934 resultados para contemporary cinema


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International Film Festivals act as important sites for the exhibition of contemporary world cinema. Film festivals represent an increasingly transnational film culture, where audiences, filmmakers, distributors, press, critics and academics come together from all over the world to discover new films, network with one another and debate about the past, present and future of cinema. This research project investigates the role that international film festivals play within the wider international film industry, with a specific focus on emerging women filmmakers. It therefore explores the arena of contemporary women.s cinema at its intersection with the international film festival industry. The significance and original contribution of the research is its intervention in the growing field of film festival studies through a specific investigation of how international film festivals support emerging women filmmakers. The positioning of the research at the intersection of feminist film theory and festival research within the broader context of transnational cinema allows the examination of each festival, the attending filmmakers and their films to be addressed within a more refined and nuanced lens. A core method for the thesis is the close textual analysis of particular emerging women filmmakers. films which are screened at the respective festivals. The research also utilises the qualitative research strategies of the case study and the interview to ¡°seek to understand the context or setting of the participants through visiting this context and gathering information personally¡± (Creswell 2003, 9). The textual analysis is used in dialogue with the interviews and the participant observational data gathering to provide a related context for understanding these films and their cultural meanings, both personally for the filmmaker and transnationally across the festival circuit. The focus of the case studies is the Brisbane International Film Festival, the International Film Festival Rotterdam and the Toronto International Film Festival. These three festivals were chosen for their distinct geographical locations in the Asia Pacific, Europe and North America, as well as for their varying size and influence on the international film festival circuit. Specifically, I investigate the reasons behind why the organisers of a particular festival have chosen a certain woman.s film, how it is then packaged or displayed within the programme, and how all of this impacts on the filmmaker herself. The focus of my research is to investigate film festivals and their .real-life. applications and benefits for the filmmakers being supported, both through the exhibition of their films and through their attendance as festival guests. The research finds that the current generation of emerging women filmmakers has varying levels of experience and success at negotiating the international film festival circuit. Each of the three festivals examined include and promote the films of emerging women filmmakers through a range of strategies, such as specific programming strands dedicated to showcasing emerging talent, financial support through festival funds, providing visibility within the programme, exposure to international audiences and networking opportunities with industry professionals and other filmmakers. Furthermore, the films produced by the emerging women filmmakers revealed a strong focus on women.s perspectives and experiences, which were explored through the interweaving of particular aesthetic and cinematographic conventions.

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To See and Be Seen: Cinematic Constructions of Gender and Spectatorship in Contemporary Screen-Based Art addresses how gendered representation can be structured within visual art practice through a series of creative moving-image works. Using the aesthetic language of French New Wave cinema as its primary point of departure, this research project investigates how gendered representations are constructed by cinematic language. In doing this, it proposes latent possibilities present within the dominant gaze created by patriarchal relations of power. This project, in a series of creative works, demonstrates how the 'masculine' authorial gaze is learnt culturally, and by examining the gendered syntax of film, reveals how this can be recontextualised by the female artist.

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In traditional communication and information theory, noise is the demon Other, an unwelcome disruption in the passage of information. Noise is "anything that is added to the signal between its transmission and reception that is not intended by the source...anything that makes the intended signal harder to decode accurately". It is in Michel Serres' formulation, the "third man" in dialogue who is always assumed, and whom interlocutors continually struggle to exclude. Noise is simultaneously a condition and a by-product of the act of communication, it represents the ever present possibility of disruption, interruption, misunderstanding. In sonic or musical terms noise is cacophony, dissonance. For economists, noise is an arbitrary element, both a barrier to the pursuit of wealth and a basis for speculation. For Mick (Jeremy Sims) and his mate Kev (Ben Mendelsohn) in David Caesar's Idiot Box (1996), as for Hando (Russell Crowe) and his gang of skinheads in Geoffrey Wright's Romper Stomper (1992), or Dazey (Ben Mendelsohn) and Joe (Aden Young) in Wright's Metal Skin (1994) and all those like them starved of (useful) information and excluded from the circuit - the information poor - their only option, their only point of intervention in the loop, is to make noise, to disrupt, to discomfort, to become Serres' "third man", "the prosopopoeia of noise" (5).

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A pós-modernidade é marcada pela dissolução de fronteiras, sejam elas espaciais, culturais, sociais ou artísticas. No campo da arte, percebe-se uma significativa influência mútua entre cinema e literatura, na medida em que as estéticas, os estilos e os recursos são transitáveis entre essas duas artes, a ponto de alguns romances possuírem características da linguagem cinematográfica e de o cinema possuir uma narrativa bem próxima à literária. Por outro lado, a pós-modernidade também é marcada por um grande crescimento das produções fílmicas e literárias para a massa, para um público cujo interesse é o entretenimento, e não a discussão, a crítica ou a reflexão. Nesse sentido, surgem vários autores que se preocuparão em produzir sua arte de forma que atinja o maior número de pessoas, de público, o que inevitavelmente aproxima suas obras das de mercado - ou as converte em obra de mercado. O presente trabalho, portanto, visa fazer uma análise de algumas das produções artísticas do romancista, diretor e roteirista Guillermo Arriaga, cuja obra transita pelo cinema e pela literatura, porém unindo-os a partir de uma estética realista contemporânea, que produz suas obras para o público de massa, caracterizando-se, segundo a definição da prof. Vera de Figueiredo (2010) como um autor midiático

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Novas tecnologias, entendidas como parte integrante dos ambientes midiáticos contemporâneos, ajudam a conformar novos modelos perceptivos. O surgimento e a proliferação de tecnologias de síntese e de modelagem de sons por meios eletrônicos recria a relação entre o espaço presente no filme e as referências significantes que possuímos desse espaço. Os sons destacam-se dos objetos empíricos, alargando o campo de significações e de afetações sensoriais. Ao criar novas relações entre o corpo do espectador e uma inédita paisagem sonora eletrônica, novas tecnologias de som, como parte de um processo mais amplo das mídias, demandam um maior envolvimento da plateia. Dispositivos de imersão, efeitos especiais, uma nova distribuição espacial do ambiente sonoro, maior fidelidade e potência, reproduzem o encantamento físico despertado pelos primeiros cinemas. Para analisar o surgimento de novas audibilidades, novas formas de investigar o mundo a partir dessas tecnologias e dessa atual paisagem sonora, este trabalho procura uma abordagem tríplice. Inicialmente, procuramos fazer uma descrição de cunho fenomenológico da experiência cinematográfica. Em seguida, utilizamos propostas da Teoria das Materialidades para falar das afetações físicas induzidas pelo espaço sonoro eletrônico. Por último, utilizamos a perspectiva das ciências cognitivas que nos diz que corpo, cérebro e ambiente neste caso um ambiente extremamente tecnológico fazem parte de um mesmo processo dinâmico

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Desde a criação do cinema, em 1895, a cidade vem sendo retratada de forma surpreendente para quem a vivencia em seu cotidiano. A arte do cinema amplia o sentido de realidade e provoca um impacto sobre o universo psicológico e social do homem. O cinema brasileiro acompanha, através de sua vasta produção, o percurso da cidade no tocante ao desenvolvimento estético, social, cultural, político e econômico, apresentando a forma através da qual o homem se relaciona com essas variáveis. O historiador Michel de Certeau desenvolve em sua obra o tema da inventividade do cotidiano, no que se refere à prática do espaço. Os conceitos de espaço (um lugar praticado), e de lugar (um espaço geométrico), permitem aprofundar o estudo do papel do homem no cotidiano da cidade. É este o eixo teórico da presente pesquisa, que pretende estudar o imaginário da cidade no cinema brasileiro a partir de três questões principais: a formação do imaginário urbano, a criação da forma da cidade no cinema (locações, cenários e fisionomias) e o estado de solidão e isolamento vivido pelo homem nas grandes cidades. Para tal, foram escolhidas para análise as seguintes produções brasileiras: Dias de Nietzsche em Turim (2001) de Julio Bressane, O Príncipe (2002) de Ugo Giorgetti e O Outro Lado da Rua (2004) de Marcos Bernstein. A cidade representada nesses filmes nos dá a oportunidade de exercitar o olhar e refletir sobre o cotidiano da vida urbana e seus reflexos no universo psicológico do homem contemporâneo

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Documentário e ficção estiveram separados por longo tempo. A produção documental contemporânea tem explorado a relação que sempre existiu entre documental e ficcional apesar de ambos serem vistos como opostos. A obra do documentarista Eduardo Coutinho é um exemplo de como a mudança de ponto de vista em relação à ficção tem mudado no documentário. Elementos como a narrativa subjetiva indireta livre, a noção de fabulação, a visão do documentário como um dispositivo relacional e os deslocamentos no campo que apontam para um documentário expandido são desenvolvidos neste texto. A descrição e análise de três filmes de Eduardo Coutinho representativos dos deslocamentos do documentário em relação a si mesmo, à ficção e ao experimental é realizada a fim de exemplificar o desenvolvimento de uma outra linguagem para o documentário. A combinação da base teórica apresentada com as análises dos filmes confirmam essa tendência à experimentação do documentário contemporâneo, constituindo novas estéticas e poéticas de realização do documentário.

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Esta pesquisa tem como objeto de estudo filmes brasileiros contemporâneos que têm professores e/ou a escola como personagens/cenários em seus conteúdos. Para a análise desses filmes, realiza-se, inicialmente, a apresentação do desenvolvimento da atividade cinematográfica no Brasil e seu funcionamento como indústria, a partir de três etapas: produção, distribuição e exibição. Todas essas etapas envolvem grandes investimentos que podem ser públicos ou privados. Atualmente, o Estado brasileiro financia de forma indireta a produção fílmica, através de parcerias com o mercado. As fases de distribuição e exibição, por sua vez, só recebem investimentos de instâncias privadas, o que contribui para um processo de monopolização da atividade cinematográfica brasileira por indústrias culturais, sejam americanas ou nacionais. A partir da relação cinema e indústria, apresenta-se o conceito de indústria cultural, desenvolvido por Adorno e Horkheimer, abordando os interesses econômicos e ideológicos que permeiam a criação de produtos culturais. No intuito de explicitar, ainda mais, a importância dos interesses ideológicos, busca-se o conceito de hegemonia, de Gramsci, a partir do qual se afirma que a indústria cultural pode funcionar como um aparelho privado de hegemonia, contribuindo para hegemonizar valores comuns aos parceiros. No Brasil, o foco está posto nas Organizações Globo como indústria cultural e aparelho privado de hegemonia, com a discussão de suas práticas econômicas e sociais. A Globo Filmes é a empresa das Organizações Globo responsável pelo cinema, atuando na produção e divulgação de filmes nacionais. Os filmes escolhidos para análise nesse trabalho foram produzidos ou apoiados por essa empresa e são eles: Verônica (2009), Uma Professora Muito Maluquinha (2011) e Qualquer gato vira-lata (2011). Todos eles têm o professor como personagem principal e os dois primeiros apresentam a escola como cenário. A análise do discurso na abordagem tridimensional apresentada por Fairclough é utilizada como proposta teórico-metodológica, para abordar os filmes como texto, prática discursiva e prática social, permitindo a aproximação do objeto expresso no título da tese

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A busca do homem pela reprodução do movimento através das imagens é antiga. Tão antiga que é difícil fixar uma data para marcar a invenção do cinema. Para a indústria cinematográfica comercial, no entanto, esse marco costuma ser definitivo: o dia 28 de dezembro de 1895, por ocasião da primeira exibição pública paga de filmes dos Irmãos Lumiére com seu cinematógrafo. Mas o que parece ser inaugurado aí não é simplesmente uma técnica ilusória de reprodução do movimento, e sim um conceito de espetáculo que se sedimentou durante os dez ou vinte anos seguintes. Graças a interesses econômicos e ideológicos, o cinema passou de um exercício de escrita do movimento com a luz, para uma gramática muito bem sedimentada e padronizada. Junto com esse modelo de narrativa, determinou-se também a situação-cinema. Nela, o público é submetido a uma arquitetura de espectação estanque, que favorece a inatividade motora e a concentração na obra em detrimento da interação social e de uma postura participativa do espectador. Desde o surgimento da televisão e da videografia, porém, essa situação-cinema vem sendo contestada. Com essas novas tecnologias, seguidas pelo advento dos aparatos digitais, o audiovisual deixou de estar confinado às salas escuras, poltronas confortáveis e telas brancas. Todo e qualquer ambiente passou a ser uma paisagem de exibição audiovisual em potencial. Essa ruptura, por suas características estéticas, sociais, culturais, acabou encontrando na arte um campo de expansão. Ao longo dos últimos sessenta anos, a quantidade de aparelhos audiovisuais em circulação, portáteis, interativos só cresce. O resultado é que o audiovisual se tornou nosso principal meio para trocas de informações de toda ordem textual, visual, sonora etc. No seu dia-a-dia, o ser humano transita velozmente entre espaço físico e ciberespaço sem qualquer constrangimento. A materialidade é sempre um estímulo para acessar a virtualidade e vice-versa. Diante desse contexto cultural contemporâneo, de onipresença do audiovisual e de permanente troca entre essas duas janelas, é que este trabalho se posiciona. A busca aqui é por desvendar o ponto em que as duas dimensões de espaço e tempo se tangenciam e se mesclam. Deixam de ser ou para se tornar e. O pano de fundo para esse mergulho é justamente um exercício de exploração da potencialidade estética e criativa da exibição audiovisual entre todos os seus elementos constitutivos, incluindo aí o espectador participador. Assim se criam os cinemas para paisagens

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A dissertação estuda o romance Um Crime Delicado, de Sérgio SantAnna (1996), ao filme quase homônimo, de Beto Brant (2005), tendo como principal questão a imagem do corpo no contexto sócio-cultural urbano e a sua representação na arte contemporânea. O romance de SantAnna acolhe, na urdidura ficcional, subtemas da maior relevância, tais como o lugar da deficiência física no horizonte de uma cultura hedonista, violência sexual (contra a mulher) e os poderes da crítica de arte (da autojustificação ao desvirtuamento de seus fins). A adaptação fílmica, por sua vez, introduz mudanças na obra de partida que complementam e enriquecem o romance e suas questões. No exercício comparativo, a tradicional discussão sobre as relações interartísticas (calcadas em Lessing), o culto à beleza e respectiva hostilização da feiura, os limites da exacerbação sensorial a partir do uso artístico da nudez provocaram a incorporação de outras obras de arte e de artistas à discussão de conceitos imprescindíveis: o abjeto, o contraditório, a intermidialidade. No primeiro capítulo, circunscrevemos historicamente nosso tema, focalizando a representação do corpo como lugar de multiplicação e relativização de significações; a seguir, apresentamos o painel de contradições que a sociedade excitada do século XX (Christoph Türcke, 2010) projeta sobre a questão corporal; e, para finalizar, propusemos a dilatação teórica do adágio horaciano ut pictura poesis /a poesia é como a pintura ao cinema poético (com suporte teórico de Claus Clüver, 2011, e Wolfgang Moser, 2006). Concluímos sugerindo que as intermidializações propõem novas interpretações aos textos literários, mas podem ser bem mais contundentes como formas de potenciação estética e de crítica social.

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This thesis focuses on two Western European cinematic cities, and two unique periods of their respective nations’ histories, in a bid to “locate” the transnational within a contemporary European milieu. I argue that my geo-cinematic case studies are emblematic of broader questions of the problematics of national identity in contemporary Europe in the face of cross-national flows yet, as a result of their representations as cities both “anchored” and “in flux”, they reject a European postnational identity. Through its engagement with cinematic Rome as the “Eternal City” of Europe and cinematic Dublin as the “newly Europeanised” city, my thesis traces how representations and aesthetics of the urban spaces of these two cities correspond with the tensions at the heart of the respective eras in question. Via the figures that inhabit it, navigate it and search for it, the city is utilised to highlight fixity and mobility, centrality and dislocation, in explicit and implicit ways, amid the rapidly changing landscape of its national terrain. It is through my analyses of the filmed places and sociopolitical, socioeconomic and sociocultural spaces of these capital cities under the rubric of the transnational that this research demonstrates the “pluralities” of the construct in its cinematic manifestations. It is also my aim to evaluate the concept of cinematic transnationalism when identifying and accounting for representations of a specific national, historical timeframe, when the momentousness of the changes that occur is not bound by the national, but rather is reflective of the influence of both domestic and external forces. To this end, my thesis draws attention to instances in which the nation is shown to persist and resist dilution, arguing that it is only against the backdrop and continuity of the nation (in its evershifting guises) that the transnational can be conceived in representative and aesthetic terms.

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This paper explores the transnational and interstitial dimensions of cultural production in Britain today, and the representation of migrant and diasporic identities in contemporary mainstream British cinema. The box office success of films like Gurindha Chadha’s Bhaji on the Beach (1993) and Bend it Like Beckham (2002) and East is East (Daniel O’Donnell 1999) and their precursors My Beautiful Launderette (Stephen Frears 1985), Sammy and Rosie Get Laid (Stephen Frears 1987) and the TV mini-series Buddha of Suburbia (Roger Mitchell 1993) seem to celebrate and articulate a set of values around hybridity and alterity: a discourse of multiculturalism. This paper will engage with a series of key questions. Are there ideological values implicit within and common to all these texts? Can we map a rhetoric or discourse of multiculturalism within popular culture? Do mainstream representations of immigrant identities represent a discourse of resistance, a decolonising global culture or is this Western brand of multiculturalism still located within an Orientalising gaze? In what ways are multiculturalism and postcolonialism overlapping and yet opposing rhetorics? [From the Author]

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This article focuses on the reading of audiovisual productions of contemporary art as a creative process, seeking to analyse which effects of meaning the articulations between the visual and sound systems produce, and the meaning that children give to then. It describes a video art, identifying the languages that compose it and the relationships that link them. Such reading exercise had as corpus of analysis the Chair video art, by Masaru Ozaki, and counted with the theoretical and methodological support of the discourse semiotics, especially with studies on assembly procedures that articulate visual and auditory languages. Also, it presents a focal study with the meanings that a group of children gave to the video art. The findings indicate the importance of including the reading of audiovisual productions of contemporary art at school through the problematization of effects of meaning produced by the interrelation between different languages. And they suggest some subsidies that allow teachers from different areas of knowledge to reflect about the visuality in their pedagogical practice; the choice of the audiovisual materials taken to the classroom and other ways of seeing these texts edited.

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