1000 resultados para diálogo entre gênero e etnia
Resumo:
Este artigo apresenta uma experiência piloto de formação a distância de profissionais de educação nas temáticas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais, resultado de uma articulação entre diversos ministérios do governo federal (Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e o Ministério da Educação), o British Council e o Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O curso, ocorrido entre maio e setembro de 2006, teve como público-alvo professores/as do ensino fundamental em seis municípios da rede pública e seu objetivo primordial foi ampliar a compreensão sobre a dinâmica dos processos de discriminação na sociedade brasileira, especificamente o racismo, o sexismo e a homofobia, possibilitando o fortalecimento de ações de combate a essas discriminações.
Resumo:
Esta Tese realiza uma leitura sobre a produção das identidades de gênero, de geração e de etnias nos livros didáticos de Geografia, do ensino fundamental. Ela se inscreve no terreno das discussões que examinam as relações entre poder e produção de significados, ancorada em ferramentas teóricas fornecidas pela vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais. A investigação pretende demonstrar que as invenções identitárias são engendradas através de discursos, que produzem significados por meio de diversos referentes: origem, sexo, idade, cor da pele, configuração geográfica. A problematização e a discussão desenvolvida durante a pesquisa permitiram evidenciar que há uma regularidade na maneira de produzir as identidades. Também demonstram que as identidades são posicionadas com significados fixos, cristalizados e universais, predominando uma homogeneização de sentido. As diferenças entre as identidades são produzidas em diversas dimensões e constantemente alteradas, mas sempre seguindo uma política interessada em permitir que sejam posicionadas como distintas. Pelas diferenças, as identidades são definidas e classificadas, autorizando e legitimando uma hierarquia territorial binária entre elas. Entre uma série de relações traçadas a partir dessa leitura, argumenta-se que essa produção identitária é uma continuidade do projeto da Modernidade e do processo civilizatório ocidental, nos quais a diferença é vista com estranhamento, sendo inferiorizada. Esta pesquisa estabelece os seguintes focos para análise: Uma divisão do mundo— examino como os discursos dos livros didáticos de Geografia fabricam o território como uma matriz, para a partir daí estabelecer as identidades. Procuro demonstrar como os discursos constroem essa matriz bipolar —“desenvolvida” e “subdesenvolvida”— diante de tantas diversidades históricas, socioeconômicas, culturais, étnicas, etc. e conseguem erguer fronteiras impenetráveis, que funcionam para conformar as identidades em dois territórios, anulando outras possibilidades; Gênero – a reafirmação da polaridade— descrevo e problematizo o funcionamento dos discursos que procuram produzir identidades distintas entre homens e mulheres por meio de uma sexualização dos espaços doméstico e do mercado de trabalho. Essa separação espacial captura homens e mulheres em territórios opostos, disponibilizando uma hierarquia socioeconômica entre eles; Gerações – aprisionadas em “etapas da vida”— centro o foco analítico na constituição das identidades das crianças e dos/as idosos/as por meio das idades da vida, para dar sustentação a uma racionalidade capitalista-moderna. Também mostro que o rompimento das definições etárias dessa 14 lógica implica numa política identitária que os inventa como diferentes; Etnia – a naturalização das diferenças— mostro a forma como os discursos dos livros didáticos de Geografia acionam estratégias estruturadas por meio de um esquema epidérmico e da configuração geográfica para produzir, posicionar as identidades étnicas e capturá-las para territórios: ocidentais e Outros. Também comento que a movimentação de algumas identidades étnicas para outros
Resumo:
Incluye Bibliografía
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Incluye Bibliografía
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Este artigo traz resultados de levantamentos da produção acadêmica sobre a introdução do gênero e da sexualidade nas políticas públicas de educação no Brasil entre 1990 e 2009. O conjunto de obras examinadas concentra 73 títulos. Elas acompanham o desenvolvimento das políticas públicas de educação, as quais vêm enfatizando o currículo, e indicam atualmente a construção de uma agenda de políticas voltadas para a diversidade sexual, com a criação de muitos projetos e programas. A maioria dessa produção, muito recente e centrada no Sul e no Sudeste, é composta por dissertações, artigos de divulgação destas e ensaios, com um número reduzido de teses. Por meio da análise desse material identificaram-se dois movimentos analíticos: o uso do conceito de gênero, sob influência de Joan Scott, e, nas produções mais recentes, a crítica ao que Judith Butler denomina de "matriz heterossexual".
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Fil: Smaldone, Mariana. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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La presente tesina busca comprender y reflejar las representaciones sociales acerca de las trayectorias laborales en Argentina que construyen las mujeres peruanas, llegadas desde los años 1990 al 2003, que viven en el barrio 'El Mondongo' de la ciudad de La Plata. Como La presente tesina busca comprender y reflejar las representaciones sociales acerca de las trayectorias laborales en Argentina que construyen las mujeres peruanas, llegadas desde los años 1990 al 2003, que viven en el barrio ?El Mondongo? de la ciudad de La Plata. Como punto de partida indagaremos el vasto material teórico sobre inmigración desde una perspectiva de género, trayectorias laborales y representaciones sociales. Posicionarnos en estas perspectivas teóricas nos permitió visualizar como es rol de la mujer en este tipo de movimientos, y la multiplicidad de factores que entran en juego en este particular fenómeno social, con el objeto de mantener una mirada completa sobre el mismo. A pesar de las falencias o escasez en los avances sobre este tema, resaltamos que la feminización de las corrientes migratorias se ha convertido en una fuerte tendencia a nivel mundial, y particularmente en la inmigración peruana, en la que históricamente la mujer ha tenido un rol protagónico. Preguntarnos por las representaciones sociales que estas mujeres construyen sobre su trayectoria laboral en Argentina nos conduce a sumergirnos en el contexto socioeconómico, familiar y laboral de las mismas, y particularmente a indagar sobre sus condiciones y tipos de trabajo, sobre las relaciones que entablan en estos ambientes y sobre los respaldos sociales o la falta de estos, ya que las representaciones sociales se construyen colectivamente, como resultado de la interacción entre los que comparten un mismo espacio social dentro de las relaciones sociales de producción. Estas expresan normas, estereotipos y prejuicios de la colectividad de la cual son producto. Además, como contenido concreto de pensamiento, llevan la marca del sujeto, orientan y organizan las conductas. La ventaja de este enfoque, sin embargo, es que toma en consideración y conjuga por igual las dimensiones cognitivas y las dimensiones sociales de la construcción de la realidad. Estas mujeres construyen su trayectoria laboral en un mercado de trabajo segmentado que las encasilla, las discrimina y las marginaliza. Por esto mismo creemos de vital importancia explorar los conocimientos sobre los contextos socio históricos en los que estas mujeres viven y trabajan
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La presente tesina busca comprender y reflejar las representaciones sociales acerca de las trayectorias laborales en Argentina que construyen las mujeres peruanas, llegadas desde los años 1990 al 2003, que viven en el barrio 'El Mondongo' de la ciudad de La Plata. Como La presente tesina busca comprender y reflejar las representaciones sociales acerca de las trayectorias laborales en Argentina que construyen las mujeres peruanas, llegadas desde los años 1990 al 2003, que viven en el barrio ?El Mondongo? de la ciudad de La Plata. Como punto de partida indagaremos el vasto material teórico sobre inmigración desde una perspectiva de género, trayectorias laborales y representaciones sociales. Posicionarnos en estas perspectivas teóricas nos permitió visualizar como es rol de la mujer en este tipo de movimientos, y la multiplicidad de factores que entran en juego en este particular fenómeno social, con el objeto de mantener una mirada completa sobre el mismo. A pesar de las falencias o escasez en los avances sobre este tema, resaltamos que la feminización de las corrientes migratorias se ha convertido en una fuerte tendencia a nivel mundial, y particularmente en la inmigración peruana, en la que históricamente la mujer ha tenido un rol protagónico. Preguntarnos por las representaciones sociales que estas mujeres construyen sobre su trayectoria laboral en Argentina nos conduce a sumergirnos en el contexto socioeconómico, familiar y laboral de las mismas, y particularmente a indagar sobre sus condiciones y tipos de trabajo, sobre las relaciones que entablan en estos ambientes y sobre los respaldos sociales o la falta de estos, ya que las representaciones sociales se construyen colectivamente, como resultado de la interacción entre los que comparten un mismo espacio social dentro de las relaciones sociales de producción. Estas expresan normas, estereotipos y prejuicios de la colectividad de la cual son producto. Además, como contenido concreto de pensamiento, llevan la marca del sujeto, orientan y organizan las conductas. La ventaja de este enfoque, sin embargo, es que toma en consideración y conjuga por igual las dimensiones cognitivas y las dimensiones sociales de la construcción de la realidad. Estas mujeres construyen su trayectoria laboral en un mercado de trabajo segmentado que las encasilla, las discrimina y las marginaliza. Por esto mismo creemos de vital importancia explorar los conocimientos sobre los contextos socio históricos en los que estas mujeres viven y trabajan
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Fil: Smaldone, Mariana. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
ACONSELHAMENTO PASTORAL E A LEITURA POPULAR DA BÍBLIA: UM DIÁLOGO COM O PENSAMENTO DE CARLOS MESTERS
Resumo:
O presente trabalho aborda as contribuições da Leitura Popular da Bíblia (LPB), na perspectiva de Carlos Mesters, para os processos de cuidado no Aconselhamento Pastoral (AP). Ao repensar criticamente os modelos de Aconselhamento Pastoral (AP), a partir dos principais autores publicados no Brasil sobre o tema, verifica-se que o como fazer do aconselhamento pastoral é fundamental. Da mesma forma que refletir o como usar a Bíblia nos processos de cuidado e auxílio no aconselhamento deveria estar diretamente relacionado ao saber escutar e discernir a necessidade do outro. Sendo assim, é proveitoso integrar à reflexão e prática do cuidado pastoral, enquanto aconselhamento, as perspectivas da espiritualidade e das ciências do comportamento humano com a metodologia da LPB. A LPB empresta seu modo hermenêutico de ver, julgar e agir e aproveita a pedagogia de Paulo Freire nos processos relacionais entre aconselhador/a e aconselhando/a. Este trabalho pretende assim propor uma leitura de mundo que parta da vida vivida levando em consideração a idade, etnia, situação socioeconômica, estado civil, gênero, etc., no sentido de proporcionar saúde integral ao ser humano. Este tipo de leitura articulada com as contribuições da LPB pode promover melhor as habilidades para a escuta que reconheça as relações no Aconselhamento Pastoral como um processo pedagógico e libertador entre aconselhador/a e aconselhando/a. Processo em que a leitura contextualizada, integral e libertadora da Bíblia e ciências humanas iluminam o caminho para uma vida mais humanizadora.
Resumo:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016.
Resumo:
Numa primeira abordagem a A Lady’s Visit to Manilla and Japan (1863), de Anna D’Almeida, os leitores não deverão esperar a narrativa de uma experiência que poderia ter sido produzida por um desses “Etonnants voyageurs! Quelles nobles histoires / Nous lisons dans vos yeux profonds comme les mers!”, citando o último poema de Les Fleurs du Mal de Baudelaire. Nem tão pouco deverão esperar o relato superficial de uma turista indolente sobre a diversão convencional ou o previsível choque moral experimentados durante as várias etapas do seu grand tour, e que são característicos deste tipo de literatura, particularmente popular no campo emergente do turismo do final do século XIX. Este artigo defende uma leitura plural, conciliando noções aparentemente divergentes. Analisa a escrita feminina ocidental no contexto dos encontros culturais, mais precisamente, as peculiares imagens que uma viajante ocidental do século XIX cria a partir da sua breve exposição a vários espaços e práticas da Ásia. A familia D’Almeida viajou pelo Extremo Oriente entre Março e Julho de 1862. O título A Lady's Visit to Manilla and Japan induz em erro, pois a narrativa começa em Singapura e termina em Hong Kong, mas a família visitou também Macau, Xangai, Nagasaki, Yokohama, Xiamen (Hokkien) e Cantão, entre outros lugares, atestando assim o profundo desejo dos D’Almeida de explorar in loco todas as potencialidades dos países visitados. Neste estudo de A Lady's Visit to Manilla and Japan, tenciono demonstrar as complexidades que existem dentro de / entre as histórias, experiências e actividades interculturais de mulheres, e como estas alargam o âmbito do estudo dos sistemas sociais e culturais. Ao examinar as diferenças e semelhanças de género, podemos elaborar construções teóricas que analisam as variações entre mulheres; como elas são influenciadas pela classe, raça, etnia e religião; e como estas moldam a forma como entendemos a posição da mulher na cultura e na sociedade. O preconceito de classe da elite ocidental considera a mulher não-ocidental como sendo ‘a outra’, alguém que representa aquilo que o escritor ocasional não é. A questão da representação feminina das suas congéneres como ‘mulheresoutras’, com base numa ampla variedade de diferenças, é definitivamente um desafio para os estudos interculturais e de género.