952 resultados para Visão Baseada em Recursos da Firma
Resumo:
A capacidade das empresas multinacionais (EMN) de se adaptar às oportunidades e ameaças de seus mercados é um dos fatores estratégicos de maior importância na dinâmica dos negócios atuais. Essa necessidade de adaptação não se restringe apenas aos países desenvolvidos, mas também aos países emergentes. Nesse contexto faz-se necessário a compreensão da estratégia de empresas multinacionais dos países emergentes através do estudo das capacidades dinâmicas e de seus modelos de gestão. Assim este trabalho teve como objetivo geral analisar o desenvolvimento e a transferência das capacidades dinâmicas entre matriz e subsidiárias. Serviu como fundamento teórico deste estudo, a visão baseada em recursos, a ambidestralidade das organizações (exploration x explotation), as capacidades dinâmicas e os modelos estratégicos de gestão de EMNs. A definição escolhida para as capacidades dinâmicas, “habilidades sistemáticas da organização de integrar, construir e reconfigurar suas competências organizacionais de acordo com as ameaças e oportunidades do mercado”, serviu como base para toda a pesquisa. Em termos metodológicos foi utilizada a abordagem qualitativa, através de estudo de caso único como método de pesquisa. Após definição de alguns critérios (EMNs brasileiras, setor de tecnologia, mais de uma subsidiária e atuação em diversos segmentos) para definição da organização a ser estudada, optou-se pela escolha da empresa Alpha. A coleta de dados sobre a Alpha foi baseada em múltiplas fontes, através de informações secundárias e entrevistas em profundidade realizadas com pessoas chaves da organização para investigar de forma direta os processos, competências e recursos existentes na organização. Foram encontradas duas capacidades dinâmicas na Alpha: “processo de desenvolvimento de software” e “desenvolvimento de novos serviços”. A primeira CD está presente na matriz e nas subsidiarias. Sua transferência se deu de maneira integral a todas as subsidiárias e teve como fatores antecedentes à integração e o contexto competitivo. A segunda CD está presente somente na matriz e teve como principais fatores antecedentes a orientação empreendedora e as iniciativas. Sua transferência não ocorreu para qualquer subsidiária. Após a análise dos resultados pôde-se concluir que as duas capacidades dinâmicas, em especial a CD processo de desenvolvimento de software, é geradora de vantagem competitiva para a Alpha.
Resumo:
Adicionalmente à responsabilidade sobre as funções administrativas, de produção, logística, finanças e marketing, as organizações, neste século XXI, também devem apresentar diretrizes de boas práticas aos stakeholders. Nesse sentido, os gestores vislumbram reduzir as incertezas do ambiente em que a empresa está inserida por meio do reconhecimento das forças e fraquezas dos recursos organizacionais e implantar práticas que proporcionem melhoria do desempenho e da competitividade organizacional. Dessa forma, fundamentados na visão baseada em recursos (VBR), esta tese analisou a relação das práticas socioambientais com as competências operacionais, especificamente de cooperação e de melhoria contínua, e a influência desses constructos ante os critérios de desempenho operacional. Mediante esses conceitos, foram relacionadas sete hipóteses de pesquisa, lastreadas na revisão bibliográfica. Como procedimento metodológico, realizou-se uma pesquisa explanatória e quantitativa, por meio de uma survey com corte transversal. O instrumento de pesquisa foi um questionário estruturado com variáveis do tipo nominais e ordinais, em uma escala do tipo Likert. Para a análise e tratamento dos dados, utilizou-se a estatística univariada e multivariada, especificamente, a análise fatorial e a regressão linear múltipla. A população alvo foi constituída de empresas, do tipo manufatureiras, cadastradas no sistema da Federação das Indústrias de Minas Gerais, especificamente dos setores metal-mecânico, alimentício e químicos, escolhidas em função da capacidade de inovação. Os resultados sugerem que existe um impacto positivo das práticas ante os critérios de desempenho, assim como para a formação de competências operacionais. A competência operacional de cooperação suporta a redução de custos e a de melhoria contínua para ganhar flexibilidade operacional. As principais contribuições do estudo são: (i) um modelo teórico para que as organizações de manufatura diferenciem e delineiem quais as práticas devam desenvolver para atingir competências, levando-se em conta os padrões socioambientais, assim como, quais são as práticas que ofereçam o melhor desempenho; (ii) a comprovação do pressuposto de aditividade, ao nível das práticas, pois as rotinas voltadas para os funcionários auxiliaram as práticas operacionais no incremento da variância explicada; (iii) o diagnóstico realizado sobre a necessidade de se desenvolver recursos idiossincráticos para a evolução das práticas ambientais, de um nível de controle, para de prevenção e que, dessa forma, se obtenha a vantagem competitiva sustentável.
Resumo:
Esta tese analisa três lacunas que ainda não foram discutidas na literatura. As lacunas dizem respeito aos efeitos da internacionalização na estrutura de capital e de propriedade de empresas multinacionais. Para tanto, três ensaios sobre os efeitos da internacionalização foram elaborados. O primeiro analisou os efeitos dos modos de entrada sobre o endividamento; o segundo os efeitos da internacionalização nas formas de endividamento e o terceiro os efeitos da internacionalização na estrutura de propriedade. A partir de dados de empresas multinacionais e domésticas de capital aberto latino-americanas de 2007 a 2011, foram montados painéis de dados com variáveis de teste e controle para cada ensaio. Os resultados do primeiro ensaio apontam que os modos de entrada são relevantes para determinar o nível de endividamento das multinacionais e complementam os resultados de trabalhos baseados na hipótese upstream-downstream. Evidenciou-se também que empresas com modos de entrada patrimoniais tendem a ser mais endividadas no longo prazo e total que empresas com modos de entrada não-patrimoniais, reforçando explicações dadas pela teoria do static trade-off; e menos endividadas no curto prazo, reforçando as explicações das teorias da agência e pecking order. Os resultados do segundo ensaio apontam que o grau de internacionalização: (i) aumenta o nível de endividamento da quase totalidade das dívidas providas por agentes financeiros (bancos), conforme a hipótese upstream-downstream e diminuem as dívidas providas por agentes não-financeiros (trade-credit), conforme teoria da restrição financeira; (ii) não produz efeitos sobre a maturidade das dívidas (iii) diferente do que esperava, não aumenta endividamento via banco nacional de desenvolvimento (empréstimos incentivados), (iv) foi relevante para alterar a composição do endividamento das multinacionais se comparada às empresas domésticas e (v) a forma de entrada na internacionalização não afeta a composição de endividamento. No terceiro ensaio o principal resultado encontrado foi que as empresas mais internacionalizadas e com modo de entrada patrimonial têm menores níveis de concentração de propriedade. Outro importante resultado do terceiro ensaio foi de que há uma simultaneidade ainda não explorada em estudos anteriores na determinação do nível de internacionalização e da concentração de propriedade. Ambos os resultados do terceiro ensaio estão amparados pela Visão Baseada em Recursos contrapondo a visão tradicional da teoria da agência.
Resumo:
Nas últimas décadas, as empresas perceberam a importância que a busca por vantagem competitiva pode resultar na geração de valor para os negócios. A gestão da cadeia de suprimentos é uma forma que as organizações têm para orquestrar seu diferencial competitivo e maximizar o valor, sendo feita por meio da adoção de práticas de gestão da cadeia de suprimentos. Porém, para gerar uma vantagem competitiva sustentável, elas precisam ser valiosas, raras e difíceis de imitar, caminhando em linha com a visão baseada em recursos. Desta forma, o propósito desta pesquisa é identificar quais práticas de gestão da cadeia de suprimentos os gestores deveriam adotar, de modo que tragam desempenho superior para suas empresas. Para tanto, será utilizada a abordagem quantitativa para analisar a influência das práticas de gestão sobre as métricas de desempenho operacionais das empresas. Serão analisadas cerca de 800 empresas espalhadas entre 13 tipos de indústrias. Como resultado, espera-se compreender quais práticas realmente impactam o nível de desempenho das empresas, considerando diferentes tipos de indústrias, tamanho de empresa e região continentais. E consequentemente, contribuir para acadêmicos da linha de pesquisa de “Estratégia e Operações”, quanto para gestores que trabalham na gestão da cadeia de suprimentos.
Resumo:
Nas últimas décadas, diversos estudos empíricos foram desenvolvidos na área de operações analisando a relação entre práticas operacionais de gestão e desempenho das empresas de manufatura. Os resultados, em sua maioria, indicam um efeito positivo das práticas sobre o desempenho, embora alguns deles tenham apresentado resultados contrários. A inconsistência na análise conjunta de tais estudos pode ter origem na utilização de diferentes designs de pesquisa, na abordagem individual de cada prática e nos diferentes contextos que adicionam imprecisão a estudos multisetoriais. Além disso, os estudos pouco trataram dos fatores que favorecem ou dificultam a adoção e evolução das práticas de gestão nas empresas. Apesar dos supostos benefícios amplamente divulgados no ambiente corporativo, não está claro o que leva algumas organizações a enfrentar dificuldades na adoção e utilização de tais práticas. Buscando minimizar duas possíveis causas de inconsistências citadas anteriormente, a presente pesquisa estudou os efeitos de um amplo grupo de práticas de gestão no desempenho das empresas e os fatores internos que influenciam na sua adoção e evolução em um ambiente controlado e comparável, por se tratar de um único setor. A lente teórica emprestada foi a Visão Baseada em Recursos (Resource-Based View – RBV), perspectiva prevalente na literatura de gestão estratégica. A abordagem utilizada nesta pesquisa trata práticas operacionais de gestão como rotinas que executam atividades relevantes para os objetivos da empresa. Estas rotinas incorporam o resultado das interações entre várias formas de conhecimento, tornando-se cada vez mais específicas e, portanto, menos transferíveis. A dificuldade de observar estas complexas inter-relações e a natureza tácita e dependente do caminho de cada rotina individualmente levam a fortes barreiras à imitação. Práticas de gestão, sob esta perspectiva, acumulam conhecimento, são específicas e difíceis de copiar tornando-se competências, respectivamente, valiosas, raras e de difícil imitação ou substituição. Segundo a RBV, este cenário leva a vantagens competitivas sustentáveis, podendo contribuir para o aumento do desempenho da organização. O estudo fornece evidências, a partir da análise de dados obtidos em 124 entrevistas realizadas com executivos e gestores exclusivamente do setor de embalagens no Brasil, de que um alto grau de utilização de grupos de práticas de gestão tem influência direta no desempenho superior medido pela lucratividade, crescimento do faturamento e produtividade das empresas. Em especial, foram encontradas evidências de que quanto maior o porte, maiores as chances de a empresa apresentar alto grau de utilização das práticas de gestão. Na direção oposta, o excesso de autoconfiança dos gestores (hubris) mostrou-se fator de influência negativa na evolução de tais práticas. Não foram encontradas evidências que o tipo de estrutura societária familiar influencie na adoção de práticas de gestão.
Resumo:
Apesar da centralidade e relevância do conceito de Vantagem Competitiva em Administração de Empresas, o tema ainda é fonte de debate quanto ao seu significado, mensuração, manifestação e relação com o desempenho financeiro. Este trabalho contribui com esse debate avançando em vários pontos conceituais, metodológicos e empíricos. Por meio de uma sequência de três artigos, o conceito de vantagem competitiva é revisitado propondo-se novas dimensões, sua existência é quantificada usando um modelo Bayesiano, seu dinamismo caracterizado e, por fim, as novas dimensões propostas são testadas empiricamente. O primeiro artigo contribui teoricamente com a discussão do conceito de vantagem competitiva e sua relação com o desempenho financeiro a partir de uma abordagem de criação de valor econômico. Este artigo traz uma contribuição metodológica ao elaborar um modelo hierárquico Bayesiano bidimensional para medir a existência da vantagem competitiva a partir do desempenho financeiro e uma contribuição conceitual ao propor duas novas dimensões do conceito (momentum e consistência). O segundo artigo aplica o modelo proposto no primeiro a uma base de dados de empresas norte americana, cobrindo o período de 1995 a 2011. Esse artigo traz contribuições empíricas ao quantificar a existência e a dinâmica da vantagem competitiva oferecendo uma topografia do tema no mundo real. Os resultados indicam que a manifestação da vantagem competitiva não é tão rara quanto apontada em estudos anteriores e que o grau de raridade depende fortemente do setor. A implicação para a teoria e para a prática é uma revisão da importância do setor frente às teorias que focam os recursos internos da empresa, como a visão baseada em recursos. Os resultados também demonstram e caracterizam como lucratividade e crescimento são conjuntamente necessários para avaliar a presença da vantagem competitiva e influem na sua dinâmica de forma diferenciada. O terceiro artigo operacionaliza as novas dimensões do conceito de vantagem competitiva propostas no primeiro artigo e testa sua ocorrência e capacidade de prever a mobilidade do estado competitivo numa visão longitudinal. Os resultados indicam que a inclusão das novas dimensões potencializa a predição do status competitivo futuro das empresas.
Resumo:
O relacionamento entre firmas vem sendo estudado como um fator que amplia os limites do valor criado pelas firmas individualmente, por meio da construção conjunta de benefícios que não poderia ocorrer caso o relacionamento não se estabelecesse. O valor total criado no nível da díade, que é capturado pelas partes, é o valor do relacionamento. Os benefícios obtidos transcendem as características financeiras da transação, podendo converter-se em outros aspectos da relação entre as firmas, tais como capacitação técnica, oferta de serviços, capacidade de inovação e reputação. Os recursos compartilhados e trocados entre as partes são fontes de criação de valor no relacionamento, mas originam-se de duas perspectivas diferentes. Eles podem pertencer previamente a uma delas, compondo um valor que é intrínseco, ou desenvolverem-se ao longo do relacionamento em si, resultando numa parcela de valor relacional. Neste contexto, este estudo propõe-se a investigar as diferentes características das partes que são fonte de criação de valor em um relacionamento, bem como analisar os aspectos que influenciam sua captura pelas partes. O estudo envolveu três etapas. A primeira, de cunho teórico, visou a explorar as dimensões do valor do relacionamento, no que se refere à sua definição e suas fontes. As duas etapas seguintes objetivaram testar empiricamente o efeito das fontes do valor do relacionamento na criação e captura de valor, por meio de uma survey transversal e um estudo de casos múltiplos. A perspectiva teórica que permeia o estudo é a Visão Baseada em Recursos, uma vez que ela pressupõe que os recursos das firmas produzem valor econômico que transcende os limites delas e é capturado por seus clientes e fornecedores. A abordagem ontológica é a do realismo crítico, a qual permite um melhor entendimento dos acontecimentos empiricamente observados. Os resultados contribuem para um melhor entendimento teórico sobre valor do relacionamento, uma vez que os construtos de valor intrínseco e valor relacional integram diferentes fontes de benefícios que podem advir de relacionamentos. A relação entre esses construtos e sua influência individual na captura de valor também trazem uma contribuição teórica ao estudo de relacionamentos comprador-fornecedor. As principais contribuições gerenciais dizem respeito ao fato de que é possível capturar valor mesmo que o relacionamento não seja colaborativo. Adicionalmente, os resultados enfatizam que as empresas deveriam explorar mais como fazer para extrair mais benefícios da outra parte e do relacionamento em si, em especial de fontes não-financeiras.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo oferecer um caso para ensino tendo como referência uma empresa brasileira do comércio varejista alimentício de supermercados e hipermercados. A estratégia de crescimento é o dilema central. Internacionalizar-se ou não? Atualmente, nenhuma empresa brasileira deste segmento se encontra internacionalizada por meio de lojas próprias no exterior. Uma visão histórica da empresa e de seu fundador é apresentada. Aspectos do setor, no Brasil, também são fornecidos. O caso coloca em evidência as características da organização e do seu presidente. Este trabalho apresenta mais do que um estudo de caso para ensino. Abordagens teóricas baseadas em conceitos de empreendedorismo, orientação empreendedora, empreendedorismo internacional e visão baseada em recursos são apresentadas como uma alternativa de análise. Uma contextualização introdutória é feita sobre a importância da internacionalização do varejo em relação à sociedade em rede. Uma comparação entre estudo de caso para pesquisa e um caso de ensino é oferecido no capítulo sobre metodologia. Disciplinas como gestão estratégica, empreendedorismo, internacionalização de empresas, teorias organizacionais, marketing e economia são boas opções para se empregar o caso proposto.
Resumo:
O setor de saúde, globalmente, apresenta problemas relacionados aos seus custos, qualidade e acesso. Porter e Teisberg (2004, 2006) propuseram modelo de gestão específico para a administração estratégica na área, o Value-Based Health Care Delivery (VBHCD). O modelo teve relativa repercussão e vem influenciando muitos atores no setor. Contudo, o modelo vem sendo aceito sem o devido questionamento de seus fundamentos e consistência com a teoria em estratégia. O presente trabalho busca, por meio de um ensaio teórico, analisar o modelo proposto à luz de paradigmas gerais da estratégia empresarial como, por exemplo, o modelo de Porter e a Visão Baseada em Recursos (RBV). Inicialmente, o artigo sintetiza as explicações teóricas do modelo porteriano clássico e da RBV. Em seguida, o VBHCD é examinado comparado a essas explicações, buscando-se relações e, eventualmente, contradições. Conclui-se que o modelo VBHCD não se alinha integralmente a nenhum corpo teórico isoladamente. Mesmo sendo proposto por Porter, parte de seus fundamentos advém, na verdade, de outras correntes teóricas. Esta abordagem integradora de teorias concorrentes, apesar de presente na literatura, ainda apresenta dificuldades e barreiras, um aspecto que não está explícito no modelo
Resumo:
O processo de internacionalização acelerada pelo qual algumas empresas buscam o mercado internacional é um fenômeno crescente que vem desafiando as teorias sobre a empresa multinacional. No Brasil diversos estudos foram realizados, principalmente com empresas de base tecnológica, sobre o chamado fenômeno Born Global que considera fatores do empreendedor e da própria empresa tais como a presença de vantagens tecnológicas, inovação e o uso de parcerias, entre outros. O objetivo geral desse estudo é avaliar o papel e a influência do investidor de risco no processo de internacionalização acelerada de empresas de base tecnológica no Brasil usando como lente teórica a Visão Baseada em Recursos. Através de um estudo comparativo de casos espera-se contribuir para um melhor entendimento da influência desse stakeholder no processo de internacionalização, investigando as possíveis diferenças de contribuições decorrentes da sua origem e analisando o papel do Top Management Team nesse processo. Foram encontradas fortes evidências identificando o investidor de risco como um recurso valioso e raro para o desenvolvimento das empresas estudadas, em linha com a Teoria da Visão Baseada em Recursos, bem como contribuidor do processo de internacionalização ocorrido em uma das empresas. O investidor de risco foi identificado como fonte agregadora de recursos financeiros e humanos, capaz de trazer legitimidade às empresas investidas em novos mercados, além de conhecimento e experiência necessários para consolidação e expansão dos negócios.