933 resultados para Social Mobility


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Esta dissertação tem como objetivo analisar a trajetória escolar de jovens de origem popular e oriundos de um bairro de periferia da cidade do Rio de Janeiro, que ingressaram em cursos de pós-graduação stricto sensu de importantes universidades públicas. Tais trajetórias serão aqui analisadas a partir das narrativas dos próprios atores sociais em questão, buscando evidenciar as marcas de sua socialização e formação escolar em um contexto social que, do ponto de vista de algumas análises no campo da sociologia da educação, não favoreceriam a aquisição do capital cultural e social necessários ao ingresso na carreira acadêmica. Desta perspectiva, além de não serem muito comuns nos meios populares, essas trajetórias também não seriam reconhecidas pelo grupo de origem que, na maioria das vezes, identifica a formação escolar como porta de entrada no mundo do trabalho, tendo no curso superior o ponto máximo de uma formação escolar bem sucedida. Busca-se aqui, a partir da análise do conjunto dessas trajetórias, apreender os elementos e experiências sociais que possibilitaram esse prolongamento na formação escolar, e, sobretudo, o impacto e o significado da inserção na carreira acadêmica, tanto do ponto de vista da mobilidade social quanto dos conflitos decorrentes dessa experiência subjetiva, quer em relação às expectativas familiares ou do grupo social de origem. O trabalho de campo de caráter etnográfico, baseado na observação participante e realização de entrevistas aprofundadas constituíram as ferramentas metodológicas básicas a partir das quais essa pesquisa foi desenvolvida. Com relação à discussão teórica aqui proposta tomou-se como referência os trabalhos de Pierre Bourdieu, Jean-Claude Passeron, Bernard Lahire, Jailson de Souza e Silva e Maria da Graça Jacintho Setton, entre outros

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Esta tese é composta por três artigos que permitiram avaliar o efeito da exposição ao tabagismo durante a gestação e no início da infância sobre o crescimento linear e ganho de peso do nascimento à adolescência, além de verificar o efeito do nível socioeconômico no início da infância e da mobilidade social sobre a adiposidade até a adolescência. Foram utilizados para este fim os dados de uma coorte de crianças nascidas entre 1994 e 1999 na cidade de Cuiabá-MT. Essas crianças fizeram parte de um estudo de base populacional realizado na cidade de Cuiabá, entre 1999 e 2000, com 2405 crianças (0 a 5 anos) e foram selecionadas aleatoriamente em unidades básicas de saúde quando da vacinação. As mães foram entrevistadas após a vacinação, quando foram obtidos dados relativos à exposição ao tabagismo gestacional, tabagismo passivo, nível socioeconômico das famílias e dados antropométricos. Entre 2009 e 2011, após aproximadamente 11 anos, essas crianças foram localizadas por meio do Censo Escolar e então 1716 adolescentes entre 10 e 17 anos de idade (71,4% da população) foram reavaliados nas escolas da rede pública e privada de Cuiabá, de 18 municípios do estado e outras 5 capitais do país. A análise por modelos lineares de efeitos mistos permitiu verificar a mudança de estatura e Índice de Massa Corporal (IMC) entre o nascimento e a adolescência. O primeiro e o segundo artigo desta tese avaliaram o efeito da exposição ao tabagismo materno durante a gestação e no início da infância sobre o crescimento linear e o IMC entre o nascimento e a adolescência. Crianças expostas ao tabagismo materno durante a gestação e no início da infância apresentaram menor estatura desde o nascimento até a adolescência quando comparadas às crianças não expostas. Quanto à adiposidade, entre o nascimento e a infância a mudança do IMC foi similar entre as crianças expostas e não expostas ao tabagismo materno, porém, entre a infância e a adolescência, aquelas expostas apenas durante a gestação mostraram maior ganho de IMC. Em conjunto, os dados corroboram o efeito deletério do tabagismo sobre o crescimento, efeito já bastante estudado, mas também indicam que avaliar e comparar exposição gestacional com pós-gestacional é importante, dado que seus efeitos parecem ser diferentes. O terceiro artigo avaliou o efeito do nível socioeconômico no início da infância e da mobilidade social entre a infância e a adolescência sobre o IMC do nascimento à adolescência. Para avaliar o nível socioeconômico, as famílias foram classificadas em nível econômico alto, médio e baixo, a partir do Critério de Classificação Econômica Brasil. Foi observada expressiva mobilidade social na população, principalmente entre os de menor nível econômico. Houve maior aumento do IMC entre o nascimento e a adolescência entre aqueles de maior nível econômico na infância e aqueles que permaneceram nas classes mais elevadas, indicando que a posição inicial foi o maior determinante das mudanças observadas no IMC.

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As políticas públicas de desenvolvimento e distribuição de renda levadas a efeito durante a primeira década do nosso século alteraram os patamares de renda da parcela mais pobre da população brasileira, fenômeno que estaria dando origem àquilo que se passou a chamar de nova classe média brasileira. A redução das desigualdades sociais estaria atrelada, assim, a um processo de mobilidade social. Esse estudo se ocupa desse fenômeno. Para isso, apresenta, inicialmente, uma análise das políticas sociais implementadas, a partir de 2003, nos âmbitos econômico e educacional. A seguir, discute os conceitos de classe social e de mobilidade social, optando por considerar o fenômeno à luz do conceito de capital cultural, de Pierre Bourdieu, com o qual se define o traço distintivo da educação superior como marca da classe média. Assim, propôs-se a investigar a emergência desse traço em universitários oriundos de classes populares, que estariam em processo de mobilidade social. O trabalho de campo, que ouviu 35 estudantes de 16 diferentes cursos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em metodologia de caráter qualitativo, permitiu verificar que os alunos entrevistados mantém seu perfil original de classe trabalhadora, embora sejam inequívocos os ganhos da realização do curso superior, em termos de realização própria e de perspectivas de futuro, tanto para o estudante quanto para o seu grupo social, o que aponta para uma alteração do perfil da classe trabalhadora, e não para a emergência de uma nova classe média.

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The neglect of a consideration of history has been a feature of mobility research. ‘History’ affects the results of analyses of social mobility by altering the occupational/industrial structure and by encouraging exchange mobility. Changes in industrial structure are rooted more directly in historical causes and can be seen as more fundamental than changes in occupational structure. Following a substantial review of the secondary literature on changes in industrial and occupational structure in Northern Ireland, loglinear analyses of intra- and intergenerational mobility tables for sociologically-derived cohort generations that incorporate occupational and industrial categories are presented. Structural and inheritance effects for industry are as significant as those for occupation. Given the well-established finding of ‘constant social fludity’ in mobility tables once structural effects are controlled, the inclusion of categorization by industry is necessary in order to reach an accurate understanding of occupational mobility and the role of historical change in mobility.

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Gender has frequently been identified as the most controversial issue confronting class analysis. In this paper we make use of data from the Republic of Ireland to assess the extent to which the incorporation of women in class mobility analysis alters our understanding of the central processes of social mobility. We find that for married women their husband's class is a more powerful predictor of household poverty and life-style than their own 'class' as indicated by current or previous occupation. With regard to employment mobility we find that the sole source of gender variation in mobility chances relates to differences in the objective opportunity structures faced by men and women. Applying a measured variable model to 'men only' and 'complete' mobility tables reveals only modest differences in the patterns of social fluidity. The inclusion of women in class mobility tables requires little in the way of substantial modification of our understanding of the pattern of class relationships underlying the observed pattern of mobility.

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In this paper we employ Erikson and Goldthorpe's core model of social fluidity and a 'measured variable' approach to analyse trends in social mobility among men in the Republic of Ireland. Our analyses provide no evidence that the changes associated with industrialization have led to the increases in social fluidity predicted by the liberal theory of industrialism. The measured-variable approach we employ consistently provides a better fit to the Irish data than the core model. The application of the former model points to a degree of importance of the hierarchy dimension which is not captured adequately by the core model. It also suggests that the well-known distinctiveness of the Irish social mobility regime is open to explanation in terms of general dimensions rather than the peculiarities of the Irish case.

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Throughout its history, Cairo evolved as a regional metropolis that sprawls along the banks of the Nile accumulating narratives of evolving social landscape. Overlooking the Nile reflected a privileged social position and place for the urban elite. In spatial terms, the urban bourgeoisie tend to develop living havens in enclaves that are distant from the populace’s everyday life. Ironically, exclusive settlements only attract urban growth further in their direction. This chapter offers an analytical reading of the socio-spatial structure of Cairo following the emergence and decline of a series bourgeoisie quarters along the shores of the Nile. It reports urban narratives based on archival records, documents and investigation of historical texts and travelers’ accounts. This essay argues that cities are essentially social constructs in which hierarchy and connectivity are fundamental aspects of its economic and spatial logic. Through social ambition and desire for upgrade, middle class infiltrate into bourgeoisie havens and sometimes encircle it, seeking better living condition inscribed by social mobility and connectivity to centres of wealth and power. Being both natural barrier and cohesive spine, the Nile helped Cairo to develop successive nucleuses of highly crafted urban experiences that have left their imprints on the contemporary urban scene.

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The recent report of the Milburn Review into Social Mobility highlights the under-representation of young people from lower socio-economic groups in higher education and encourages universities and others to act to remedy this situation as a contribution to greater social mobility. The paper uses data from the Longitudinal Study of Young People in England to examine the relationship between social background, attainment and university participation. The results show that differences in school-level attainment associated with social background are by far the most important explanation for social background differences in university attendance. However, there remains a small proportion of the participation gap that is not accounted for by attainment. It is also the case that early intentions for higher education participation are highly predictive of actual participation. The results suggest that although there may be some scope for universities to act to improve participation by people from less advantaged backgrounds, a much more important focus of action is on improving the school-level achievement of these students.

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In this paper, we find evidence that suggests that borrowing constraints may be an important determinant of intergenerational mobility in Brazil. This result contrasts sharply with studies for developed countries, such as Canada and the US, where credit constraints do not seem to play an important role in generating persistence of inequality. Moreover, we find that the social mobility is lower in Brazil in comparison with developed countries. We follow the methodology proposed by Grawe (2001), which uses quantile regression, and obtain two results. First, the degree of intergenerational persistence is greater for the upper quantiles. Second, the degree of intergenerational persistence declines with income at least for the upper quantiles. Both findings are compatible with the presence of borrowing constraints affecting the degree of intergenerational persistence, as predicted by the theory.

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O presente artigo aborda a compreensão dos adolescentes sobre a noção de mobilidade social, a partir de uma investigação realizada com estudantes de uma escola pública do interior paulista, refletindo sobre a forma como se dá a aprendizagem desta noção. Para a investigação descrita, foram realizadas entrevistas com 20 adolescentes, utilizando perguntas de caráter exploratório, embasadas no método clínico piagetiano, a partir das quais a noção de mobilidade social em adolescentes foi classificada em três níveis sociais propostos por Delval. Mediante os resultados obtidos, pode-se concluir que a noção do conceito em questão é de difícil aquisição pelos adolescentes. Devido a isso, destaca-se a importância do tema para cursos de licenciatura, especialmente o de Ciências Sociais.

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