1000 resultados para apoio matricial


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O objetivo do estudo é descrever e analisar as articulações que se realizam entre as equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSI), tendo em vista as ações voltadas à saúde mental de crianças e adolescentes. Foram realizadas entrevistas semidirigidas com gerentes de cinco CAPSI e 13 Unidades Básicas de Saúde com ESF, de 5 regiões distintas no Município de São Paulo, Brasil, que foram transcritas e analisadas mediante perspectiva hermenêutica. A articulação entre as equipes da ESF e CAPSI se dá prioritariamente por encaminhamento de casos, apoio matricial ou parceria para casos considerados pertinentes ao CAPSI. Falta de recursos humanos, cobrança por produtividade e ausência de capacitação dos profissionais da ESF para trabalhar com saúde mental foram mencionadas como obstáculos para a efetiva articulação entre os serviços. A lógica do encaminhamento e da desresponsabilização, bem como a hegemonia do modelo biomédico e a consequente fragmentação dos cuidados se mostram vigentes no cotidiano dos serviços.

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OBJETIVOS: Identificar o perfil dos usuários do Ambulatório de Saúde Mental e do Centro de Atenção Psicossocial de Lorena - São Paulo. MÉTODOS: Estudo exploratório descritivo com dados coletados em 5.830 prontuários dos usuários desses dois serviços de Saúde Mental. RESULTADOS:Foram analisados 5.490 prontuários no Ambulatório e 340 no Centro de Atenção Psicossocial. No Ambulatório 68% dos usuários eram mulheres e no Centro de Atenção Psicossocial, 61% eram homens. Os diagnósticos que prevaleceram no Ambulatório foram: transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e os somatoformes, e no Centro de Atenção Psicossocial, foram os transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas. O grupo de medicamentos mais prescritos no Ambulatório foi o de antidepressivos, e no Centro de Atenção Psicossocial, os antipsicóticos. CONCLUSÃO: Verificou-se que os serviços de Saúde Mental atuam de forma desarticulada com a Atenção Básica de Saúde e faz-se necessário implantar o apoio matricial nesse município.

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Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) atuam em comunidades onde a complexidade de problemáticas médico-sociais pode levá-los a sofrer psicologicamente, com prejuízos ao atendimento aos usuários e à consolidação da ESF como modelo de reorganização da atenção básica no Brasil. Esse estudo investigou as dificuldades e as formas de enfrentamento referidas por profissionais de equipes da ESF frente às demandas médico-sociais apresentadas pelos usuários em seu cotidiano de trabalho. Grupos focais e entrevistas semiestruturadas foram realizados com 68 profissionais de três Unidades de Saúde da Família da cidade de São Paulo. Tráfico e uso de drogas ilícitas, alcoolismo, depressão e violência doméstica são as demandas mais significativas para o grupo estudado. Frente a elas, os profissionais referem formação profissional e capacitação técnica insuficientes, sobrecarga e condições desfavoráveis de trabalho, com sentimentos de impotência e frustração. No enfrentamento das dificuldades, destacam-se as estratégias coletivas, especialmente as reuniões de equipe e apoio matricial, nas quais há troca de experiências, conhecimentos e apoio compartilhado. Os resultados indicam que as dificuldades referidas podem deixar os profissionais da ESF em situação de vulnerabilidade, tal como os usuários por eles atendidos. O investimento no desenvolvimento de competências, o fortalecimento de estratégias de enfrentamento coletivas, assim como maior articulação com as redes de serviços e as lideranças locais, mostram-se necessários para que os profissionais de saúde atuem com menor estresse frente às complexas demandas médico-sociais presentes em seu cotidiano de trabalho, e assim contribuam na consolidação da ESF.

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A partir do redirecionamento do modelo assistencial no Brasil emerge a necessidade de discussão da reinvenção de práticas alinhadas com o cenário de transformações. As práticas agora devem se desenvolver no sentido de superar o isolamento das grades, dos muros e das chaves, do apagamento do sujeito, da supressão de sintomas e das personalidades dos sujeitos em sofrimento psíquico. Diante disso, é que este estudo tem como objetivos avaliar boas práticas em saúde mental na atenção psicossocial no contexto de um município da região Sul do Brasil. Para tanto, organizou-se como uma pesquisa avaliativa construtivista, com enfoque responsivo, a medida que desenvolve um consenso critico entre os grupos de interesse. Está baseada na Avaliação de Quarta Geração, proposta por Guba e Lincoln (2011), que emerge como opção metodológica e se articula com o referencial teórico das \"Boas Práticas em Saúde Mental Comunitária\", proposto por Thornicroft e Tansella (2010). Este é apresentado de modo a identificar boas práticas na saúde mental, com base na articulação de 3 eixos indispensáveis e indissociáveis: a ética, como princípio fundamental que deverá orientar o planejamento, a assistência e a avaliação dos serviços. A evidência deve embasar as intervenções e serviços. E a experiência como uma evidência do que vem sendo produzido nas experiências locais e regionais de organização da rede de serviços. Como resultado do processo as práticas de Acolhimento, Projeto Terapêutico Singular e Transferência de Cuidados emergiram para discussão. O Acolhimento torna-se concreto nas ações da Porta Aberta, e significa escuta qualificada no momento em que a necessidade emerge, além de representar a oferta de atenção de qualidade baseada no processo relacional que fortalece o estabelecimento de vínculos e a construção de projetos de vida. O Projeto Terapêutico Singular apresenta-se como uma boa prática, a medida que é capaz de dar resposta singularizada e individualizada às necessidades do sujeito, de modo a oportunizar como resultado uma pessoa capaz de andar na vida. É definido de forma compartilhada entre equipe, usuário e família, segundo os objetivos terapêuticos para cada sujeito, e utiliza o técnico de referência, as mini equipes, as oficinas terapêuticas, os grupos terapêuticos, as assembleias, enfim, ofertas e propostas que permitem ao sujeito retomar o envolvimento com os espaços da cidade, no caminho da produção de vida. Com relação à Transferência de Cuidados, esta possibilita ao sujeito que vive o processo não só circular em uma rede de serviços, mas, acima de tudo, buscar, com suporte dela, sua emancipação. Para tanto, investe em práticas que estimulem a autonomia dos sujeitos, por meio de instrumentos como o Acompanhamento Terapêutico, Grupo de Apoio à Alta, espaços de decisões e discussões, estímulo à busca e resolução de problemas, atividades de reconhecimento dos espaços da cidade, transporte, cultura e lazer. Além disso, investe nas ações com a Atenção Básica, a partir do Apoio Matricial com processos de formação continuada com as equipes, e mapeamento da situação da saúde mental nos territórios. Ao final deste estudo, é possível concluir que o modelo de atenção psicossocial demonstrou potencialidade de produzir boas práticas na atenção à saúde mental, e que estas tem transformado a vida dos sujeitos em sofrimento psíquico, bem como tem auxiliado no processo de reconquista de espaços sociais

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In the case of Brazilian Psychiatric Reformation, mental health juvenile reveals itself as a great challenge, with major gaps in terms of needs, services and actions on mental illness in children and adolescents. This research is a qualitative study of descriptive and exploratory, having to analyze the actions and practices of mental health juvenile articulated between the Psychosocial Care Center juvenile (Caps i) and the basic care in Natal-RN, and specific, identify the limits and possibilities for an important precedent of the care network. After submission to the Research Ethics Committee (CEP) of the University Hospital Onofre Lopes (HUOL) of the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN) obtained approval contained in opinion number 777.067 / 2014. For the data collection, it was initially carried out a documentary research in the Municipal Health Department of Christmas about the phenomenon under study, and subsequently, applied semi-structured interviews with the subjects of the research, which were workers Caps i of Natal-RN. The analysis was woven as the thematic analysis technique, understood within the method of content analysis. The results and discussions were organized by categories and subcategories, namely: CATEGORY 1: Limits and weaknesses in the linkage between the Caps i and basic care, with the subcategories: 1.1 Lack of specialized services and devices articulators in network, 1.2 The diversity of situations in the demand juvenile assisted; CATEGORY 2: possibilities for an effective network, with the subcategory: 2.1 Intersectoral collaboration as a strategy for solving attention. The analysis revealed that the integration and coordination of mental health services juvenile and primary care in the city of Natal-RN, has incipient initiatives and/or inadequate for the resolvability intersectoral, where the devices of attention to health involved cannot establish bonds effective and long-lasting in the perspective of co-responsibility and sharing of care. On the other hand, it appears that the existing shares and practiced, configure an exercise in approximation to the dialog between mental health juvenile and basic care. It is highlighted that the shared care and the establishment of intersectoral collaboration within and outside of the health sector is possibility of facilitating the necessary dialog between the services and professionals involved, thus, enabling a better prospect of resolvability of the Network of Psychosocial Care for the youth in reality being investigated.

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Aborda os princípios que norteiam o Sistema Único de Saúde e a importância da Atenção Primária à Saúde na sua consolidação e qualificação. Retrata aspectos relacionados ao processo de trabalho das equipes, como: cobertura de área, atendimento da população adscrita, resolutividade, referência e contra-referência, apoio matricial, intersetorialidade, entre outros. Apresenta partir de situações concretas, casos comuns ao cotidiano das equipes de Saúde da Família, como o da Vila Santo Antônio. Contextualiza e discute aspectos importantes para o conhecimento dos profissionais que atuam na Saúde da Família, como o histórico, as experiências, a conceituação e os princípios da APS e da Estratégia Saúde da Família (SF) no Brasil e no mundo.

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Aborda os princípios que norteiam o Sistema Único de Saúde e a importância da Atenção Primária à Saúde na sua consolidação e qualificação. Retrata aspectos relacionados ao processo de trabalho das equipes, como: cobertura de área, atendimento da população adscrita, resolutividade, referência e contra-referência, apoio matricial, intersetorialidade, entre outros. Apresenta partir de situações concretas, casos comuns ao cotidiano das equipes de Saúde da Família, como o da Vila Santo Antônio. Contextualiza e discute aspectos importantes para o conhecimento dos profissionais que atuam na Saúde da Família, como o histórico, as experiências, a conceituação e os princípios da APS e da Estratégia Saúde da Família (SF) no Brasil e no mundo.

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Nesta unidade são apresentados os principais conceitos da organização da Estratégia de Saúde da Família como proposta adotada pelo Ministério da Saúde desde o final do século XX para reorganizar a atenção básica no SUS. Assim, são apresentados conceitos como Rede de Atenção à Saúde (RAS) e as diferentes possibilidades de organização da ESF no Brasil. A unidade contempla uma descrição das principais atribuições dos membros das equipes de saúde da família incluindo saúde bucal e encerra apresentando o conceito da atenção complementada pelos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) e as ferramentas que lhes dão suporte como apoio matricial, clínica ampliada e Projeto Terapêutico Singular (PTS).

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Este caso exemplifica os diferentes modelos de atenção básica do SUS: estratégia saúde da família, atenção básica tradicional e pronto-atendimentos. Desta forma, expõe as fragilidades e dificuldades na rotina de trabalho de profissionais quando não há uma coerência na gestão municipal e organização de serviços. Neste sentido, aponta para importância do controle social e papel da cidadania dentro do sistema único de saúde. Ainda sobre a organização de serviços, problematiza sobre o papel da ESF no atendimento das urgências e emergências médicas e a acessibilidade, apresentando os princípios da atenção primária. Mais uma vez permite a reflexão sobre a prática da Saúde da Família em áreas de vulnerabilidade social, só que agora com enfoque em outro problema de grandes proporções na realidade brasileira: o uso de drogas. Através do caso de um usuário dependente de drogas e o impacto que isso gera na família e na equipe de saúde, que se sente incapaz de apoiar, o caso Vila Santo Antônio apresenta uma discussão sobre política de redução de danos e a importância do apoio matricial e composição de redes de saúde. Avança na abordagem do usuário com tosse crônica e a política nacional de combate à tuberculose e vigilância epidemiológica. Também do ponto de vista clínico, o caso possibilita a discussão da abordagem das hepatites e sua relação com a vulnerabilidade social. Finalmente, o caso trás conteúdos mais aprofundados sobre os seguintes temas: - Hepatites virais - Dependência química - Tosse e tuberculose - Pequenos ferimentos e mordedura canina - Lesões orais

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Este objeto começa colocando que na Estratégia Saúde da Família, o trabalho em equipe mostra-se fundamental para a integralidade das ações, porém, questiona como é possível definir e conseguir realizar um bom trabalho em equipe. Detalha as características das equipes em sete pontos e destaca que o trabalho em equipe deve ser de natureza interdisciplinar. Segue comentando a inclusão do usuário, a relação da equipe com este, o potencial terapêutico dessa inclusão, e que muito do trabalho em equipe materializa-se na estratégia de matriciamento e mostra detalhes sobre esta estratégia. Aponta o apoio matricial como sendo um fator determinante no processo de referência para serviços especializados e uma estratégia para dar suporte às equipes da ESF. Termina colocando os Núcleos de Apoio à Saúde da Família como uma estratégia de integralização do cuidado. Unidade 4 do módulo 9 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Para oferecer melhores condições de vida à população, são amplamente analisados neste recurso os principais modelos de atenção à saúde praticados no Brasil, os processos históricos que culminaram na reforma sanitária brasileira e o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Com enfoque no conceito de saúde (saúde como fenômeno, metáfora, medida, valor e práxis), e seus fatores determinantes, o recurso explica o processo saúde-doença, tratando sobre o significado de cultura e sua relação com a saúde e a sociedade. Também aborda a diferença entre Atenção Básica e Atenção Primária em Saúde e integra as temáticas: Saúde da Família; Programas e Ações Estratégicas da Atenção Básica no Brasil; Princípios e Diretrizes da Estratégia Saúde da Família; e a atribuição dos profissionais da equipe de Saúde da Família. Por fim, serão exploradas as estratégias de apoio às equipes de Saúde da Família (ESF), compreendendo o conceito de apoio matricial, bem como seus núcleos. E explanará também sobre as novas possibilidades de atuação da ESF Ribeirinhas e Fluviais

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Tópico 1 – A Estratégia Saúde da família como APS Ampliada O tópico apresenta a opção teórica e política do MS pela Atenção Básica de Saúde como forma estruturante de organização do modelo, sendo a Estratégia Saúde da Família a opção operacional de sua implantação e consolidação, por ter base territorial e comunitária, colocando a família na sociedade, sendo sua operacionalização competência das Secretarias Municipais de Saúde, de forma descentralizada. Também, demonstra como, ao longo do tempo o Programa de Saúde da Família (PSF) conquistou autoridade de estratégia, expandindo seus limites, reorganizando a APS, tornando-se Política Nacional de Atenção Básica da Saúde, consolidando os princípios do SUS: estratégia de organização do modelo assistencial; universalidade; territorialidade e adscrição; integralidade como principal eixo; promoção da saúde como ação nuclear; resposta à determinação social; interdisciplinaridade na relação da equipe; intersetorialidade; e participação social. Tópico 2 – A Equipe de Saúde da Família e suas atribuições O tópico apresenta o histórico, as características de formação e as atribuições das Equipes de Saúde da Família, demonstrando que o MS orienta que a elas cabe: planejar ações que produzam impacto sobre as condições de saúde da população; conceber saúde como um processo de responsabilidade compartilhada entre vários setores institucionais e a participação social; pautar suas ações entendendo a família como espaço social e buscar estratégias que otimizem as abordagens médicas e terapêuticas tradicionais. São apresentadas, também, as atribuições comuns a todos os profissionais das equipes permanentes e transitórias e dados referentes à atuação das equipes desde a sua implantação. Tópico 3 – O apoio às equipes da ESF: uma estratégia prioritária Neste tópico, é apresentada a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), por meio da Portaria GM 154 de 24/01/2008, seus deveres e os dados de resposta aos desafios da morbidade dos brasileiros. Também são apresentados: os critérios de constituição do NASF, as responsabilidades da Equipe NASF/ESF, enquanto potencializadoras da Rede de Atenção à Saúde, conforme os princípios do SUS, as nove áreas de divisão do NASF, os novos desafios e demandas de prevenção e cura articuladas, as características multidisciplinares e diferentes abordagens do trabalho, para que a APS, conduza a sociedade na definição de seus direitos e do empoderamento, objetivando a pactuação de políticas de produção de saúde para além da demanda curativa. Tópico 4 – O apoio à ESF a partir da equipe do NASF – legislação e diretrizes O tópico apresenta, inicialmente, a importância de conhecer a legislação que sustenta as diretrizes e execução da ESF, comparando o SUS ideal ao SUS legal e ao SUS real, refletindo sobre obstáculos e potencialidades. São mostradas, também: a missão, a lógica de trabalho e as metas do NASF como apoio matricial às Equipes de Saúde da Família; a importância das relações horizontais e dialógicas na construção de correspondências entre os mesmos; as possibilidades de ações integradas NASF/ Academias de Saúde para ampliar a capacidade de interação coletiva; a importância da integração das equipes para a resolutividade, a integralidade como principal diretriz do trabalho, garantindo o cuidado longitudinal; o esforço em evitar a fragmentação e a importância da ação conjunta dos diferentes campos de atuação profissional; o trabalho transversal e a integração de todos esses aspectos para vencer os desafios, mudando a forma de pensar saúde, rompendo com o modelo biomédico e entendendo saúde como produção social, construindo cidadania e reduzindo iniquidades. Unidade 5 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Unidade 1- O que é processo de trabalho na concepção ampliada de saúde? Tópico 1 – Atendimento Integral e Interdisciplinaridade O tópico apresenta as EFS originais, compostas por médico, enfermeiro e odontólogo, como passo importante na reversão do modelo de saúde com foco biomédico na cura sua substituição pelo modelo de determinação social, mostra a inclusão de mais profissionais de diferentes áreas na AB, visando trabalho integrado e interdisciplinar, respondendo aos problemas de forma adequada e resolutiva. Define a interdisciplinaridade proposta a partir dos NASFs em termos de integração, cooperação, conhecimento, ação coordenada visando saúde integral, assim como o caráter orientador e o cuidado terapêutico com garantia de integralidade como nova forma de fazer saúde. Mostra a posição privilegiada de NASFs / ESFs e a Portaria 2488/11 definindo Atenção Básica conforme programa de atividades compartilhadas, com foco na atenção integral, contínua e organizada à população, com atuação planejada em diversos espaços, ações educativas para o desenvolvimento da autonomia e ações intersetoriais, os espaços rotineiros de reunião para a cogestão e pactuação, a gestão como apoio matricial para realização da clínica ampliada e integração dialógica, a transversalidade, as ferramentas tecnológicas e sua aplicação prática, ações complementares e educativas. Tópico 2 – A ampliação da AB com a inserção do NASF O tópico mostra como a formação do profissional em AB é fundamental para ações em saúde da família e a criação do NASF com o intuito de reorientar o processo de trabalho, realizar a troca de saberes e o compartilhamento de práticas na relação horizontal. Mostra, também, a necessidade de as equipes utilizarem as informações coletadas para identificação de demandas e programação de ações, as atribuições comuns aos profissionais do NASF estimulando o crescimento dos componentes das equipes. Unidade 1 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Tópico 1 - Projeto de Saúde no Território Nesse tópico são apresentadas as ferramentas técnicas do trabalho de NASF, sendo a 1ª o Programa de Saúde no Território – PST – que inicia com a implantação do NASF na AB do município como fruto de discussões horizontais entre gestores/apoio, profissionais de ESF/equipe de referência e usuários, para o desenvolvimento de ações articuladas aos serviços de saúde e outros, investindo na qualidade de vida e autonomia dos sujeitos, de modo a fortalecer a integralidade. Mostra, também, a necessidade desse processo ser acompanhado de reuniões periódicas, envolvendo todos os atores para avaliar, refletir e corrigir linhas de ação. Tópico 2 – Apoio Matricial O tópico apresenta o Apoio Matricial como a principal ferramenta tecnologia do NASF, oferecendo suporte tanto na dimensão de ações assistenciais diretas, quanto na dimensão de ações técnico-pedagógicas: elaboração de material de apoio ao trabalho, histórico das ações anteriores, conforme o modelo interdisciplinar de atuação, em uma lógica de ação com diferentes focos - saúde da criança, do adolescente, da mulher, do idoso; saúde mental, alimentação e nutrição, assistência farmacêutica, atividades físicas – vistos como partes integrativas e complementares. Mostra, também, o Projeto Terapêutico Singular como conjunto de propostas articuladas para sujeitos individuais ou coletivos, resultante de discussão colegiada e de quatro movimentos: levantamento de hipóteses, definição de problemas, divisão de responsabilidades e reavaliação. Tópico 3 – Clínica Ampliada O tópico mostra como a clínica ampliada busca a interação nos âmbitos da equipe ESF e da intersetorialidade visado a integralidade por meio do potencial dos diferentes saberes, valorizando a escuta, o compartilhamento e ampliação do objeto de trabalho com mecanismos de suporte ao profissional. São apresentados os cinco movimentos do trabalho necessários para a construção compartilhada de diagnóstico e terapêutica, bem como para a construção de pressupostos, assim como é apresntada a necessidade de a gestão promover suporte vinculado todos os atores. Tópico 4 – Projeto Terapêutico Singular O tópico apresenta o Projeto Terapêutico Singular como conjunto de propostas de conduta terapêutica articulado ao indivíduo, família ou grupo como resultante da discussão colegiada da equipe com suporte do Apoio Matricial, em quatro momentos: diagnóstico, definição de metas, divisão de responsabilidades e reavaliação. Tópico 5 – Pactuação de Apoio O tópico mostra a Pactuação de Apoio como ferramenta de cogestão em constante construção e, também, a coordenação de gestão de saúde delimitada por duas atividades: avaliação conjunta da situação e pactuação do desenvolvimento do processo de trabalho e das metas. Mostra também que, com esse tópico, o curso apresentou toda a história e estrutura do trabalho NASF/ESF que vem sendo construído pelo SUS e o quanto ainda há que avançar nessa trajetória. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.