152 resultados para Utopias.


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In a book seeking to redraw the boundaries between interdisciplinary and transnational modernisms, this chapter contributes to the reorientation in modernist studies by revisiting "primitivism." While no one freely identifies as “primitive,” the spectre of primitivism was a magnet of attraction as well as of critical refusal. It resided on the knife-edge of envy and denunciation, as well as for the projection of alternate imaginative utopias and the worst forms of racial chauvinism. This chapter asserts that primitivism endures as a provocation as much as a utopian aspiration, but it also provides a different understanding of cultures on the "periphery", which is how Antipodean art history has understood itself. The spectre of primitivism not only amplifies the quandaries of modernist cultures—both alerting one to the aesthetic alternatives to modernist cultures, yet also highlighting the fate of traditional culture pitted against modernist cultures, it also suggests the quandaries of a peripheral modernity.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The objective of my dissertation Pull (or Draught, or Moves) at the Parnassus , is to provide a deeper understanding of Nordic Middle Class radicalism of the 1960 s as featured in Finland-Swedish literature. My approach is cultural materialist in a broad sense; social class is regarded a crucial aspect of the contents and contexts of the novels and literary discussions explored. In the first volume, Middle Class With A Human Face , novels by Christer Kihlman, Jarl Sjöblom, Marianne Alopaeus, and Ulla-Lena Lundberg, respectively, are read from the points of view of place, emotion, and power. The term "cryptotope" is used to designate the hidden places found to play an important role in all of these four narratives. Also, the "chronotope of the provincial small town", described by Mikhail Bakhtin in 1938, is exemplified in Kihlman s satirical novel, as is the chronotope of of war (Algeria, Vietnam) in those of Alopaeus and Lundberg s. All the four novels signal changes in the way general "scripts of emotions", e.g. jealousy, are handled and described. The power relations in the novels are also read, with reference to Michel Foucault. As the protagonists in two of them work as journalists, a critical discussion about media and Bourgeois hegemony is found; the term "repressive legitimation" is created to grasp these patterns of manipulation. The Modernist Debate , part II of the study, concerns a literary discussion between mainly Finland-Swedish authors and critics. Essayist Johannes Salminen (40) provided much of the fuel for the debate in 1963, questioning the relevance to contemporary life of the Finland-Swedish modernist tradition of the 1910 s and 1920 s. In 1965, a group of younger authors and critics, including poet Claes Andersson (28), followed up this critique in a debate taking place mainly in the newspaper Vasabladet. Poets Rabbe Enckell (62), Bo Carpelan (39) and others defended a timeless poetry. This debate is contextualized and the changing literary field is analyzed using concepts provided by sociologist Pierre Bourdieu. In the thesis, the historical moment of Middle Class radicalism with a human face is regarded a temporary luxury that new social groups could afford themselves, as long as they were knocking over the statues and symbols of the Old Bourgeoisie. This is not to say that all components of the Sixties strategy have lost their power. Some of them have survived and even grown, others remain latent in the gene bank of utopias, waiting for new moments of change.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen: Mucho antes de que San Agustín y Santo Tomás afirmaran que las cosas son buenas por el mero hecho de ser, ya en el siglo II de nuestra era Ireneo expresaba su confianza en la bondad fundamental de la materia. En los últimos seis capítulos del Adversus haereses (V, 31-36), el Obispo de Lyon plantea una verdadera teología de la historia que tiene como centro al hombre plasmado por Dios y llamado a su plenificación definitiva en la temporalidad y en el mismo mundo que lo vio caer. Al describir este tramo final y decisivo de la experiencia humana en la historia, nuestro autor nos revela su peculiar concepción del tiempo a la par que despliega un realismo escatológico totalmente opuesto al gnosticismo espiritualista de la época, que consideraba todo lo material como proveniente del error y la defección. A su vez, esta concepción de Ireneo supera tanto a los milenarismos ingenuos de su tiempo como a las utopías posteriores, en que el realismo escatológico es trocado en escatologismo radical. Se trata, en definitiva, de un optimismo metafísico propio de la visión cristiana que resultó novedoso para el ambiente espiritual de la época en que se gestó y que alienta a una prometedora relación del hombre con la naturaleza, ya sea desde la perspectiva del trabajo humano como fuerza transformadora de la misma, o desde un enfoque ecológico sin compromiso con posturas extremas, tales como el panteísmo o la explotación y sojuzgamiento brutal de los recursos naturales.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os constituintes começam a se preparar para as votações em Plenário. Os progressistas reúnem-se com os representantes do campo, para debater a votação da Reforma Agrária. O Deputado Domingos Leonelli (PMDB-BA) declara que o intuito da reunião é realizar um grande esforço para a aprovação da emenda popular, que aborda a Reforma Agrária de forma ampla. A bancada evangélica debate vários temas como o aborto, divórcio, planejamento familiar e situação do menor. O Deputado Celso Dourado (PMDB-BA) relata sobre a organização da sociedade e a luta em defesa em vida. O Deputado Antônio de Jesus (PMDB-GO) relata sobre temas discutidos pela bancada evangélica. O Deputado João de Deus (PDT-RS) declara que a bancada está imbuída do melhor propósito e pretende trazer, não ilusões ou utopias, mas fatos concretos para dentro da nova Carta. Na Comissão de Sistematização da Assembléia Nacional Constituinte (ANC) o grande debate continua a ser sobre o sistema de governo. O Deputado Maurílio Ferreira Lima (PMDB-PE) afirma que a implantação do sistema parlamentarista teria de ser seguida pela convocação de eleições gerais. A Deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) opina sobre o tema "sistema de governo". O Deputado Paulo Ramos (PMDB-RJ) faz denúncias de sabotagem em relação ao acidente com o avião do Ministro Marcos Freire. A Assembleia Nacional Constituinte (ANC), em clima de denúncia, discute a informação de que o dinheiro da venda de armas ao Irã teria sido usado para financiar a eleição de deputados no Brasil. O Deputado Bocaiuva Cunha (PDT-RJ) relata fatos relacionado com o grupo guerrilheiro dos "Contras".

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese se propõe a explorar as relações entre arte, loucura e polis a partir da aposta de que a vida possa ser permanentemente criada como obra de arte aberta às variações e diferenciações inerentes ao viver. Tal procedimento estético demanda a constituição de espaços-tempo heterotópicos, capazes de simultaneamente engendrar e abrigar contraposicionamentos às políticas de sujeição e controle contemporâneos. Para tanto, problematizamos as instituições arte, loucura e polis, extraindo, dessas formas estratificadas, virtualidades que possibilitem a emergência de modos menores, fazendo-as variar. Partimos da polis, dimensão imaterial e coletiva das cidades, ao mesmo tempo máquina abstrata de engendramento das formas que a habitam, a deslocam, a produzem e forma que a vida assume nesses territórios, para visibilizar como se engendram loucuras e artes de viver. Partimos de fragmentos históricos, literários e biográficos para pensar outros modos de habitar e tecer trajetórias na cidade, instando a tessitura de relações de criação de si e do mundo, por meio da invenção de espaços outros entre a loucura e a arte. Da loucura pensada por Foucault como positividade domesticada pelo saber médico, instauramos séries da experiência trágica ao fora e, deste, ao fluxo esquizo, proposto por Deleuze e Guattari para finalmente chegar a uma loucura menor, loucura que é antes dissolução das formas identitárias e estabilizadas e que materializa o delírio como dispositivo estético de criação de mundos. Finalmente, chegamos à arte, deslocando-a da dimensão de criação de objetos estéticos, para pensá-la como dimensão imanente ao próprio viver. Neste ponto nos valemos de Nietzsche, Deleuze e Foucault para pensar a vida como experimentação que resiste às armadilhas que a aprisionam em modelos préestabelecidos, vida que se cria a cada instante como obra de arte. Ativando, portanto, uma arte menor, arte de viver, damos corpo à proposição foucaultiana de uma estética da existência, procedimento por meio do qual se cria a si mesmo ao criar-se outro nas relações com o mundo. Procedimento, portanto, estético, ético e político. Instabilizadas e problematizadas as formas iniciais polis, loucura e arte , tomamos os casos Bispo do Rosário e Moacir para investigar, em suas trajetórias, como é possível do entrelaçamento entre elas, se constituírem estilizações da existência, de forma a fazer derivar o real e ficcionar modos de viver. Por fim, recorremos à poesia, delírio das palavras para ensaiar possibilidades de criação de espaços-tempo singulares, heterotopias menores, espécies de utopias efetivamente realizadas, como afirma Foucault, que nos permitam fazer da vida obra de arte.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Na trilogia crítico-religiosa de José Saramago, constituída pelos romances Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus Cristo e Caim, torna-se possível perceber a presença recorrente do pensamento utópico, que, nas três obras em questão, não se revela como percepção idealística de uma realidade imutável, mas, tendo em vista a perspectiva filosófica de Ernst Bloch, revela-se como consciência aguda tanto do processo histórico quanto da práxis libertária. Na dinâmica constitutiva dessa consciência, pode-se delinear o encontro interativo dos tempos: um passado reconstituído criticamente pela ótica contemporânea, um presente permeado por intensa militância ideológica e, principalmente, a consciência de um futuro aberto como possibilidade concreta, o que viabiliza, naqueles romances, aspirações humanas por transformações radicais da ordem vigente. Esse encontro dos tempos, do ponto de vista estético-literário, substancializa-se na trilogia por intermédio essencialmente do recurso paródico: a revisitação crítica dos ícones e temas provenientes do universo judaico-cristão. Seja nas imagens desiderativas que retoma, seja no quadro conceitual que ironiza, seja, ainda, na constituição híbrida do romance, que esfacela o teor totalizante da narrativa tradicional, José Saramago parece extrair dos arquétipos religiosos uma intensidade subversiva que, na tessitura ficcional que elabora, atinge e questiona a construção metafísica erigida por séculos de judaísmo e cristianismo. Nos três romances do escritor lusitano, esse processo de releitura do passado aponta não somente para a impossibilidade, no contexto contemporâneo, de experiência com a cosmovisão totalizante da religião ocidental como também para a reconstituição existencial do mundo moderno, uma vez que, a partir de sonhos frustrados daquele passado, se tornaria possível materializar anseios utópicos latentes, represados na memória coletiva. Assim, o pensamento utópico, na trilogia saramaguiana, converte-se em névoa do tempo: no espaço múltiplo e complexo do romance, desnuda-se a dialética entre passado, presente e futuro, que, na sua dinamicidade constitutiva, abriga e gesta o novum, o ainda não

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa discorre, através das obras do artista Carlos Zílio, sobre pontos ora divergentes, ora complementares, tais como utopias, heterotopias, estética e política, pensamento utópico e pós-modernidade. Este artista foi selecionado levando em consideração o período de elaboração de suas obras, no qual havia uma profunda modificação na estrutura política do Brasil. As décadas de 1960/70, período de análise das obras, foram marcadas pelo Regime Militar brasileiro, que dentre das muitas ações, perseguiu aqueles que eram contrários às novas imposições governamentais. Tendo em vista essa datação das obras, as análises partem do engajamento político para o engajamento estético, fazendo uma comparação entre esses dois campos, discutindo as relações da arte com a política. Outro ponto de discussão das obras de Zílio é sua função utópica, após uma reavaliação deste conceito, que perde sua força onírica para se tornar um conceito relacionado a impulsos transformadores e políticos. Ao analisar obras deste período faz-se necessário a análise do conceito de pós-modernidade e o entrelaçamento com as utopias, considerados pensamentos antagônicos. Após as comparações entre todos os conceitos podemos intitular as obras e ações de Zílio como vida artista, conceito foucaultniano, que relaciona arte e vida dos artistas como uma ação inseparável. Zílio faz de sua vida uma ação estética

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In an age of depleting oil reserves and increasing energy demand, humanity faces a stalemate between environmentalism and politics, where crude oil is traded at record highs yet the spotlight on being ‘green’ and sustainable is stronger than ever. A key theme on today’s political agenda is energy independence from foreign nations, and the United Kingdom is bracing itself for nuclear renaissance which is hoped will feed the rapacious centralised system that the UK is structured upon. But what if this centralised system was dissembled, and in its place stood dozens of cities which grow and monopolise from their own energy? Rather than one dominant network, would a series of autonomous city-based energy systems not offer a mutually profitable alternative? Bio-Port is a utopian vision of a ‘Free Energy City’ set in Liverpool, where the old dockyards, redundant space, and the Mersey Estuary have been transformed into bio-productive algae farms. Bio-Port Free Energy City is a utopian ideal, where energy is superfluous; in fact so abundant that meters are obsolete. The city functions as an energy generator and thrives from its own product with minimal impact upon the planet it inhabits. Algaculture is the fundamental energy source, where a matrix of algae reactors swamp the abandoned dockyards; which themselves have been further expanded and reclaimed from the River Mersey. Each year, the algae farm is capable of producing over 200 million gallons of bio-fuel, which in-turn can produce enough electricity to power almost 2 million homes. The metabolism of Free-Energy City is circular and holistic, where the waste products of one process are simply the inputs of a new one. Livestock farming – once traditionally a high-carbon countryside exercise has become urbanised. Cattle are located alongside the algae matrix, and waste gases emitted by farmyards and livestock are largely sequestered by algal blooms or anaerobically converted to natural gas. Bio-Port Free Energy City mitigates the imbalances between ecology and urbanity, and exemplifies an environment where nature and the human machine can function productively and in harmony with one another. According to James Lovelock, our population has grown in number to the point where our presence is perceptibly disabling the planet, but in order to reverse the effects of our humanist flaws, it is vital that new eco-urban utopias are realised.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

#14ART: Arte e Desenvolvimento Humano propõe-se discutir novos territórios para uma maior sustentabilidade, assim como debater futuras evoluções criativas. O evento procurará entrepor-se em zonas de contato entre domínios tradicionalmente separadas - a arte e a ciência, pesquisa acadêmica e práticas criativas independentes, politicas sustentáveis e engajamento social, para o século XXI. Pretende-se que a discussão se centre, sobretudo, sobre como explorar o potencial transformativo da arte na pós-média. Hoje, de acordo com vários pensadores - Rosalind Krauss, a Lev Manovich, Peter Weibel – estamos numa fase pós- média; não existe um só meio, nos nossos dias, que domine o discurso da pratica artística contemporânea no campo dos média, bem pelo contrário os média encontram-se, hoje, engajados no pensamento critico do discurso da contemporaneidade. Através dos eventos anteriores deste Encontro Internacional, ficou claro que a arte hoje - com as condições proporcionadas pelo discurso do pós-média - oferece um potencial muito mais inteligente e interessante elocução para as artes. No entanto, as qualidade simbólicas e estéticas, bem como o pensamento critico e os aspectos investigativos e de confronto teórico da “pré-média arte”, também se apresentam ser tão importantes para a “pós-media arte”, obrigando o discurso artístico a manter um fio condutor entre o físico (a obra) e o mental (conceito) - realidades e utopias.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In Le Guin's Earthsea Quartet, knowledge of the name of a thing or person guarantees control over their destiny. In a world where light and darkness co-exist and where dragons are an extension of humans, a name is the means with which one can achieve one's vision of the world. If utopia is the individual projection of a supposedly collective ideal, then knowledge of names is the vehicle for the realization of one's own utopia, which may well come into conflict with the utopias of others. However, Earthsea is not simply a series of battles between individual utopists. Earthsea itself constitutes a precarious and non-traditional utopia, where antithetical sides co-exist and neither prevails forever. As its name denotes, “earth” and “sea,” darkness and light, tombs and open seas, tiny islands and eternal journeys operate together to produce the setting for the novels and enable the chase of an ever-elusive knowledge. For as the utopists in Earthsea find out, knowledge can only be complete if it also comprises its Jungian opposite, namely ignorance. In an attempt to explore the relation between utopia, knowledge, and ignorance, this article employs psychology and linguistics, and constructs a description of a “just” world which remains necessarily utopian.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo serão analisadas algumas características das manifestações utópicas presentes nos romances filosóficos do Iluministas pré-revolução Francesa, tendo como texto exemplar o Suplemento à viagem de Bougainville, de Denis Diderot, figura maior do pensamento iluminista francês. O objectivo será o de tentar perceber porque é que num século em que a produção de utopias literárias atinge as várias centenas e a sua diversidade parece avessa a qualquer generalização redutora, as figuras cimeiras do movimento filosófico francês anterior à Revolução Francesa – Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot – não utilizaram a utopia como forma de expressão da cultura iluminista.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

En 1685, sous le règne de Louis XIV, au moment où la monarchie française voulut extirper l'altérité protestante en révoquant l'édit de Nantes (1598), trois contemporains, Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704), Pierre Jurieu (1637-1713) et Pierre Bayle (1647-1706) élaborèrent des utopies dans lesquelles ils nous font connaître leur vision d'une France idéale. Ces trois utopies, nous voulons les restituer au cours de ce mémoire de maîtrise et souligner quelles sont leurs propositions respectives en matière de gouvernement et de relations interreligieuses. Nous aborderons leurs positions quant aux conséquences politico-religieuses de la Révocation. Et enfin nous dirons quel est le traitement que ces trois auteurs réservent dans leurs textes à la question de la tolérance étatique.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

L’historien n’écrit pas de nulle part. Ancré dans son présent et participant à la société, il en épouse – ou critique – les projets, les utopies et les grands récits. Nous proposons dans ce travail d’approfondir cet ancrage à travers une histoire croisée et comparée des expériences du temps de deux historiens français (Michel de Certeau, François Furet) et d’un historien-sociologue québécois (Fernand Dumont). Notre objectif est double : il s’agit d’établir, dans un premier temps, les correspondances entre leurs expériences lors de deux tournants, celui des années 1960 et celui des années 1970. Tout en prenant en compte les contextes des auteurs à l’étude, nous élargirons l’échelle d’analyse afin de cerner la contemporanéité d’expériences du temps qui ne se réduisent pas aux seuls cadres nationaux. Nous pourrons ainsi établir les coordonnées des régimes d’historicité à chaque tournant en contribuant à préciser les différentes combinaisons des modes futuristes et présentistes en jeu. Dans un deuxième temps, nous explorerons les liens entre historiographie et régime d’historicité afin de mettre en évidence les jonctions entre les considérations épistémologiques et l’horizon d’attente des historiens à l’étude. En abordant plus spécifiquement la question du rôle de l’historien dans sa société, nous jaugeons les transformations parallèles de son expérience du temps et de ses pratiques historiographiques. Le passage de l’expérience d’une Histoire en marche au tournant de 1960 à celle d’une histoire bloquée au tournant de 1970 affecte considérablement la place et le statut de l’historien. D’éminent passeur du temps à l’écoute du sens du progrès, l’historien voit son statut contesté et marginalisé, ce qui ne veut pas dire que son rôle est moins important. Qu’il débusque des alternatives passées ou court-circuite des téléologies, il est chargé de maintenir coûte que coûte ouverts les horizons du temps. Nous verrons spécifiquement le sens que prenait cette tâche à un moment où la possibilité d’une « société nouvelle », après Mai 68, pointait à l’horizon des contemporains.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Depuis la publication de l’Utopia de Thomas More au XVIe siècle, la notion d’utopie s’est vue appropriée par différents domaines d’expression artistique. Bien vite, l’architecture et l’urbanisme en font leur apanage lorsqu’il est question de concilier, en des dessins et des plans, des sociétés idéalisées et leurs représentations. La modernité et les nouvelles technologies modifient les modalités de l’utopie qui tend alors vers l’actualisation de ses modèles en des projets construits. Le XXe siècle est aussi marqué par une abondance de formes et d’idées dont la transmission et le partage sont accélérés par la création de nouveaux médias. Si les années 1960 et 1970 sont le lieu d’émergence de formes expérimentales et de projets utopiques, notamment alimentés par la Révolution tranquille et Mai 68, il est encore difficile au Québec de retracer ces projets en arts et en architecture puisqu’ils sont peu documentés. Par l’étude de la pratique artistique d’Yvette Bisson (1926-), de Robert Roussil (1925-2013) et de Melvin Charney (1935-2012), ce mémoire propose d’observer les différentes tactiques d’appropriation de l’espace auxquelles s’apparentent les modalités de la sculpture de ces trois artistes. Par l’intermédiaire de Michel de Certeau, Henri Lefebvre et Louis Marin, nous chercherons à expliquer quelle est la teneur critique des imaginaires mis en œuvre par les trois artistes pour créer de nouveaux lieux utopiques de la sculpture.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Pour respecter les droits d’auteur, la version électronique de ce mémoire a été dépouillée de certains documents visuels et audio‐visuels. La version intégrale du mémoire a été déposée à la Division de la gestion des documents et des archives.