892 resultados para Trabalhadores - Juiz de Fora (MG)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a suscetibilidade diferencial de espcies de Urochloa ao herbicida glifosato. Dois experimentos foram implantados na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, MG. O primeiro experimento foi realizado em vasos dispostos em bancadas, em ambiente aberto, e o segundo em campo. Em ambos os experimentos, adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas. Nas parcelas, foram semeadas trs espcies de braquiria (U. brizantha, U. decumbens e U. ruziziensis) e, nas subparcelas, foram dispostas as doses do equivalente cido do herbicida glifosato (0, 180, 360, 540, 720, 1.080, 1.440 g ha-1). H variabilidade entre as espcies avaliadas de Urochloa, quanto suscetibilidade ao herbicida glifosato, e U. ruziziensis a mais suscetvel. O conhecimento da suscetibilidade diferencial entre as espcies de Urochloa avaliadas permite uma economia de 12 a 16% na dose do herbicida glifosato.
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OBJETIVO: Avaliar, radiograficamente, a prevalncia de alteraes morfolgicas do processo estilide em pacientes com desordens temporomandibulares. MATERIAIS E MTODOS: Foram analisadas 1.500 radiografias panormicas da articulao temporomandibular de pacientes de ambos os sexos e sem limitao de idade, que foram atendidos pelo Servio de Desordem Temporomandibular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, no perodo de 1997 a 2003. RESULTADOS: Oitenta e trs (5,53%) dos pacientes da amostra apresentaram pelo menos um dos lados da articulao com alterao morfolgica do processo estilide, sendo 74 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, concentrados na faixa dos 41 a 50 anos de idade (32,5%). Com relao ao tipo morfolgico do processo estilide, verificaram-se 113 alongados, 21 pseudo-articulados e 19 segmentados. Constatou-se, tambm, que as alteraes morfolgicas do processo estilide desenvolvem-se de forma simtrica. CONCLUSO: Em pacientes com desordem temporomandibular as alteraes do processo estilide ocorrem de forma diferenciada e de maneira simtrica em cada paciente, independentemente do sexo e da idade.
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Nas ltimas dcadas, houve um crescimento das implicaes em sociedade do erro mdico, assunto em que se entrelaam Medicina e Direito. Este estudo procurou conhecer a percepo de estudantes de Medicina e Direito sobre erro mdico, avaliando nvel de interesse e informao, e a necessidade de abordar o tema na graduao e como ela ocorre para cada rea, na sua tica. Estudo observacional descritivo transversal foi realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) em 2008 com 185 alunos de Medicina e 119 de Direito. 88,7% dos alunos de Medicina (MED) e 92,4% de Direito (DIR) referiram conhecimento sobre erro mdico. O interesse se d por ser um tema muito discutido atualmente. Os alunos consideram necessria sua abordagem na graduao (97,8% MED e 94,9% DIR). importante discutir um tema to atual na graduao de Medicina e de Direito pela contribuio que pode ser oferecida para diminuir o ciclo vicioso de erros, iatrogenias e processos jurdicos, alm de possibilitar uma reflexo acerca do papel da educao mdica na construo tica de novos profissionais.
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OBJETIVO: avaliar as causas de todas as mortes maternas ocorridas no perodo de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, internadas no Servio de Obstetrcia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. MTODOS: estudo retrospectivo das 144 mortes maternas que ocorreram na maternidade em 75 anos, com um total de 131.048 nascidos vivos, utilizando todos os pronturios de pacientes, avaliados pela histria clnica e dados da certido de bito (no foram realizadas necropsias). Foram registrados a idade, paridade, tempo de gestao, complicaes, momento e causas de morte, estabelecendo-se o ndice de mortalidade materna (IMM) hospitalar por cem mil nascidos vivos. Anlise estatstica pelo teste do chi2 e pela tcnica de amortecimento exponencial (alfa =0,05). RESULTADOS: de 1927 a 1941 o IMM foi de 1544, entre 1942 e 1956 houve reduo para 314 (p<0,001) e de 1957 a 1971 decresceu para 76,4 por cem mil nascidos vivos (p<0,001). No entanto, desde 1972 tem se mantido estvel (IMM=46 nos ltimos 15 anos, p=0,139). As mortes maternas mais freqentes ocorreram entre 15 e 39 anos, em nulparas com gestao a termo, e no puerprio imediato (53%). Causas obsttricas diretas foram responsveis por 79,3% dos casos e indiretas em 20,7%. Analisando as causas de mortes, verificou-se que no primeiro perodo as causas obsttricas diretas mais freqentes em ordem decrescente, foram a infeco puerperal, eclampsia e ruptura uterina intraparto; no segundo perodo, foram a hemorragia pr-parto e eclampsia, e entre 1977 e 2001, as hemorragias, abortos e pr-eclampsia. A anlise dos ltimos 15 anos mostrou que no houve morte por pr-eclampsia/eclampsia nem infeco puerperal e as principais causas foram hemorragia periparto, aborto e obsttricas indiretas. Relacionando a mortalidade materna por tipo de parto pelo risco relativo associado cesrea e/ou parto vaginal, verificou-se que, quando a cesrea indicao inevitvel, o risco a ela associado menor (risco relativo = 0,6) que o de parto por via vaginal. CONCLUSES: apesar da reduo ao longo dos 75 anos, a mortalidade materna, de 46 por 100 mil nascidos vivos, ainda muito elevada, no havendo decrscimo significativo desde 1972, e muitas mortes so evitveis. Hemorragias so atualmente as causas mais freqentes de morte materna. A mortalidade materna por aborto tem aumentado de maneira alarmante e o planejamento familiar efetivo indispensvel.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e identificar fatores associados ao exame citopatolgico do colo do tero em atraso (realizado h mais de trs anos) entre mes com filhos menores de dois anos de idade que frequentaram o exame pr-natal. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com inqurito domiciliar. Os critrios de incluso foram: mulheres com filhos menores de dois anos, residentes na Zona Norte do municpio de Juiz de Fora (MG), na data da entrevista. Utilizou-se amostragem complexa com estratificao e conglomerao. Aplicou-se um questionrio que abordou questes demogrficas e socioeconmicas, alm de informaes sobre o pr-natal e as prticas de preveno do cncer do colo do tero. Para anlise estatstica dos fatores associados, foi utilizado o teste do χ e, posteriormente, o modelo de regresso logstica com as variveis que apresentaram nvel de significncia menor ou igual a 0,05 na anlise bivariada. RESULTADOS: Encontrou-se uma prevalncia de exame em atraso de 26,6% (IC95% 21,3 - 32,6), incluindo as mulheres que nunca se submeteram ao exame citopatolgico (CP) do colo do tero anteriormente. As variveis com associao significativa no submisso ao exame no prazo estipulado foram: estado civil casada (OR 0,5; IC95% 0,2 - 0,9) e separada/viva (OR 0,1; IC95% 0,02 - 0,8), ter se submetido ao exame ginecolgico no pr-natal (OR 0,3; IC95% 0,1 - 0,6) e nmero de consultas pr-natal (OR 0,09; IC95% 0,03 - 0,25 para mais de 11 consultas), todos fatores de proteo. CONCLUSES: A prevalncia de exame citopatolgico atualizado est ligeiramente abaixo do indicado pela Organizao Mundial da Sade. Alm disso, o fato de ter frequentado o pr-natal no foi determinante para garantir a realizao do exame citopatolgico segundo periodicidade recomendada.
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Plantas de dez espcies de Lippia foram coletadas na Cadeia do Espinhao, MG, Brasil e cultivadas em canteiros em Juiz de Fora, MG. A poca de florescimento das espcies de Lippia foi observada nos ambientes de origem e em canteiro. A germinao foi testada com sementes coletadas em ambiente natural. Os materiais estabelecidos ex situ foram avaliados quanto ao enraizamento de estacas. As anlises das plantas em ambiente natural e das cultivadas em canteiro evidenciaram que a maioria das espcies estudadas apresenta florao no perodo seco (inverno), enquanto um menor nmero, no chuvoso (vero). Uma nica espcie floresceu nessas duas estaes. Em cultivo controlado, o perodo de florao das espcies com florao caracterstica no vero foi aumentado. Algumas espcies germinaram melhor quando recm coletadas enquanto outras quando armazenadas, evidenciando a ocorrncia de perda de viabilidade e de dormncia. O GA3 estimulou a germinao em algumas espcies, enquanto inibiu ou no apresentou efeitos sobre outras. Sementes de algumas espcies germinaram melhor no escuro, enquanto de outras sob luz branca, existindo ainda espcies que germinaram tanto na luz quanto no escuro. O enraizamento das estacas das espcies no domesticadas de Lippia foi muito baixo, independente da estao do ano e da concentrao da auxina. O enraizamento em estacas de L. alba (Mill.) N.E. Br. variou em resposta poca de coleta das estacas e quanto ao tipo e concentrao das auxinas utilizadas. Os resultados do presente trabalho constituem os primeiros relatos envolvendo a reproduo de espcies de Lippia endmicas da Cadeia do Espinhao. Eles indicam a possibilidade de utilizao das sementes na propagao das plantas desse gnero e tambm evidenciam que a reproduo das plantas das espcies no domesticadas de Lippia atravs de tcnicas convencionais de propagao assexuada apresenta eficincia bastante reduzida.
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Esse trabalho busca refletir as possibilidades e desafios da educao histrica em museus. Com este objetivo, selecionamos o Museu Mariano Procpio (Juiz de Fora-MG) como cenrio para nossa proposta. O produto proposto composto por trs partes principais, a saber, o livreto sobre o MMP, as pranchas pedaggicas sobre seu acervo e, por fim, as fichas para adultos, com informaes adicionais. Em um primeiro momento, analisamos o processo de constituio do Museu Mariano Procpio e seu acervo, a partir de uma perspectiva histrica. A consecuo do produto foi realizada a partir de dilogos tericos entre as pesquisas do ensino de Histria, da educao e da museologia. Com base na leitura de dissertaes e teses sobre educao em museus, mapeamos brevemente as principais questes colocadas pelos pesquisadores a partir dos anos 80. Em seguida, apresentamos nossos pressupostos de educao histrica, aliado a uma discusso sobre a aprendizagem a partir de fontes primrias. A proposta de um produto pedaggico, destinado ao pblico infantil, nos levou sondagem de outros materiais produzidos pelos museus. Por fim, apresentamos o processo de produo do material pedaggico.
Resumo:
Este texto tem como objetivo analisar o papel e a atuao da Assessoria Econmica no segundo governo Vargas a partir de entrevistas que alguns de seus membros concederam ao Centro de Pesquisa e Documentao de Histria Contempornea do Brasil (CPDOC), da Fundao Getulio Vargas, ao longo da dcada de 1980. Ao avaliar a posteriori a curta, porm intensa, experincia que tiveram como brao imediato do presidente da Repblica,2 os depoimentos de Rmulo de Almeida, Cleantho Paiva Leite e Ignacio Rangel tornam-se fontes particularmente interessantes para quem est interessado em entender os meandros do processo de industrializao, em particular o papel que nele desempenharam as chamadas elites tcnicas.
Resumo:
SANTANA, Andr M.; SANTIAGO, Gutemberg S.; MEDEIROS, Adelardo A. D. Real-Time Visual SLAM Using Pre-Existing Floor Lines as Landmarks and a Single Camera. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTOMTICA, 2008, Juiz de Fora, MG. Anais... Juiz de Fora: CBA, 2008.
Resumo:
AIRES, Kelson R. T.; ARAJO, Hlder J.; MEDEIROS, Adelardo A. D. Plane Detection Using Affine Homography. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTOMTICA, 2008, Juiz de Fora, MG: Anais... do CBA 2008.
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As vespas sociais so predadoras de vrias espcies de insetos e, portanto, o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biolgico de pragas. Durante o perodo de setembro de 2000 a janeiro de 2002, foram realizadas 70h de coleta de presas capturadas em doze ninhos de Polybia platycephala Richards, localizados em reas urbanas do municpio de Juiz de Fora, MG. As presas capturadas por P. platycephala compreenderam cinco ordens de insetos: Diptera (33,4%), Lepidoptera (28,6%), Hemiptera (12,0%), Hymenoptera (9,4%) e Coleoptera (7,2%). O peso mdio da carga protica transportada pelas vespas foi 1,9 1,6 mg (n = 34, 0,3 - 6,2 mg), e a taxa mdia de protena transportada por dia foi 22,8 mg. de acordo com os resultados, pode-se estimar a captura de 4.380 presas por ano por uma nica colnia de P. platycephala. Desta forma, a espcie pode ser utilizada em programas de manejo em ambientes urbanos contribuindo para o controle de insetos pragas como larvas de pernilongos, lagartas desfolhadoras de plantas de jardins, pulges e formas aladas de formigas.
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As vespas sociais so predadoras de muitas espcies de insetos e o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biolgico de pragas. Foram realizadas 240h de coleta de presas em 32 colnias de Polistes versicolor (Olivier) no municpio de Juiz de Fora, MG, de maro de 2000 a fevereiro de 2001. As presas capturadas por P. versicolor foram, principalmente, das ordens Lepidoptera (95,4%) e Coleoptera (1,1%) alm de 3,4% de indivduos no identificados. A espcie mais coletada foi Chlosyne lacinia saundersii Doubleday & Hewitson (13,5%) (Lepidoptera: Nymphalidae) e o nmero total estimado de presas capturadas por colnia de P. versicolor foi de 4.015 indivduos por ano. Isso mostra que a espcie pode ser utilizada em programas de manejo integrado de pragas de insetos herbvoros, principalmente lagartas desfolhadoras.
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Prope-se discutir, ainda que inicialmente, as dinmicas de insero de indgenas em cidades brasileiras e refletir acerca de suas percepes sobre o espao urbano. O foco recai sobre o contexto amaznico (particularmente, a cidade de Manaus) e apresenta as percepes de um grupo de ndiosBarsobre o lugar. Demonstro como, a despeito das desigualdades sociais no que tange ao acesso a direitos elementares e das formas de violncia a qual esto submetidos, os Barconstroem de modo singular seu cotidiano na cidade, cabendo reconhecer seu papel de agncia nesse processo
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Seven colonies of Mischocyttarus cassununga were studied under field conditions at Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, in southeastern Brazil: in pre-emergence, post-emergence and decline stages, during 145.8 hours. Dominance interactions among the females were quantified to verify the dynamics of succession in the social hierarchy of the colonies. Early pre-emergence colonies present more intense aggressive interactions than late pre-emergence ones, because the females are engaged in securing the role of main egg layer in the nest. In post-emergence (pre-male) colonies the dominance hierarchy is more defined and the frequency of dominance and subordination behaviors were lower than in pre-emergence stages: most of the agonistic behaviors are restricted to the first ranked females (potentially queens) and the subordinate individuals play the role of workers in the nests. In the post-emergence, post-male, and decline stages the hierarchy is still maintained by the aggressive behaviors of the 1st-ranked female but because the presence of males and future nest foundresses these interactions are not well defined in a linear way.
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Ps-graduao em Educao para a Cincia - FC