938 resultados para Sistema cardiovasculares Doenças


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As Doenças Cardiovasculares (DCV) so a principal causa de morte no mundo e no Brasil. A dislipidemia um dos principais fatores de risco associados a DCV, o descontrole no perfil lipdico impacta na aterosclerose e na diminuio da sobrevida. A dislipidemia pode ser tratada farmacologicamente ou atravs de medidas para mudanas do estilo de vida. O farmacutico, como profissional da sade especializado em medicamentos, est habilitado para solucionar Resultados Negativos associados a Medicao (RNMs), trabalhar na melhoria da adeso e na educao em sade. Este estudo tem o objetivo de implementar um projeto piloto de acompanhamento farmacutico em usurios com dislipidemia diagnosticada. Mtodo: Foram selecionados 20 indivduos com idade entre 40 e 64 anos, atendidos na unidade bsica de sade Parque So Paulo, do municpio de Araraquara- SP (Brasil) que eram diagnosticados com dislipidemia h pelo menos 3 meses e eram usurios de pelo menos um medicamento para tratamento da dislipidemia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: o grupo controle, que no receber interveno farmacutica e o grupo interveno que receber acompanhamento farmacutico atravs do mtodo Dder, durante o perodo de 4 meses de estudo. Foram investigadas as variveis scio-demogrficas, as relacionadas aos hbitos alimentares, as teraputicas (uso de medicamentos, adeso teraputica); Escala de auto-relato de adeso desenvolvida por Morisky. Os parmetros bioqumicos/fisiolgicos foram mensurados atravs do aparelho porttil Accutrend Plus(Roche) de medida do colesterol e triglicrides. Resultados: O presente estudo demonstrou que as intervenes farmacuticas relacionadas ...

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A obesidade um problema de sade pblica mundial e est fortemente associada doena cardaca isqumica, aterosclerose, hipertenso arterial, entre outros problemas cardiovasculares. Na atualidade, o tratamento sugerido para as doenças cardiovasculares, comumente decorrentes da obesidade, consiste na diminuio da ingesto de gordura aliada atividade fsica. Contudo, pouco se sabe quanto aos protocolos de treinamento mais adequados para a preveno ou tratamento dessas doenças. O presente estudo objetivou analisar os efeitos do exerccio fsico na intensidade de 80% do limiar anaerbio (LAn) sobre os aspectos bioqumicos cardacos de ratos obesos. Para a induo da obesidade, os animais, a partir dos 90 dias de idade, foram mantidos com dieta hiperlipdica/hipercalrica (35% de gordura animal/vegetal) e os animais controles, mantidos com dieta balanceada (AIN-93M). Todos os animais pertencentes ao grupo treinado foram submetidos a testes de lactato mnimo para a identificao do limiar anaerbio (LAn) durante exerccio de natao, treinando desde os 28 dias de idade at aos 90 dias em intensidade equivalente a 80% do LAn 1 h/dia, 5 dias/semana. Depois dos 90 dias uma parte dos animais treinados interrompeu o treinamento ficando em observao at o final do experimento (150 dias de idade). Os demais animais permaneceram sedentrios ao longo de todo o experimento. Foram analisados: peso corporal, tolerncia glicose e insulina (TTGo e TTI), perfil lipdico srico (colesterol total, triglicerdeos, AGL e HDL), concentraes sricas de glicose e insulina e alquotas do ventrculo esquerdo foram retiradas para anlise das concentraes de triglicerdeos, glicognio, protena/DNA e atividade lipognica. Os animais tratados com dieta hiperlipdica tiveram aumento significativo no peso corporal, intolerncia glicose e resistncia insulina e o treinamento fsico neutralizou tais...

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A sade e a qualidade de vida do homem podem ser preservadas e aprimoradas pela prtica regular de atividade fsica. Assim o exerccio fsico tem sido cada vez mais recomendado como uma alternativa no tratamento e/ou preveno de inmeras doenças tais como hipertenso, doena vascular, obesidade, diabetes, osteoporose, entre outras condies clinicas. No Brasil, as doenças cardiovasculares so responsveis por cerca de 30% de todos os bitos, sendo o infarto agudo do miocrdio a sua principal causa. Diferentes associaes de sade no mundo, como o American College of Sports Medicine, o Nation Institutes of Health, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outras; recomendam a prtica regular de atividade fsica para a preveno e reabilitao de doenças cardiovasculares e outras doenças crnicas. Segundo a Organizao Mundial de Sade, reabilitao cardaca o somatrio das atividades necessrias para garantir aos pacientes de cardiopatia as melhores condies fsica, mental e social que eles consigam, pelo prprio esforo, reconquistar uma posio normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Os programas de reabilitao cardaca tm objetivos profilticos e teraputicos. Entretanto, existem poucos relatos de programas de reabilitao e condicionamento fsico ps-transplante cardaco no Brasil. Dessa forma, o objetivo deste trabalho realizar uma reviso de literatura demonstrando o papel da prtica regular de atividade fsica na reabilitao e condicionamento fsico aps o transplante cardaco

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A associao entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na psmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na psmenopausa com idade de 60,4 5,5 anos e IMC de 25,3 4,7 kg/m2. As variveis consideradas foram: caracterizao do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrncia de hipertenso arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doena arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regresso logstica, ajustados para outras variveis implicadas no risco para doenças CV, com nvel de significncia 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prvia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrncia de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,024,48], quando comparadas quelas com ciclos regulares. Anlise estratificada demonstrou as seguintes associaes significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertenso arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,395,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,174,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,104,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,4432,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrncia da sndrome dos ovrios policsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na ps-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 5.5 years; BMI 25.3 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 2035y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.024.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.395.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.174.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.104.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.4432.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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A associao entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na psmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na psmenopausa com idade de 60,4 5,5 anos e IMC de 25,3 4,7 kg/m2. As variveis consideradas foram: caracterizao do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrncia de hipertenso arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doena arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regresso logstica, ajustados para outras variveis implicadas no risco para doenças CV, com nvel de significncia 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prvia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrncia de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,024,48], quando comparadas quelas com ciclos regulares. Anlise estratificada demonstrou as seguintes associaes significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertenso arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,395,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,174,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,104,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,4432,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrncia da sndrome dos ovrios policsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na ps-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 5.5 years; BMI 25.3 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 2035y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.024.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.395.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.174.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.104.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.4432.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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Introduo: A Depresso um problema de sade pblica, presente em 7,9% da populao Portuguesa, sobretudo nas mulheres. A sua prevalncia est a aumentar exponencialmente, assim como o consumo de ADTs, os quais podem causar alteraes eletrocardiogrficas. Objetivo: Estudar as alteraes eletrofisiolgicas induzidas pelo tratamento psicofarmacolgico com Clomipramina endovenosa, em contexto psiquitrico. Mtodos: Realizou-se um estudo do tipo observacional, longitudinal e prospetivo, tendo como base a populao referenciada para o CHEDV- Hospital de So Joo da Madeira. Os dados so relativos ao perodo entre o dia 11 de Maro e 9 de Setembro de 2013. A amostra constituda por dois grupos de indivduos do sexo feminino, agrupados em funo da mediana de idade (47 anos), com o grupo 1 (mediana idade) e o grupo 2 (>mediana idade), cada um com 15 indivduos. Foram recolhidos por inqurito os dados sociodemogrficos, os FRCVs, as medidas antropomtricas e efetuada a avaliao presso arterial no incio, pico mximo e final do tratamento. Assim como, a anlise comparativa no incio e no pico mximo, da FC e dos diferentes intervalos (PQ, QRS, QT, QTc, QTpeak, jT, jTpeak e Tpeak-end) e da disperso (QT e QTc). Resultados: Foram encontrados aumentos quase estatisticamente significativos no intervalo QTpeak (p=0,06) e jTpeak (p=0,05), assim como diminuio do Tpeak-end (p=0,05) nas mulheres do grupo 1 (39,276,22 anos), bem como aumento da PAD (p=0,09). Relativamente aos outros parmetros eletrocardiogrficos no se verificam alteraes estatisticamente significativas, em nenhum dos grupos, nem na amostra total. Concluso: A medicao causa prolongao e disperso espacial da repolarizao, sobretudo nas mulheres do grupo 1, apesar de no ser estatisticamente significativa, podendo contribuir para maior instabilidade eltrica ventricular, da qual as arritmias ventriculares malignas podero ser a expresso clnica expectvel.

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Anticoagulantes orais so amplamente indicados para preveno de eventos tromboemblicos. No entanto, nem sempre os pacientes atingem a faixa teraputica recomendada. Os objetivos desse estudo foram avaliar a associao entre periodontite e nveis de anticoagulao (fase 1) e o efeito do tratamento periodontal nos nveis de anticoagulao (fase 2) em pacientes que faziam uso do anticoagulante oral varfarina. O exame clnico incluiu ndice CPO-D, ndice de placa, sangramento sondagem, profundidade de bolsa e nvel de insero clnica. Coeficiente normalizado internacional (INR), nveis de albumina, protena C-reativa (PCR) e fibrinognio foram avaliados no dia zero e at 180 dias aps tratamento periodontal. Na fase 1 do estudo foram examinados 62 pacientes (42 mulheres e 20 homens, com idade mdia de 50,8 9,2 anos). Observamos uma correlao negativa entre extenso e severidade da doena periodontal e ndice de placa com valores de INR. No houve associao entre diagnstico periodontal e nveis de anticoagulao. Dentre os pacientes fora do alvo teraputico, 87% apresentavam diagnstico de periodontite, enquanto no grupo na faixa teraputica apenas 56%. Participaram da fase 2 do estudo 26 pacientes com periodontite severa (15 mulheres e 11 homens, com idade mdia de 51,3 9,2 anos). O tratamento periodontal resultou em melhora significativa de todos os parmetros periodontais e dos nveis de anticoagulao 30, 60 90 e 180 dias aps concluso da terapia periodontal. No houve alterao significativa na dose semanal da varfarina. Foi observada reduo significativa entre nveis sricos de albumina dos dia 90 e 180 aps a terapia periodontal, quando comparado aos valores do dia 0 (p < 0,05). De acordo com o alvo teraputico estabelecido, observamos que no dia 0 doze pacientes (46,15%) estavam fora dessa faixa. Esse percentual foi reduzido significativamente aps tratamento periodontal, sendo 26,1% e 29,2% nos dias 60 e 90, respectivamente. Embora tenha ocorrido melhora nos nveis de anticoagulao, no houve alterao significativa nos nveis de PCR e fibrinognio. Sendo assim, pacientes com periodontite severa podem apresentar dificuldade para atingir a faixa teraputica e o tratamento periodontal pode resultar em benefcios na busca da anticoagulao plena. Novos estudos so necessrios para avaliar se formas menos severas de doena periodontal tambm podem interferir com a varfarina.

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Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa cujo objetivo geral foi descrever e analisar o perfil epidemiolgico dos pacientes com Insuficincia Cardaca atendidos pela Clinica de IC de um Hospital Universitrio. Os objetivos especficos orientam-se para:(a)Caracterizar os casos de Insuficincia Cardaca segundo variveis demogrficas, variveis clnicas, de diagnstico e co morbidades;(b)Comparar as caractersticas clnicas e demogrficas dos pacientes conforme grupos etiolgicos identificados e frao de ejeo;(c)Determinar a taxa de mortalidade e hospitalizao dos pacientes acompanhados pela clnica. Os dados analisados neste estudo so oriundos de um banco de dados onde so alocadas informaes dos pacientes em atendimento ambulatorial da referida clinica.Para a anlise dos dados foi utilizada a estatstica descritiva, freqncias e porcentagens assim como tabelas e grficos para a demonstrao dos dados levantados.Os mesmos foram analisados atravs do software SPSS v.18.0, no qual se utilizou a estatstica multivariada e curvas de sobrevida de Kaplan-Meyer.Os resultados apontam para uma predominncia masculina de 60,1%, com idade de 63,5 anos. Na caracterizao quanto classe funcional observa-se que a predominante a classe funcional I e II com 73,6% do total. Os pacientes assistidos apresentam uma mdia de 42% da frao de ejeo do ventrculo esquerdo e 61,7% possuem etiologia no isqumica. Em nosso estudo, descrevemos 71,8% de portadores de disfuno sistlica. Os pacientes com etiologia isqumica tinham predomnio do sexo masculino(70,7%), e a etiologia no isqumica com uma prevalncia maior do sexo feminino(45,5%vs 29,3%;p<0,001). Alm disso, os pacientes isqumicos eram mais idosos (p<0,001), com historia familiar de DAC(p<0,041), presena de diabetes (p<0,001). A disfuno sistlica(FE<50%) era predominante no grupo de pacientes isqumicos(77%vs 69%; p=0,048).As classes funcionais mais avanadas(III e IV) foram menos predominantes nos indivduos isqumicos(32,5%) em relao aos no isqumicos(41,3%;p=0,041).O paciente de etiologia isqumica recebeu tratamento farmacolgico semelhante ao no isqumico com exceo do uso de AAS(p<0,001).Esses indivduos cursaram com maior numero de internaes por outras causas exceto IC(p<0,001) e maior numero de bitos(p=0,007).Em relao frao de ejeo, observou-se que indivduos com FE>50% tinham predomnio do sexo feminino(p=0,006),mais idosos(p<0,001),de etiologia no isqumica(p=0,048) e classes funcionais I e II(p=0,025).Indivduos com FE<50% eram mais graves, apresentando maior nmero de internaes por IC(37,8%vs20%;p<0,001), e internaes por outras causas(27,2%vs17,5%;p=0,018) e maior nmero de bitos (18%vs8,4%;p=0,005) do que os com frao de ejeo preservada. O resultado desse estudo teve como finalidade o conhecimento do perfil de uma populao prpria, com o objetivo de aprimorar a assistncia prestada a ela. Os enfermeiros de Clnicas de IC, juntos com os profissionais da equipe multidisciplinar, desempenham papel fundamental no acompanhamento, orientao e educao desses pacientes.

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Dados sobre a avaliao no invasiva da rigidez vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. Objetiva avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso (VOP) e a presso arterial (PA), variveis antropomtricas, metablicas, inflamatrias e de disfuno endotelial em indivduos adultos jovens. Foram estudados 96 indivduos (51 homens) do Estudo do Rio de Janeiro, em duas avaliaes, A1 e A2, com intervalo de 17,691,58 anos (16 a 21 anos). Em A1 foram avaliados em suas escolas (10-15 anos - mdia 12,421,47 anos) e em A2 foram novamente avaliados em nvel ambulatorial (26-35 anos - mdia 30,091,92 anos). Em A1 foram obtidos presso arterial (PA) e ndice de massa corporal (IMC). Em A2 foram obtidos a velocidade da onda de pulso (VOP)-mtodo Complior, PA, IMC, circunferncia abdominal (CA), glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina, o ndice de resistncia insulina HOMA-IR, protena C-Reativa ultrassensvel (PCRus) e as molculas de adeso E-selectina, Vascular Cell Adhesion Molecule-1(VCAM-1) e Intercellular Adhesion Molecule-1 (ICAM-1). Foram obtidos, ainda, a variao da PA e do IMC entre as 2 avaliaes. Em A2 os indivduos foram estratificados segundo o tercil da VOP para cada sexo. Como resultados temos: 1) Os grupos foram constitudos da seguinte forma: Tercil 1:homens com VOP < 8,69 m/s e mulheres com VOP < 7,66 m/s; Tercil 2: homens com VOP &#8805; 8,69 m/s e < 9,65m/s e mulheres com VOP &#8805; 7,66 m/s e < 8,31m/s;Tercil 3:homens com VOP &#8805; 9,65 m/s e mulheres com VOP &#8805; 8,31 m/s. 2) O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de PA sistlica (PAS) (p=0,005), PA diastlica (PAD) (p=0,007), PA mdia (PAM) (p=0,004), variao da PAD (p=0,032), variao da PAM (p=0,003), IMC (p=0,046), variao do IMC (p=0,020), insulina (p=0,019), HOMA-IR (p=0,021), E-selectina (p=0,032) e menores mdias de adiponectina (p=0,016), alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose (p=0,022) e hiperinsulinemia (p=0,038); 3) Houve correlao significativa e positiva da VOP com PAS (p<0,001), PAD (p<0,001), PP (p=0,048) e PAM (p<0,001) de A2, com a variao da presso arterial (PAS, PAD e PAM) (p<0,001) entre as duas avaliaes, com o IMC de A2 (p=0,005) e com a variao do IMC (p<0,001) entre as duas avaliaes, com CA (p=0,001), LDLcolesterol (p=0,049) e E-selectina (p<0,001) e correlao negativa com HDLcolesterol (p<0,001) e adiponectina (p<0,001); 4)Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDLcolesterol e adiponectina para sexo, idade, IMC e PAM, apenas o sexo masculino e a PAM mantiveram correlao significativa com a VOP. A VOP em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a PAM como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.

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A hipertenso uma das principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil. Os hipertensos muitas vezes apresentam perfil lipdico e glicidico desfavorveis. A alimentao pode desempenhar um papel importante na reduo da presso arterial (PA) e no perfil lipdico e controle glicmico desses pacientes. Avaliar o impacto de uma interveno nutricional adaptada ao padro alimentar brasileiro no controle dos nveis pressricos e metablico de pacientes hipertensos em acompanhamento em um servio de ateno primria de sade do municpio de So Lus do Maranho. Metodologia: ensaio clnico randomizado utilizando uma dieta de baixo ndice glicmico combinada ao aumento do consumo de frutas, vegetais, gros integrais e laticnios desnatados que so os princpios do Dietary Approach to Stop Hypertension (dieta DASH). Foram alocados randomicamente 206 pacientes hipertensos que foram acompanhados por 6 meses. O grupo controle (GC, n=101) recebeu aconselhamento padro, focado na reduo da ingesto de sal. Resultados: Dos 206 pacientes randomizados, 156 (37 homens, 119 mulheres) completaram o estudo. A idade mdia dos participantes foi de 60,1 (DP 12,9) anos. Aps 6 meses, houve reduo na mdia da presso arterial sistlica (PAS) em 14,4 mmHg e na diastlica (PAD) de 9,7 mmHg no grupo experimental (GE), em comparao a 6,7 mmHg e 4,6 mmHg, respectivamente, no GC. Aps o ajuste para mudana de peso corporal, PA na linha de base e idade, essas diferenas entre os grupos foram de aproximadamente 9,2 mmHg e 6,2 mmHg, respectivamente. Ocorreram tambem variaes estatisticamente significantes na excreo urinria de sdio, reduzida em 43,4 mEq/24 h no GE, bem como o colesterol total (-46.6mg/dl) , LDL colesterol (-42.5mg/dl), triglicrides (-31.3mg/dl), glicemia de jejum (-9.6mg/dl ) e hemoglobina glicada (-0,1%). O consumo alimentar modificou-se no GE com aumento do consumo de vegetais, passando de 2,97 para 5,85 ; frutas (4,09-7,18); feijo (1,94-3,13) e peixes (1,80 para 2,74). Modificaes importantes relacionadas reduo significativa de carboidratos, teor lipdico e carga glicmica da dieta, foram observadas. Concluso: Este estudo mostrou a viabilidade e a eficcia de uma abordagem diettica com base no padro alimentar brasileiro, na reduo da PA e parmetros bioqumicos inadequados, podendo causar um grande impacto na sade pblica.

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O diabetes mellitus(DM) e as disfunes tireoidianas(DT) so as duas desordens endocrinolgicas mais comuns na prtica clnica. A DT no reconhecida pode interferir no controle metablico e adicionar mais risco a um cenrio predisponente doena cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalncia da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parmetros clnicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inqurito clnico-demogrfico e avaliao laboratorial para determinao do perfil lipdico, glicdico e da funo tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equaes de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequncia de disfuno tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que no possuam disfuno prvia. A disfuno mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclnico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalncia de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfuno tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prvia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prvia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. No foi observada diferena entre as mdias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclnico. Observou-se uma associao entre o hipotireoidismo subclnico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferena estatisticamente significativa entre as mdias do escore UKPDS para doena coronariana no-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funes tireodianas (hipotireoidismo clnico, hipertireoidismo clnico e subclnico) encontradas no foram analisadas devido ao pequeno nmero de pacientes em cada grupo.Conclumos que o rastreio da doena tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalncia de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclnico avaliados possurem um risco cardiovascular maior. Todavia, conclumos que estudos prospectivos e com maior nmero de pacientes so necessrios para o esclarecimento do impacto da doena tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.

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Indivduos com hemoglobina glicada (HbA1c) &#8805;6,5% e nveis normais de glicemia tm maior risco de complicaes relacionadas ao diabetes, em mdio e longo prazo. Estas evidncias foram importantes na recomendao de que HbA1c &#8805;6,5% fosse aceita como critrio diagnstico de diabetes. Diferenas raciais/ tnicas tem sido encontradas quanto aos nveis de HbA1c. Nveis elevados de HbA1c em indivduos sem diabetes e com nveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alteraes micro e macrovasculares, entre elas alteraes da filtrao glomerular. Diversos marcadores inflamatrios, em especial a MCP-1 (protena quimiottica de macrfagos-1), esto envolvidos no mecanismo de leso glomerular descrito em casos de nefropatia diabtica No entanto, a HbA1C ainda no foi amplamente incorporada a rotina de diagnstico e de acompanhamento na ateno primria brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associao entre a alterao da HbA1c e da glicemia e fatores tnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Mdico de Famlia de Niteri, sem diagnstico prvio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informaes de participantes do Estudo Cardio Metablico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivduos com alteraes simultneas da glicemia e da HbA1c. A alterao isolada da glicemia indicou ser condio de maior risco que a alterao isolada da HbA1c. Indivduos com HbA1c &#8805; 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores nveis de LDL e creatinina srica. Verificamos associao independente entre a alterao da HbA1c (&#8805; 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuio da taxa de filtrao glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alteraes metablicas em pacientes nao diabticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na populao de mulheres e de indivduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratgias de interveno precoce e assim promover a preveno de condies de agravos relacionados as alteraes do metabolismo da glicose.

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A obesidade, doena resultante do acmulo excessivo de gordura corporal, importante fator de risco para diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e doenças cardiovasculares, doenças de alta prevalncia em todo o mundo. O processo de transio nutricional decorrente da globalizao contribuiu para o crescente nmero de indivduos com obesidade, principalmente pela modificao nos hbitos alimentares da populao, com ampla incluso de produtos industrializados ricos em gordura saturada, sal e acar, denominada dieta ocidental. Os mecanismos pelos quais a obesidade induzida por dieta leva ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares ainda no esto completamente esclarecidos na literatura, porm sabe-se que a obesidade leva ao comprometimento da funo cardaca e do metabolismo energtico, aumentando a morbidade e mortalidade. Em grande parte dos estudos relacionados obesidade, o metabolismo energtico celular comprometido associa-se disfuno mitocondrial. Neste contexto, torna-se importante avaliar a funo mitocondrial na obesidade, visto que as mitocndrias so organelas com funes-chave no metabolismo energtico. No presente estudo, avaliamos inicialmente o efeito obesognico da dieta ocidental em camundongos Swiss por 16 semanas a partir do desmame. Para tal, analisamos a ingesto alimentar, evoluo da massa corporal, ndice de Lee, peso das gorduras epididimal e retroperitoneal, peso e morfologia do fgado, relao entre o peso do fgado/massa corporal, peso do ventrculo esquerdo (VE)/massa corporal, glicemia de jejum e teste intraperitoneal de tolerncia glicose. Avaliamos tambm o consumo de oxignio das fibras cardacas atravs da respirometria de alta resoluo. Alm disso, o contedo das protenas envolvidas no metabolismo energtico: Carnitina Palmitoil Transferase 1 (CPT1), protena desacopladora 2 (UCP2), Transportadores de glicose 1 e 4 (GLUT1 e GLUT4), protena quinase ativada por AMP (AMPK), protena quinase ativada por AMP fosforilada (pAMPK), receptor de insulina &#946; (IR&#946;) e substrato do receptor de insulina 1 (IRS-1) foi determinado por western blotting. Nossos resultados confirmaram o carter obesognico da dieta ocidental, visto que os camundongos submetidos a esta dieta (GO), apresentaram-se hiperfgicos (P<0,001) e obesos (72,031,82, P<0,001), com aumento progressivo no ganho de massa corporal. Alm do aumento significativo dos parmetros: ndice de Lee (362,902,44, P<0,001), gorduras epididimal e retroperitonial (3,310,15 e 1,610,11, P<0,001), relao entre o peso do fgado/massa corporal (0,060,003, P<0,001) e peso de ventrculo esquerdo (VE)/massa corporal (0,080,002, P<0,01), hiperglicemia de jejum (192,1014,75, P<0,01), intolerncia glicose (P<0,05, P<0,01) e deposio ectpica de gordura no fgado. A respirometria de alta resoluo evidenciou disfuno mitocondrial cardaca no grupo GO, com reduzida capacidade de oxidao de carboidratos e cidos graxos (P<0,001) e aumento do desacoplamento entre a fosforilao oxidativa e a sntese de ATP (P<0,001). Os resultados de western blotting evidenciaram aumento nos contedos de CPT1 (1,160,08, P<0,05) e UCP2 (1,080,06, P<0,05) e reduo no contedo de IRS-1 (0,600,08, P<0,05). No houve diferena significativa nos contedos de GLUT1, GLUT4, AMPK, pAMPK, pAMPK/AMPK e IR&#946;. Em concluso, o consumo da dieta ocidental resultou no desenvolvimento de obesidade com disfuno mitocondrial associada a alteraes no metabolismo energtico.

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Uma cadela, fmea, de raa Rottweiller de trs anos de idade apresentou-se com sinais clnicos de diarreira crnica, perda de peso grave e vmito espordico. A histopatologia revelou uma linfangiectasia intestinal com linfangite lipogranulomatosa. A linfangiectasia intestinal consiste numa dilatao patolgica dos vasos linfticos intestinais, sendo a causa mais frequente de enteropatia com perda de protena no co. Este trabalho consiste na apresentao do caso clnico e numa breve reviso da literatura.