864 resultados para Universidade do Estado do Rio de Janeiro Terminologia
Resumo:
Este trabalho enfoca a promoo da vida atravs de comportamentos saudveis, tendo como objetivos: delinear o perfil sociodemogrfico e institucional/profissional dos docentes de enfermagem e analisar seus hbitos de vida, segundo os modos adaptativos de Roy. Foi utilizada a Teoria de Sister Callista Roy, destacando-se os modos de adaptao: fisiolgico, autoconceito e interdependncia. Implementou-se o mtodo descritivo, quantitativo, transversal atravs da tcnica de autorelato em amostra de 101 docentes. Para investigar esses aspectos, utilizou-se dois questionrios, um deles com a escala de Likert, adaptado para a pesquisa. A produo de dados transcorreu de janeiro a maro de 2009, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa, Protocolo 2187, e concordncia das quatro instituies pblicas de ensino universitrio, do Estado do Rio de Janeiro-Brasil, selecionadas. Os dados obtidos foram submetidos estatstica, aplicando-se medidas de tendncia central. Quanto ao perfil docente: predomina a faixa etria de 40 a 59 anos, com 69,3%, de unio estvel. Relacionando cor e crena religiosa, constatou-se 37,6% de catlicos brancos. Dos 50 docentes, 5% tm residncia prpria, na zona norte. Possuem renda individual acima de 8 salrios mnimos, 67,32%, a maioria com vnculo trabalhista. No tempo de servio, 22,94% situam-se entre 11 a 15 anos, com carga horria de 20 a 40 horas. Quanto titulao, 42,56% so doutores e 80,2% possuem um tipo de regime estatutrio. Concernente aos Modos Adaptativos de Roy foi atribudo, predominantemente, o conceito A- hbitos de vida saudvel, aos modos Fisiolgicos e de Autoconceito, seguindo-se o de Interdependncia, que apresentou quatro conceitos B- em busca de hbitos de vida saudvel, sendo o mais homogneo dos trs modos. Identificou-se que o Modo Fisiolgico foi heterogneo, pois os valores das medidas de tendncia central se distanciam entre si. Concluindo-se que o pressuposto formulado atendeu parcialmente s expectativas dos docentes por utilizarem, em benefcio prprio, seus saberes sobre o cuidar promovendo o bem-estar com qualidade. Considerou-se que a interdependncia pode ser conquistada pelos sujeitos, visto que o enfrentamento das suas atividades profissionais, paralelamente ao viver pessoal, pode ser motivo de satisfao com o trabalho docente, remunerao recebida, ambiente institucional, relaes de poder/saber no trabalho, alm da possibilidade de atender sua necessidade gregria promovendo o convvio com a famlia e amigos. Lembra-se que lidar com pessoas cujas subjetividades devem ser objetivadas, visando sua compreenso para o atendimento de sade, exige equilbrio e progresso das dimenses corporais fsica, mental e espiritual do profissional.
Resumo:
A presente dissertao tem como tema a gesto de sade, segurana, meio ambiente e responsabilidade social em micro e pequenas empresas recicladoras de plsticos PEBD e PET no Estado do Rio de Janeiro. A reciclagem de plstico contribui para minimizar os resduos slidos gerados pelos processos industriais. O objetivo geral deste estudo verificar como as atividades de reciclagem impactam na sade e na segurana do trabalhador e levantar algumas questes relacionadas com a responsabilidade scio-ambiental, com destaque para o atendimento s normas regulamentadoras, legislao de sade, segurana e meio ambiente aplicvel e sistemas de gesto. Para atingir tal objetivo, a metodologia do presente estudo foi dividida em: pesquisa bibliogrfica, elaborada atravs de consultas a livros, a artigos, a legislao e a bancos de dados de reconhecida credibilidade; elaborao de um questionrio direcionado; visitas tcnicas, e entrevistas com os encarregados ou donos das empresas, a fim de obter dados para avaliar as condies de trabalho relativas sade e segurana, meio ambiente e responsabilidade social. Durante esta etapa foram visitadas quatro recicladoras de plstico, todas situadas no Estado do Rio de Janeiro, sendo trs do segmento de PEBD e uma de PET. Os resultados obtidos mostram que, numa avaliao global, apenas 24% dos itens avaliados foram atendidos na sua ntegra, o que demonstra um baixo ndice de atendimento s questes relativas sade, segurana e meio ambiente e responsabilidade social. Nas avaliaes individuais destes mesmos itens constatou-se que o atendimento foi de 38%, 10% e 54%, respectivamente. Enfim, o presente estudo mostra que h necessidade de maior ateno aos requisitos relativos sade e segurana do trabalhador, ao meio ambiente e s questes sociais, em funo dos riscos do processo de produo do plstico reciclado
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa de mestrado do Programa de Ps-Graduao da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Teve como objetivo geral compreender e analisar as prticas do enfermeiro na assistncia sade no Programa HIV/AIDS nos Centros Municipais de Sade do Rio de Janeiro a partir do princpio da integralidade. Buscou-se a compreenso da prtica do enfermeiro, pois devido complexidade da epidemia, o paciente requer assistncia que estabelea qualidade de vida. Neste sentido, explorou-se o conceito de integralidade como embasamento para as aes em sade nos diversos nveis de assistncia em especial na ateno bsica. O enfermeiro diante de uma perspectiva de integralidade quer no manejo clinico do portador, quer na preveno da disseminao da doena nos diversos grupos populacionais, deve buscar uma prtica profissional com vistas a priorizar as necessidades de sade dos usurios. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, sendo esta abordagem a que possibilita a compreenso dos fenmenos e das aes humanas no que se refere prtica. A pesquisa foi desenvolvida no perodo 2008 a 2009, sendo o trabalho de campo desenvolvido atravs de observao livre e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos consistiram de 12 enfermeiros que trabalham nos CMS no Programa HIV/AIDS. Os dados foram analisados visando buscar eixos temticos a fim de transparecer as prticas e seus contextos, utilizando tambm os registros da observao livre. Atravs da anlise temtica emergiram duas categorias: O cotidiano da assistncia no programa HIV/AIDS e a Prtica do enfermeiro no programa HIV/AIDS, as quais deram origem a cinco subcategorias descritas a seguir: O cotidiano dos CMS e a organizao da assistncia voltada para o HIV/AIDS; Limitaes poltico-institucionais que dificultam as aes de enfermagem no programa HIV/AIDS; A relao da equipe de sade e o processo de trabalho no programa HIV/AIDS; Bases tericas que orientam a prtica do enfermeiro em HIV/AIDS nos CMS; e Modelos de ateno sade e a realidade vivenciada no programa HIV/AIDS. Podemos constatar que os servios que atendem HIV/AIDS so estruturados basicamente com a presena dos profissionais de sade e na estrutura fsica disponvel para a assistncia. Este fato influencia a chegada do paciente ao servio e sua forma de atendimento. Constatou-se que a falta de estrutura fsica prejudica a percepo das necessidades de sade do grupo populacional assistido, mas tambm isto nos remete a falta de preparo do profissional. H muita dificuldade em articular o conhecimento terico com a prtica diria, isto , com suas atividades de rotina. Neste caso, o enfermeiro busca, a partir das aes que so postas no dia-a-dia, superar essa indefinio na tentativa de dar respostas aos problemas de sade que lhes so direcionados. Conclumos que h necessidade de condies mais especficas para o desenvolvimento de aes que possibilitem a visualizao das necessidades de sade desta clientela para que possa desenvolver a integralidade de forma consistente nos CMS do Rio de Janeiro.
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Esta pesquisa fruto da dissertao de mestrado do Programa de Ps-Graduao em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Teve como objetivo geral compreender os sentidos e as prticas de cuidado realizadas pelos enfermeiros nos Centros Municipais de Sade (CMS) em uma rea de Planejamento do municpio do Rio de Janeiro. A escolha pelo estudo dos sentidos e das prticas de cuidado ocorreu por entender-se que cada ser humano pensa, reflete e age de forma diferente, perante a realidade e a si prprio e, dessa forma, estabelecem relaes entre esses sentidos e suas experincias de vida. Assim, torna-se necessrio no somente estudar e conhecer as prticas de cuidados exercidas pelos enfermeiros da Ateno Primria em Sade, mas tambm reconhecer e apreender os sentidos de cuidado que este profissional possui. Os trabalhos relativos prtica do enfermeiro na Ateno primria em Sade discutem as atividades deste profissional, porm no as correlacionam ao cuidado de enfermagem. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, que privilegiou a utilizao da abordagem Hermenutica-Dialtica. A pesquisa desenvolveu-se no perodo de 2007 a 2009, sendo utilizada a entrevista semi estruturada como instrumento de coleta de dados. Foram entrevistados 14 enfermeiros que desenvolvem suas atividades em CMS. A anlise das entrevistas foi feita mediante a anlise de seu contedo. Desta anlise, foram identificadas trs categorias: Prtica do enfermeiro na Ateno Primria em Sade; Fatores que influenciam a prtica do enfermeiro e O cuidado do enfermeiro na Ateno Primria em Sade. Com a anlise dos dados, pde-se perceber a diversidade de prticas realizadas pelo enfermeiro neste campo de atuao, porm o cuidado de enfermagem no identificado diretamente como uma prtica em sade. Sobre os sentidos da prtica de cuidado, constatou-se que o enfermeiro a compreende como um conjunto de dimenses que englobam o fazer tcnico, organizacional e de uma boa prtica em sade. Por meio da produo dos sentidos referentes prtica de cuidado, percebe-se que, apesar do cuidado no ser descrito como uma prtica pelo enfermeiro, ele permeia o cotidiano de suas aes nos CMS. Assim, olhar para as prticas do enfermeiro na Ateno Primria em Sade ajudou a compreender como realizada a prtica de cuidado, seja para a organizao dos servios, para a oferta de um atendimento com base na identificao das necessidades de sade do indivduo e na orientao em sade.
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No decorrer das ltimas dcadas a pesquisa relacionada contaminao de organismos marinhos por compostos organoclorados (OCs) se intensificou aliada utilizao de algumas espcies como sentinelas da qualidade ambiental quanto aos poluentes orgnicos. Dentre essas espcies, podem-se destacar os cetceos, animais que entre outras caractersticas possuem grande longevidade, alta porcentagem lipdica em seus tecidos e so predadores de topo de cadeia trfica, tendendo assim a acumular altos nveis de OCs em seus tecidos. O presente estudo teve por objetivo determinar as concentraes de OCs de origem industrial e agrcola (PCBs, HCB e DDTs) em tecido heptico de oito diferentes espcies de cetceos delfindeos pertencentes a trs distintas reas ocenicas do Estado do Rio de Janeiro, so elas a regio costeira, a plataforma continental e a regio ocenica. A determinao foi realizada em cromatgrafo a gs (GC - Agilent 6890) conectado a um espectrmetro de massa (MS - Agilent 5973). Os valores de DDTs (1263617272 ng.g -1 lip.) e PCBs (7648877288 ng.g -1 lip.) aqui encontrados esto entre os mais altos j reportados para o txon. Em todas as reas observou-se uma predominncia do ΣPCB, seguida do ΣDDT e HCB, em nveis que refletem o carter fortemente industrial da regio analisada. Entre os PCBs, a maior contribuio advm dos hexabifenis, seguida dos hepta e pentabifenis, sendo os congneres 153, 138 e 180 os principais em todas as reas. A razo p,pDDE/ΣDp,pDDT foi alta em todas as regies (0,9), refletindo um input antigo do poluente na rea. Foram realizadas correlaes entre as concentraes de OCs e os parmetros biolgicos das espcies, como idade, sexo e comprimento total. A transferncia placentria de OCs foi analisada em dois pares de fmea-feto de Sotalia guianensis, mostrando uma maior transferncia dos compostos com menor log Kow. Como esperado, foi encontrada uma diferena significativa no perfil de contaminao entre as espcies das diferentes regies, relacionada proximidade da fonte, caractersticas espcie-especficas e ao arranjo trfico das espcies.
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O municpio de Petrpolis, palco de recorrente de problemas ambientais envolvendo movimentos de massa concentrados historicamente na sua rea mais urbanizada, os distritos Sede e Cascatinha, vive nas ltimas dcadas um crescimento populacional que se orienta basicamente para antigas reas rurais de Itaipava, Pedro do Rio e Posse. O objetivo geral da pesquisa investigar como este crescimento vem ocorrendo, analisando as caractersticas geolgico-geomorfolgicas dos novos espaos ocupados, os fatores predisponentes s novas condies de risco envolvendo os movimentos de massa e as inundaes. Assim, foi elaborado um panorama scio-evolutivo do processo de ocupao do solo em Petrpolis, considerando especialmente a dinmica demogrfica registrada nos distritos atravs dos censos demogrficos a partir da dcada de 1940. Utilizando o geoprocessamento como ferramenta e a classificao visual de segmentao de OrtofotosCarta IBGE na escala 1: 25.000, foram produzidos mapas de uso do solo para o municpio e distritos detalhando a rea ocupada. Com o fim de atender ao diagnstico das situaes de risco foi realizado o levantamento da situao atual da ocorrncia dos movimentos de massa e inundaes no municpio, comparando levantamentos anteriores e verificando a distribuio das ocorrncias e a populao atingida. Por fim, a avaliao da execuo da poltica de desenvolvimento e expanso urbana definida no Plano Diretor de Petrpolis e na Lei de Uso, Parcelamento e Ocupao do Solo, analisando o zoneamento e seus usos (rural, rururbano, urbano e zona de proteo especial) resultando no entendimento de como os aspectos normativos vem sendo tratados, naquilo que so respeitados e naquilo que no so cumpridos na dinmica da ocupao do espao, levantando as aes de preveno, ou no, dos problemas ambientais. Contudo, a definio dos objetivos do trabalho teve dois momentos. O primeiro com a anlise da expanso urbana construindo novas condies de risco e o segundo momento, lamentavelmente, aquele no qual as evidncias ganharam contorno de realidade com o ocorrido em dezembro de 2010 e em janeiro de 2011, principalmente quando inundaes bruscas associadas aos deslizamentos de terra nas encostas atingiram reas de Petrpolis e de outros municpios da regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, certamente, a maior tragdia ambiental ocorrida no Centro-Sul do pas at ento. Com mais de 900 mortos, centenas de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados, os eventos suplantaram os objetivos do trabalho, colocando novas questes, ao mesmo tempo em que a realidade demonstrou a coerncia e pertinncia daqueles objetivos com os problemas apresentados. Assim, dentre os objetivos passou a constar tambm a verificao in loco das conseqncias de movimentos de massa e inundaes nas reas apontadas anteriormente, como foi o caso do vale do Rio Santo Antnio em Itaipava. O trabalho, assim, se pautou por indicar a necessidade ter-se maior ateno s novas reas de ocupao no municpio, considerando a natureza do territrio, contribuindo como um subsdio na preveno ao risco.
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Concentraes de compostos organoclorados (DDTs, PCBs, HCHs, Mirex e HCB) foram determinadas em camadas externas e internas do tecido adiposo subcutneo de 17 botos-cinza (Sotalia guianensis) da regio Sudeste do Brasil. No houve diferenas estatsticas significativas entre os estratos, relativo aos 37 compostos determinados, assim como ΣDDT, ΣPCB, ΣHCH, e as razes p,p-DDE/ΣDDT e ΣDDT/ΣPCB. Entretanto, foram observadas diferenas significativas nas concentraes de alguns compostos organoclorados de animais encalhados ou capturados acidentalmente quando comparados com animais biopsiados remotamente, sendo assim as comparaes entre esses dois conjuntos de dados, devem ser vistas com cuidado. No presente estudo, as concentraes dos compostos organoclorados foram determinadas em bipsias de botos-cinza obtidas de 2007 a 2009, nas baas de Sepetiba (n=13) e Ilha Grande (n=11), Sudeste do Brasil. As concentraes (ng/g de lipdio) variaram de <LD a 26 621 para o ΣDDT, de 256 a 60 195 para o ΣPCB; de <LD a 2 296 para ΣHCH; de 142 a 1 088 para o Mirex, bem como de <LD a 35 para o HCB. Com relao anlise discriminante, os dados dos machos capturados acidentalmente gerados no presente estudo foram analisados juntamente com dados dos machos de um estudo recente que utilizou amostras do tecido adiposo subcutneo de botos-cinza capturados acidentalmente. Atravs dessa anlise, foi possvel verificar que as populaes de boto-cinza de 2 baas costeiras vizinhas (Sepetiba e Guanabara), bem como da Baa de Paranagu, apresentaram padres distintos de acumulao dos compostos organoclorados. O ltimo achado demonstra a existncia de separaes ecolgicas entre os botoscinza a partir de diferentes reas, o que constitui informao de grande importncia para a conservao e o manejo da espcie
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Este trabalho constitui-se num esforo em contribuir com a produo de conhecimento acerca da trajetria histrica, formao e desenvolvimento do quadro profissional de Servio Social no Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro, junto infncia juventude (e famlia) pobre, atravs do ento Juizado de Menores.Para esta finalidade, utilizamos como recurso metodolgico, em primeiro lugar, a pesquisa bibliogrfica, que nos ofereceu elementos para refletirmos sobre os fundamentos da formao scio-histrica da realidade brasileira em especial do Poder Judicirio no Brasil. Aliado a isto, a referida pesquisa contribuiu igualmente para refletirmos, sobre a constituio das Polticas Sociais entre ns e a ideologia histrica que permeou esta forma de interveno sobre a questo social, em especial, sobre a infncia e juventude pobre.Por fim, destacamos que o empenho sobre a pesquisa bibliogrfica possibilitou, ainda, acmulo de conhecimento sobre os fundamentos do Servio Social na realidade brasileira, em especial, quanto a sua trajetria histrica no Tribunal de Justia do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, a partir da pesquisa documental, sobre os documentos histricos relacionados a atuao junto a infncia e juventude e atuao profissional do Assistente Social com este pblico no ento Juizado de Menores do Rio de Janeiro buscamos compreender as questes que permearam a trajetria histrica da formao do quadro profissional nesta instituio. Tal esforo foi integrado, por fim, por entrevistas diretivas com as profissionais que compuseram e ainda compem o quadro profissional na instituio judiciria do Rio de Janeiro, visou, a partir do recurso de histria oral, recuperar a experincia vivenciada pelas profissionais na trajetria de insero e desenvolvimento do Servio Social neste campo profissional.
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O objetivo desta pesquisa acadmica o de compreender os aspectos que envolvem os gastos com educao dos municpios que compe a regio metropolitana do Estado do Rio de Janeiro no perodo de 2004 a 2008, atravs do estudo da sua aplicao e dos aspectos que envolvem a sociedade. Apesar do acesso s informaes financeiras dos entes governamentais serem disponibilizada mediante a atuao das finanas pblicas, dando cumprimento s diferentes normas legais, a necessidade de tornar transparente o patrimnio pblico insere a um percepo por uma demanda por modelos de indicadores que evidenciem o controle dos gastos pblicos. Desta forma, pretende-se entender as relaes e caractersticas que envolvem tais informaes e agua a ateno em melhor conhec-las. A anlise de diferenciados aspectos governamentais, legais e socioambiental que afetam os gastos pblicos em educao dos municpios que ocupam a regio metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, impondo aos entes governamentais algumas das responsabilidades que so compartilhadas pela populao, legisladores e administradores. O conhecimento dos padres de comportamento dos envolvidos nesta relao traz esclarecimentos teis, como fundamentais, para o planejamento e o controle a curto e longo prazo. Ao desenvolver a pesquisa bibliogrfica, esta requereu uma reviso das obras literrias e nas experincias e vivncias nelas contidas para satisfazer a curiosidade crtica que propelia a pesquisa. A discusso precedente das anlises efetuadas neste estudo mostrou a ampla possibilidade em ressaltar-se que compreender e acompanhar os gastos pblicos em educao e a elaborao de indicadores de percepo dos gastos pblicos representa papel de suma importncia ao exerccio democrtico de fiscalizao do poder pblico pela sociedade.
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Os royalties de petrleo tm ganhado notoriedade nos ltimos anos pelo crescimento das atividades petrolferas no pas, as mudanas nas leis, preos do petrleo e transferncia e aplicao de recursos nos Municpios para seu desenvolvimento socioeconmico. Esta pesquisa busca identificar mudanas em indicadores socioeconmicos em Municpios do estado do Rio de Janeiro atravs de anlise temporal de variveis que indiquem uma relao da evoluo socioeconmica dos Municpios com os royalties de petrleo. Para testar esta hiptese, foi feita uma anlise de agrupamento dos Municpios do estado do Rio de Janeiro utilizando as variveis IDH (ndice de Desenvolvimento Humano), PIB (Produto Interno Bruto) e populao, sendo todas as variveis apresentando valores do ano 2000. Com a determinao do nmero de grupos, foram escolhidos dois Municpios de cada grupo sob a condio de maior arrecadador de royalties e no arrecadador de royalties e analisados entre os anos 2003 e 2006 para verificar a possvel mudana de indicadores socioeconmicos neste perodo e possvel relao desta mudana com royalties de petrleo.
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Este trabalho tem por objetivo apresentar uma discusso sobre o poder de polcia materializado na prtica policial cotidiana dos policiais da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Para desenvolver o tema poder de polcia foi imprescindvel abordar os elementos que o constituem, que so: a discricionariedade da atividade de polcia, os termos do mandato de polcia, as formas de controle da ao policial e os aspectos da autonomia e subordinao da fora policial.
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A despeito de suas limitaes, os dados do SIHSUS so os mais sistemticos e abrangentes sobre as Reaes Adversas e Intoxicaes a medicamentos que provocam hospitalizao. Eles demonstram a importncia das aes de educao e investigao de casos do Programa Nacional de Farmacovigilncia para possibilitar o diagnstico mais acurado e superao do quadro atual de ocorrncia desses agravos, alm da possibilidade de o SIH/SUS ser utilizado sistematicamente como fonte de dados na deteco e anlise dos problemas relacionados a medicamentos. No perodo de 1999 a 2007, foram emitidas 6.670.609 AIH (tipo 1), entre as quais 3.611 foram classificadas como internaes devidas a RAM e 4.675 como Intoxicaes, correspondendo, respectivamente, s taxas mdias de 5,41 casos por 104 AIH e 7,2 casos por 104 AIH. Ocorreram 137 bitos (3,79% das AIH) por RAM e 207 (4,43% das AIH) por Intoxicaes na populao internada. Tanto as RAM como as Intoxicaes tiveram menor chance de levar ao bito quando comparados s outras causas. Uma caracterstica da distribuio dos RAM foi concentrar 62% das AIH nas faixas etrias de 20 a 59 anos de idade (grupo adulto). Nas Intoxicaes merece destaque a elevada proporo de AIH na faixa etria de 0-4 anos (14,29%). As AIH registradas com causas bsicas relacionados a RAM foram principalmente de pacientes do sexo masculino, j as Intoxicaes foram principalmente de pacientes do sexo feminino. Em ambos tipos de agravos estes pacientes foram internados em hospitais que no faziam parte da Rede de Hospitais Sentinelas do Programa Nacional de Farmacovigilncia. No entanto, a probabilidade destes hospitais registrarem as AIH com cdigos CID-10 referentes s RAM maior, o que ocorre provavelmente por estarem mais capacitados em diagnosticar este tipo de agravo. Porm este fato no foi observado para as Intoxicaes. Os frmacos que causaram os agravos estudados so psicoativos. Este estudo apresentou algumas evidncias sobre a distribuio da morbi-mortalidade provocada por medicamentos entre pacientes internados em hospitais conveniados ao SUS no perodo de 1999-2007, baseadas nas informaes das AIH, que podem ser teis ao Programa de Farmacovigilncia no Estado do Rio de Janeiro.
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O tema do presente estudo o gerenciamento de resduos qumicos em ambientes hospitalares. Os resduos qumicos so gerados nas atividades auxiliares dos estabelecimentos prestadores de servios de sade, tais como hospitais, laboratrios, servios de diagnstico e tratamento, centros de sade, clnicas, institutos de medicina legal e outros. Dentre todos, os hospitais, por suas caractersticas de atendimento, so, sem dvida, os maiores geradores deste tipo de resduo. Controlar e diminuir os riscos inerentes a este tipo de resduos, alm de ser uma exigncia legal, passa a ser uma necessidade ambiental e um desafio a ser enfrentado pelos administradores de estabelecimentos assistenciais sade. O objetivo geral desta pesquisa passa ento por avaliar o gerenciamento dos resduos qumicos gerados nos hospitais pblicos da regio metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, abordando s necessidades e dificuldades enfrentadas por estes geradores que inclu aspectos polticos, administrativos, econmicos e em alguns casos fsico-estruturais. Para atingir tal objetivo o mtodo empregado foi dividido em duas etapas: I) Pesquisa Aplicada, onde foram visitados alguns hospitais pblicos do Estado e utilizou-se um questionrio para avaliar as questes relacionadas com o gerenciamento de resduos qumicos e II) Estudo de Caso, onde se considerou, atravs de observaes e entrevistas, o gerenciamento de resduos qumicos de um hospital universitrio de grande porte de maneira efetiva. Foram utilizadas como fontes secundrias informaes obtidas em seminrios relacionados ao tema, reportagens de jornais e entrevistas publicadas em fontes especializadas. Os resultados obtidos mostram que as dificuldades enfrentadas no gerenciamento de RSS, inclusos neste grupo os resduos qumicos, uma realidade para a maioria dos hospitais da rede pblica. Concluso: o maior problema a ser enfrentado por estas instituies est diretamente ligado conscientizao, ou melhor, a falta de conscientizao, de funcionrios, mdicos e gerncia dos hospitais, quanto importncia da correta segregao, armazenagem e manuseio destes resduos. Alm disso, a falta de recursos financeiros e, em alguns casos, at de espao fsico tambm dificulta o efetivo gerenciamento deste tipo de resduos. Problemas secundrios relacionam-se com a falta de fiscalizao dos rgos sanitrio-ambientais competentes e o descaso da prpria populao que no atenta para os problemas ambientais e de sade e segurana, decorrentes de um incorreto gerenciamento no s dos resduos qumicos, mas de todos os resduos de servio de sade. Como recomendao, pode-se dizer que se faz necessria uma maior mobilizao por parte dos estabelecimentos hospitalares para a discusso e atendimento das legislaes aplicveis e tambm, o desenvolvimento de uma estrutura gerencial com responsabilidades definidas e aes planejadas, compatveis com a realidade do servio pblico, e que possam levar a alcanar os objetivos e metas de um gerenciamento dos resduos de servio de sade.
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Manguezal um ecossistema costeiro que ocorre nas regies tropicais e subtropicais do planeta, ocupando a zona entremars dos oceanos, e sendo caracterizado pela presena de vegetao arbrea adaptada condies adversas de salinidade, substrato, baixa oxigenao e submerso peridica. A presso sobre os manguezais do Estado do Rio de Janeiro vem se intensificando nas ltimas dcadas, e esto associadas a vetores de presso como os aterros, desmatamentos, queimadas, corte seletivo de madeira, captura predatria de moluscos e crustceos, lanamento de efluentes de origens diversas, a superexplotao dos recursos pesqueiros e a utilizao de tcnicas e apetrechos inadequados. Considerando a inexistncia de mapeamento integrado e atualizado dos remanescentes de manguezal, indicando sua localizao e dimensionamento, o presente estudo veio suprir essa demanda, construindo uma ferramenta consistente para a anlise dos principais vetores a que esto expostos, subsidiando a proposio de aes para a conservao e monitoramento desse ecossistema. Essas aes consideram a necessidade de preservao da biodiversidade, da manuteno da atividade pesqueira, da estabilidade da linha de costa, e da subsistncia de diversas populaes que habitam a regio costeira. O mapeamento dos manguezais do Estado do Rio de Janeiro foi elaborado a partir da interpretao visual de ortofotografias coloridas do ano de 2005, na escala 1:10.000, tendo sido realizadas checagens de campo para identificao da verdade terrestre. Os remanescentes mapeados totalizam uma rea de aproximadamente 17.720 ha, estando distribudos por sete regies hidrogrficas localizadas na zona costeira fluminense. Esses ocorrem com mais freqncia, e com maiores dimenses, nas regies da baa da Ilha Grande, Guandu(Sepetiba) e baa de Guanabara. O estudo contemplou ainda o levantamento e sistematizao de dados cartogrficos e de sensoriamento remoto, e a identificao e anlise dos principais vetores de presso que atuam sobre esses, a partir da adaptao da metodologia da Anlise de Cadeia Causal. Nessa anlise foram identificados como principais problemas ambientais dos manguezais fluminenses, a Modificao de habitats e comunidades, a Poluio, e a Explorao no sustentvel dos recursos pesqueiros, todos associados aos diferentes vetores de presso j relacionados. Por fim, foram apresentadas propostas de aes para subsidiar a implementao da Poltica Estadual para a Conservao dos Manguezais do Estado do Rio de Janeiro, contemplando os nveis operacional, de planejamento, e poltico. A reativao do Grupo Tcnico Permanente sobre Manguezais de vital importncia para a retomada dessas discusses e para a implementao de aes, apoiado na ampliao dos conhecimentos sobre esse rico ecossistema e, integrando e fortalecendo a atuao dos diversos atores envolvidos, buscando assim garantir a integridade dos manguezais fluminenses
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O aumento da demanda de gua, energia, bem como a mudana na composio e na quantidade dos resduos, associados aos impactos socioambientais que eles provocam, tornaram-se um dos grandes desafios atuais para a sociedade e, em particular, para as escolas pblicas. Nesse contexto, o governo do estado do Rio de Janeiro, dentro de seu Plano Estadual de Gerenciamento Integrado de Resduos Slidos, criou o Programa Coleta Seletiva Solidria (PCSS), em outubro de 2009, realizado em parceria entre o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Secretaria de Estado de Educao (SEEDUC). Este Programa assessora a implantao da Coleta Seletiva Solidria (CSS) de materiais reciclveis nos municpios do estado. O eixo-escolas, uma das suas linhas de aes, assessora a implantao da CSS na rede estadual, conforme determina o Decreto Estadual 40.645/07. Considerando os problemas relacionados aos resduos e a exigncia legal, boa parte das escolas estaduais no implantaram ainda a Coleta Seletiva Solidria, por diversos fatores. O objetivo da pesquisa estudar o modelo de Coleta Seletiva proposto pelo PCSS nas escolas da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Como estudo de caso, esse modelo foi aplicado no Colgio Estadual Souza Aguiar (CESA). Utilizou-se da pesquisa-ao como abordagem metodolgica e o instrumento de coleta de dados foi o questionrio dirigido aos participantes das oficinas de capacitao na UERJ. No CESA foram aplicados questionrios aos alunos e acompanhado o processo de implantao da CSS atravs da observao participante. Conclui-se que os resultados da pesquisa no podem ser generalizados para toda a rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Contudo, ele possibilitou identificar questes importantes e sugerir recomendaes para o aperfeioamento do modelo estudado. Destaca-se a importncia de formalizar o compromisso institucional dos dirigentes das escolas com a implantao da CSS, contribuindo com a formao de cidados comprometidos com a sustentabilidade socioambiental do estado do Rio de Janeiro.