236 resultados para Taquicardia Supraventricular
Resumo:
Linfoma não-Hodgkin sistêmico pode afetar o miocárdio, particularmente em pacientes imunocomprometidos. Quando presentes, sinais e sintomas são geralmente inespecíficos, tornando o diagnóstico de envolvimento cardíaco muito difícil antes da autópsia. Arritmias ventriculares também são pouco usuais nesse cenário. Descrevemos um caso de linfoma não-Hodgkin miocárdico secundário, que se apresentou com taquicardia ventricular monomórfica sustentada e espessamento do septo interventricular basal. Completa remissão das lesões miocárdicas foi observada após o término da quimioterapia de segunda linha, sem recorrências posteriores de arritmias em oito meses.
Resumo:
FUNDAMENTO: Testes invasivos e não invasivos têm sido usados para identificar risco para Taquicardia Ventricular (TV) em pacientes com Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC). Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) pela técnica do Realce Tardio (RT) pode ser útil para selecionar pacientes com disfunção ventricular global ou segmentar, com alto grau de fibrose e maior risco para TV clínica. OBJETIVO: Melhorar a identificação de elementos preditivos de TV em pacientes com CCC. MÉTODO: Quarenta e um pacientes com CCC foram pesquisados, sendo 30 (72%) do sexo masculino, com média de idade de 55,1 ± 11,9 anos. Vinte e seis pacientes apresentavam histórico de TV (grupo TV), e 15 não apresentavam TV (grupo NTV). Todos os pacientes incluídos tinham RT e disfunção segmentar ventricular. Volume, porcentagem de comprometimento da espessura da parede ventricular em cada segmento, e distribuição de RT foi determinado em cada caso. RESULTADOS: Não houve diferença estatística em termos de volume de RT entre os dois grupos: grupo TV = 30,0 ± 16,2%; grupo NTV = 21,7 ± 15,7%; p = 0,118. A probabilidade de TV foi maior se duas ou mais áreas contíguas de fibrose transmural estivessem presentes, sendo um fator preditor de TV clínica (RR 4,1; p = 0,04). A concordância entre os observadores foi de 100% nesse critério (p < 0,001). CONCLUSÃO: A identificação de dois ou mais segmentos de RT transmural por RMC está associado com a ocorrência de TV clínica em pacientes com CCC. Portanto, a RMC melhora a estratificação de risco na população estudada. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
Resumo:
Une arythmie foetale complique 1 à 2% des grossesses et présente dans 10% des cas un risque majeur de morbidité et de mortalité pour le foetus. Les arythmies les plus fréquentes sont les extrasystoles supraventriculaires (ESSV). Elles sont bénignes et se résolvent spontanément mais nécessitent un suivi visant à exclure un passage en tachycardie supraventriculaire (TSV). Les TSV sont plus rares mais sont fréquemment compliquées de décompensation cardiaque et d'anasarque. Heureusement, elles sont traitables in utero par pharmacothérapie. Nous rapportons ici notre expérience entre 2003 et 2005 avec de telles pathologies : parmi les 26 foetus adressés au Centre de cardiologie du CHUV, à Lausanne, et présentant des ESSV et/ou une TSV, aucun n'a souffert de complication sérieuse. Six ont bénéficié d'un traitement par sotalol en raison de TSV. Fetal arrhythmias form a complicating factor in 1-2% of all pregnancies and in 10% of those cases morbidity or even mortality is encountered. The most frequent occurring arrhythmias are premature atrial contractions (PAC). These are usually benign phenomena which resolve spontaneously, but require some follow-up to exclude the development of supraventricular tachycardias (SVT). SVTs are rare but are frequently complicated by fetal congestive heart failure or even fetal death. Timely prenatal pharmacotherapeutic intervention is generally advised to return to an adequate heart rate, preferably sinus rhythm. This study reports on the local experience with these forms of pathologies: of the 26 fetuses encountered with PAC or/and SVT between 2003 and 2005, none experienced serious complications, while 6 required pharmacotherapeutic intervention with sotalol.
Resumo:
A variação sazonal de taquicardia ventricular (TV) e sua correlação com a temperatura foram avaliadas em 3.034 pacientes submetidos à realização de Holter em Porto Alegre, sul do Brasil. A distribuição dos pacientes por estações foi: verão 561 (18,5%), outono 756 (24,9%), inverno 843 (27,8%) e primavera 874 (28,8%). No verão, 52 pacientes apresentaram TV (9,3%), no outono, 39 (5,2%), no inverno, 56 (6,6%) e, na primavera, 60 (6,9%) (p = 0,035). Houve aumento relativo de 40% na proporção de pacientes com TV no verão em relação ao inverno. Houve tendência de aumento da proporção de pacientes com TV com o aumento da temperatura (r = 0,57; p = 0,052).
Resumo:
Os efeitos da lidocaina e da acupuntura nos pontos bilaterais associados ao pericárdio 6 (Pc6-Neiguan) e ao coração 7 (C7-Shenmen), no tratamento da taquicardia ventricular (TV) induzida por dopamina em equinos anestesiados com halotano, foram avaliados e comparados. Seis equinos, distribuídos em três grupos: grupo-controle (GC), grupo tratado com acupuntura (GA) e grupo tratado com lidocaína (GL), foram anestesiados três vezes cada, com intervalo de uma semana entre cada anestesia. Avaliaram-se os parâmetros cardiovasculares (frequência cardíaca, pressão arterial e eletrocardiografia), os respiratórios (frequência respiratória, capnografía, saturação de hemoglobina e hemogasometria) e o escore de recuperação. A dose arritmogênica da dopamina (DAD) foi determinada a partir da infusão de 70µg/kg/min IV durante 10 minutos, sem interrupção, preenchendo o critério arritmogênico: quatro ou mais complexos ventriculares prematuros seguidos, com duração de pelo menos 15 segundos ou TV sustentada. O tempo médio de aparecimento da DAD ou da TV foi de 6,05±0,45 minutos nos animais não tratados, e a TV se reverteu espontaneamente aos 2,7±0,2 minutos. O grupo tratado com acupuntura reverteu a TV no tempo médio de 1,8±0,2 (P<0,05) em relação ao grupo tratado com lidocaina 1,3±0,2 (P<0,01). Os tratamentos mostraram-se eficientes na reversão TV.
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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Programa de doctorado: Avances en medicina interna.
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There is a paucity of data on the success rates of achieving percutaneous epicardial access in different groups of patients.
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BACKGROUND: Catheter ablation has evolved as a possible curative treatment modality for supraventricular tachycardias (SVT) in patients with univentricular heart. However, the long-term outcome of ablation procedures is unknown. We evaluated the procedural and long-term outcome of ablative therapy of late postoperative SVT in patients with univentricular heart. METHODS AND RESULTS: Patients with univentricular heart (n=19, 11 male; age, 29+/-9 years) referred for ablation of SVT were studied. Ablation was guided by 3D electroanatomic mapping in all but 2 procedures. A total of 41 SVT were diagnosed as intra-atrial reentrant tachycardia (n=30; cycle length, 310+/-68 ms), typical atrial flutter (n=4; cycle length, 288+/-42 ms), focal atrial tachycardia (n=6; cycle length, 400+/-60 ms), and atrial fibrillation (n=1). Ablation was successful in 73% of intra-atrial reentrant tachycardia, 75% of atrial flutter, and all focal atrial tachycardia and focal atrial fibrillation. During the follow-up period of 53+/-34 months, 2 patients were lost to follow-up, 3 died of heart failure, 2 underwent heart transplantation, and 1 underwent conduit replacement. Of the remaining group, 8 had sinus rhythm and 3 had SVT. CONCLUSIONS: Focal and reentrant mechanisms underlie postoperative SVT in patients with univentricular heart. Successive SVT developing over time may be caused by different mechanisms. Ablative therapy is potentially curative, with a procedural success rate of 78%. In patients who had multiple ablation procedures, the SVT originated from different atrial sites, suggesting that these new SVT were caused by progressive atrial disease. Despite recurrent SVT, sinus rhythm at the end of the follow-up period was achieved in 72%.