997 resultados para enchimento do grão
Resumo:
Foi notado, em área de cultivo experimental em Botucatu (SP), que a soja, na época de enchimento das vagens, apresentava folhas com cor amarelada, que evoluía para palha, com tons arroxeados no limbo foliar e nos pecíolos. Esses sintomas eram compatíveis com as descrições mais genéricas de deficiência de P para outras espécies, apesar de não estarem descritos para soja. Foi conduzido um experimento em vasos com areia lavada e solução nutritiva, com o objetivo de reproduzir os sintomas observados em condição de campo. Foram cultivadas três plantas de soja por vaso, em ambiente aberto. Os sintomas de deficiência de P apareceram inicialmente nas folhas mais velhas, que ficaram amareladas, conservando algumas nervuras verdes. O tom amarelado foi-se intensificando, adquirindo tons avermelhados e, posteriormente, arroxeados. Notou-se ainda colapso do pecíolo das folhas com sintomas de deficiência. A fase de pegamento de vagens de soja mostrou-se mais sensível à deficiência de P do que a fase de enchimento de grãos podendo ocorrer recuperação de parte da produtividade pela produção de menor número de grãos e vagens chochas e aumento no tamanho de grão, se a deficiência ocorrer tardiamente e não for muito severa.
Resumo:
Um experimento de campo foi instalado num Latossolo Roxo distrófico, localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG, São Sebastião do Paraíso, MG, em fevereiro de 1993, utilizando-se a espécie Coffea arabica L., cultivar Catuaí Vermelho, linhagem LCH 2077-2-5-44, para estudar o efeito de fontes e doses de K na produção e qualidade do grão de café beneficiado. Foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas, utilizando-se três fontes de K nas parcelas (KCl, K2SO4 e K2SO4.2MgSO4) e quatro doses nas subparcelas (0, 100, 200 e 400 g cova-1 de K). Foi conduzido até outubro de 1994, tendo sido avaliados em 1993 e 1994, a produção, as variáveis qualitativas dos grãos beneficiados e os teores de K, Mg, S e Cl nas folhas e grãos. Não existe resposta de produção, em dois anos, às fontes e doses de K. Nas variáveis qualitativas dos grãos verificou-se maior atividade da polifenoloxidase e menor acidez titulável total, em 1993, com o K2SO4. Em 1994, houve a mesma tendência quanto à atividade da polifenoloxidase e acidez titulável total, apresentando maior índice de coloração e resposta favorável ao incremento dos teores de açúcar total. O K2SO4 promove melhor qualidade do grão de café beneficiado.
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Foram conduzidos estudos para seleção de temperatura, meio de cultura e tempo de incubação ideais para germinação de grãos de pólen do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa), com a finalidade de adequar o método de avaliação da interferência de agrotóxicos. A temperatura de 28 + 0,5ºC e o meio com 50 g/L de sacarose; 0,2 g/L de ácido bórico e 1,0 g/L de nitrato de cálcio forneceram as melhores condições para germinação dos grãos de pólen do maracujazeiro. Não detectou-se efeito significativo do tempo de incubação (17 e 48 horas) na germinação dos grãos de pólen. A percentagem de germinação dos grãos de pólen não foi prejudicada pelo acaricida Dicofol + Tetradifon e pelos inseticidas Cartap, Fenpropathrin e Abamectin. Os demais agrotóxicos afetaram a germinação dos grãos de pólen. Os inseticidas Malathion, Fenthion, Trichlorfon, Vamidothion, Deltamethrine, Parathion Methyl e o espalhante adesivo N-dodecil benzeno de sulfato de sódio reduziram moderadamente a germinação, enquanto o Ethion e o Lambdacyhalothrin interferiram severamente na germinação dos grãos de pólen.
Resumo:
As estimativas do coeficiente de herdabilidade são importantes para a escolha de uma estratégia eficaz de seleção. Quando os tratamentos são considerados fixos, a herdabilidade é denominada coeficiente de determinação genotípica. Os objetivos do presente trabalho foram estimar, através de topocruzamentos obtidos entre soja tipo alimento e soja tipo grão, o coeficiente de determinação genotípica e avaliar a diversidade genética de modo a se distinguir diferenças de contribuição dos parentais de soja tipo alimento com sementes grandes e com sementes pequenas usados nos topocruzamentos, assim como avaliar a interação de cada grupo com o ambiente. Os resultados de determinação genotípica obtidos nas médias de topocruzamentos foram: 90,51% com relação ao número de dias para maturidade (NDM); 93,92% com relação à altura da planta na maturidade (APM); 79,52% com relação ao acamamento (AC); 91,37% ao valor agronômico (VA); 95,55% ao peso de cem sementes (PCS); 57,57% à produtividade de grãos (PG), e 91,18% à largura visual das vagens (LVV), enquadrando-se aos valores encontrados na literatura. Em relação às estimativas de diversidade genética, que representam a disponibilidade de diferenças genéticas para seleção, os caracteres NDM, APM e AC apresentaram valores maiores nos topocruzamentos envolvendo parentais exóticos de sementes pequenas e para VA, PCS, PG e LVV nos topocruzamentos envolvendo parentais exóticos de sementes grandes.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido para avaliar a correlação fenotípica entre vários caracteres em topocruzamentos entre soja tipo alimento e soja tipo grão (Doko e FT-2). Valores de interesse para facilitar a seleção foram obtidos nas correlações entre peso de cem sementes (tamanho de sementes) e dias para atingir a maturidade, e entre tamanho de sementes e largura visual da vagem. Na correlação entre produtividade de grãos e tamanho de sementes somente os topocruzamentos com Doko foram significativos. As estimativas de correlações em plantas individuais tenderam a confirmar aquelas obtidas em médias de parcelas. Os valores de correlação foram diferentes entre os tipos (grão, broto/"natto" e hortaliça) de soja envolvidos, o que sugere a adoção de estratégias de seleção distintas. O estudo de correlações para cada topocruzamento é importante, pois podem ocorrer diferenças no desempenho das plantas como foi observado nos resultados obtidos.
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O objetivo deste trabalho foi estudar o processo germinativo dos grãos na espiga, o rendimento de grãos, a adaptabilidade e a estabilidade em genótipos de trigo (Triticum aestivum L.) sensíveis às variações ambientais. Os experimentos foram instalados no Núcleo Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas, SP, no período de 1996 a 1998. A germinação na espiga foi avaliada pelo método do "Falling Number", que consiste em determinar o nível de atividade da alfa-amilase nos grãos. A segunda e a terceira colheitas foram realizadas ao sete e quatorze dias após a primeira colheita. O atraso da colheita determinou redução no rendimento, notadamente na terceira colheita; os teores de alfa-amilase foram maiores também na terceira colheita, em virtude da degradação dos grãos expostos ao tempo. O genótipo IAC 289 apresentou adaptabilidade a ambientes favoráveis, mas apresentou suscetibilidade à ocorrência de germinação dos grãos na espiga. Os genótipos IAC 24, Mochis, IAC 370 e IAC 351 foram os mais resistentes à germinação dos grãos na espiga, apresentando baixa atividade de alfa-amilase.
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Estimativas do potencial de rendimento (PR) da soja podem ser feitas durante a ontogenia pela quantificação das estruturas reprodutivas, de modo a avaliar o efeito de fatores ambientais e práticas de manejo na produção e fixação dessas estruturas. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da disponibilidade hídrica e arranjo de plantas no PR e seus componentes, durante a ontogenia de duas cultivares de soja. Os tratamentos constituíram-se de dois regimes hídricos (irrigado e não irrigado), duas cultivares (BRS 137 e BRS 138) e três espaçamentos entre linhas (20 cm, 40 cm e 20 e 40 cm em linhas pareadas). O PR médio foi de 15.295 kg ha-1 no estádio de florescimento; 12.325 kg ha-1 na formação de legumes; 5.508 kg ha-1 no início do enchimento de grãos e 4.315 kg ha-1 na maturação. O tratamento irrigado apresentou PR mais elevado em razão da maior produção e fixação de estruturas reprodutivas, mais grãos por legume e grãos mais pesados do que o tratamento não irrigado. Não houve diferença significativa entre espaçamentos. O PR da cultivar BRS 137 é mais elevado do que o da BRS 138, em virtude da menor abscisão de flores, grãos mais pesados e maior número de grãos por legume.
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O caráter "stay-green" (permanência da cor verde nas plantas) tem sido utilizado para reduzir a senescência em trigo, resultando no aumento funcional da área foliar, e, conseqüentemente, na elevação da taxa e da duração do enchimento da semente. O objetivo deste trabalho foi analisar a taxa de acúmulo de matéria seca e a duração do período de enchimento da semente de linhas quase-isogênicas de trigo diferenciadas quanto à presença e ausência do caráter "stay-green". O experimento foi conduzido no Centro Experimental da Palma, Pelotas, RS. Foram utilizadas quatro linhas quase-isogênicas: F6-SG e F6-SZ, no ano de 2000 e F7-SG e F7-SZ no ano 2001, com cinco repetições. O caráter "stay-green" permitiu maior deposição de reservas na semente na fase próxima do ponto de maturidade fisiológica. A duração do período de enchimento da semente esteve associada ao acúmulo de matéria seca na semente, promovendo um maior peso médio da semente. Assim, o progresso do caráter taxa de enchimento da semente poderá ser obtido por meio de seleções de plantas com maior peso médio da semente.
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O objetivo deste trabalho foi comparar os danos qualitativos e quantitativos, causados por adultos de Oebalus poecilus (Dallas) Stal, em panículas de 39 genótipos de arroz irrigado. Em campo, as panículas emergentes foram isoladas em gaiolas e infestadas com dois insetos, no início da fase leitosa das espiguetas. Panículas não infestadas serviram de testemunha. Após a colheita, amostras compostas de 50 espiguetas de cada grau de infestação, para cada genótipo, foram semeadas em telado, e a emergência foi determinada após 16 dias. Manchas no grão foram avaliadas em amostras de 50 espiguetas. O percevejo provocou alterações significativas, pois reduziu a massa e o número de espiguetas por panícula, a porcentagem de plântulas emergidas, e aumentou a porcentagem de espiguetas vazias e com grão manchado. A combinação da porcentagem de perda de massa com a de sementes inviáveis foi de 44%, e da perda de massa com a de espiguetas manchadas, de 81,4%. A maior porcentagem de plântulas emergidas de espiguetas manchadas ocorreu nos genótipos de ciclo médio. Os genótipos de ciclo curto CNAi 8859, CNAi 8879, CNAi 8885 e CNAi 8886, e os de ciclo médio CNAi 9089, CNAi 9097, CNAi 9150, CNAi 9687 CNAi 9730, CNAi 9747 e CNAi 9778 são os mais tolerantes ao percevejo-das-panículas.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o melhor momento para a coleta do grão de pólen de Passiflora alata, com relação à sua maior viabilidade. Foram coletados 35 botões florais, 7 de cada horário de coleta (8h 40, um dia antes da antese, 8h 40, 10h 45 e 16h, no dia da antese e 8h 40, um dia após a antese). Os testes foram feitos por coloração e germinação in vitro. utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 7 repetições, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O teste de viabilidade por coloração variou de 69,64 (no dia da antese, 16 horas) a 75,91% (um dia antes da antese). A porcentagem de germinação variou de 49,18 (24 horas após a antese) a 62,65% (no dia da antese, 10h 45). O melhor momento de coleta do pólen, com relação à melhor viabilidade e germinação, é 10h 45, no dia da antese.
Resumo:
Foi estudada a liberação de conídios de Pyricularia grisea no plantio convencional (PC) e direto (PD) de arroz (Oryza sativa) de terras altas, nas fases de desenvolvimento vegetativo e emissão de panículas nos experimentos de campo realizados em dois anos (1998/2000). As coletas de conídios de P. grisea foram realizadas com as armadilhas volumétricas Rotorod sampler. Objetivando quantificar os conídios viáveis e com potencial para causar infecção em folhas novas foram também utilizadas bandejas com plantas de arroz com 25 dias de idade das cultivares Carajás e Primavera expostas no campo, como armadilhas vivas. Na safra 1998/1999, o número de conídios de P. grisea aumentou linearmente com o tempo, entre o estádio de grão pastoso e maduro. Na safra de 1999/2000, a quantidade de conídios coletada aumentou de maneira exponencial, iniciando ao final do estádio emborrachamento até na fase de grão semi-maduro. O número de conídios coletados com a armadilha volumétrica diminuiu exponencialmente com o aumento da precipitação pluviométrica, assim como, reduziu a severidade da brusone nas plantas da armadilha viva tanto para a cultivar Carajás como para Primavera. A produção e a liberação de conídios foi menor no plantio direto tanto na fase vegetativa como durante o enchimento dos grãos nas panículas.
Resumo:
O efeito da queima-da-bainha em alguns componentes da produtividade do arroz (Oryza sativa) irrigado foi estimado utilizando o método de perfilhos únicos como unidade experimental. As epidemias artificiais foram desenvolvidas através de inoculação de campo com inóculo de Rhizoctonia solani multiplicado em casca e grão de arroz. A severidade da doença foi avaliada em sete somaclones de Metica-1 e na cultivar Metica-1, considerando a altura da lesão em 50 perfilhos como variável. As relações entre o comprimento da panícula e a severidade da queima-da-bainha foram lineares e negativas para os genótipos (r = -0.65 P<0.01 ) e os de ciclo médio (r =-0.62 P<0.01). A queima-da-bainha afetou o comprimento da panícula em 8,83% e 6,26% nos genótipos de ciclo precoce e médio, respectivamente. Os danos em porcentagem de espiguetas vazias para os genótipos de ciclo precoce e médio foram de 10,94% e 12,20%, respectivamente. A queima-da-bainha afetou mais a massa de grãos/panícula do que o enchimento das espiguetas e o comprimento da panícula, sendo de 32,75% para os genótipos de ciclo precoce e de 30,99% para os genótipos de ciclo médio. O método de perfilhos únicos pode ser utilizado para estimar com precisão os danos potenciais causados pela queima-da-bainha em diferentes genótipos.
Resumo:
O uso de paraquat na dessecação da soja deixa resíduos no grão cujo teor está relacionado com a fase de maturação da cultura quando da aplicação do produto e o intervalo de tempo entre esta operação e a colheita . A lei brasileira estipula como limite de resíduo no grão, 0,1 mg kg-1 e o prazo de carência de sete dias entre a aplicação e a colheita. Para que esse teor médio de 0,1 mg kg-I, com oscilações de 0,03 a 0,32 mg kg-1, seja atingido, a necessário, não só que a aplicação do paraquat se faça com essa antecedência à colheita como, também, que não ultra passe a fase de maturação da soja correspondente a 807 de vagens marrons.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi identificar as plantas aquáticas e os níveis de infestação de cada espécie em Porto Primavera antes do enchimento final do reservatório. Foram avaliados todos os focos de vegetação aquática no reservatório (72 pontos), sendo os pontos demarcados com um aparelho de GPS. As espécies foram identificadas e estimouse visualmente (tamanho da área) a distribuição proporcional das plantas no foco de infestação. Após a identificação, foram encontradas 18 espécies de plantas aquáticas vegetando no reservatório, das quais foram determinadas a frequência de espécie de planta aquática e a distribuição dentro do sistema de geração de energia. As espécies encontradas no reservatório foram: Eichhornia crassipes, Eichhornia azurea, Pistia stratiotes, Paspalum repens, Cyperus brevifolius, Paspalum conspersum, Echinochloa polystachya, Egeria densa, Egeria najas, Polygonum hidropiperoides, Polygonum lapathifolium, Alternanthera philoxeroides, Eleocharis sellowiana, Nymphaea ampla, Pontederia cordata, Salvinia auriculata, Salvinia rotundifolia e Typha angustifolia. As maiores frequências relativas foram observadas em: E. azurea (36,11%), E. crassipes (16,67%), P. stratiotes (13,89%), S. auriculata (13,89%), C. brevifolius (11,11%) e P. lapathifolium (6,94%).