970 resultados para Structural complexity


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When flow returns to a temporary stream a certain number of plant and animal species establish themselves more or less rapidly on the stream-bed constituting the initial phase of evolution of the re-population. This phase is essentially characterised by the ”awakening” of animal species that passed the dry season in a dormant state and by the development of the first unicellular algae that constitute the periphyton. Then they are succeeded by more or less stable animal groups and the structural complexity increases. The authors of the present study aim to analyse the dynamics of community succession from the return of water to the biotope until its drying up. It is attempted to determine the influence of the duration of flow on this evolution. This work is based on the analysis of population diversity with reference to its two complementary aspects, species richness and equitability. The River Destel which was studied for this project is situated in the Gorge of Ollioules near the town of Toulon.

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A conservação dos ecossistemas e dos recursos ambientais neles inclusos é uma condição básica e essencial para o desenvolvimento sustentado de uma dada região. A degradação faz com que a possibilidade dele retornar ao seu estado original seja ínfima pois, sua dinâmica de restauração não seria a mesma do que antes foi sua colonização. A recuperação de áreas degradadas é dificultada devido à complexidade estrutural dos ecossistemas, exemplo das restingas ambientes sujeitos as condições bastante adversas (altas temperaturas, períodos de seca, vento constante, alta salinidade e escassez de nutrientes), por isso demandam de alta tecnologia para o desenvolvimento e produção de mudas, além de alto custo associado. O objetivo deste estudo é a criação de uma proposta para uso socioeconômico das áreas degradadas por plantios de cocos, em formações vegetais de restinga, município de Caravelas, e criar um modelo para que essas áreas sejam mais produtivas economicamente, a médio e longo prazo, a partir da geração de trabalho e renda e, conseqüentemente, inclusão social voltada para o uso sustentável de espécies nativas de restinga, através do extrativismo, considerando-se o potencial e a vocação natural do ecossistema de restinga. Nesse contexto, as categorias de análise desta tese basearam-se nos conflitos e vulnerabilidade socioambiental, etnobotânica, fitofisionomias, bens e serviços associados, tecnologia social, desenvolvimento local, gestão costeira, sustentabilidade ambiental e democrática, produtos florestais não madeiráveis e inclusão social. Os procedimentos metodológicos utilizados neste estudo foram apresentados em cada capítulo desta tese, estando inserido em pesquisas qualitativas (técnicas de observação participante e análise do discurso coletivo) associada aos levantamentos bibliográficos (dados secundários) e as pesquisas quantitativas, por entrevistas semiestruturadas. Os resultados deste estudo subsidiaram a formação de uma rede interativa para implantação de empreendimentos sustentáveis no processo produtivo local, no que se refere à utilização de espécies nativas de restingas com reflorestamento de áreas degradadas por plantios de coco, para fins de geração de trabalho e renda com base no movimento de tecnologia social.

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As rodovias podem representar um importante fator na fragmentação de habitat para espécies silvestres adaptadas a habitats de alta complexidade estrutural, como as florestas tropicais. As estradas reduzem a conectividade da paisagem e a capacidade da população regional em habitar todas as áreas adequadas e estes efeitos são mais significativos nas espécies que evitam a estrada, que são, muitas vezes, espécies de interior de florestas. A magnitude dos efeitos de barreira dependerá do comportamento e mobilidade destas espécies. Quando as estradas representam ralos (sink) ou barreiras para as populações, devido, respectivamente, aos atropelamentos ou à repulsa, medidas mitigadoras são indicadas para aumentar a conectividade entre as manchas de habitat separadas por essas estradas. A qualidade do habitat é um fator que deve ser considerado, mesmo com baixas frequências de atropelamentos nesses locais. O objetivo desse estudo foi propor dois métodos de seleção de áreas prioritárias para implantação de medidas mitigadoras dos efeitos das estradas sobre espécies de vertebrados florestais: Seleção Hierárquica Multivariada e Seleção Bivariada. A área de estudo foi o bioma Mata Atlântica, sendo recortado em paisagens hexagonais em três escalas diferentes (10.000, 1.000 e 100 km), usando a extensão Repeating Shapes no programa ArcGIS 9.3. Em cada hexágono foram calculados: área de floresta e de Unidade de Conservação, densidade de estradas e de hidrografia. Apenas os hexágonos cobertos por no mínimo 45% pela Mata Atlântica, com mais de 50% de cobertura florestal e mais de 1% de Unidades de Conservação foram incluídos nas análises. Após esta seleção, no método Seleção Hierárquica Multivariada, foi feita uma análise de componentes principais (PCA) com as quatro variáveis medidas, para cada escala separadamente. Os hexágonos foram então ordenados segundo o posicionamento deles no 1 Eixo da PCA de forma hierárquica e da maior para menor escala de hexágonos. Para área de estudo o método de Seleção Bivariada foi construído um gráfico de pontos, para cada escala de hexágono, com as variáveis cobertura florestal e rios. Foram selecionados os hexágonos que estavam localizados no quadrante do gráfico que representasse maior densidade de rios e maior porcentagem de cobertura florestal. Posteriormente foi feita uma simulação para avaliar se os métodos eram capazes de recuperar escores tão alto quanto a ordenação seguindo apenas o posicionamento dos hexágonos no Eixo 1 da PCA, sem uma análise hierárquica. O método de Seleção Hierárquica Multivariada foi mais eficiente para escolha de áreas prioritárias do que a Seleção Bivariada tanto para a escala intermediária (1.000 km) quanto para a menor escala (100 km). Os cinco hexágonos de 100 km mais prioritários estão localizados em São Paulo e Paraná, abrangendo quatro UCs (PARES de Jacupiranga, APA de Guaraqueçaba, APA Cananéia- Jacuípe e PARES da Ilha do Cardoso). Devido à simplicidade e fácil aplicabilidade do método, acredita-se que este pode ser uma opção interessante para escolha de áreas prioritárias para implantação de medidas mitigadoras dos efeitos de estradas

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As extensas pradarias submersas formadas pelas gramas marinhas são importantes habitats da costa, onde ocorrem interações ecológicas entre diversas espécies da vegetação subaquática, invertebrados bentônicos e peixes. As gramas marinhas e algas de deriva são conhecidas como macrófitas marinhas e, por ocuparem o mesmo tipo de substrato, são normalmente encontradas juntas, proporcionando oxigênio, alimento, proteção, abrigo além de sítios de reprodução e pastagem para os animais associados a essas pradarias. Amostras de algas de deriva e de H. wrightii foram coletadas, ao longo de transectos fixos de 50 m paralelos à Ilha do Japonês, a fim de analisar a existência de relações positivas entre as espécies de macrófitas marinhas e sua macrofauna associada, comparar as duas comunidades e avaliar a estruturação da comunidade macrofaunal bêntica do local. Os transectos foram alocados de acordo com a posição do banco de grama marinha. Observou-se que a densidade de eixos e a biomassa de H. wrightii não explicam a variação da biomassa, riqueza de espécies e diversidade (Índice de Simpson) das algas de deriva. A grande movimentação das algas de deriva ao longo do banco de grama marinha faz com que elas se homogeneízem e ocupem diferentes lugares ao acaso na pradaria, muitos desses locais com baixa biomassa de H. wrightii devido à grande variabilidade na distribuição dessa espécie no local de estudo. Os descritores ecológicos da grama marinha também não tiveram relações positivas com sua macrofauna bêntica associada. A comunidade macrofaunal associada às gramas marinhas foi mais densa, rica e diversa do que a comunidade macrofaunal associada às algas de deriva. Os moluscos Anomalocardia flexuosa, Cerithium atratum, Ostrea sp, Tellina lineata e Divalinga quadrissulcata dominaram o ambiente de gramas marinhas. A maior complexidade estrutural das algas de deriva forneceu um habitat protegido mais atrativo para os crustáceos como, Pagurus criniticornis, Cymadusa filosa e Batea catharinensis. A malacofauna associada às algas não foi abundante, mas um novo registro foi a ocorrência do bivalve invasor Lithopaga aristatus, perfurando uma concha de Ostrea sp. As relações entre os descritores da biomassa algal foram comprovadas para a maioria dos descritores de sua fauna associada. As relações das macrófitas marinhas com a macrofauna total associada seguiram o mesmo padrão das relações das algas de deriva. As análises de agrupamento e ordenação mostraram que as comunidades macrofaunais bênticas do local são estruturadas de acordo com os táxons dos organismos associados mais dominantes influenciados pelo tipo de vegetação basibionte (algas de deriva ou grama marinha). Destaca-se com o presente estudo a importância de medidas de maior proteção no local para a preservação e manutenção do ecossistema da Ilha do Japonês, RJ, Brasil

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We investigated dynamics of the phytoplankton community and abiotic factors in Xiangxi Bay of the Three-Gorge Reservoir, China, by daily sampling, a specific site during a spring algal bloom (February 23-April 28, 2005). Among the 76 taxa observed, Asterionella formosa and Cyclotella spp. were the dominants, accounting for 47.2% and 29.9% of the total abundance, respectively. We determined the five distinct developing phases of the bloom by analyzing the dissimilarity of physicochemical parameters. Simultaneously, six phytoplankton community groups were distinguished by TWINSPAN classifications. The pattern for algal community succession was similar to that for the bloom phase shift, and the structural complexity of communities significantly decreased over time. Water temperature and silicate were the main factors that related to the development of the bloom and the shifts of the phytoplankton community.

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Structural complexity is an inherent feature of the human telomeric sequence, and it presents a major challenge for developing ligands of pharmaceutical interest. Recent studies have pointed out that the induction of a quadruplex or change of a quadruplex conformation on binding may be the most powerful method to exert the desired biological effect. In this study, we demonstrate a quadruplex ligand that binds selectively to different forms of the human telomeric G-quadruplex structure and regulates its conformational switch. The results show that not only can oxazine750 selectively induce parallel quadruplex formation from a random coil telomeric oligonucleotide, in the absence of added cations, it also can easily surpass the energy barrier between two structures and change the G-quadruplex conformation in Na+ or K+ solution. The combination of its unique properties, including the size and shape of the G-quadruplex and the small molecule, is proposed as the predominant force for regulating the special structural formation and transitions.

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Catalysts based on molybdena (MoO3) reduced at mild temperatures are highly active and selective for the hydroisomerization of alkanes: however, further catalyst development has been hampered by the structural complexity of the material and the controversy regarding the nature of the active phase. The present work is aimed at determining the relationship between the content of carbon present in an oxycarbide phase and the activity for n-butane hydroisomerization. A series of temperature-programmed oxidation (TPO) and temporal analysis of product (TAP) data showed that the oxycarbidic carbon content is not related to the activity of the sample for the isomerization of n-butane to isobutane. The formation of a carbon-containing phase is, therefore, not crucial to obtain an active catalyst. This study also highlights the capability of the multi-pulse TAP technique to investigate structure-activity relationships over materials with readily variable atomic composition. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Neuropeptides, biogenic amines and acetylcholine are expressed abundantly within the nervous systems of parasitic flatworms, and are particularly evident in the innervation of the musculature. Such associations have implicated the nervous system in locomotion, host attachment and reproductive co-ordination. Information on the muscle systems of parasitic flatworms is generally sparse, in particular those muscles associated with the reproductive system, intestinal tract and attachment apparatus. Also, the use of sectioned material has left description of the 3-dimensional organization of the musculature largely unrecorded. Using fluorescein isothiocyanate (FITC)-labelled phalloidin as a site-specific probe for filamentous actin, applied to whole-mount preparations of adult Fasciola hepatica and examined by confocal scanning laser microscopy, the present work reports on the organization of the major muscle systems in this trematode parasite. A highly regular array of outer circular, intermediate longitudinal and inner diagonal fibres distinguishes the body wall musculature, which is also involved in the development of both ventral and oral suckers. Circular fibres dominate the duct walls of the male and female reproductive systems, whereas the muscles of the intestinal tract have a somewhat diffuse arrangement of fibres. An understanding of the structural complexity of the muscle systems of parasitic flatworms is considered as fundamental to the interpretation of results from physiological experiments.

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As a comparative newly-invented PKM with over-constraints in kinematic chains, the Exechon has attracted extensive attention from the research society. Different from the well-recognized kinematics analysis, the research on the stiffness characteristics of the Exechon still remains as a challenge due to the structural complexity. In order to achieve a thorough understanding of the stiffness characteristics of the Exechon PKM, this paper proposed an analytical kinetostatic model by using the substructure synthesis technique. The whole PKM system is decomposed into a moving platform subsystem, three limb subsystems and a fixed base subsystem, which are connected to each other sequentially through corresponding joints. Each limb body is modeled as a spatial beam with a uniform cross-section constrained by two sets of lumped springs. The equilibrium equation of each individual limb assemblage is derived through finite element formulation and combined with that of the moving platform derived with Newtonian method to construct the governing kinetostatic equations of the system after introducing the deformation compatibility conditions between the moving platform and the limbs. By extracting the 6 x 6 block matrix from the inversion of the governing compliance matrix, the stiffness of the moving platform is formulated. The computation for the stiffness of the Exechon PKM at a typical configuration as well as throughout the workspace is carried out in a quick manner with a piece-by-piece partition algorithm. The numerical simulations reveal a strong position-dependency of the PKM's stiffness in that it is symmetric relative to a work plane due to structural features. At the last stage, the effects of some design variables such as structural, dimensional and stiffness parameters on system rigidity are investigated with the purpose of providing useful information for the structural optimization and performance enhancement of the Exechon PKM. It is worthy mentioning that the proposed methodology of stiffness modeling in this paper can also be applied to other overconstrained PKMs and can evaluate the global rigidity over workplace efficiently with minor revisions.

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Considering the development of aerospace composite components, designing for reduced manufacturing layup cost and structural complexity is increasingly important. While the advantage of composite materials is the ability to tailor designs to various structural loads for minimum mass, the challenge is obtaining a design that is manufacturable and minimizes local ply incompatibility. The focus of the presented research is understanding how the relationships between mass, manufacturability and design complexity, under realistic loads and design requirements, can be affected by enforcing ply continuity in the design process. Presented are a series of sizing case studies on an upper wing cover, designed using conventional analyses and the tabular laminate design process. Introducing skin ply continuity constraints can generate skin designs with minimal ply discontinuities, fewer ply drops and larger ply areas than designs not constrained for continuity. However, the reduced design freedom associated with the addition of these constraints results in a weight penalty over the total wing cover. Perhaps more interestingly, when considering manual hand layup the reduced design complexity is not translated into a reduced recurring manufacturing cost. In contrast, heavier wing cover designs appear to take more time to layup regardless of the laminate design complexity. © 2012 AIAA.

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The selective catalytic reduction (SCR) of NOx compounds with NH3 is a hot topic in recent years. Among various catalysts, zeolites are proved to be efficient and promising for NH3-SCR, yet the whole processes and intrinsic mechanism are still not well understood due to the structural complexity of zeolites. With the improvement of theoretical chemistry techniques, quantum-chemical calculations are now capable of modeling the structure, acidity, adsorption, and ultimately reaction pathways over zeolites to some extent. In this review, a brief summary of relevant concepts of NH3-SCR is presented. Cluster approaches, embedded techniques, and periodic treatments are described as three main methods. Details of quantum-chemical investigations toward the key issues such as, the structure of active sites, the adsorption of small molecules, and the reaction mechanism of NH3-SCR over zeolites are discussed. Finally, a perspective for future theoretical research is given. 

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Solar hydrogen production assisted with semiconductor materials is a promising way to provide alternative energy sources in the future. Such a photocatalytic reaction normally takes place on the active sites of the catalysts surface, and the identification of the active sites is crucial for understanding the photocatalytic reaction mechanism and further improving the photocatalytic efficiency. However, the active sites of model catalysts are still largely disputed because of their structural complexity. Conventionally, H-2 evolution from solar water splitting over Pt/TiO2 is widely deemed to take place on metallic Pt nanoparticles. Oppositely, we report through a combined experimental and theoretical approach, that metallic Pt nanoparticles have little contribution to the activity of photocatalytic H-2 evolution; the oxidized Pt species embedded on the TiO2 surface are the key active sites and primarily responsible for the activity of the hydrogen evolution Pt/TiO2 photocatalyst.

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1. Predator–prey interactions are mediated by the structural complexity of habitats, but disentangling the many facets of structure that contribute to this mediation remains elusive. In a world replete with altered landscapes and biological invasions, determining how structure mediates the interactions between predators and novel prey will contribute to our understanding of invasions and predator–prey dynamics in general.
2. Here, using simplified experimental arenas, we manipulate predator-free space, whilst holding surface area and volume constant, to quantify the effects on predator–prey interactions between two resident gammarid predators and an invasive prey, the Ponto-Caspian corophiid Chelicorophium curvispinum.
3. Systematically increasing predator-free space alters the functional responses (the relationship between prey density and consumption rate) of the amphipod predators by reducing attack rates and lengthening handling times. Crucially, functional response shape also changes subtly from destabilizing Type II towards stabilizing Type III, such that small increases in predator-free space to result in significant reductions in prey consumption at low prey densities.
4. Habitats with superficially similar structural complexity can have considerably divergent consequences for prey population stability in general and, particularly, for invasive prey establishing at low densities in novel habitats.

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Adaptor protein (AP) complexes bind to transmembrane proteins destined for internalization and to membrane lipids, so linking cargo to the accessory internalization machinery. This machinery interacts with the appendage domains of APs, which have platform and beta-sandwich subdomains, forming the binding surfaces for interacting proteins. Proteins that interact with the subdomains do so via short motifs, usually found in regions of low structural complexity of the interacting proteins. So far, up to four motifs have been identified that bind to and partially compete for at least two sites on each of the appendage domains of the AP2 complex. Motifs in individual accessory proteins, their sequential arrangement into motif domains, and partial competition for binding sites on the appendage domains coordinate the formation of endocytic complexes in a temporal and spatial manner. In this work, we examine the dominant interaction sequence in amphiphysin, a synapse-enriched accessory protein, which generates membrane curvature and recruits the scission protein dynamin to the necks of coated pits, for the platform subdomain of the alpha-appendage. The motif domain of amphiphysin1 contains one copy of each of a DX(F/W) and FXDXF motif. We find that the FXDXF motif is the main determinant for the high affinity interaction with the alpha-adaptin appendage. We describe the optimal sequence of the FXDXF motif using thermodynamic and structural data and show how sequence variation controls the affinities of these motifs for the alpha-appendage.

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O papel ecológico das gorgónias (Octocorallia: Alcyonacea) nos fundos marinhos rochosos é mundialmente reconhecido. Contudo, a informação acerca da ecologia e biologia das espécies de gorgónias nas zonas temperadas do NE Atlântico é manifestamente escassa, especialmente tendo em consideração as actuais perturbações globais, regionais e locais. Nos fundos rochosos da costa algarvia até aos 30 m, verificouse que várias espécies de gorgónias são abundantes e frequentes, nomeadamente Eunicella labiata, Eunicella gazella, Eunicella verrucosa, Leptogorgia lusitanica e Leptogorgia sarmentosa. As populações de gorgónias são co-dominadas por diferentes espécies que apresentaram elevados índices de associação, indicando reduzidos níveis de competição entre elas. Em todo o caso, a estrutura dos povoamentos diferiu com as condições locais. Todas as espécies evidenciaram padrões de distribuição semelhantes ao longo do gradiente de profundidade, i.e. a abundância aumenta significamente com a profundidade após os 15 m. A profundidades mais baixas (até aos 15 m), a distribuição das gorgónias parece ser condicionada por factores abióticos e pela competição com algas. Com efeito, os padrões de distribuição espacial das espécies de gorgónias na costa algarvia são determinados pela interacção de pressões naturais e antropogénicas (ex. pesca). Ainda que as colónias de maior tamanho não tenham sido restritas a áreas menos pescadas, em áreas mais perturbadas pela pesca, a distribuição dos tamanhos das colónias estava maioritariamente desviada para tamanhos mais pequenos. Os efeitos das perturbações naturais nas populações de gorgónias foram evidenciados pela ocorrência de padrões demográficos distintos em áreas vizinhas sujeitas a níveis semelhantes de pressões antropogénicas. Estes estudos demonstraram, ainda, que os efeitos na distribuição de frequências de tamanho das colónias são dependentes das espécies de gorgónias em causa: Eunicella labiata não parece ser afectada; Leptogorgia sarmentosa é tendencialmente afectada por pressões antropogénicas; Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica aparentam ser afectadas, quer por pressões naturais, quer por pressões antropogénicas. Os efeitos verificados nos padrões da distribuição de frequências de tamanho, particularmente a tendência para o desvio destas frequências para tamanhos mais pequenos em áreas sujeitas a perturbações, poderão ter consequências para a biodiversidade dos fundos sublitorais rochosos na costa algarvia. Com efeito, o presente estudo apoia o paradigma geral de que os corais são habitats que suportam comunidades de elevada biodiversidade e abundância. Num dos poucos estudos que examinam a relação entre as gorgónias e as suas comunidades de invertebrados epibentónicos, foi verificado que as gorgónias (Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica) sustentam comunidades ricas (11 phyla, 181 taxa) e abundantes (7284 indivíduos). Estas comunidades são dominadas por anfípodes, mas os poliquetas tiveram um grande contributo para os níveis elevados de biodiversidade. Verificou-se, igualmente, que o tamanho da colónia desempenha um papel fundamental na biodiversidade, na medida em que as colónias de menor tamanho apresentaram um contributo mais baixo, comparativamente às médias e grandes. Ainda que ambas as gorgónias partilhem a maioria das espécies amostradas, 11 e 18 taxa foram exclusivos de Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica, respectivamente (excluindo indivíduos com presenças únicas). No entanto, a maioria destes taxa eram ou pouco abundantes ou pouco frequentes. A excepção foi a presença de planárias (Turbellaria) de coloração branca nas colónias de Eunicella gazella, provavelmente beneficiando do efeito de camuflagem proporcionado pelos ramos com a mesma coloração. Com efeito, a complementaridade entre as comunidades epibentónicas associadas a ambas as gorgónias diminuiu quando usados os dados de presença/ausência, sugerindo que os padrões de biodiversidade são mais afectados pelas alterações na abundância relativa das espécies dominantes do que pela composição faunística. As comunidades de epifauna bentónica associadas a estas gorgónias não só apresentaram valores elevados de ®-diversidade, como de ¯- diversidade, resultantes de padrões intrincados de variabilidade na sua composição e estrutura. Ainda que o conjunto de espécies disponíveis para colonização seja, na generalidade, o mesmo para ambos os locais, cada colónia apresenta uma parte deste conjunto. Na sua totalidade, as colónias de gorgónias poderão funcionar como uma metacomunidade, mas a estrutura das comunidades associadas a cada colónia (ex. número total de espécies e abundância) parecem depender dos atributos da colónia, nomeadamente superfície disponível para colonização (altura, largura e área), complexidade e heterogeneidade (dimensão fractal e lacunaridade, respectivamente) e cobertura epibentónica “colonial” (ex. fauna colonial e algas macroscópicas; CEC). Numa primeira tentativa para quantificar a relação entre as gorgónias e os invertebrados epibentónicos a elas associados (em termos de abundância e riqueza específica), verificou-se que a natureza e a intensidade destas relações dependem da espécie hospedeira e variam para os grupos taxonómicos principais. No entanto, independentemente do grupo taxonómico, a riqueza específica e a abundância estão significativamente correlacionadas com a CEC. Com efeito, a CEC provavelmente devido a um efeito trófico (aumento da disponibilidade alimentar directo ou indirecto), combinado com a superfície disponível para colonização (efeito espécies-área) foram as variáveis mais relacionadas com os padrões de abundância e riqueza específica. Por outro lado, ainda que a complexidade estrutural seja frequentemente indicada como um dos factores responsáveis pela elevada diversidade e abundância das comunidades bentónicas associadas a corais, a dimensão fractal e a lacunaridade apenas foram relevantes nas comunidades associadas a Leptogorgia lusitanica. A validade do paradigma que defende que a complexidade estrutural promove a biodiversidade poderá ser, então, dependente da escala a que se realizam os estudos. No caso das gorgónias, o efeito da complexidade ao nível dos agregados de gorgónias poderá ser muito mais relevante do que ao nível da colónia individual, reforçando a importância da sua conservação como um todo, por forma a preservar a diversidade de espécies hospedeiras, o seu tamanho e estrutura. Actividades antropogénicas como a pesca, podem, ainda, ter efeitos negativos ao nível da reprodução de espécies marinhas. Analogamente ao verificado para os padrões de distribuição espacial das populações de gorgónias na costa algarvia, a informação relativa à sua reprodução é igualmente escassa. Os estudos realizados em populações de Eunicella gazella a 16m de profundidade, demonstraram que o desenvolvimento anual das estruturas reprodutivas é altamente sincronizado entre os sexos. A razão entre sexos na população foi de 1.09 (F:M), encontrando-se perto da paridade. A espermatogénese estende-se por 6 a 8 meses, enquanto que a oogénese é mais demorada, levando mais de um ano para que os oócitos se desenvolvam até estarem maduros. Antes da libertação dos gâmetas, foi observada uma elevada fecundidade nas fêmeas (27.30§13.24 oócitos pólipo−1) e nos machos (49.30§31.14 sacos espermáticos pólipo−1). Estes valores encontram-se entre os mais elevados reportados à data para zonas temperadas. A libertação dos gâmetas (não há evidência de desenvolvimento larvar, nem à superfície da colónia, nem no seu interior) occorre em Setembro/ Outubro, após um período de elevada temperatura da água do mar. As fêmeas emitem oócitos maduros de elevadas dimensões, retendo, todavia, os oócitos imaturos que se desenvolvem apenas na época seguinte. Ainda que o efeito da pesca nas populações de gorgónias da costa do Algarve seja perceptível, às taxas actuais, o mergulho recreativo não aparenta afectar seriamente estas populações. Contudo, sendo uma indústria em expansão e conhecendo-se a preferência de mergulhadores por áreas rochosas naturais ricas em espécies bentónicas, futuramente poderá vir a afectar estes habitats. A monitorização de mergulhadores na costa algarvia mostrou que a sua maioria (88.6 %) apresenta comportamentos que podem impactar o habitat, com uma taxa média de contactos de 0.340§0.028 contactos min−1. Esta taxa foi mais elevada em mergulhadores com moderada experiência e na fase inicial do mergulho (0–10 min). Os contactos com as barbatanas e mãos foram comuns, resultando, maioritariamente, na resuspensão do sedimento, mas geralmente apresentando um impacto reduzido. Todavia, a fauna também foi afectada, quer por danos físicos, quer pela interacção com os mergulhadores, e num cenário de expansão significativa desta actividade, os impactos na fauna local poderão aumentar, com consequências para os ecossistemas de fundos rochosos da costa sul de Portugal. Na sua globalidade, a informação recolhida nos estudos que contemplam esta tese, por ser em grande parte totalmente nova para a região, espera-se que contribua para a gestão da zona costeira do Algarve.