857 resultados para Speech, Language and Hearing Sciences


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O objetivo da presente revisão de literatura foi analisar artigos científicos internacionais publicados sobre a fisiologia da deglutição de alimentos líquidos nas fases oral e faríngea. A metodologia empregada envolveu a formulação da pergunta; localização e seleção dos estudos; avaliação crítica dos artigos; conforme os preceitos do Cochrane Handbook. Foram identificados 185 artigos, dos quais se excluiu 141 por não relacionarem-se diretamente ao tema e analisou-se 29 estudos. As pesquisas estão fortemente relacionadas às formas de identificação de disfagia e não as características proporcionadas pela deglutição de diferentes consistências. Quanto à metodologia empregada nos artigos analisados observa-se que na maioria dos estudos não há grupo-controle. Os grupos estudados são heterogêneos, principalmente quando considerando indivíduos com alterações neurológicas, além disso, não há pareamento de idade na maioria dos estudos. Dessa forma, os achados desta revisão demonstram que há dificuldade na aplicabilidade clínica dos achados científicos, dificultando a prática baseada evidências.

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A gagueira é uma desordem da comunicação oral que tem uma característica multidimensional. A predisposição biológica no desenvolvimento da gagueira ainda não é bem compreendida, mas contribuições genéticas para esta predisposição são reforçadas tanto por referências à agregação familial da gagueira, quanto à gagueira familial, que têm aparecido na literatura há mais de 70 anos. Assim, procuramos estabelecer uma revisão quanto aos prováveis fatores genéticos envolvidos com a manifestação da gagueira desenvolvimental persistente familial. A identificação de genes relacionados à gagueira, bem como de alterações em suas estruturas (por exemplo, mutações), contribuem significativamente para sua compreensão. O modelo exato de transmissão da herança genética para a gagueira ainda não está claramente definida e, provavelmente pode ser diferente entre diferentes famílias e populações. As análises genômicas demonstram, concomitantemente, a relevância dos componentes genéticos envolvidos e sua complexidade, sugerindo assim tratar-se de uma doença poligênica, na qual diversos genes de efeitos variados podem estar envolvidos com o aumento da susceptibilidade de ocorrência da gagueira. O clínico deverá estar alerta ao fato de que uma criança com histórico familial positivo para gagueira poderá ter uma forte tendência a desenvolver o distúrbio de forma crônica. É importante que o clínico esteja atento, de modo a fornecer às famílias orientações precisas sobre o distúrbio. As avaliações objetivas e os tratamentos controlados têm um papel muito importante para o domínio da evolução do distúrbio.

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OBJETIVO: Analisar o impacto de treino auditivo na avaliação perceptivo-auditiva da voz realizada por estudantes de Fonoaudiologia. MÉTODOS: Durante dois semestres, 17 estudantes que cursavam disciplinas teóricas de fonação (Fonação/Distúrbios da Fonação) analisaram amostras de vozes alteradas e não alteradas (selecionadas para este estudo), por meio da escala GRBAS. Todos receberam treinamento auditivo durante um total de nove encontros semanais, com cerca de 15 minutos de duração cada. Em cada encontro foi apresentado um parâmetro, por meio de vozes diferentes da amostra avaliada, com predominância no aspecto treinado. A avaliação das amostras por meio da escala foi realizada pré e pós o treinamento e em outros quatro momentos ao longo dos encontros. As avaliações dos alunos foram comparadas com uma avaliação de juízas, realizada previamente por três fonoaudiólogos, especialistas em voz. Para verificar a efetividade do treinamento foi usado o teste de Friedman e Índice de Concordância Kappa. RESULTADOS: O índice de acertos dos alunos no momento pré-treinamento foi considerado entre regular e bom. Observou-se manutenção do número de acertos ao longo das avaliações realizadas, para a maioria dos parâmetros da escala. No momento pós-treinamento observou-se melhora na análise da astenia, parâmetro enfatizado a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos. Houve diminuição dos acertos no parâmetro rugosidade após este ter sido trabalhado de maneira segmentada em rouquidão e aspereza, e associado a diferentes diagnósticos e parâmetros acústicos. CONCLUSÃO: O treino auditivo potencializa as habilidades iniciais dos alunos, refinando-as para realização da avaliação, além de nortear ajustes em dinâmicas das disciplinas.

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OBJETIVO: Caracterizar o controle motor dos músculos masseter e temporal e a morfologia do músculo masseter em atividades da função mastigatória em indivíduos com oclusão normal; verificar a compatibilidade entre os exames de eletromiografia de superfície (EMGs) e ultrassonografia (USG). MÉTODOS: Participaram 22 indivíduos adultos, de ambos os gêneros, sem alterações no sistema miofuncional orofacial. Os procedimentos adotados para avaliação dos participantes foram: EMGs dos músculos masseteres (MM) e temporais (MT); e USG dos MM, na realização de três tarefas - repouso muscular, apertamento dentário com algodão, apertamento dentário sem algodão. RESULTADOS: Para análise estatística dos dados foram utilizados os testes de Kolmogorv-Smirnov, teste-T pareado e Correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Na EMGs observou-se diferença entre a ativação de MM e MT no apertamento dentário com e sem algodão, sendo MT mais ativo que MM em ambas as tarefas. Não foram observadas diferenças entre as hemifaces, tanto na EMGs quanto na USG. Observou-se também correlação positiva entre os exames na condição de apertamento dentário sem algodão esquerdo e na condição de apertamento dentário esquerdo com algodão, e tendência à significância no apertamento dentário direito sem algodão. CONCLUSÃO: A associação da EMGs e USG na investigação da funcionalidade muscular traz importantes informações sobre fisiologia da musculatura esquelética. Os resultados do presente estudo indicam haver correlação entre a EMGs e a USG, ou seja, o aumento da atividade elétrica e o aumento correspondente da espessura do músculo.

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O objetivo desse estudo foi verificar o momento com maior fidedignidade de dados do processo de avaliação da linguagem, para realizar o levantamento do perfil pragmático infantil. Participaram cinco crianças, com desenvolvimento típico de linguagem, e idades entre 7 anos e 1 mês e 8 anos e 11 meses. Foram realizados 150 minutos de gravação, em uma situação de interação da criança com a pesquisadora, divididas em cinco sessões individuais de 30 minutos. Houve análise posterior dos dados, segundo o protocolo de habilidades comunicativas verbais (HCV), sendo delineado o perfil pragmático individual de cada filmagem (30 minutos) e de toda a amostra (150 minutos), para a comparação (sessões 1 a 5 x total geral das sessões) dos índices de fidedignidade (IF) e status de confiabilidade (SC). Para o cálculo do IF e do SC, respectivamente, foram realizadas as análises individuais interobservador e intraobservador. Os resultados apresentados pelas crianças 1 e 2 alcançaram maior IF na sessão 2; os da criança 3 apresentaram valores semelhantes de IF nas sessões 3, 4 e 5; os da criança 4 obtiveram o maior IF nas sessões 1 e 3; e os da criança 5 alcançaram o mesmo valor de IF em todas sessões. Com relação ao SC, a sessão 2 apresentou maior porcentagem de altíssima confiabilidade para a maioria das crianças, seguida da sessão 3. Na análise realizada por categoria de HCV, a sessão 3 apresentou maior SC para as habilidades dialógicas, narrativo-discursivas e total geral de HCV. No geral, observa-se que as sessões 2 e 3 foram as que permitiram alcançar maior IF e SC na análise realizada para delineamento do perfil pragmático infantil.

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Introdução: Crianças com distúrbio específico de linguagem (DEL) são propensas a apresentar dificuldade no processo de alfabetização devido às múltiplas alterações de linguagem que possuem. Este estudo comparou e caracterizou o desempenho de crianças com DEL e em desenvolvimento típico de linguagem em atividades de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. A principal hipótese do estudo era de que o grupo DEL apresentaria desempenho inferior do que o grupo em desenvolvimento típico em todas as habilidades estudadas. Método: Participaram do estudo 12 crianças com DEL (GP) e 48 em desenvolvimento típico (GC) com idade entre 7 anos e 9 anos e 11 meses. Todos os sujeitos cursavam o 2º ou 3º ano do ensino fundamental I e apresentavam audição e rendimento intelectual não-verbal preservados. Para a seleção dos grupos foram utilizadas medidas de vocabulário receptivo, fonologia e nível socioeconômico. Já as medidas experimentais avaliadas foram testes padronizados de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica e a aplicação de um ditado de palavras e de pseudopalavras elaborados para esta pesquisa. Resultados: ambos os grupos apresentaram pior desempenho em tarefas de rima do que de aliteração e o GP apresentou desempenho inferior em ambas as tarefas quando comparado ao GC. A análise dos distratores nas atividades de aliteração e rima apontou que em tarefas de aliteração, o GP cometeu mais erros de tipologia semântico enquanto na prova de rima foram mais erros de tipologia fonológico. O GP obteve desempenho inferior ao GC nas avaliações da memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. O GP evidenciou maior dificuldade no ditado de pseudopalavras no que no de palavras e o GC não apresentou diferença significativa no desempenho dos ditados. No ditado de palavras, o GP cometeu mais erros na palavra toda enquanto no ditado de pseudopalavras ocorreram mais erros na palavra toda e na sílaba final. Na comparação do desempenho dos grupos de acordo com a escolaridade, notou-se que os sujeitos do GC do 2º e 3º ano não evidenciaram diferença significativa em seu desempenho nas tarefas, enquanto os sujeitos do GP do 3º ano apresentaram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as medidas experimentais, com exceção da memória de curto prazo fonológica. Conclusões: o GP apresentou dificuldade em tarefas de processamento fonológico e de escrita que foram realizadas com relativa facilidade pelo GC. Os sujeitos com DEL evidenciaram uma análise mais global dos estímulos apresentados nas tarefas de consciência fonológica, o que os fez desprezar aspectos segmentais importantes. A dificuldade em abordar as informações de modo analítico, somado a alterações linguísticas e do processamento fonológico, levou o GP a apresentar maior taxa de erros nas tarefas de ditado. Apesar das alterações apontadas, os sujeitos do GP do 3º ano obtiveram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as habilidades com exceção da memória de curto prazo fonológica, que é sua marca clínica. Estes dados reforçam a necessidade do diagnóstico e intervenção precoces para esta população, onde as habilidades abordadas neste estudo devem ser incluídas no processo terapêutico

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This study investigated occupational therapy and physiotherapy students' level of confidence and knowledge of strategies for communicating with people with aphasia (PWA) before and after a communication partner-training (CPT) program. Twenty-eight physiotherapy and occupational therapy students participated in a pre–post CPT program. Students completed a customized mixed-methods questionnaire before and after the intervention. The CPT program involved a lecture about effective communication strategies followed by a conversation with PWA to practice strategies learnt. Before CPT, students were not confident with the possibility of communicating with PWA. Students demonstrated rudimentary knowledge of supported conversation, identifying a maximum of five strategies for communicating effectively with PWA. Following intervention, students demonstrated increased confidence. Students' knowledge of effective communication strategies improved, with students identifying a maximum of 16 suitable strategies post-training. The results suggest that occupational therapy and physiotherapy students have potential to benefit from practical training in supported communication with PWA, which may assist them during placements in clinical settings with neurological patients or subsequent employment.

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It is well established that speech, language and phonological skills are closely associated with literacy, and that children with a family risk of dyslexia (FRD) tend to show deficits in each of these areas in the preschool years. This paper examines what the relationships are between FRD and these skills, and whether deficits in speech, language and phonological processing fully account for the increased risk of dyslexia in children with FRD. One hundred and fifty-three 4-6-year-old children, 44 of whom had FRD, completed a battery of speech, language, phonology and literacy tasks. Word reading and spelling were retested 6 months later, and text reading accuracy and reading comprehension were tested 3 years later. The children with FRD were at increased risk of developing difficulties in reading accuracy, but not reading comprehension. Four groups were compared: good and poor readers with and without FRD. In most cases good readers outperformed poor readers regardless of family history, but there was an effect of family history on naming and nonword repetition regardless of literacy outcome, suggesting a role for speech production skills as an endophenotype of dyslexia. Phonological processing predicted spelling, while language predicted text reading accuracy and comprehension. FRD was a significant additional predictor of reading and spelling after controlling for speech production, language and phonological processing, suggesting that children with FRD show additional difficulties in literacy that cannot be fully explained in terms of their language and phonological skills. It is well established that speech, language and phonological skills are closely associated with literacy, and that children with a family risk of dyslexia (FRD) tend to show deficits in each of these areas in the preschool years. This paper examines what the relationships are between FRD and these skills, and whether deficits in speech, language and phonological processing fully account for the increased risk of dyslexia in children with FRD. One hundred and fifty-three 4-6-year-old children, 44 of whom had FRD, completed a battery of speech, language, phonology and literacy tasks. © 2014 John Wiley & Sons Ltd.

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Resumen: En la población docente, el uso de la voz como principal herramienta del trabajo por su esfuerzo constante y prolongado constituye el principal factor de riesgo para padecer trastornos de la voz, concomitante con otros factores que inciden en la presentación de estas patologías. Objetivo: Determinar la prevalencia de los trastornos en la voz y sus factores asociados de la población docente de dos instituciones de educación superior (IES) en Colombia y los factores de riesgo asociados. Materiales y métodos: Se realizó un estudio descriptivo de tipo transversal, en el que participaron 149 docentes de dos IES (instituciones de educación superior) de dos ciudades de Colombia. Se aplicó un cuestionario sustentado en el Modelo de Técnicas Foniátricas para Prevenir la Disfonía en Profesores de Secundaria en Portugal y validado por la escuela de Medicina y Ciencias de la Salud, programa de fonoaudiología de la Universidad del Rosario con el trabajo denominado “La Voz como herramienta de trabajo” para Colombia; el cual indagaba los factores riesgo asociados al uso de la voz en el quehacer docente. Se realizó un análisis descriptivo de las variables cualitativas con frecuencias absolutas y porcentajes, medidas de tendencia central, promedio y mediana, de dispersión y desviación estándar. La información recolectada fue analizada con el software SPSS.PASW 18. La correlación entre las variables dependientes y las independientes, se realizaron con el coeficiente no-paramétrico de Spearman y la asociación con la prueba Ji-cuadrado de Pearson o el test exacto de Fisher (valores esperados < 5). Se evaluaron las distribuciones de las variables ordinales de las variables de problemas de la voz con el género, con la prueba no-paramétrica exacta de Mann Whitney. Las pruebas estadísticas se evaluaron a un nivel de significancia del 5% (p<0.05). Resultados: El promedio de edad fue de 36±11.7 años, con un rango que varió entre 25 y 68 años. El género más frecuente fue el masculino con 57,0% de participación. Los datos presentados se dan como resultado de las respuestas a tres preguntas indicativas de los trastornos de voz, las cuales no fueron respondidas por la totalidad de los docentes, por esta razón los datos se presentan así t= número total de personas que respondieron la pregunta y n= número de personas que respondieron afirmativamente. La prevalencia de alteración de voz fue del 63,4% (t=82; n=52), de disminución en el volumen de su voz de 57,3% (t=122; n=70) y cansancio laríngeo en el 76,8% (t=121; n=93). El cansancio laríngeo fue significativamente mayor en los hombres que en las mujeres (p=0.026, Test Mann Whitney exacto a una cola), con algunos hábitos de voz como el realizar esfuerzos en el cuello al hablar (rs = 0,461; p< 0,001) y con la dificultad para inhalar o exhalar aire al hablar (rs = 0,368; p<0.001), con el ruido de fondo (rs =0,361, p<0,001), al permanecer en ambientes contaminados con polvo y humedad (rs=0,311; p=0.001), con sufrir de estrés representado por dolor cervical en espalda y hombros (rs=0,349, p<0.001), y con los problemas familiares (rs= 0,397; p<0.001). Al analizar con la disminución del volumen de voz durante la práctica docente, las correlaciones más significativas mostradas fue estadísticamente mayor entre los hombres que en las mujeres (p=0.006, Test Mann Whitney exacto a una cola), con el esfuerzo cervical para hablar (rs =:0,596, p=<,001), y con el presentar dificultad para inhalar/exhalar aire al usar la voz (rs =0,508, p<,001), con la exposición a ruido de fondo (rs=0,204, p=0,030), ambientes contaminados con polvo y humedad (rs:=305, p<,001), con el estrés (rs =0,316, p=0,001), con los problemas familiares (rs =0,560, p<,001) y en las mujeres con la alteración de la voz en presencia de la menstruación (rs =0,751, p=0,000). Por último, se correlacionó con las alteraciones de voz durante la exposición laboral en la que se mostró mayor correlación en las mujeres que en los hombres (p=0.001, Test Mann Whitney exacto a una cola). Se mostró correlación directa con el no realizar pausas al hablar (rs=0,337, p<0,001), con toser para aclarar la voz (rs =0,349, p=0,001), y con el uso de la voz grave (rs =0,975; p=,004) ,con la presencia de ruido de fondo mientras se dicta clase (rs =0,370, p=0,001) con el permanecer en ambientes contaminados con polvo y humedad (rs =0,253,p=,023), con los síntomas cervicales asociados al estrés (rs=0,323, p=0,003), e inversa con los cambios en tono y volumen de la voz en presencia de menstruación en las mujeres (rs=-0,414,p=,017). Conclusiones: Con los hallazgos encontrados en este estudio es importante reconocer que en las características demográficas, se encontró que el género masculino refirió mayor cantidad de problemas de voz. Para las características laborales la antigüedad ocupacional es factor principal que incide en los problemas de voz; en el análisis de las características demográfico– laborales en las variables analizadas, el grupo etario que reporto cansancio laríngeo se encontraba entre los 36 a 45 años de edad, y los que referían un tiempo de exposición ocupacional mayor a 6 y menor a 15 años. En cuanto a los factores ambientales se identificó que la asociación más significativa está relacionada con estar sometido a cambios bruscos de temperatura, estar expuesto a ruido de fondo durante su labor y finalmente a permanecer en ambientes contaminados. Por ultimo al analizar las alteraciones de la voz con las características personales de los docentes, se observó que el estrés y los problemas familiares inciden de forma significativa en estas patologías. Con estos resultados se recomienda establecer un sistema de vigilancia epidemiológica en las IES, donde se capacite integralmente a los docentes en cuanto a los factores de riesgo personales y de hábitos de voz, además de supervisar y adecuar los factores ambientales que inciden en la presentación de trastornos de voz para evitar la presentación de estas patologías.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este estudo teve por objetivo validar o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. Para isso, a partir do cálculo amostral, foi aplicado o protocolo em 100 bebês saudáveis, nascidos a termo, com 30 dias de vida, em amamentação exclusiva. O processo de validação consistiu da análise da validade de conteúdo, de critério e de construto, bem como da confiabilidade, sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo. A validade de conteúdo foi realizada por três examinadores, por meio da classificação de cada item quanto à clareza e posterior aplicação do Índice de Validação do Conteúdo. As avaliadoras sugeriram modificações no protocolo, por consenso, possibilitando obter a versão final. Para a validade de critério, comparou-se o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês com o instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT). A validade de construto foi analisada a partir da comparação dos escores do protocolo aplicado nos bebês com 30 e 75 dias. As avaliações foram realizadas por duas fonoaudiólogas especialistas em Motricidade Orofacial (denominadas A1 e A2), devidamente treinadas e calibradas, por meio da análise das filmagens realizadas durante a aplicação do protocolo, para verificação da concordância entre examinadores, bem como definição dos valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos. Para a análise da concordância intra-avaliador foi realizado o teste/reteste de 20% da amostra pela A2. Quanto ao tratamento estatístico, para a análise de concordância intra e entre avaliadores, foram utilizados o Coeficiente de Correlação Intraclasse e o cálculo do erro do método. Para análise da validade de construto foram aplicados os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney. O nível de significância adotado em todos os testes foi de 5%. Houve 100% de concordância na validação do conteúdo. A validade de critério apresentou correlações fortes dos itens correspondentes do Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês e do instrumento BTAT, sendo o valor do coeficiente de correlação de Spearman igual a -0,997. Os resultados obtidos evidenciaram uma concordância muito boa intra e entre avaliadores, com valores baixos de erro casual e valores de p>0,05 (evidenciando que não há diferença entre a análise dos avaliadores) e Coeficiente de Correlação Intraclasse maior que 0,75; mostrando ainda, uma capacidade significativa do protocolo em mensurar as mudanças resultantes da frenotomia lingual, pela história clínica, avaliação anatomofuncional e avaliação da sucção não nutritiva e nutritiva (p<0,05). Quando comparados os resultados dos bebês com alteração do frênulo lingual (grupo experimental) e sem alteração (grupo controle), com 30 e 75 dias, houve diferença nos escores parciais e no escore total do exame clínico e do protocolo completo. Os índices de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo foram 100%. A ocorrência das alterações do frênulo lingual nesse estudo foi de 21%. Concluiu-se, com este estudo, que o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês mostrou ser um instrumento válido e confiável de avaliação, assegurando acurácia em diagnosticar as alterações do frênulo lingual dentro dos parâmetros investigados, podendo ser aplicado por diferentes avaliadores, desde que os mesmos sejam capacitados e treinados para sua aplicação.

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Williams syndrome is a genetic disorder that, it has been claimed, results in an unusual pattern of linguistic strengths and weaknesses. The current study investigated the hypothesis that there is a reduced influence of lexical knowledge on phonological short-term memory in Williams syndrome. Fourteen children with Williams syndrome and 2 vocabulary la matched control groups, 20 typically developing children and 13 children with learning difficulties, were tested on 2 probed serial-recall tasks. On the basis of previous findings, it was predicted that children with Williams syndrome would demonstrate (a) a reduced effect of lexicality on the recall of list items, (b) relatively poorer recall of list items compared with recall of serial order, and (c) a reduced tendency to produce lexicalization errors in the recall of nonwords. in fact, none of these predictions were supported. Alternative explanations for previous findings and implications for accounts of language development in Williams syndrome are discussed.

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Objective
To determine the optimal transcranial magnetic stimulation (TMS) coil direction for inducing motor responses in the tongue in a group of non-neurologically impaired participants.
Methods
Single-pulse TMS was delivered using a figure-of-eight Magstim 2002 TMS coil. Study 1 investigated the effect of eight different TMS coil directions on the motor-evoked potentials elicited in the tongue in eight adults. Study 2 examined active motor threshold levels at optimal TMS coil direction compared to a customarily-used ventral-caudal direction. Study 3 repeated the procedure of Study 1 at five different sites across the tongue motor cortex in one adult.
Results
Inter-individual variability in optimal direction was observed, with an optimal range of directions determined for the group. Active motor threshold was reduced when a participant's own optimal TMS coil direction was used compared to the ventral-caudal direction. A restricted range of optimal directions was identified across the five cortical positions tested.
Conclusions
There is a need to identify each individual's own optimal TMS coil direction in investigating tongue motor cortex function. A recommended procedure for determining optimal coil direction is described.
Significance
Optimized TMS procedures are needed so that TMS can be utilized in determining the underlying neurophysiological basis of various motor speech disorders.

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Purpose: The authors investigated expressive and receptive intonation abilities in children with Williams syndrome (WS) and the relation of these abilities to other linguistic abilities. Method: Fourteen children with WS, 14 typically developing children matched to the WS group for receptive language (LA), and 15 typically developing children matched to the WS group for chronological age (CA) were compared on a range of receptive and expressive intonation tasks from the Profiling Elements of Prosodic Systems-Child version (PEPS-C) battery. Results: The WS group performed similarly to the LA group on all intonation tasks apart from the long-item imitation task, on which the WS group scored significantly lower than the LA group. When compared with the CA group, the WS group was significantly poorer on all aspects of intonation. Whereas there were a number of significant correlations between the intonation and language measures in the control groups, in the WS group, there was only 1 significant correlation between a PEPS-C task and one of the language measures. Conclusion: As a result of this study, the authors concluded that children with WS have expressive and receptive intonation abilities as expected for their level of language comprehension and that intonation and other linguistic abilities in WS are not strongly related.