42 resultados para carragenina


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Este estudo avaliou a resposta inflamatória aguda induzida por injeções de 0,5 mL de solução salina (controle), 500 µg de carragenina e 0,5 mL de tioglicolato a 3% na bexiga natatória de juvenis do híbrido tambacu. Os peixes foram distribuídos em três tratamentos, três repetições e aclimatados durante 10 dias antes do ensaio. A caracterização das células do exsudato inflamatório foi feita após coloração com Giemsa e PAS. Peixes injetados com carragenina apresentaram maior número de células no exsudato inflamatório do que com salina e tioglicolato. A porcentagem de trombócitos no exsudato foi maior nos injetados com carragenina quando comparada com a dos injetados com tioglicolato. Por outro lado, o percentual de granulócitos foi maior em animais injetados com tioglicolato do que em animais injetados com carragenina. A carragenina provocou maior migração de macrófagos para o foco inflamatório. O método de PAS confirmou a presença de três tipos de granulócitos: célula granular eosinofílica (CGE) tipo 1 com as características da célula granulocítica especial encontrada no sangue, CGE tipo 2, menor do que esta última, e de neutrófilos. Este estudo contribui para o melhor entendimento da resposta inflamatória e dos processos infecciosos em peixes nativos.

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Este estudo investigou a toxicidade aguda oral, o efeito antinociceptivo em modelos de nocicepção química e térmica, bem como a atividade anti-inflamatória em modelos de carragenina e óleo de cróton do extrato hidroetanólico de partes aéreas de Portulaca pilosa (EHEPp). Identificou também alguns possíveis mecanismos envolvidos na antinocicepção do extrato, além dos seus efeitos sobre o sistema nervoso central de ratos. No teste de toxicidade aguda oral, o tratamento com EHEPp (2000 mg/kg) não causou óbitos. No teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, o EHEPp (100, 200, 400 e 600 mg/kg), por via oral (v.o.), reduziu significantemente o número de contorções em 18.18, 33.25, 47.27, 65.81 e 73.94%, respectivamente. No teste da placa quente, o tratamento com EHEPp (200, 400 e 600 mg/kg, v.o.) não alterou a latência ao estímulo térmico de 50 ± 0,5 ºC. No teste da formalina, o tratamento com EHEPp (200,400 e 600mg/kg, v.o.) reduziu de maneira significativa o tempo de lambida nas fases neurogênica (1ª fase) em 38.79, 60.61 e 75.18 %, e inflamatória (2ª fase) em 49.23, 53.03 e 87.53 %, respectivamente. A administração prévia de naloxona reverteu, significativamente, o efeito do EHEPp (600 mg/kg, v.o.) em ambas as fases do teste da formalina. O pré-tratamento com o L-NAME e azul de metileno reverteu o efeito do EHEPp (600 mg/kg, v.o.) de maneira significante em ambas as fases do teste da formalina. O pré-tratamento com o fármaco glibenclamida também reverteu de maneira significativa o efeito do EHEPp (600 mg/kg, v.o.) em ambas as fases do teste da formalina. O EHEPp, na dose 600 mg/kg, v.o., não afetou a atividade locomotora dos ratos submetidos ao teste do campo aberto. No teste de edema de pata induzido por carragenina e edema de orelha induzido pelo óleo cróton, o EHEPp (400 e 600 mg/kg, v.o.) não inibiu a formação de edema de maneira significante em ambos os testes. Os resultados deste estudo mostraram que o HEEPp, oralmente, apresentou baixa toxicidade e sua atuação antinociceptiva observada na fase neurogênica pode envolver interações periféricas com receptores opióides e ativação da via NO/GCs/GMPc/ KATP. Já a atividade antinociceptiva observada na fase inflamatória parece não depender de inibição da via bioquímica fosfolipase A2/ciclo-oxigenases, mas de interações periféricas com receptores opióides e com a via NO/GCs/GMPc/KATP.

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Mostrou-se que o pré-tratamento com as vitaminas tiamina[B1], piridoxina[B6] e cianocobalamina [B12], isoladas ou administradas conjuntamente, não inibiu o edema de pata produzido pela carragenina em ratos, nem as contorções abdominais produzidas pelo ácido acético em camundongos. Por outro lado, o diclofenaco [25 ou 50mg/kg] ou talidomida [45mg/kg] inibiram o edema de pata em ratos, e a associação das três vitaminas à estas drogas, mas não as vitaminas administradas isoladamente, potencializou os efeitos do diclofenaco [25 ou 50mg/kg] no tempo de quatro horas e a talidomida [45mg/kg], nos tempos de duas, três e quatro horas após a carragenina. As contorções abdominais em camundongos foram inibidas pelas doses de 25 ou 50mg/ kg de diclofenaco. A associação das três vitaminas ou apenas da cianocobalamina, potencializou as duas doses do diclofenaco utilizadas. As contorções abdominais foram inibidas também pela talidomida [45mg/kg] e a associação das três vitaminas, ou cada uma das vitaminas administradas isoladamente, foram capazes de potencializar os efeitos da talidomida. É provável que a diferença no mecanismo de ação destas drogas seja responsável por esta diferença dos efeitos das vitaminas. O presente estudo preconiza o uso de antiinflamatórios, combinados com as vitaminas tiamina[B1], piridoxina[B6] e cianocobalamina [B12], em doenças crônicas, diminuindo assim a dose destas drogas e seus efeitos colaterais. Palavras-chave: Diclofenaco; talidomida; contorção abdominal; piridoxina; cianocobalamina; tiamina.

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Este trabalho visa o estudo dos efeitos biológicos dos extratos hidroalcóolicos (HDA) obtidos das cascas e folhas de Astronium fraxinifolium (Anacardiaceae), uma espécie medicinal do Cerrado brasileiro. Com base nas indicações populares de uso da espécie no combate a diversos males como a diarréia, cólicas, inflamação e reumatismo e a confirmação pela literatura da atividade gastroprotetora da espécie congênere Astronium urundeuva, foram realizados modelos experimentais in vivo para caracterizar a propriedade anti-úlcera, antidiarrêica e antiinflamatória dos extratos hidroalcóolicos de cascas (A.f.cs) e folhas (A.f.fol) de A. fraxinifolium. A propriedade antiulcerogênica dos A.f.cs e A.f.fol, administrado pela via oral, em diferentes doses (125, 250 e 500 mg/kg) foi avaliada em modelos experimentais in vivo em que os ratos Wistar machos foram confrontados com agentes ulcerogênicos químicos como etanol absoluto e droga antiinflamatória não-esteroidal (DAINE). Os fatores envolvidos na gastroproteção dos extratos foram avaliados através da quantificação de glutationa total do raspado da mucosa, volume do suco gástrico, concentração de íons H+ e pH do suco gástrico. A atuação de fatores protetores da mucosa gástrica como óxido nítrico (NO) e compostos sulfidrílicos (SH) também foram analisados sob efeito de ambos os extratos. A propriedade antidiarrêica dos extratos (500 mg/kg, p.o.) também foi avaliada através da motilidade intestinal, índice de evacuações e acumulo de fluidos intestinais. Ambos os extratos (500 mg/kg, p.o. e 50 mg/kg, i.p.) também foram submetidos a avaliação em dois modelos experimentais (edema da pata induzida por carragenina e teste de formalina) onde as propriedades antiedematogênica e antiinflamatória foram analisadas em roedores. Ambos os extratos foram estudos fitoquimicamente em CLAE-DAE... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Oggetto di studio in questa tesi è stato il ruolo modulatorio svolto dal neuropeptide nocicettina/orfanina FQ a carico della trasmissione nocicettiva. A scopo introduttivo, sono state illustrate le conoscenze attuali sul sistema nocicettina-NOP; sono state descritte le funzioni, la struttura e la distribuzione del recettore NOP, le azioni farmacologiche finora note e la distribuzione della nocicettina stessa al livello del S.N.C. e in periferia. Lo studio è stato condotto principalmente con due approcci differenti A) E’ stata studiata la capacità della nocicettina esogena o di suoi analoghi agonisti e antagonisti, di modificare la trasmissione nocicettiva. B) Sono state studiate le variazioni a carico del sistema endogeno nocicettina/recettore NOP in seguito a trattamenti di tipo farmacologico. A) E’ stata indagata la capacità della nocicettina e degli analoghi sintetici [Arg14, Lys15]N/OFQ e UFP-101 di modificare la soglia nocicettiva nel ratto, rilevata con il test del tail-flick, a seguito di somministrazione diretta nello spazio subaracnoideo, in confronto con la nocicettina stessa. La somministrazione intratecale del neuropeptide nocicettina (10 nmol/ratto) ha determinato un innalzamento statisticamente significativo delle latenze di risposta al test del tail-flick. L’analogo [Arg14, Lys15]N/OFQ è stato somministrato alla dose di 1 nmole/ratto i.t. provocando un innalzamento massimale delle soglie di latenza per tutto il periodo di osservazione, mentre alla dose 0,2 nmoli/ratto i.t ha provocato un effetto antinocicettivo sottomassimale pur dimostrandosi significativo rispetto ai controlli (p < 0,05 vs controlli a tutti i tempi di rilevazione). Il composto antagonista UFP-101 è risultato capace di antagonizzare l’azione sulla soglia analgesica sia della nocicettina sia dell’analogo [Arg14, Lys15]N/OFQ nel suo dosaggio minore, mentre contro la dose di 1 nmole/ratto i.t ha prodotto solamente una riduzione di effetto. Anche la somministrazione intratecale di MAP-N/OFQ si è dimostrata in grado di modificare la soglia nocicettiva determinata mediante il test del tail-flick, nel ratto, in modo dose dipendente. differentementeuna seconda somministrazione di MAP-N/OFQ dopo 24 ore, si è dimostrata totalmente inefficace nel modificare la soglia nocicettiva nei ratti precedentemente trattati, pur permanendo la loro suscettibilità all’azione analgesica della morfina, mostrando quindi il rapido sviluppo di tolerance al potente peptide nocicettinergico somministrato per via i.t.. Inoltre l’antagonista UFP-101 oltre ad essere ingrado di antagonizzare l’effetto della MAP-N/OFQ, ha mostrato la capacità di ridurre la tolerance sviluppata nei confronti del dendrimero. La somministrazione di MAP-N/OFQ per via i.c.v. ha prodotto variazione della soglia nocicettiva, producendo un innalzamento del volore soglia, dato contrastante con la maggior parte dei dati riguardanti la nocicettina in letteratura. Ha invece replicato l’effetto di antagonismo funzionale nei confronti della morfina, la quale dopo somministrazione di MAP-N/OFQ è risultata essere incapace di modificare la soglia nocicettiva nel ratto. Tale effetto perdura dopo 24 ore, quando una somministrazione di morfina produce un effetto analgesico inversamente proporzionale alla dose ricevuta di MAP-N/OFQ 24 ore prima. E’stato indagato il possibile ruolo neuromodulatorio del neuropeptide nocicettina esogeno, nell’analgesia prodotta da un farmaco di natura non oppiacea. In tal senso si è proceduto ad indagare l’eventuale capacità della nocicettina esogena, somministrata per via intracerebroventricolare e del suo analogo [Arg14, Lys15]N/OFQ, di antagonizzare l’analgesia prodotta dal farmaco paracetamolo. La nocicettina ha evidenziato la capacità di antagonizzare il potere antinocicettivo del paracetamolo fino a bloccarne completamente l’effetto al dosaggio più elevato, mostrando quindi proprietà antagonista dose-dipendente. Inoltre l’UFP-101, che di per se non altera l’analgesia indotta da paracetamolo, è ingrado di antagonizzare l’effetto della nocicettina sul paracetamolo in maniera dose-dipendente. Medesimo è risultato il comportamento dell’analogo della nocicettina, la Arg-Lys nocicettina. B) Sono state indagate le relazioni tra il sistema nocicettina/NOP e le proprietà farmacologiche di un noto farmaco oppiaceo quale la buprenorfina, le cui peculiari caratteristiche farmacodinamiche sano state recentemente collegate alla sua capacità di agire come agonista diretto al recettore NOP. In tal senso si è proceduto ad osservare l’effetto della somministrazione di buprenorfina sull’ assetto recettoriale di NOP, inseguito ad un trattamento prolungato con somministrazione sottocutanea mediante minipompe osmotiche nel ratto, rilevando successivamente, tramite uno studio di binding, le variazioni della densità recettoriale di NOP in alcune aree di interesse per la trasmissione nocicettiva. Sia nell’ippocampo che nel talamo e nella frontal cortex, la somministrazione prolungata di buprenorfina ha causato una riduzione significativa della densità recettoriale di NOP. Come ultimo aspetto indagato, al fine di determinare la presenza del neuropeptide nel liquido cerebrospinale e le sue eventuali modificazioni a seguito di manipolazioni farmacologiche e non farmacologiche, è stata messa a punto una metodica di perfusione dello spazio subaracnoideo nel ratto, che consentisse di ottenere materiale biologico su cui compiere la ricerca e quantificazione della presenza di nocicettina mediante dosaggio radioimmunologico. La perfusione di CSF artificiale arricchito di ione potassio ad una concentrazione pari a 60 mM ha evidenziato la possibilità di stimolare la liberazione della nocicettina nel liquido cerebrospinale di ratto, suggerendo quindi una sua provenienza da elementi eccitabili. E’ stato quindi possibile osservare l’andamento dei livelli di peptide a seguito della stimolazione nocicettiva prodotta da due agenti irritanti con caratteristiche differenti, la carragenina e la formalina. La somministrazione sottocutanea di carragenina (100 µl al 3 %) nella regione subplantare di entrambe le zampe posteriori del ratto non ha determinato alterazioni significative dei livelli di neuropeptide. Invece, la somministrazione di formalina (50 µl al 5 %), dopo un iniziale periodo di 30 minuti, ha causato un incremento significativo della liberazione di N/OFQ a partire dal terzo intervallo di raccolta seguente la somministrazione della sostanza. Questo rispecchia l’andamento di risposta al formalin test ottenuto anche mediante test di natura differente dagli analgesimetrici (es. comportamentale, elettrofisiologico), in quest’ottica l’aumento di nocicettina può essere interpretato come un evento dovuto alla sensibilizzazione centrale all’effetto pronocicettivo.

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Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae), popularly known as ‘mangabeira’, has been used in folk medicine to treat inflammatory disorders, hypertension, dermatitis, diabetes, liver diseases and stomach disorders. Regarding the Hancornia speciosa fruits, the ethnobotany indicates its use especially for treating inflammation and tuberculosis. However, no study has been done so far to prove such biological activities. The objective was evaluation anti-inflammatory activity from the fruits of Hancornia speciosa Gomes (mangabeira). Aqueous extract was prepared by decoction, subsequently submitted the liquid-liquid fractionation. The secondary metabolites were identified by high performance liquid chromatography coupled with detector diode array (HPLC-DAD) and liquid chromatography diode array detector coupled with mass spectrometry (LC-DAD-MS). The anti-inflammatory properties of the aqueous extract, dichloromethane (CH2Cl2), ethyl acetate (EtOAc) and n-butanol (n-BuOH) fractions of the fruits from H. speciosa, as well as rutin and chlorogenic acid were investigated using in vitro and in vivo models. In vivo tests comprised the xylene-induced ear edema that was measured the formation of edema, carrageenan-induced peritonitis was evaluated the total leukocytes at 4h and zymosan-induced air pouch was measured the total leukocytes and differential cell count at 6, 24 and 48 hours, whereas in vitro tests were evaluated levels of cytokines IL-1β, IL-6, IL-12 and TNF-α using ELISA obtained of carrageenan-induced peritonitis model. The results showed the presence of rutin and chlorogenic acid were detected in the aqueous extract from H. speciosa fruits by HPLC-DAD and LC-DAD-ME. Furthermore, the aqueous extracts and fractions, as well as rutin and chlorogenic acid significantly inhibited the xilol-induced ear edema and reduced cell migration in the animal models such as carrageenan-induced peritonitis and zymosan-induced air pouch. In addition, reduced levels of cytokines IL-1β, IL-6, IL-12 and TNF-α were observed. This is the first study that demonstrated the anti-inflammatory effect of aqueous extract from Hancornia speciosa fruits against different inflammatory agents in animal models, suggesting that their bioactive molecules, especially rutin and chlorogenic acid contributing, at least in part, to the anti-inflammatory effect of aqueous extract. These findings support the widespread use of Hancornia speciosa in popular medicine and demonstrate that this aqueous extract has therapeutic potential for the development of a herbal drugs with anti-inflammatory properties.

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Envenomation caused by venomous animals, mainly scorpions and snakes, are a serious matter of public health. Tityus serrulatus is considered the most venomous scorpion in South America because of the high level of toxicity of its venom. It is responsible for causing serious accidents, mainly with kids. The species Bothrops jararaca is a serpent that has in its venom a complex mixture of enzyme, peptides and other molecules. The toxins of the venom of B. jararaca induce local and systemic inflammatory responses. The treatment chosen to serious cases of envenomation is the intravenous administration of the specific antivenom. However, the treatment is not always accessible to those residents in rural areas, so that they use medicinal plant extracts as the treatment. In this context, aqueous extracts, fractions and isolated compounds of Aspidosperma pyrifolium (pereiro) and Ipomoea asarifolia (salsa, salsa-brava), used in popular medicine, were studied in this research to evaluate the anti-inflammatory activity in the peritonitis models induced by carrageenan and peritonitis induced by the venom of the T. serrulatus (VTs), and in the local oedema model and inflammatory infiltrate induced by the venom of the B. jararaca, administrated intravenously. The results of the assays of cytotoxicity, using the MTT, showed that the aqueous extracts from the plant species presented low toxicity to the cells that came from the fibroblast of the mouse embryo (3T3).The chemical analysis of the extracts by High Performance Liquid Chromatography revealed the presence of the rutin flavonoid, in A. pyrifoliu, and rutin, clorogenic acid and caffeic acid, in I. asarifolia. Concerning the pharmacological evaluation, the results showed that the pre-treatment using aqueous extracts and fractions reduced the total leukocyte migration to the abdominal cavity in the peritonitis model caused by the carrageenan and in the peritonitis model induced by the T. serulatus venom. Yet, these groups presented anti-oedematous activity, in the local oedema model caused by the venom of the B. jararaca, and reduced the inflammatory infiltrate to the muscle. The serum (anti-arachnid and anti-bothropic) specific to each venom acted inhibiting the inflammatory action of the venoms and were used as control. The compounds identified in the extracts were also tested and, similar to the plant extracts, showed meaningful anti-inflammatory effects, in the tested doses. Thus, these results are indicating the potential anti-inflammatory activity of the plants studied. This is the first research that evaluated the possible biological effects of the A. pyrifolium and I. asarifolia, showing the biological potential that these species have.

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Accidents caused by venomous animals represents a significant and serious public health problem in certain regions of Brazil, as well as in other parts of the world by the frequency with which they occur and the mortality they cause. The use of plant extracts as an antidote for poisoning cases is an ancient practice used in many communities that have no access to antivenom. Medicinal plants represent an important source of obtaining bioactive compounds able to assist directly in the treatment of poisoning or indirectly supplementing serum therapy currently used. The aim of this study was to evaluate the effect of extracts, fractions and isolated compounds from M. tenuiflora and H. speciosa in the inflammatory process induced by carrageenan and the venom of B. jararaca and T. serrulatus. The results showed that both M. tenuiflora and H. speciosa were capable of inhibiting cell migration and cytokines levels in peritonitis induced by carrageenin and venom of T. serrulatus. In poisoning by B. jararaca model, mice treated with the plants in studies decreased the leukocyte influx into the peritoneal cavity. Finally the M. tenuiflora and H. speciosa had antiphlogistic activity, reducing edema formation and exerted inhibitory action of leukocyte migration in local inflammation induced by the venom of B. jararaca. Through of Thin Layer Chromatography (TLC) analysis was possible identified the presence of flavonoids ,saponins and/or terpenes in aqueous extract of M. tenuiflora. By High Performance Liquid Chromatography analysis, it was possible to identify the presence of rutin and chlorogenic acid in aqueous extract of H. speciosa. We conclude that the administration of extracts, fractions and isolated compounds of H. speciosa and M. tenuiflora resulted in inhibition of the inflammatory process in different experimental models. This study demonstrates for the first time the effect of M. tenuiflora and H. speciosa in inhibition of the inflammation caused by B. jararaca and T. serrulatus venom.

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Spondias tuberosa Arruda (Anacardiaceae) is a fruitful tree popularly known as umbuzeiro, tapereba or umbu. It is a native and endemic species from Brazil, widespread in Brazilian Northeast. The species is important in folk medicine of the semi-arid Northeast, where it is mainly used to treat various inflammatory conditions, digestive problems as well as viral and bacterial infections. However, despite the common use in folk medicine, there are scarce pharmacological and phytochemicals studies that afford scientific evidence to its popular use. Therefore, this study aimed to characterize the chemical markers in S. tuberosa leaves extract, obtained by maceration ethanol:water (70:30, [v/v]), and evaluate its anti-inflammatory potential in vivo. The phytochemical profile in TLC analysis suggested the occurence of the flavonoids rutin and isoquercitrin. HPLC analysis enabled us to confirm the presence of flavonoids and also, were detected the phenolic acids, chlorogenic acid and caffeic acid. In addition was developed and validated a HPLC method to evaluate the content of the identified compounds in S. tuberosa leaves extract according to RDC 899/2003 of ANVISA and ICH Guidelines 2005. In order to evaluate the anti-inflammatory potential of S. tuberosa leaves extract, the peritonitis and paw edema models induced by carrageenan were used, administration i.p. in mice. The results highlighted the anti-inflammatory property in vivo at 125, 250 and 500 mg/kg since a decrease in leukocyte influx to the site of inflammation, diameter of the edema and the level of myeloperoxidase were observed when compared to the drug control dexamethasone (2 mg/kg, i.p. route). Taken together, the results pointed out S. tuberosa as a potential species for developing phytotherapic derivatives in according to its popular use. With regard to the characterization markers, chlorogenic acid, caffeic acid, rutin and isoquercitrin were identified and quantified in Spondias tuberosa leaves extract so they could be used in quality control analyses of the raw material and extracts of this species.

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The present study examines the chemical composition and their effects on free radicals, inflammation, angiogenesis, coagulation, VEGF effects and cellular proliferation of a polysaccharides from alga Sargassum vulgare. The sulfated polysaccharide was extracted from brown seaweed by proteolysis with enzymes maxataze. The presence of proteins and sugars were observed in crude polysaccharides. Fractionation of this crude extract was made with growing concentration of acetone (0.3-1.5 v) and produced four groups of polysaccharides. Anionic polysaccharides from brown seaweed Sargassum vulgare, SV1and PSV1 were fractionated (SV1) and purified (PSV1), and displayed with high total sugars and sulfate content and very low level of protein. This fucan SV1 contains low levels of protein and high carbohydrate and sulfate content. This polysaccharides prolonged activated partial thromboplastin time (aPTT) at 50 μg (>240 s). SV1 was found to have no effect on prothrombin time (PT), corresponding to the extrinsic pathway of coagulation. SV1 exhibits high antithrombotic action in vivo, with a concentration ten times higher than heparin. Polysaccharides from S. vulgare promoted direct inhibition enzymatic activity of thrombin and stimulated enzymatic activity of FXa. SV1 showed optimal inhibitory activity of thrombin (50.2±0.28%) at a concentration of 25 μg/mL. Its antioxidant action on scavenging radicals by DPPH was (22%), indicating the polymer has no cytotoxic action (hemolytic) on ABO and Rh blood types in different erythrocyte groups and displays strong anti-inflammatory action on all concentrations tested in the carrageenan-induced paw edema model, demonstrated by reduced edema and cellular infiltration. Angiogenesis is a dynamic process of proliferation and differentiation. It requires endothelial proliferation, migration, and tube formation. In this context, endothelial cells are a preferred target for several studies and therapies. The antiangiogenic efficacy of polysaccharides was examined in vivo in the chick chorioallantoic membrane (CAM) model by using fertilized eggs. Decreases in the density of the capillaries were assessed and scored. The results showed that SV1 and PSV1 have an inhibitory effect on angiogenesis. These results were also confirmed by inhibition tubulogenesis in rabbit aorta endothelial cell (RAEC) in matrigel. These compounds were assessed in Apoptosis assay (Annexin V - FITC / PI) and cell viability by MTT assay of RAEC. These polysaccharides do not affect the viability and do not have apoptotic or necrotic action. RAEC cell when incubated with SV1 and PSV1showed inhibition of VEGF secretion, observed when compounds were incubated at 25, 50 and 100 μg/μL. The VEGF secretion with the RAEC cell line for 24 h, was more effective for PSV1 at 50 μg/μL(71.4%) than SV1 100 μg/μL (75.9%). SV1 and PSV1 had an antiproliferative action (47%) against tumor cell line HeLa. Our results indicate that these sulfated polysaccharides have antiangiogenic and antitumoral actions