54 resultados para disfonia
Resumo:
O laringocelo é uma dilatação anómala do sáculo ventricular, com comunicação com o lúmen laríngeo. Pode ser congénito ou adquirido, sendo a etiopatogénese do tipo adquirido multifactorial. O laringocelo adquirido pode estar relacionado com um aumento prolongado da pressão intralaríngea. Manifesta-se sobretudo em indivíduos do sexo masculino, caucasianos, na quinta ou sexta décadas de vida; é mais frequentemente unilateral e do tipo combinado ou misto. Habitualmente a sua evolução é lenta; no entanto, a sua forma de apresentação pode ser súbita, com dispneia laríngea que pode requerer intubação orotraqueal ou uma traqueotomia de urgência, como no caso da sobreinfecção, com formação de um laringopiocelo. Apresentamos o caso clínico de uma doente do sexo feminino, de 71 anos de idade, vendedora de flores na rua, que dá entrada na Urgência do Hospital de S. José por odinofagia e disfonia com um mês e meio de evolução e que, na sequência de primeira toma de antibiótico, tem reacção alérgica com necessidade de internamento por Otorrinolaringologia. A ulterior investigação revelou laringopiocelo misto. O laringocelo é uma patologia rara e que raramente se apresenta sob a forma de obstrução da via aérea. A sua sobreinfecção ocorre em apenas 8% dos casos, o que torna este caso clínico particularmente raro. No entanto consideramos importante ter em mente esta patologia no diagnóstico diferencial da obstrução aguda da via aérea superior.
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L’objectiu d’aquest treball de recerca és indagar sobre l’existència d’una possible relació entre la reactivitat a l’estrès i els problemes de veu en el col•lectiu docent. S’ha utilitzat una mostra de 447 persones, entre estudiants de magisteri i docents, donat que són una població que presenten un elevat índex de patologia vocal, així com d’estrès. Per recollir la informació necessària s’utilitza el qüestionari VHI-10 (Voice Handicap Index) i el test IRE-32 (Índice de Reactividad al Estrés). En els resultats obtinguts es troben indicis que ens permeten afirmar que les persones amb problemes de veu tenen una major reactivitat a l’estrès, i dins d’aquesta reactivitat, s’observen també respostes que són més representatives del grup de persones disfòniques, la majoria de les quals estan vinculades, directa o indirectament, a aspectes relacionats amb la emissió vocal.
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La valoració del handicap vocal és un element important en l’avaluació de la disfonia. Molts factors poden estar presents en la aparició de la disfonia i un d’ells poden ser els trets de la personalitat. El present estudi pretén valorar el grau de validesa del Voice Handicap Index-10 en la detecció d’alteracions de la veu i determinar-ne una puntuació de tall, constatar la influència dels trets de personalitat neuroticisme i extraversió en la patologia vocal funcional i conèixer com afecten aquests trets de personalitat en les diferents subescales del VHI-10. S’han administrat el qüestionari EPQ-RS d’Eysenck i el VHI-10 a una mostra de 115 persones amb alteracions de la veu i 74 persones sanes. Els resultats obtinguts ens permeten concloure que el VHI-10 és un instrument fiable, vàlid i consistent de la percepció de l’handicap vocal. Podem afirmar també que el tret definit per Eysenck com neuroticisme està més present en les persones amb alteració vocal i que s’observa en aquest grup una major tendència cap a la introversió. Finalment, podem afirmar que aquests trets de personalitat no influeixen de manera diversa en les tres subescales que els seus creadors van definir.
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La disfonia és una alteració de les qualitats bàsiques de la veu (timbre, alçada, intensitat) que pot afectar la vida social i professional del pacient. La valoració de la disfonia en els protocols mèdics actuals incideix, d'una banda, en els mitjans tecnics que ajuden a definir les característiques d'aquesta disfonia (anàlisi acústica informatitzada) i, de l'altra, en l'exploració de la laringe que permet una classificació de les lesions orgàniques i de la funcionalitat laríngia (laringoestrobosòpia), així com la valoració subjectiva del pacient del seu handicap vocal. Aquest article aborda la multifactorialitat de la disfonia com a símptoma i no com a causa, valorant especialment els aspectes emocionals, i constata la manca de mitjans simples i significatius per a una valoració d'aquests aspectes. D'aquí se'n deriva la necessitat de l'abordatge multidisciplinari, tant en el diagnòstic com en la intervenció en els trastorns de la veu.
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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento do carcinoma papilífero limitado a um lobo da glândula tireóide, através de tireoidectomia parcial com seguimento superior a cinco anos. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 105 prontuários de pacientes portadores de carcinoma diferenciado da glândula tireóidea operados no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital Heliópolis, Hosphel, São Paulo de 1977 a 1997 e selecionados 31 casos que apresentavam nódulos limitados a um lobo da glândula com seguimento superior a cinco anos e submetidos à lobectomia total mais istmectomia. RESULTADOS: Observamos somente um caso (3%) de disfonia transitória com paresia de prega vocal unilateral que regrediu espontaneamente. Não houve casos de hipoparatireoidismo transitório ou definitivo. O seguimento médio foi de 12,6 anos, sendo todos com seguimento superior a cinco anos; 10 casos (32%) com seguimento entre 10 e 15 anos e 10 casos (32%) com seguimento além de 15 anos. Não foram observados casos com recorrência loco-regional ou metástase à distância, estando todos eles assintomáticos e sem doença. CONCLUSÃO: Nesta série, a tireoidectomia parcial para carcinoma papilífero limitado a um lobo, mostrou-se eficaz.
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OBJETIVO: O trauma da laringe é pouco freqüente. O objetivo do presente trabalho é avaliar os procedimentos e resultados no tratamento destas lesões. MÉTODO: Este trabalho baseou-se em estudo prospectivo de 35 de pacientes com trauma de laringe atendidos no período de janeiro de 1990 a abril de 2003. RESULTADOS: A média de idade foi de 31,4 anos, sendo 30 pacientes (85,7%) do sexo masculino. O mecanismo predominante foi o trauma penetrante (30 casos - 85,7%), a maioria causada por ferimento por projétil de arma de fogo (17 casos - 48,6%). Dez pacientes (28,6%) necessitaram de intubação traqueal na admissão hospitalar e o valor médio do RTS foi de 7,28. As observações mais freqüentes no exame clínico das vítimas de trauma penetrante foram exposição de cartilagens da laringe (30%) e saída de ar pelo orifício do ferimento cervical (30%). Nos cinco pacientes (14,3%) com trauma contuso o achado mais freqüente foi enfisema subcutâneo (80%).O tratamento foi cirúrgico em 34 pacientes (97,1%), através de cervicotomia em colar na maioria dos casos (91,2%). A cartilagem tireóide foi a mais lesada (20 casos - 57,1%). Em 33 pacientes operados a lesão foi tratada com sutura, associada a traqueostomia em 24 casos (72,7%). Lesões cervicais associadas ocorreram em 20 casos (57,1%), sendo mais comum as de veia jugular (10 casos). A média do ISS e do TRISS foram, respectivamente, 16,3 e 0,93. A morbidade relacionada diretamente à lesão laríngea foi de 34,3% (12 casos), sendo mais freqüente a disfonia (seis casos). Foi necessária a reexploração cervical em dois pacientes, um devido a abscesso cervical e outro, tardiamente, por estenose supra-glótica, este último tratado com molde. Dois pacientes apresentaram complicações tardias, um com disfagia e outro com disfonia. A mortalidade pós-operatória foi de 5,7% (dois casos), decorrente de complicações não relacionadas ao trauma laríngeo. CONCLUSÕES: A utilização de condutas padronizadas na abordagem do paciente com trauma de laringe, tanto no diagnóstico como no tratamento definitivo, resulta em menor taxa de seqüelas definitivas.
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OBJETIVO: O objetivo desse trabalho é avaliar o resultado da experiência de 120 casos operados pela mesma equipe, fazendo uso da técnica vídeo-assistida. MÉTODO: Entre setembro de 2004 e fevereiro de 2006 foram realizadas 120 tireoidectomias video-assistidas, sendo 119 em pacientes do sexo feminino e um em paciente do sexo masculino. A idade variou de 19 a 58 anos, com média de 34. O procedimento foi indicado para pacientes com suspeita de malignidade, na ausência de tireoidite, cirurgia anterior sobre a glândula tireóide ou radioterapia prévia, em glândulas com tamanho ultrassonográfico inferior a 20cc e nódulos com até 3cm de diâmetro. RESULTADOS: O tempo de operação variou entre 25 e 180 minutos, com tempo médio de 85 minutos para tireoidectomia total e 59 para parcial. O tamanho da cicatriz variou de 1,6 a 3,5cm, com média de 2,5cm. São relatadas quatro conversões. O índice de disfonia relatado foi de 5,8%. Não houve nenhum caso de hipoparatireoidismo ou hematoma. Todos os pacientes receberam alta no 1º dia de pós-operatório. CONCLUSÃO: A tireoidectomia video-assistida é uma nova forma de cirurgia sobre a tireóide, com índice de complicações comparável à técnica convencional, parecendo haver vantagem no que diz respeito ao tamanho da cicatriz cirúrgica e evolução pós-operatória. Outros fatores como tempo de operação, custo e exeqüibilidade em nosso meio necessitam de maior número de casos para uma avaliação mais criteriosa.
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OBJETIVO: Utilizamos esta pesquisa para estudar e demonstrar que a esofagectomia subtotal através do acesso laparoscópico e transmediastinal para o preparo do estômago, dissecção do esôfago, abdominal e torácico, e cervicotomia esquerda para retirada da peça e anastomose esôfago-gástrica é facultativa e segura no tratamento do megaesôfago avançado. MÉTODOS: Foram realizadas 60 esofagectomias transhiatais por laparoscopia de setembro de 1996 até dezembro de 2006 (10 casos com preservação dos nervos vagos). A idade média dos pacientes foi 56,4 anos (18 - 76) e antes da operação foram submetidos à sorologia para T. cruzi, esofagograma, endoscopia digestiva de alta resolução, eletromanometria, ultrassom de vesícula biliar e pHmetria de 24 horas, avaliação nutricional, fisioterapia respiratória e suporte nutricional através de sonda nasoenteral. As indicações para o tratamento cirúrgico foram: megaesôfago avançado, diagnosticado radiologicamente e manometricamente, recidiva de megaesôfago após operação envolvendo a junção esôfago-gástrica e associação com disfagia acentuada e/ou neoplasia. O acompanhamento foi de 6 a 118 meses. RESULTADOS: Não houve mortalidade, o tempo médio das operações foi de 160 minutos (110 - 325) e houve melhora de todos os parâmetros avaliados. Doze dos 60 pacientes (20%) apresentaram complicações. Ocorreram oito casos de hemopneumotórax (13,34%), três casos de estase gástrica (5%), quatro casos de fístula cervical (6,67%) com resolução clínica e nove casos de disfonia (15%). CONCLUSÃO: Os resultados observados na esofagectomia transhiatal laparoscópica foram satisfatórios. Demonstraram que a técnica é segura e traz excelentes resultados pós-operatórios.
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A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença sistêmica que em sua forma sequelar se caracteriza por manifestações clínicas relacionadas às alterações anatômicas ou funcionais de órgãos e sistemas comprometidos no período de estado. OBJETIVO: Descrever as alterações anatômicas e funcionais laríngeas sequelares em pacientes com paracoccidioidomicose. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, sendo avaliados 49 pacientes do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 60 anos, entre 1999 a 2004, com diagnóstico de PCM em acompanhamento pela disciplina de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, confirmado pela demonstração do fungo em escarro, exame citológico ou histopatológico. RESULTADOS: As pregas vocais foram a estrutura laríngea mais afetada, em 67% dos pacientes verificaram-se alterações. A epiglote estava acometida em 55% dos casos. As pregas ariepiglóticas tinham modificações em 53% dos pacientes. As pregas vestibulares estavam alteradas em 46% dos casos. em 40% dos casos verificaram-se alterações em aritenoides. Na fonação, 28% tinham limitação ao movimento das cordas vocais, paresia unilateral ocorreu em 4% casos. em 24% havia restrição da luz supraglótica e 4% tinham estenose glótica, sendo que 2% precisaram de traqueotomia. CONCLUSÃO: As lesões sequelares na laringe devido à infecção pelo P. brasilienses são extensas e causam restrições funcionais na maioria dos casos.
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OBJETIVO: Investigar as alterações laríngeas e vocais em pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico e correlacioná-las com o exame de phmetria. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu os pacientes atendidos nos ambulatórios de Distúrbios da Voz da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de cinco anos com sintomas vocais e gastroesofágicos. Os pacientes foram submetidos à videolaringoscopia, às análises vocais perceptivo-auditivas, a analise vocal acústica computadorizada e ao exame de pHmetria de dois canais com monitorização durante 24 horas. RESULTADOS: Foram incluídos 57 pacientes (entre 21 a 65 anos; 45 mulheres e 12 homens). Desses, 18 apresentavam pHmetria normal (31,6%) e 39 alterada (68,4%). As videolaringoscopias registraram diversas lesões laríngeas tanto nos pacientes com pHmetria normal como alterada, sendo mais relevantes neste último grupo, destacando-se a paquidermia posterior. As avaliações vocais perceptivo-auditivas identificaram alterações vocais de diversas intensidades em ambos os grupos, mais importantes nos pacientes com pHmetria alterada. Todos os parâmetros acústicos, exceto Fo, mostraram-se alterados em ambos os grupos, quando comparados aos controles. CONCLUSÕES: Alterações vocais perceptivas e acústicas, e lesões laríngeas foram registradas tanto nos pacientes com phmetria normal como alterada, sinalizando para a importância da historia clínica e dos achados videolaringoscópicos no diagnóstico das laringites ácidas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os nódulos vocais são causas freqüentes de disfonias infantis, porém, através das vídeoendoscopias, outras lesões têm sido diagnosticadas na laringe infantil, como os cistos, sulcos, pontes e micromembranas, denominadas de lesões estruturais mínimas. OBJETIVO: Avaliar, em 71 crianças com disfonia agendadas nos ambulatórios de Foniatria da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) nos últimos cinco anos: sexo, idade, diagnósticos, tratamentos e evolução clínica. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Realizou-se estudo retrospectivo das avaliações otorrinolaringológicas e endoscópicas de 71 crianças com queixas de disfonia e idade entre 3 a 13 anos (45 meninos e 26 meninas). As crianças haviam sido submetidas a exame endoscópico com telescópio rígido ou nasofibroscópio flexível. Foram excluídas as crianças com disfonias funcionais ou com queixas de obstrução respiratória. RESULTADOS: Os principais diagnósticos foram: nódulo vocal (47 casos; 66,2%), cisto epidérmico (7 casos; 9,9%), cisto aberto fistulizado (6 casos; 8,4%), sulco vocal (5 casos; 7,1%), ponte + cisto (2 casos; 2,8%), micromembrana anterior (2 casos; 2,8%) e pólipo vocal (2 casos; 2,8%). As disfonias foram mais freqüentes entre os meninos (63,3%). A fonoterapia isolada foi o tratamento de escolha nos casos de nódulo vocal (evolução favorável), sulco vocal (evolução desfavorável) e micro-membrana (evolução desfavorável). Nas demais lesões (cistos, pontes e pólipos) o tratamento de escolha foi a cirurgia associada à fonoterapia, com resultados satisfatórios, exceto nos casos que recusaram a cirurgia. CONCLUSÃO: Os nódulos vocais são as principais causas de disfonias em crianças, porém as lesões estruturais mínimas mostraram-se também freqüentes, exigindo exame minucioso para o diagnóstico.
Análise perceptivo-auditiva e acústica da voz em crianças de 4 a 12 anos com obstrução nasal crônica
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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Introduction: the voice is one of the main features of interaction between teacher and student. As teachers, future teachers are also risk population for the development of dysphonia and may be subject to protective intervention. Purpose: to evaluate the effect of a vocal warm-up and cool-down procedure at Pedagogy students. Method: A quasi-experimental study, pre-posttest without a control group, with fourteen Pedagogy students at a public university, participants of a short course. The analysis was performed by a self-assessment visual analogue scale of 10 cm, considering aspects related to the body and voice. The protocol was implemented in three steps: pre-test, post warm-up and post cool-down, and it was calculated the averages of the variables of discomfort and compared the measurements before and after performing each procedure. It was used the the Wilcoxon signed-rank statiscal test, adopting a significance level of 5%. Results: there was less discomfort with statistical significance after the vocal warm-up (p=0.002) and cool-down (p=0.001), with greater magnitude in both aspects related to voice. Conclusions: The vocal warm-up and cool-down have positive effects on the perception of students and should be taught to future teachers in order to prevent vocal disorders. The vocal cool-down, poorly researched, should not be passed over vocal health practices since its purpose showed obvious improvement in the investigated group.