992 resultados para curriculum policy


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa analisa como a prática escolar interpreta as Políticas Curriculares, em seus processos macro e micro, a partir dos estudos do sociólogo inglês Stephen Ball (1994). Os argumentos aqui apresentados fazem parte de um estudo analítico para pensar a articulação das políticas educacionais na perspectiva dos cruzamentos que podem ser tecidos no corpo da escola, onde as diferenças culturais ao serem demarcadas, criam um híbrido cultural, para pensar os sujeitos, a diferença e o conhecimento. Articulada a esta ideia, percorro nos estudos de Homi Bhabha (1998), as possibilidades de resignificação do currículo, tendo em vista que o espaço escolar não constitui espaço para fixação de identidades, pois há nele a possibilidade de produção cultural. O argumento central está na perspectiva de pensar criticamente a implantação da política curricular, em negociação com os fluxos contidos no espaço escolar que envolve diretamente o conhecimento, a cultura e a diferença com vistas a inaugurar um espaço onde o estabelecido deixa de ser verdade e que tome lugar à contingência. Para melhor interpretar tais articulações, utilizei-me nesta pesquisa, da experiência de observação numa Escola Municipal do Rio de Janeiro, que atende da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, no sentido tanto de compreender os contextos de produção curricular com a teoria do Ball, como de defender a partir dos conceitos de Bhabha, a compreensão da diferença cultural como produção de identidades

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Esta investigação analisa projetos em disputas na produção de políticas de currículo em EJA (Educação de Jovens e Adultos). Para tal, são investigadas produções de dois espaços em que circulam diferentes textos que enunciam demandas de diversos grupos, a saber, os ENEJAs (Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos) e o GT 18 da ANPEd (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação). Nesses, são identificadas e problematizadas demandas em disputa na produção de políticas de currículo em EJA, que articuladas no processo de significação, tencionam constituir um discurso hegemônico no currículo voltado à EJA. É destacada, no processo de produção das políticas, a atuação das comunidades epistêmicas em diferentes contextos na tentativa de influenciar e hegemonizar determinados sentidos em torno da produção das políticas de currículo em EJA. Nesse sentido, as políticas de currículo são entendidas como discurso, o que implica abordar e problematizar discursos que circulam em diferentes contextos como atravessados por relações de saber-poder. Para tal, dialogamos com a teoria do discurso proposta por Ernesto Laclau, a abordagem metodológica do ciclo contínuo de políticas de Stephen Ball e a vertente analítica das comunidades epistêmicas. É argumentado que as políticas de currículo são produzidas em diferentes contextos, com o envolvimento de diferentes atores sociais. É defendido, ainda, com base na análise de diferentes documentos e das demandas, que possíveis discursos são constituídos em função da articulação de certas demandas tornadas equivalentes e que buscam hegemonizar determinados sentidos da/na política curricular da EJA. Apontamos ainda, a possibilidade de futuras investigações no campo das políticas de currículo em EJA.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação investiga os movimentos interelacionados da política de avaliação e da política curricular na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ), problematizando a introdução de estratégias como provas bimestrais, produção de material pedagógico, entre outras avaliações na rede que trazem novos sentidos para a produção curricular. A partir de análise de documentos curriculares que orientam essa política quanto aos procedimentos e concepções de avaliação, esse estudo visou melhor compreender os deslocamentos de sentido para a avaliação, como estratégia de legitimação de conhecimentos e práticas, bem como a análise dos sentidos do projeto educativo que foi assumido pelo município do Rio de Janeiro. Apoiada nas discussões de Ball (1992), recorro ao Ciclo de Políticas como modelo analítico para entender o processo de articulação entre esferas políticas. Concebo essa relação entre currículo e avaliação como lugar de negociação, embates e disputas, no qual analiso os sentidos de uma prática avaliativa padronizada vinculada a produção curricular. Argumento que está política criou um consenso hegemônico quanto a avaliação como competência técnica, a partir da inversão do sentido de qualidade, traduzido no discurso do texto político. Portanto, se estabelece um contexto avaliador para a escola, baseada numa política curricular que cria uma centralidade na avaliação como dispositivo de regulação do aluno e do trabalho docente, no qual o currículo e avaliação representam o exato local de disputa

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho objetiva investigar os processos de produção de sentidos na construção de políticas curriculares no entre-lugar Educação Infantil - Ensino Fundamental, analisando as articulações/mediações/negociações firmadas nas arenas em que são produzidos os sentidos que se hegemonizam na construção do currículo, observando e compreendendo a Coordenação Pedagógica como instância de articulação/mediação/negociação. Para tanto, optei por observar no contexto amplo no Colégio de Aplicação do Instituto Superior do Rio de Janeiro (CAp-ISERJ) os encontros dos professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental realizados como espaço de produção curricular, ancorando-se na perspectiva metodológica da abordagem do ciclo de políticas desenvolvido por Stephen J. Ball, que considera os contextos de influências, contextos da produção de textos e contextos da prática instâncias que não estão segmentadas, superando a ideia de que as políticas curriculares são produzidas pelos governos e a escola as implementa. Esse entendimento insere ainda a Coordenação Pedagógica no contexto que rompe com a perspectiva geralmente a ela associada, de esfera administrativa de onde emana ou representa as políticas governamentais, mas como esfera marcada pela ação de articulação por meio de mediação e negociação no processo de construção dos textos na escola. Introduzo as questões da pesquisa trazendo inicialmente os caminhos pelos quais a pesquisa foi se delineando e os objetivos. No primeiro capítulo situo a pesquisa, o cotidiano escolar e as situações provocadas pela Lei Estadual n 5.488/09 no espaço do CAp-ISERJ. Através dos textos das legislações e orientações curriculares sobre a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, observo seu processo de construção da legislação em vigor a partir do olhar para o lugar da criança com seis anos, em âmbito nacional e com seis/cinco no âmbito estadual. No segundo capítulo, proponho o diálogo a partir da abordagem metodológica do ciclo de políticas em Ball. As leituras de Bhabha e Bakhtin se configuram no horizonte de entendimento dos processos discursivos no espaço dos encontros dos professores como espaço pesquisado. A postura desconstrutivista perpassou a construção do terceiro capítulo; a análise foi desenvolvida a partir dos vieses da integração, como discurso na escola e a criança com cinco anos e como esses sentidos vêm sendo disputados na escola; essa leitura possibilitou o desdobramento das questões relativas a infância, escolarização e ludicidade no processo de negociação das produções de políticas curriculares no contexto da prática. Na impossibilidade da totalidade, as questões inerentes à construção da pesquisa e os fios que foram puxados como aberturas de reflexões não concluem ou não fixam as considerações apresentadas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertação busca realizar uma reflexão sobre a hegemonia da pedagogia das competências como noção orientadora da proposta curricular do ensino médio na rede estadual de educação do Rio de Janeiro. Para alcançar tal objetivo buscamos verificar,através de analises de documentos oficiais, referenciais teóricos e da observação da estruturação do sistema educacional fluminense, o quanto se tem promovido a formação flexível como padrão a ser desenvolvido entre os discentes da rede. Buscou-se analisar, em um primeiro momento, a configuração do Estado capitalista, suas características principais e as mudanças referentes ao neoliberalismo. Procurou-se, em seguida, realizar uma reflexão acerca da cultura e da práxis profissional dos docentes, buscando elencar a construção de ações profissionais permeadas por princípios do capitalismo. Realizamos também uma aproximação ao conhecimento acerca do currículo, sua organização histórica e representatividade na atividade docente. Como última etapa do trabalho, buscamos realizar uma análise da proposta curricular do estado do Rio de Janeiro, indicando a centralidade que a pedagogia das competências assume no documento oficial. Analisamos, ainda, o plano de metas da SEEDUC-RJ, identificando algumas características do plano e sua articulação com a lógica da formação flexível. Por fim, realizamos, ainda, entrevistas com alguns docentes, visando a atestar fragilidades e inconsistências do currículo mínimo e da lógica formativa. Ao final, foi possível constatar como o modelo neoliberal tem espalhado suas orientações por todo o estado fluminense. Ainda explicitamos o alinhamento entre as noções globais e a materialização dessas noções no ensino local, mostrando a pedagogia das competências como dimensão formativa atrelada aos anseios de um saber fazer distante da formação emancipatória do homem.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese compreende a investigação da política curricular de ciclos na rede municipal de ensino de Rondonópolis (MT). Ao ter como foco discursos curriculares, a discussão é marcada pelo registro pós-estrutural e sustenta a compreensão de que a disputa de sentidos para o que seja educar, entre diferentes discursos, compõe uma configuração política específica. A Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe e aspectos da desconstrução derridiana (e, em menor densidade, da psicanálise lacaniana) aqui esteiam leituras privilegiadas, ao lado da tradução destas para o campo do currículo na educação por Lopes e Macedo. A releitura da linguagem informa a concepção de realidade como produção discursiva e do social como textualização, marca a noção de política curricular como produção cultural e sustém a compreensão do currículo como um texto. Neste movimento teórico, a tese assinala o status discursivo na liberdade fundante dos jogos de linguagem: eles fazem falir as pretensões de coordenação racional nas políticas curriculares e as suposições de fixação de um centro; permitem pensar a educação e o currículo à margem de um teleologismo; inscrevem a textualização da política em um texto geral e não superável que a desborda como um querer-dizer. O argumento central é de que a política curricular de Ciclos é hegemonizada na operação discursiva de rebaixamento do Outro como representação instada por leituras sedimentadas no social. O trabalho teórico-estratégico busca des-sedimentar algumas significações cristalizadas na defesa deste universalismo, tentando demonstrar a contingência no lugar da razão, da realização conceitual. Enfatizando a tradução como condição da política, a investigação focaliza documentos assinados pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso e pela Secretaria Municipal de Educação de Rondonópolis (MT). A discussão teórico-empírica realça que uma relação (marcada pela falta) com o significante conhecimento produz um corte no social e, com ele, a tradução de antagonismos. Nesta relação, exclusões diversas, processadas na decisão política, compõem um contexto interpretativo que sustenta a precarização da escola convencional como objetividade social e projeta sintomaticamente a organização curricular em áreas de conhecimento como solução (remédio) à instabilidade educacional. A contingência credencia a articulação equivalencial de demandas curriculares diferenciais (marxismos, construtivismo, pragmatismo, de forma destacada), metonimicamente, enquanto os antagonismos produzem a ilusão de positividade. A reiteração significante (do termo conhecimento, sobretudo) abre (à alteridade e leva) à flutuação de sentidos compondo cadeias de significação que se substituem. A hegemonia do nome (não um conceito) Ciclos dissolve identificações anteriores de grupos curriculares locais ao subjetivar tais diferenças como pró-ciclos, ao mesmo tempo em que subjetiva diferenças antagônicas outras como anti-ciclos. Defendendo a democracia como devir, a tese conclui que a estabilidade de um sentido para a educação é apenas uma suposição sempre perturbada pela différance e defende manter o lugar do universal/fundamento/vazio como aberto à pluralidade

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação se constitui em uma investigação sobre as políticas de currículo para o Ensino de Geografia no nível médio. Proponho, especificamente, através do significante flutuante interdisciplinaridade, compreender os processos de precipitação da subjetivação da Geografia na tradução da política de integração curricular. Me aproprio de aportes pós-estruturais, marcadamente aproximados à teoria do discurso de Ernesto Laclau, com vistas a pensar a política de currículo como se dando através de lutas discursivas, marcadas pelo antagonismo e pela exclusão. Para pensar estes movimentos, inicialmente busco situar a perspectiva de currículo como texto, como textualização, com foco na interpretação de Lopes e Macedo de que o currículo é produzido na articulação de discursos. Busco, com esta leitura curricular, compreender os sentidos produzidos para/pela Geografia no nível médio, no âmbito de uma construção também discursiva como a do currículo integrado. Em razão da instabilidade inserida à reflexão sobre as políticas de currículo, elementos como a disciplina e as subjetivações constituídas na relação com ela passaram a configurar o cenário de análise que procurei construir. Nesse sentido, problematizo a leitura de comunidade disciplinar de Goodson ao focalizar a perspectiva laclauniana de povo como cadeia de equivalência. Com isso, procuro reconceptualizar a leitura de subjetividade política tendo em vista as demandas que a fazem ser. Este exercício se desdobrou em uma proposta de pensar a construção de um sujeito político disciplinar por meio da decisão frente ao outro, ao que é interpretado como negação de si. Aqui, penso o discurso de integração curricular como um outro possível, que pode ser interpretado como oposição ao currículo por disciplinas e, portanto, como ameaça à Geografia. O movimento estratégico com vistas à compreensão desta tradução se deu por intermédio da abordagem à textualização desta política, através do entrelaçamento do corpus teórico aos textos dos Parâmetros, Orientações Curriculares para o Ensino Médio e de entrevistas realizadas com lideranças, pesquisadores e consultores, envolvidos na produção da política. Estes elementos empíricos são lidos como momentos da política, como distintos contextos de resposta(s), que buscam suplementar a falta do sujeito, do que quer ser. Tendo a interdisciplinaridade como um dos meios pelos quais se significa a integração curricular na área de ciências humanas, onde está a Geografia, discuto o modo como esse significante é traduzido pelo povo disciplinar da Geografia. Uma tradução, resposta, à ameaça de um outro, desconhecido, que é interpretado como algo que expõe a subjetividade, o povo da Geografia, ao risco. Em função dos temores colocados, atento para uma performance de tentativa de blindagem ante ao outro. Tal manifestação é entendida como a tradução da interdisciplinaridade como característica da Geografia, como sua própria feição, como a si mesma. Concluo chamando a atenção para o que interpreto como uma luta pela estabilização do antagonismo, entre a integração e o disciplinar (a Geografia), e focalizo a tradução de sentidos do outro como possibilidade de existir e, nessa leitura, afirmar uma propriedade que se constitui provisoriamente como aquilo que é suposto como questionado pelo outro, algo de que se depende para continuar

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

This paper updates evidence reviewed in the first edition of Getting Australia Active on effective physical activity (PA) intervention strategies among children, adolescents and young adults. Intervention studies published between 1999 and September 2003 were identified using electronic databases and hand searching. A total of 28 discrete studies were identified (31 papers). Six of nine studies reported significant effects on child or youth PA in school settings. Those that incorporated whole-of-school approaches including curriculum, policy and environmental strategies appeared to be more effective than those that incorporated curriculum-only approaches. Five of 10 studies with children and two of five studies with adolescents reported increased PA or decreased sedentary behaviour in other settings. Interventions that included contact with families generally appeared to be most effective. One study with adolescents provided some evidence of the potential effectiveness of interventions based in primary care. Two of four papers reported modest short-term results among young adults, including increased PA stage of change or a higher likelihood of being adequately physically active, but none showed any evidence of sustained increases in PA. There is an urgent need for additional studies examining interventions aimed at young adults. Across the three life stages, future studies should include objective PA measures, longer-term follow-up, larger sample sizes, a specific focus on PA (rather than weight) and culturally-specific strategies that build evidence in Australian populations. Future studies should target high risk groups and a broad range of settings and strategies focusing on reducing sedentary behaviours as well as increasing PA.


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Students today are living in a global world There is a need for schools to educate students about this world This world needs to be seen through a range of perspectives - social, cultural, environmental,political, economic and spiritual In order to educate about this 'world', 'new' curriculum policy needs to reflect this globalised world This proposal will give an insight into the curriculum designed to prepare students for the future worlds they are entering with specific reference to Victoria, Australia.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

How do teacher educators prepare students to become teachers for a world which is global in its outlook and influences? There are now strong imperatives for teacher educators to develop pre- service students' understandings about a world which is 'global'. It is not only curriculum statements, textbooks, films, videos, that are the carriers and resources in global education but teachers themselves through their own stories
and narratives and the meanings attached to these. The role of teachers' lived experiences in teaching global education is often silenced in teacher education courses, policy documents and school classrooms.

In searching for meaning in global education, it is the capacity of the teacher to reflect not only on their own multiple identities but on the nexus between their local and global worlds and the struggle often evident here. A resource teachers have to teach global education is their own stories, lived experiences of being in a global world. This comes from giving meaning to travel, of living in a multi-cultural multi-faith world of viewing and noticing similarities and differences and giving meaning to these.

Despite increasing demands from education systems and governments for teachers to teach with a global focus, many teachers do not feel confident or prepared to do so. Importantly curriculum policy statements are carrying imperatives to teach to a global world that is rapidly changing. Curriculum statements in Society and Environment area in Australia include 'global' in their rationale. However this does not mean that global education is taught nor understood by teachers who translate these documents to practice. In curriculum documents such as those
produced by the state and territory governments there is some inclusion of global education. Singh (1998) argues that there is a marginalisation of global education in official curriculum policies in Australia. Integrating global education into different subjects is really up to the creativity, expertise and experience of teachers. If it is up to teachers to teach global education as stated by Singh then it will be the capacity of the teacher to draw on a range of resources, pedagogy and approaches to teach global education. One resource is teachers' stories and
narratives and students own lived experiences and stories.

Banks (2001, p. 5) states that "teachers must develop reflective cultural national and global identifications themselves if they are to help students become thoughtful caring and reflective citizens in a multicultural world society." Teacher educators who wish to embed global perspectives in their teaching require reflective practices on their own identities, prejudices, choice of curriculum content and pedagogy.

Teaching global education requires a conscious understanding and reflection to begin the journey of self as located in the classroom. The central issue of this paper is to bring forth emphasis on the lived experiences of teachers and teachers educators in order to develop deeper global understandings in students.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Electronic networking ('computer-mediated communication1), considered to be ‘unique domain for educational activity’ (Harasim, 1989:50) and ‘new educational paradigm’ (Mason & Kaye, 1989:23), has been widely used and researched in K-12 schooling, place-based undergraduate subjects and distance education courses. However, only a limited number of reports of usage with experienced teachers (professional development), beginning teachers (induction support) and trainee teachers (initial training) have been published. Hence, little is known about the ways in which this new medium might contribute to the acquisition and maintenance of professional knowledge in the field of teacher education. The purpose of this study was to document an application of electronic networking in an initial 'school-based1 teacher education course. Three factors which were considered to be important in the adoption of electronic networking were specifically addressed: (a) the potential of the medium to attract and maintain a representative and comprehensive audience', (b) the willingness of participants to use the medium for the notation of ideas about teaching; and, (c) the extent to which reflection on practice was evident in network messages. This study also identified and investigated other effects which emerged as participants attempted to negotiate personal relationships with new technology. A case study was selected to investigate audience, notation, reflection, and other effects, in a particular application. Data were collected using participant observation, software-generated statistics, printed documentation, university records, questionnaires, interviews and content analysis of messages. These data were used to describe and analyse network participation by trainee teachers, classroom teachers and university staff. The data revealed that an audience did exist on the electronic network but that this was not comprehensive. Teachers had difficulty accessing the network because of other school commitments, access to equipment and personal competence with microcomputers. These difficulties indicated that developing and maintaining the teacher audience may be a major problem with electronic networking in initial teacher education. This case study revealed that deeply held concerns about notation of ideas by trainee teachers and classroom teachers can be powerful reasons for limited network participation. For trainee teachers, recording ideas publicly presented special difficulties associated with written communication. They were concerned about writing for an audience; about what to write about and how to write it. The loss of visual and verbal cues which form part of face-to-face communication was also a problem leading to concerns about how messages would be received by others. However, the overwhelming concern of almost all trainee teachers about presenting their own ideas was Tear of criticism' from peers (in particular), and other participants on the network. Trainee teachers expressed concerns about the 'dangers' of putting their thoughts in writing, the scrutiny their messages might have received from others, and the public 'criticism' about what they wrote which might have appeared on the network. Knowing that messages were stored on the network, and could be retrieved at some later date, heightened anxiety about the vulnerability of written communication; what was written on one occasion may have to be defended at some later date when the views expressed initially were no longer held. Classroom teachers were also unsure about recording their own ideas in an electronic form. Like trainee teachers, they were concerned about the scrutiny their contributions might receive from other users, and the lack of visual and verbal cues which they had learnt to use in face-to-face communication. Notating ideas in text-based messages which were archived (by the software), and retrievable by others later, was also daunting to many teachers. Another major 'danger' for teachers was the possible repercussions of 'public comment' about curriculum policy and initiatives which they thought might get them into 'trouble' with their employer. Since very few messages were contributed to conferences, there was little evidence of reflection in network communication. In the main, the network was not used to share information and ideas about curriculum and teaching. Public examples of collaboration between participants were not evident, and the 'special knowledge' held by members in each distinct group of users was not elaborated and discussed. Messages were not used to request information or clarification about issues, to outline the processes by which decisions about teaching were reached, or to synthesis ideas from different sources. The potential of the medium to operationalise reflective practice was not realised. Among the effects observed, the use of an anonymous account to access the network, and the impact this had on participation (in one conference) was considered to be a particularly significant finding. While the opportunity to systematically investigate the effects of anonymity on network participation and message contributions was not realised (by the author) while the research was in progress, the effects observed and discussed are considered to be important and worthy of further investigation. In this case study, the anonymous account helped trainee teachers mask concerns about personal writing skills and fear of criticism from others, indicating that anonymity may alter communication patterns, particularly in the early stages of network use. Given the data collected in this case study, and the interpretations placed on it by the author, a pessimistic assessment of the place of electronic networking in initial teacher education courses was presented. For this situation to change - that is, for electronic discussions to become more fully integrated into course activities - four issues which need to be addressed were identified and discussed. These included clarification of the role of collaboration amongst participants in initial teacher education, the ways in which collaboration can be facilitated using electronic networking, the problems of notation - such as the difficulty of expressing ideas about teaching in written form, and the concerns about permanently archived messages - for teachers and trainee teachers, and the lack of skills which many trainee teachers bring to electronic discussions. In the context of initial teacher education, it was suggested that these four aspects require clarification and development before the potential advantages of electronic networking can be realised. Some specific suggestions about how these issues might be resolved were presented.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Globalisation is driving the impetus for change by teachers, and in classrooms, schools and education in countries across the world. This phenomenon has bought global education from the fringes to prominence in the curriculum. Although global education is a fixture in education discourse today, it has not always occupied such a position. This paper reviews global education from its early beginnings to the present in the United Kingdom, USA and Australia and reports on research that focuses on how teachers' travel experiences further their confidence to teach global education.
Approaches to global education have moved from primarily content approaches to include an emphasis on teachers as agents of implementation. With global education positioned centrally within schools and curriculum policy, teachers' knowledge and skills to implement global education are called into question. This paper reports on research that focuscs on how teachers' travel experiences further their confidence to
teach global education. The implications from this research suggest that teachers should emphasise their lived travel experience in global education.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Even though many schools and educational systems, from elementary to tertiary, state that they endorse antihomophobic policies, pedagogies, and programs, there appears to be an absence of education about, and affirmation of, bisexuality, and minimal specific attention to bi-phobia in curriculum, policy, and student welfare. Bisexuality continues to fall into the gap between the binary of heterosexuality and homosexuality across all educational sectors. These absences and erasures leave bisexual students, family members, and educators feeling silenced and invisibilized within school communities. Indeed, these absences and erasures have been considered a major factor in bisexual young people, family members, and educators in school communities experiencing worse mental, emotional, sexual, and social health than their homosexual or heterosexual counterparts. Also of interest is the persistence of bisexual erasure in adult-developed resources and programs, even though there is increasing evidence of sexual identities and practices in youth subcultures that are adopting shifting discursive and societal constructs of sexuality, characterized by notions of fluidity, ambisexuality, and a reluctance to label their sexuality according to the heterosexual/homosexual binary. The articles in this issue profoundly engage with and problematize the three impediments to education systems when those systems engage with sexual diversity instead of sexual duality, namely, erasure, exclusion by inclusion into gay and lesbian categories, and the absence of intersectionality (wherein other facets of identity and experience that interweave with sexuality are not taken into account, such as class, gender, Indigeneity/Aboriginality, ethnicity, geographical location, and religion). 

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Educação - FFC