968 resultados para Social suffering


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O ser humano que não consegue pôr outra finalidade na vida, além de viver, e não encontra os meios para realizar este fim ou tem dificuldade de encontrar vivo o cenário limite do transtorno. Como na sociedade capitalista, trabalho é sinônimo de garantia de subsistência, seja da vida do trabalhador, seja do sistema capitalista em si, entendemos que, no capitalismo, encontrar os meios materiais para garantir a continuidade da vida está diretamente relacionado ao trabalho e, assim sendo, as transformações recentes no mundo do trabalho afetam a qualidade de vida dos trabalhadores sendo causa de transtornos mentais comuns. Tudo mais pode ser instável, menos a garantia da vida. Por isso elencamos a instabilidade social como chave de leitura, comparando o padrão produtivo fordista, pseudoestável e o processo de transformação à era flexível, de plena instabilidade. A instabilidade social não é nova no capitalismo, contudo, informalidade, terceirização e intensificação do trabalho num cenário onde a força de trabalho é igualada a uma mercadoria como qualquer outra, por um processo de laissezferização, são as características marcantes da instabilidade social contemporânea. Por fim, uma análise documental é realizada para balizar a preocupação acadêmica com os organismos internacionais, o poder público e as organizações trabalhadoras sobre o tema dos transtornos mentais comuns, identificando disparidade entre os eixos investigados.

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Esta dissertação busca analisar as particularidades do trabalho do(a) assistente social na universidade pública brasileira. A universidade vem sofrendo os rebatimentos das mudanças impostas pelos processos de reestruturação capitalista e de internacionalização da economia em ampla expansão desde o final do século XX e a Política de Educação Superior vêm apresentando submissão às regras e ditames do mercado. Nesse sentido, o presente trabalho procurou identificar as transformações da universidade pública brasileira na contemporaneidade; a análise da dinâmica da política de educação na área da educação superior; as particularidades do trabalho profissional no âmbito da política de assistência estudantil, já que essa é uma das principais requisições apresentadas aos assistentes sociais inseridos nesta área de atuação. Para tanto, tomou-se por referência de estudo a experiência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro que já possui uma marca histórica de desenvolvimento de ações na área de assistência ao estudante. Por essa razão, este trabalho buscou examinar, através de uma pesquisa documental e entrevistas semi-estruturadas realizadas com as profissionais da UERJ que atuam com ações de assistência estudantil, as novas configurações e particularidades para o processo de trabalho do(a) assistente social neste contexto. Os dois grandes eixos de análise que evolveram essa pesquisa foram: as condições e particularidades do trabalho do(a) assistente social no âmbito da política de educação superior na UERJ; Programa ou Política de Assistência Estudantil na UERJ? Os principais resultados dessa pesquisa apontaram que existem diferentes processos de trabalho nos quais se inscreve a atividade do (a) assistente social e esses processos são organizados a partir da função política, ideológica e econômica do Estado no formato da prestação de serviços sociais. Diante do contexto de redução dos direitos sociais conforme preconizado pela agenda neoliberal, a Política de Assistência Estudantil afirma-se no espaço universitário público, fazendo interface tanto com a Política de Educação quanto com a Política de Assistência Social, e, portanto, compartilha das mesmas características das referidas políticas, a saber: ações pontuais, seletivas e focalizadas. Apesar da existência de uma Política Nacional de Assistência Estudantil PNAES, a prática da Assistência Estudantil no âmbito estadual encontra limites para a sua operacionalização e apresenta necessidade de articulação com outras Políticas, que devem ser apreendidas a partir de uma noção ampliada de Assistência Estudantil. Desta forma, verificamos que o processo de trabalho do(a) assistente social na universidade pública não prescinde das determinações que incidem sobre o mundo do trabalho e das condições objetivas que particulariza a educação superior.

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Esta pesquisa teve como objetivo entender como os processos de exclusão ocorridos nos/dos/com os cotidianos de uma escola pública influenciam nos processos de tessituras identitárias das alunas e dos alunos com orientação homossexual e dos demais alunos que praticam ou assistem aos procedimentos de exclusão. A pesquisa nos/dos/com os cotidianos possibilitou a compreensão sobre os processos cotidianos de produção de exclusões em sua complexidade e o modo como esses interferem nas formações identitárias dos sujeitos. A partir de histórias narradas, podemos perceber algumas práticas emancipatórias que influenciaram tais tessituras de todas as alunas e alunos ao lado de práticas excludentes e homofóbicas que igualmente interferiram nas constituições das identidades de todos os estudantes. Todos esses discentes teceram aprendizagens, a partir das ações e discursos proferidos por suas professoras e professores, em relação à sexualidade e aos modos de suas manifestações. Assim, foi necessário darmos visibilidade a algumas dessas práticas para percebermos que na tessitura das identidades de todos os estudantes estão presentes aprendizagens emancipatórias e processos de subjetivações que podem ser entendidos como aprendizagens regulatórias. Verificamos que o sofrimento foi um alinhavo permanente das tessituras identitárias de alguns estudantes, tendo se transformado, para alguns, em potência e para outros, em apenas dor.

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This article studies the gender values that are promoted both in the literacy courses for gypsy women beneficiaries of the Social Integration Revenue Policy of the Region of Madrid and in the events that are organized for this group by public institutions and NGOs. The process of “socialization” that occurs in the educative groups for Gypsy women is focused on constructing an image of what it is to be a “Gypsy modern woman”. Through multiple mechanisms and discursive techniques a specific conception of gender equality is transmitted in these educative spaces. In addition to this, Gypsy women are continually urged to assume certain values and social practices (of gender identity, of "citizenship", of parenting, etc..), while an archetype of "Gypsy Woman" which condenses powerful stereotypes and prejudices about the "Gypsy culture" and the gender relations characteristics of this group is constructed.

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This article links Thomas Hardy’s exploration of sympathy in Jude the Obscure to contemporary scientific debates over moral evolution. Tracing the relationship between pessimism, progressivism, and determinism in Hardy’s understanding of sympathy, it also considers Hardy’s conception of the author as enlarger of “social sympathies”--a position, I argue, that was shaped by Leslie Stephen’s advocacy of novel writing as moral art. Considering Hardy’s engagement with writings by Charles Darwin, T. H. Huxley, Herbert Spencer, and others, I explore the novel’s participation in a debate about the evolutionary significance of sympathy and its implications for Hardy’s understanding of moral agency. Hardy, I suggest, offered a stronger defence of morality based on biological determinism than Darwin, but this determinism was linked to an unexpected evolutionary optimism.

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Violence can threaten individual wellbeing and tear at the social fabric of communities. At the same time, suffering can mobilize social coping and mutual support. Thus, the backdrop of political violence increases risk factors and stimulates resilience. The current study examined the moderating role of social coping as reflective of risk and resiliency in Northern Ireland, a setting of protracted conflict. Specifically, structural equation modeling was used to investigate whether social coping protects from or exacerbates the negative impact of sectarian crime and nonsectarian crime on maternal mental health (N?=?631). Nonsectarian crime predicted greater psychological distress for mothers in Belfast. Mixed support was found for the buffering and depletion moderation hypotheses; social coping functioned differently for nonsectarian crime and sectarian crime. Greater social coping buffered mothers' psychological distress from the negative effects of nonsectarian crime, but exacerbated maternal mental health problems when facing sectarian crime. Results suggest that social coping is a complex phenomenon, particularly in settings of protracted political violence. Implications for interventions aimed at alleviating psychological distress by enhancing mothers' social coping in contexts of intergroup conflict are discussed. We would like to thank the many families in Northern Ireland who have participated in the project. We would also like to express our appreciation for the project staff, graduate students, and undergraduate students at the University of Notre Dame and the University of Ulster. A special thanks to Cindy Bergeman and Dan Lapsley for feedback on earlier drafts of this manuscript. This research was supported by NICHD grant 046933-05 to the E. Mark Cummings.

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In the UK, end-of-life care strategies recommend patients and families are involved in decision making around treatment and care. In Bolivia, such strategies do not exist, and access to oncology services depends on finance, geography, education and culture. Compared to more developed countries, the delivery of oncology services in Latin America may result in a higher percentage of patients presenting with advanced incurable disease. The objective of this study was to explore decision-making experiences of health and social care professionals who cared for oncology and palliative care patients attending the Instituto Oncológico Nacional, Cochabamba (Bolivia). Patients were predominantly from the Quechua tradition, which has its own ethnic diversity, linguistic distinctions and economic systems. Qualitative data were collected during focus groups. Data analysis was conducted using Interpretative Phenomenological Analysis. Three interrelated themes emerged: (i) making sense of structures of experience and relationality; (ii) frustration with the system; and (iii) the challenges of promoting shared decision making. The study uncovered participants' lived experiences, emotions and perceptions of providing care for Quechua patients. There was evidence of structural inequalities, the marginalisation of Quechua patients and areas of concern that social workers might well be equipped to respond to, such as accessing finances for treatment/care, education and alleviating psychological or spiritual suffering.

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This article investigates how artists have addressed shocking experiences of displacement in different political contexts. Drawing on the notion of ‘the aesthetics of loss’ (Köstlin, 2010), it examines and compares the different aims, desires and strategies that have shaped the histories and social lives of paintings, memorial statues, installations and other artefacts. The analysis identifies a mode of artistic engagement with the sense of a ‘loss of homeland’ that has been commonly felt amongst Sudeten German expellees, namely the production and framing of visual images as markers of collective trauma. These aesthetics of loss are contrasted with the approach taken by the Dutch artist Sophie Ernst in her project entitled HOME. Working with displaced people from Pakistan, India, Palestine, Israel and Iraq, she created a mnemonic space to stimulate a more individualistic, exploratory engagement with the loss of home, which aimed, in part, to elicit interpersonal empathy. To simply oppose these two modes of aesthetic engagement, however, would ignore the ways in which artefacts are drawn into different discursive, affective and spatial formations. This article argues for the need to expose such dynamic processes of framing and reframing by focusing on the processual aspects of aestheticisation with attention to the perspective of loss.

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Dissertação de Mestrado, Psicologia da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2006

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Dans cette thèse, qui interroge la mise en écriture de l’enfance dans le roman contemporain de Maurice et de la Réunion, il s’agit d’analyser les dimensions suivantes : les modalités narratives, la construction, l’évolution et les fonctions du personnage enfant dans l’économie des textes, les rapports qu’il entretient avec les membres de sa famille et de son entourage immédiat, ainsi que la relation entre ces œuvres et leur contexte social et discursif. Notre corpus inclut quatorze récits d’enfance fictionnels de dix écrivains et écrivaines des Mascareignes, publiés de 1987 à 2012 : du côté mauricien, Nathacha Appanah, Ananda Devi, Marie-Thérèse Humbert, Shenaz Patel, Amal Sewtohul et Carl de Souza; du côté réunionnais, Danielle Dambreville, François Dijoux, Axel Gauvin et Jean-François Samlong. Dans ces romans, si la diversité et l’hybridité narratives, discursives et symboliques témoignent de l’imaginaire pluriel de ces sociétés hétérogènes, l’on retrouve néanmoins certaines grandes tendances, comme une écriture axée sur la mémoire du narrateur adulte ou sur l’expérience immédiate de l’enfant; des personnages enfants principalement souffrants, mal-aimés, subalternes et révoltés; ainsi que des familles et des sociétés dont le fonctionnement, les discours et les idéologies paraissent inappropriés, voire tout à fait néfastes. Si certains de ces choix esthétiques reconduisent certaines conventions, d’autres incarnent une perspective tout à fait nouvelle, voire transgressive. Par exemple, les emprunts à d’autres formes génériques comme le conte ou le théâtre, certaines écritures tout à fait singulières, ainsi que le fréquent mélange des voix et des langages se distinguent clairement des normes établies. La maltraitance extrême des petites et jeunes filles et l’apparition de la figure de l’enfant violent semblent également inédites. Le point de vue et l’expérience de l’enfant jettent enfin un regard global, approfondi et foncièrement critique sur les sociétés mauricienne et réunionnaise du présent (surtout dans le cas mauricien) comme du passé (années 1930 à 1970), procédant ainsi à un contre-discours s’opposant aux images exotiques et bucoliques de l’île paradisiaque. Du statut de témoin à celui d’acteur, l’enfant permet à l’auteur d’aborder une série de motifs et de problématiques distinctifs de l’imaginaire et des littératures de l’océan Indien, tels que l’altérité, l’identité, l’histoire, la mémoire, etc.

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El diagnóstico de cáncer ha sido asociado con un alto riesgo de presentar ideación suicida en comparación con la población no oncológica, sin embargo se ha considerado al apoyo social como un factor protector para la ocurrencia de esta conducta. La presente investigación tuvo como objetivo identificar la relación entre el apoyo social percibido y la ideación suicida en 90 pacientes oncológicos adultos en Bogotá, bajo la hipótesis de que a mayor apoyo social percibido, menor presencia de ideación suicida. Se midió la variable de apoyo social a través del cuestionario Duke UNC y la ideación suicida a través de cuatro instrumentos: Escala de Ideación Suicida (SSI), Escala de Desesperanza de Beck (BHS), el ítem 9 del Inventario de Depresión de Beck (BDI-IA) y una entrevista semiestructurada. Los resultados mostraron que no existe relación entre el apoyo social percibido y la ideación suicida. Por otro lado se identificó una prevalencia de suicidio entre 5,6% y 22,77%, confirmando que el paciente con cáncer considera el suicidio y es fundamental evaluar esta variable en esta población. Se considera importante continuar con la realización de investigaciones que permitan generalizar los resultados a la población oncológica colombiana.

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A dor crónica (DC) é um fenómeno complexo que interfere na vida dos indivíduos ao nível do bem-estar, nas relações familiares e sociais, e na vida profissional, provocando alterações biológicas, psicossociais e, na maioria das vezes, sofrimento. Associada às limitações físicas, profissionais e sociais, a DC compromete a qualidade de vida (QDV) e promove a insegurança, resultando em perdas materiais e sociais consideráveis. Neste contexto é fundamental uma abordagem multidimensional na avaliação da dor, de modo a encontrar uma resposta célere e adequada às necessidades de cada indivíduo. A avaliação deve ter em conta, além dos factores físicos, os factores psicológicos e os sociais. Os autores, neste artigo, reforçam a ideia que, qualquer avaliação e/ou intervenção que seja feita em pessoas com DC, deve ter sempre em conta os factores internos e externos do meio em que o indivíduo está inserido e que influenciam o modo como este percepciona e avalia a sua dor.

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The effects of the 2003 European heat wave have highlighted the need for society to prepare itself for and cope more effectively with heat waves. This is particularly important in the context of predicted climate change and the likelihood of more frequent extreme climate events; to date, heat as a natural hazard has been largely ignored. In order to develop better coping strategies, this report explores the factors that shape the social impacts of heat waves, and sets out a programme of research to address the considerable knowledge gaps in this area. Heat waves, or periods of anomalous warmth, do not affect everyone; it is the vulnerable individuals or sectors of society who will most experience their effects. The main factors of vulnerability are being elderly, living alone, having a pre-existing disease, being immobile or suffering from mental illness and being economically disadvantaged. The synergistic effects of such factors may prove fatal for some. Heat waves have discernible impacts on society including a rise in mortality, an increased strain on infrastructure (power, water and transport) and a possible rise in social disturbance. Wider impacts may include effects on the retail industry, ecosystem services and tourism. Adapting to more frequent heat waves should include soft engineering options and, where possible, avoid the widespread use of air conditioning which could prove unsustainable in energy terms. Strategies for coping with heat include changing the way in which urban areas are developed or re-developed, and setting up heat watch warning systems based around weather and seasonal climate forecasting and intervention strategies. Although heat waves have discernible effects on society, much remains unknown about their wider social impacts, diffuse health issues and how to manage them.

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This study demonstrates that making a standardized pain face increases negative affect in response to nociceptive stimulation, even in the absence of social feedback. This suggests that exaggerated facial displays of pain, although often socially reinforced, may also have unintended aversive consequences.