu-se este trabalho na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal-UNESP. O estudo foi realizado em ambiente coberto com sombrite preto sem proteção lateral, adotando-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x2, 4 repetições e 20 sementes por parcela. Utilizaram-se os substratos húmus de minhoca oriundo de esterco de curral (H%) e vermiculita média (V%), sendo S1=H0 V100; S2=H25 V75; S3=H50 V50; S4=H75 V25 e S5=H100 V0. Avaliaram-se o número de plântulas emergidas, altura das plantas, diâmetro do caule, massas fresca e seca de raiz e parte aérea. Observaram-se resultados estatisticamente significativos para diâmetro do caule, aos 104 e 118 dias após a semeadura (DAS) entre espécies, com superioridade de Cravo em relação a Cleópatra, porém não aos 132 DAS. Não foi constatada diferença significativa entre os substratos. Quanto à massa fresca de parte aérea, nenhuma diferença estatística ocorreu entre as espécies; porém, quanto aos substratos, S3 mostrou-se superior a S1, não diferindo, entretanto, dos demais. Embora a análise estatística não tenha mostrado diferenças significativas entre os tratamentos para os outros parâmetros analisados, S3 destacou-se entre os substratos testados.
Resumo:
O grupo dos citros apresenta acentuada juvenilidade manifestada pela incapacidade de florescimento, vigor e formação de espinhos. No caso da laranja 'valência', os híbridos de trifoliata, utilizados como porta-enxertos, induzem maior precocidade e produtividade. O número de sementes do fruto (NSF) constitui importante característica da variedade candidata a porta-enxerto de citros. O presente estudo teve como objetivo detectar QTLs associados às características número de frutos por planta (NF) e número de sementes por fruto em uma progênie F1 derivada de um cruzamento entre Citrus sunki e Poncirus trifoliata 'Rubidoux'. Os grupos de ligação (GL) dos parentais foram obtidos usando a estratégia 'pseudotestcross' e marcadores do tipo RAPD. A contagem do número de frutos por planta e o número médio de sementes por fruto foi realizada usando 80 indivíduos da progênie. A detecção dos QTLs foi realizada pelo método de mapeamento por intervalo composto utilizando o programa QTLCartographer. Foram detectados um QTL associado à frutificação e um QTL ligado ao número de sementes situados no GL 4 e GL 5 no mapa de P. trifoliata, respectivamente.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Câmpus Pato Branco PR, de abril de 2005 a abril de 2006, com o objetivo de avaliar diferentes substratos (Plantmax® Hortaliças; terra de mata nativa + vermicomposto (1:1 v/v); terra de mata nativa + areia granulação média + vermicomposto (1:1:1 v/v); terra de mata nativa + vermiculita + vermicomposto (1:1:1 v/v); e vermicomposto) e tamanhos de recipiente (577 cm³ e 1.963,5 cm³) sobre a emergência de sementes e a formação de mudas de jabuticabeira. Foram avaliados o percentual de emergência e o Índice de Velocidade de Emergência (IVE) aos 3 meses após a semeadura. Aos 12 meses após a semeadura, foram efetuadas as avaliações de altura da planta, diâmetro do caule e área foliar, matéria seca de raiz e da parte aérea das mudas. Os substratos Plantmax® Hortaliças e a mistura de terra de mata nativa + vermicomposto (1:1 v/v) no recipiente com volume de 1.963,5 cm³, proporcionam melhor crescimento das mudas de jabuticabeira.
Resumo:
A baixa sobrevivência de mudas de araticum e a escassez de informações na literatura científica sobre substratos adequados à produção de mudas de araticum (Annona crassiflora Mart.) são os fatores motivadores da pesquisa em pauta. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes ambientes e substratos na formação de mudas provenientes de sementes de araticum. As sementes foram tratadas com ácido giberélico (GA3) [250 mgL-1], sendo colocada uma semente por tubete de polipropileno de 280 cm³ a uma profundidade de 2 cm. Os substratos utilizados foram: areia de textura média (S1), substrato comercial composto de cascas processadas e enriquecidas, vermiculita expandida e turfa processada e enriquecida (Plantmax HA) (S2), substrato comercial de fibra de coco granulada (Golden mix) (S3), areia de textura média + substrato comercial Plantmax HA(1:1; v/v) (S4) e areia de textura média + substrato comercial Golden mix (1:1; v/v) (S5). O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com 5 tratamentos e seis repetições. Os experimentos foram montados em dois ambientes: estufa e a pleno sol. A coleta de dados ocorreu durante 215 dias após a semeadura. A taxa de mortalidade foi estatisticamente significativa, sendo que em S1 essa taxa foi, em média, 18% menor em relação aos demais substratos. Porém, a área foliar estimada foi, em média, 0,78 cm².planta, menor. Na estufa, a emergência em S1 não difere dos demais tratamentos, contudo a altura de planta foi, em média, 0,84 cm menor em relação aos demais tratamentos. No quesito sobrevivência, S1 foi o melhor tratamento.
Resumo:
A germinação rápida e uniforme das sementes, seguida por pronta emergência das plântulas são características altamente desejáveis na formação de mudas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da procedência das sementes, da frequência de troca de água para a hidratação e de choques de temperatura sobre a germinação e a produção de plântulas de tucumã-do-amazonas (Astrocaryum aculeatum). Os frutos foram obtidos em três locais do Estado do Amazonas: Mercado de Manaus e região de Maués e do Tarumã-Açu. Após limpeza e secagem dos pirênios e extração das sementes, essas foram submetidas à embebição por 15 dias com troca de água: uma e duas vezes ao dia. Após a embebição, foram aplicados os seguintes tratamentos: testemunha sem imersão em H2O; imersão em H2O a 50 e 10ºC por 5 minutos; imersão em H2O a 50ºC por 5 minutos, seguida por 10ºC por mais 5 minutos; imersão em H2O a 10ºC por 5 minutos, seguida por 50ºC por mais 5 minutos. Os tratamentos foram avaliados por meio de pré-germinação, emergência de plântulas no viveiro e produção de mudas. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente ao acaso, com os tratamentos distribuídos em arranjo fatorial 3 x 2 x 5 (locais de procedência x frequências de troca de água x tratamentos de temperatura), em quatro repetições e cinco sementes por parcela. A frequência de troca de água de embebição da semente e a exposição a choques de temperaturas não tem efeito sobre o desempenho germinativo. A procedência de sementes de tucumã-do-amazonas tem efeito na germinação e na produção de mudas.
Resumo:
Os objetivos neste trabalho foram determinar os regimes térmicos de germinação das sementes de Theobroma grandiflorum, indicar a temperatura mais adequada para a condução do teste de germinação e propor critérios morfológicos de avaliação, visando a fornecer subsídios para inserir a espécie nas Regras para Análise de Sementes do Brasil. Os ensaios foram conduzidos em câmaras de germinação com fotoperíodo de 12 horas, utilizando vermiculita como substrato. A colheita das sementes de T. grandiflorum foi realizada na mesma população, porém de matrizes diferentes, em duas ocasiões: fevereiro (lote 1) e abril de 2010 (lote 2). Os testes de germinação foram realizados sob temperaturas constantes entre 10 e 40 ˚C, com intervalo de 5 ˚C. Três critérios foram avaliados: a protrusão (≥5 mm) da primeira estrutura visível (critério fisiológico); o alongamento do epicótilo (≥3 cm, correspondendo à emergência acima do substrato), e a formação de plântula normal (critério tecnológico). Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com sete temperaturas e quatro repetições de 25 sementes. Para cada critério, foram avaliadas a porcentagem e variáveis de velocidade. Em sementes de T. grandiflorum, o hipocótilo é a primeira estrutura visível no processo de germinação. A protrusão foi observada entre 10 e 40 ˚C para o lote 1 e, para o lote 2, entre 10 e 35 ˚C. A ausência de desenvolvimento do epicótilo e de plântulas normais nas temperaturas de 10; 15 e 40 ˚C, em ambos os lotes, indica que a parte aérea é mais sensível a temperaturas extremas do que o hipocótilo e a raiz. O limite inferior de temperatura para o crescimento da parte aérea situou-se entre 15 e 20 ˚C, e o limite superior, entre 35 e 40 ˚C. A temperatura de 30 ˚C é recomendada para o teste de germinação das sementes de T. grandiflorum. Para o critério de plântula normal, a primeira contagem pode ser realizada aos 21 dias, e a contagem final, aos 35 dias. O alongamento do epicótilo (≥3 cm) é uma alternativa para avaliação mais rápida da germinação, necessitando apenas de 14 dias para a primeira contagem e 20 dias para a contagem final.
Resumo:
O tamarindeiro é uma frutífera importante ocorrente no Cerrado brasileiro e com sistema radicular profundo e possui resistência à seca prolongada. Seus frutos são utilizados na culinária; suas sementes, em forragem animal, e seu óleo, na indústria farmacêutica. Diante do exposto, este trabalho teve o objetivo de avaliar a formação de mudas de pé-franco de tamarindeiro, em diferentes composições de substratos e ambientes protegidos. As mudas foram produzidas em estufa agrícola, coberta com filme de polietileno de baixa densidade de 150 μm e tela termorrefletora de 50% de sombreamento sob o filme; viveiro com tela preta de monofilamento de 50% de sombreamento e viveiro com tela termorrefletora de 50% de sombreamento. Em cada ambiente de cultivo, foram testados os substratos: 100% de solo; 80% de solo e 20% de composto orgânico; 60% de solo e 40% de composto orgânico; 40% de solo e 60% de composto orgânico; 20% de solo e 80% de composto orgânico, e 100% de composto orgânico. O efeito do ambiente foi examinado usando procedimento estatístico para análise de experimentos combinados (grupos de experimentos). Dentro dos ambientes, um delineamento experimental inteiramente casualizado foi adotado, com oito repetições. O substrato com 80% de solo e 20% de Organosuper® foi o mais propício para a formação das mudas. A estufa agrícola foi o melhor ambiente para a formação das mudas de tamarindeiro.
Resumo:
Descreve-se neste trabalho um método para diferenciar Diplodia macrospora de D. maydis em testes de patologia de sementes de milho (Zea mays). Os sintomas da podridão branca em espigas e grãos de milho infetados por esses fungos são idênticos, porém, os patógenos diferem, principalmente, pela coloração das colônias desenvolvidas a partir de sementes de milho infetadas. As sementes foram desinfestadas com hipoclorito de sódio e dispostas em gerbox, contendo três camadas de papel-de-filtro embebido com água esterilizada e colocadas em câmara de crescimento a 25 ± 2 ºC. A diagnose foi baseada na coloração das colônias desenvolvidas sobre o papel-de-filtro. Após 15 dias de incubação, as colônias de D. macrospora permaneceram com coloração branca a bege, enquanto as de D. maydis, que originalmente eram brancas, tornaram-se de pardo-escuras a escuras com formação de picnídios. Conclui-se que muitos trabalhos feitos em patologia de sementes de milho referentes a D. maydis podem ter incluído na diagnose as duas espécies por não dispor-se de um método que possibilite a diferenciação segura entre os dois patógenos.
Resumo:
A mancha-negra dos grãos de aveia branca, cujo principal agente causal é Pyrenophora chaetomioides, é caracterizada pelo escurecimento de seus tecidos superficiais e pode ocasionar redução na qualidade e valor dos mesmos para a indústria alimentícia. Para melhor entender o processo de infecção e formação de manchas os objetivos deste trabalho foram i) Determinar o período de maior suscetibilidade dos grãos à formação de manchas por P. chaetomioides nos componentes florais da aveia; ii) determinar os diferentes níveis de resistência dos genótipos de aveia OR 2, ER 20877-2, UFRGS 995004-2, UPF 95204-2, UFRGS 16, UFRGS 9912002-2, UFRGS 999007-5, UFRGS 998013-3, UPF 16, UFRGS 999022-1, UFRGS 995058-3, UFRGS 15, UFRGS 17, UFRGS 19 e UFRGS 997005-2 à mancha-negra e sua correlação quanto à infecção dos grãos; iii) avaliar o efeito do controle químico na expressão da doença durante a fase de formação de grãos. Em laboratório, avaliou-se o percentual de grãos manchados e a incidência de P. chaetomioides nos componentes florais, enquanto que, a campo, avaliaram-se o rendimento e peso do hectolitro dos grãos. Nos estádios de grão leitoso e massa é quando ocorre a maior incidência de P. chaetomioides nos componentes florais. Os genótipos diferiram com relação ao sintoma da mancha-negra e incidência, mas não houve correlação entre estas duas variáveis. O controle químico na floração reduziu apenas 21% da incidência do fungo nas sementes, em relação à testemunha. Apesar disso, não foi suficiente para reduzir a formação das manchas e nem aumentar o rendimento que compensasse o seu custo.
Resumo:
Objetivou-se no presente trabalho caracterizar o progresso espaço-temporal da severidade da antracnose do feijoeiro comum e da ramulose do algodoeiro por meio da Geoestatística. Os experimentos foram conduzidos no campo, durante o período das águas, em diferentes épocas. Sementes inoculadas pelo método da restrição hídrica foram semeadas no centro de parcelas experimentais constituindo fonte de inóculo do tipo ponto. Foram realizadas semanalmente seis avaliações da severidade das doenças com base em escalas de notas. Pelos modelos de semivariograma isotrópicos esféricos e gaussianos ajustados aos dados, verificou-se o padrão de distribuição agregado e a dependência espacial de ambos os patossistemas. Com o mapeamento da severidade das doenças pelo método da krigagem ordinária em blocos, verificou-se menor severidade das doenças nos primeiros estádios, com aumento gradual ao longo do tempo. A antracnose apresentou formação inicial de focos de inóculo secundário, além do foco com inóculo inicial, que coalesceram com o tempo. A severidade da ramulose diminuiu gradualmente de forma radial e contínua do centro da parcela para as extremidades, com maior capacidade de infecção de plantas vizinhas, quando comparada à antracnose, possivelmente pela maior agressividade do patógeno e hábito de crescimento arbustivo do algodoeiro.
Resumo:
Na cultura do milho as podridões de espigas causadas por fungos destacam-se como uma das principais responsáveis pelas perdas em produção e qualidade, principalmente devido a formação dos chamados grãos ardidos. O objetivo deste trabalho foi o de identificar a micoflora presente em grãos e sementes produzidos em difer entes regiões e zonas macro-climáticas do Brasil, nos períodos de safra e safrinha. A determinação da incidência dos gêneros fúngicos foi feita pelo método do papel de filtro com congelamento. Foram a nalisa dos duzentos grãos/ sementes por amostra em um total de 44 amostras de grãos ardidos e 12 de sementes. As análises foram efetuadas sob mi croscópio estereoscópico e microscópio ópt ico. Os principais fungos encontrados neste levantamento, tanto em sementes como em grãos ardidos, foram Penicillum sp., Fusarium spp., Aspergillus spp., Cladosporium sp., Cephalosporium sp. e Stenocarpella spp. Dentre os patógenos principais, Fusarium spp. e Penicillium sp. foram os gêneros encontrados em maior incidência tanto nos grãos como nas sementes nas duas safras. Não houve diferenças significativas entre os diferentes climas e regiões na safra verão para a incidência de Fusarium spp. e Penicillium sp. Porém, durante a safrinha, foi observada uma maior incidência de Fusarium spp. na região CO. Cladosporium sp. se destacou entre os fungos sobretudo durante a safrinha.
Resumo:
Angico-vermelho (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan) é uma espécie nativa de grande valor ecológico e econômico, importante para a recomposição de áreas degradadas. O presente trabalho avaliou incidência, transmissão e patogenicidade de fungos associados a sementes de angico-vermelho de distintas procedências do Estado do Rio Grande do Sul. Para isso, utilizaram-se três amostras de sementes, com as quais realizaram-se testes de germinação, sanidade empregando-se o método do papel-filtro (PF) e de plaqueamento em batata-dextrose-ágar (BDA), transmissão e patogenicidade dos fungos. A germinação das sementes de angico-vermelho variou de 63 a 91 %. Os fungos considerados potencialmente patogênicos encontrados associados as sementes de angico-vermelho foram: Alternaria sp.; Botrytis sp.; Fusarium sp.; Cladosporium sp. e Pestalotia sp.; sendo que Fusarium sp. foi detectado em todas as amostras pelo método PF, e foi transmitido via semente causando má formação do sistema radicular e dos cotilédones e tombamento de pré emergência. Sua patogenicidade foi confirmada.
Resumo:
Os estudos sobre fenologia reprodutiva das espécies arbóreas geram conhecimentos que são necessários para definição de estratégias de conservação e manejo florestal. Assim, o presente trabalho teve como objetivo a caracterização da fenologia reprodutiva de espécies para produção de madeira ou lenha em formações secundárias da Floresta Ombrófila Densa. Entre junho de 1998 e julho de 1999, foram avaliados os períodos de floração e frutificação de no mínimo 5 até 41 plantas arbóreas reprodutivas, pertencentes a 19 espécies, em uma área localizada no município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina. As observações fenológicas (floração e frutificação) foram realizadas a cada 15 dias. A proporção de plantas que floresceu e frutificou variou de 5,5 a 80,0% (média de 28,4%), dependendo da espécie. Também, existem diferenças entre espécies em relação ao DAP mínimo para floração, que variou de 5,6 a 21,5 cm. A floração da maior parte das espécies ocorreu no período de outubro a janeiro. A frutificação concentrou-se nos meses de janeiro a março. Além destes fatores, as fenofases reprodutivas também são dependentes do ambiente onde se desenvolvem, razão pela qual muitas espécies estudadas apresentaram períodos reprodutivos diferentes daqueles mencionados para outras regiões. Os resultados deste trabalho reforçam a necessidade de estudos específicos para elaboração de planos de manejo florestal com espécies madeireiras nativas, bem como para definir estratégias de coleta de sementes.
Resumo:
Mimosa caesalpiniifolia Benth. é uma planta nativa da Região Nordeste que vem sendo progressivamente cultivada do Maranhão ao Rio de Janeiro. A planta apresenta grande potencial para arborização, cerca viva e produção de madeira. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da procedência e tamanho das sementes sobre a germinação e vigor. Para tanto, realizou-se um experimento no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB), em Areia, PB, em delineamento experimental inteiramente casualizado com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 3x3, com os fatores procedência (Areia, Usina e Arara) e classes de tamanho (sementes pequenas, médias e grandes), em quatro repetições de 25 sementes. Foram analisadas as seguintes características: peso de 100 sementes, dimensões das sementes (comprimento, largura e espessura), porcentagem, primeira contagem e velocidade de germinação, comprimento e massa seca da raiz primária e hipocótilo e massa seca dos cotilédones. Constatou-se que a germinação não foi influenciada pelo tamanho das sementes, no entanto, ela foi significativamente influenciada pela procedência. Os testes de primeira contagem e de velocidade de germinação não se mostraram adequados para avaliação do vigor das sementes, sendo este mais bem avaliado pela massa seca dos cotilédones e hipocótilo. O vigor das sementes, apresentou relação direta com o seu tamanho, justificando-se a adoção de classes de tamanho para a formação de mudas.
Resumo:
Heliocarpus popayanensis, conhecida popularmente como jangada-brava, é uma espécie arbórea pioneira utilizada no Brasil, principalmente, para restauração florestal. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da luz e da temperatura na germinação das sementes de H. popayanensis. Para análise do efeito da luz, a semeadura foi realizada em caixas de plásticos transparente e preto, mantidas em germinador a 25 ºC. Na avaliação do efeito da temperatura foram analisados, em mesa termogradiente, nove intervalos de temperaturas constantes, compreendidas entre 15 ºC e 35 ºC, e duas alternadas (15-35 ºC e 20-30 ºC). Em ambos os experimentos, a semeadura foi realizada sobre duas folhas de papel mata-borrão, sendo o fotoperíodo diário de 8 h de luz. A germinação foi avaliada pela protrusão da raiz primária e pela formação de plântulas normais, e estudaram-se três lotes de sementes. Os resultados indicaram que as sementes de H. popayanensis são fotoblásticas neutras, a temperatura ótima para a germinação está entre 28,1 ºC e 30,2 ºC, temperaturas próximas a 35 ºC favorecem a superação da impermeabilidade do tegumento à água e a protrusão da raiz primária não foi eficiente na determinação da temperatura ótima para germinação, sendo a formação de plântulas normais o critério mais adequado para essa determinação.