998 resultados para Serviços de Saúde Bucal, utilização


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O envelhecimento da população brasileira e a mudança na estrutura etária é uma realidade. A população idosa apresenta complexidade crescente de assistência à saúde bucal. Entre os problemas bucais, o edentulismo é um dos que mais acomete este público. O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre a condição de saúde bucal do idoso no Brasil e a necessidade prótese, principalmente, em virtude do edentulismo. Foi realizada uma revisão bibliográfica de produções científicas em saúde, através de levantamento na Biblioteca Eletrônica SciELO e da BIREME, tendo sido consultadas as bases de dados LILACS, MEDLINE. O idoso brasileiro apresenta muitos problemas bucais. O edentulismo e a necessidade de prótese são problemas decorrentes da insuficiência de programas direcionados para esta faixa etária e da dificuldade de acesso aos serviços públicos. A perda dentária não é conseqüência apenas da progressão das doenças bucais, mas também, de fatores sociais, econômicos e de disponibilidade de serviços de saúde bucal. Pode-se concluir que o edentulismo é um das principais problemas bucais que acomete o idoso. A falta de acesso e a necessidade por procedimentos mais complexos são fatores que contribuem para esta realidade. Para mudar esta situação será necessária uma rede de atenção a saúde organizada e articulada entre os diversos níveis e, um sistema de referência e contra-referência que funcione. Oferecer uma atenção integral ao idoso, ainda é um desafio para sistema de saúde brasileiro.

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A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi criada para ser instrumento importante na reorganização da atenção primária em saúde no Brasil. Universalidade, equidade, integralidade, vínculo, continuidade, responsabilização, coordenação do cuidado são alguns dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Percebe-se a ausência de um instrumento facilitador, nos serviços de saúde bucal, para efetivação destes princípios. Este trabalho tem por objetivo propor este instrumento, em forma de caderneta, para acompanhamento da saúde bucal do nascimento até os 10 anos de idade, na ESF. O acompanhamento na infância se torna importante, pois nesta época da vida se criam hábitos que perdurarão por toda a vida. A caderneta nacional de saúde da criança é um importante instrumento para acompanhamento da saúde da criança, porém com pouca ênfase na saúde bucal. Realizou-se revisão bibliográfica, considerando o período de 1994 a 2011, sobre a importância da intervenção precoce e acompanhamento a longo prazo. Temas como amamentação, nascimento dos dentes, higiene bucal dos bebês e crianças, alimentação, acidentes e uso de antibióticos são abordados nesta caderneta. A proposta da criação de uma caderneta de saúde bucal para crianças de até 10 anos, reflete-se como um instrumento para a socialização de informações, ser uma ponte para acesso aos serviços de saúde bucal, na condição de acompanhamento, além de efetivar a co-responsabilidade dos pais no cuidado em saúde bucal dos seus filhos. Estudos posteriores serão necessários para validação e adequações deste instrumento.

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O envelhecimento populacional, evento concomitante à queda da taxa de fecundidade, alterou significativamente a estrutura da pirâmide etária brasileira. Paralelamente à transição demográfica, a transição epidemiológica vem alterando os padrões de morbimortalidade, sem que haja, no entanto, adequada oferta de atenção à saúde para esse grupo populacional. A saúde bucal do idoso brasileiro encontra-se em situação precária, com elevados índices de edentulismo, refletindo a ineficácia historicamente presente nos serviços públicos de atenção odontológica, limitado a extrações em série e serviços de urgência, baseados no modelo curativista. O presente trabalho teve como objetivo levantar dos prontuários odontológicos os procedimentos de saúde bucal prestados aos idosos hipertensos cadastrados no programa Hiperdia da Estratégia de Saúde da Família Cidadania em Brasília de Minas - MG, no período de janeiro a setembro de 2010. Utilizamos as seguintes variáveis: número de idosos atendidos pela equipe de saúde da família, número de idosos hipertensos atendidos pela equipe de saúde bucal, os principais eventos relatados pelos idosos ao procurarem os serviços de saúde bucal e os principais procedimentos realizados pela equipe de saúde bucal nestes usuários. Do total de 376 usuários hipertensos cadastrados, 57% são do sexo feminino e 43% são do sexo masculino. Dos procedimentos realizados pela equipe de saúde bucal, dentre os 59 idosos, observamos uma predominância de remoção de restos radiculares com 44% e 6,5% de procedimentos de exodontias simples, 43% de restaurações amálgama e resina e 6,5% de tartarectomia. Este estudo contribuiu para observar o tipo de atendimento odontológico que é realizado junto aos idosos e a ocorrência do edentulismo na população estudada. Também verificou-se a necessidade da mudança do modelo curativo de atenção para um modelo de promoção à saúde, reforçando o papel da equipe de saúde na atenção à essa parcela da população,além de confirmar a falta de acesso e planejamento da equipe de saúde bucal a essa faixa etária da população.

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A saúde é relacionada com a qualidade de vida e é um importante componente auxiliar nos indicadores para a avaliação de uma pessoa saudável por ser um fator imprescindível para o ser humano. Na presente revisão bibliográfica, analisaram-se as condições de saúde bucal com os pressupostos iniciais de que os problemas bucais poderiam interferir na rotina de famílias de baixa renda, podendo ser um dos fatores de impacto negativo na qualidade de vida das mesmas em todas as dimensões, seja física, funcional, nutricional e até mesmo psicossocial. Problemas bucais como a cárie dental, doença periodontal e tumores bucais são considerados de maior impacto para a qualidade de vida, devido às consequências que podem advir com a evolução desses agravos, como as perdas dentárias. Em razão da gravidade dos impactos produzidos pelas mutilações provocadas por estas doenças na vida de indivíduos de baixa renda, verificou-se que há uma significativa influência dos aspectos sociais e culturais sobre a determinação da saúde bucal. Confirmou-se que a doença se manifesta diferentemente, de acordo com o grupo econômico-social de inserção do indivíduo, sobretudo de classes sócio- econômicas menos favorecidas, fenômeno agravado pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde bucal. Neste estudo são sugeridas ações que podem contribuir para a solução dos problemas constatados ou que implementam a melhoria nestes serviços.

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Este trabalho relata os aspectos conceituais e operacionais do acolhimento quando implantados nas Equipes de Saúde Bucal / Equipes Saúde da Família. O processo de acolhimento representa uma estratégia inovadora na humanização da atenção em saúde pública através do estabelecimento de vínculo e responsabilização com a comunidade, favorecendo assim, o acesso, e a capacidade de escuta às demandas dos usuários. Para tanto, realizou-se uma revisão narrativa da literatura acerca do acolhimento no período de 2000 a 2011, onde os dados utilizados foram pautados nas bases: Medline, Lilacs, PubMed, BVS-MS, SciELO e Google acadêmico. Como resultados foram selecionados 13 artigos que relatam experiências da implantação do acolhimento em Unidades Básicas de Saúde em sete estados nacionais, sendo narradas não só as transformações ocorridas, mas também os desafios a serem enfrentados. Estes artigos também possibilitaram uma avaliação do relato de entrevistas com trabalhadores e usuários acerca da percepção desta ferramenta ao longo do processo de trabalho. A partir destas informações observou-se que para a implantação do processo de acolhimento nos serviços de saúde bucal são necessários: ambiente acolhedor; elaboração de arranjos organizacionais adaptados à singularidade de cada unidade (fluxograma com classificação de risco); reuniões de equipe; incentivo à educação permanente; controle social; além da gestão colegiada. Concluiu-se que a operacionalização do acolhimento nas Equipes Saúde da Família / Equipe Saúde Bucal requer amplas transformações envolvendo articulações entre usuários, trabalhadores e gestores.

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A gravidez é um período de muitas mudanças no organismo da mulher, necessitando de atenção em saúde de forma especial e prioritária, principalmente com relação à saúde bucal, pois quadros de alterações bucais poderão ser agravados durante a gestação caso não haja conhecimento e cuidados com a saúde bucal por parte da gestante. A falta de informação sobre a importância da saúde bucal na gestação, assim como a existência de mitos e crenças que cercam a assistência odontológica às gestantes, dificultam o acesso aos serviços de saúde bucal. Diante da dificuldade em oferecer uma adequada atenção em saúde bucal às gestantes, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com o intuito de aprimorar o conhecimento sobre o assunto, embasando teoricamente a elaboração de um plano de intervenção para melhorar e/ou adequar a assistência voltada à saúde bucal das gestantes, sendo o objetivo principal deste estudo. Foram utilizados os descritores de ciências da saúde: gestantes, saúde bucal e planejamento em saúde, em bases de dados científicas: Biblioteca Virtual de Saúde, LILACS, SCIELO. Foram selecionados artigos publicados a partir do ano 1997 e que abordassem o tema proposto. Também foram consultados os módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e a Biblioteca Virtual do Nescon/Programa Ágora. Concluiu-se que a valorização do trabalho multiprofissional e mudanças no processo de trabalho da Equipe de Saúde da Família são primordiais para garantir uma atenção integral, universal e igualitária às ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde bucal das gestantes.

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A faixa etária de 6 a 14 anos corresponde à idade escolar ideal para desenvolver hábitos saudáveis e para participação em programas preventivos e educativos de saúde bucal (BRASIL, 2008), além de corresponder ao período de transição de dentição decídua, mista e permanente. O objetivo desta intervenção foi melhorar a atenção à saúde bucal dos alunos de 6 a 14 anos da Escola Municipal São Francisco de Assis. A intervenção ocorreu entre os meses de novembro de 2013 a abril de 2014. Desenvolvemos a intervenção visando reorganizar as ações e os serviços em saúde bucal na Unidade Básica de Saúde Alto Paraíso, Aparecida de Goiânia/GO. As ações foram desenvolvidas em quatro eixos: monitoramento e avaliação, organização e gestão, engajamento público, qualificação da prática clínica. Adotamos como protocolo os Cadernos de Atenção Básica de Saúde Bucal e Saúde na Escola, e as ações foram registradas em fichas espelhos, prontuários, livro ata e planilha de coleta de dados. Alcançamos uma cobertura de 44,2% dos escolares, com destaque para a ampliação da escovação dental supervisionada, aplicação tópica de flúor e a conclusão do tratamento dentário dos escolares com primeira consulta odontológica. Os ganhos e crescimento na qualidade do atendimento são nítidos, pois não existia uma cobertura delimitada e sistemática desse grupo. Além disso, a melhora nos registros das informações organizou o atendimento clínico, facilitando também o monitoramento e busca ativa dos escolares. A intervenção realizada foi um sucesso, alcançando a maioria dos objetivos e metas planejadas. A assistência odontológica aos escolares é referência no município, reconhecida como uma atenção de alta qualidade pela comunidade. Teremos condições de superar algumas dificuldades encontradas, dada a melhor capacidade para a realização das ações e o apoio da gestão municipal. Percebo que a equipe está integrada e incorporando a intervenção à rotina do serviço. O desafio é continuar com qualidade o trabalho iniciado.

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PEREIRA, C. R. S. et al. Impacto da estratégia saúde da família com equipe de saúde bucal sobre a utilização de serviços odontológicos. Cad. Saúde Pública, v. 25, n. 5, p.985-996. Maio, 2009. ISSN 0102-311X.

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PEREIRA, Carmen Regina dos Santos et al. Impacto da Estratégia Saúde da Família com equipe de saúde bucal sobre a utilização de serviços odontológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 5, p. 985-996, maio 2009.

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PEREIRA, C. R. S. et al. Impacto da estratégia saúde da família com equipe de saúde bucal sobre a utilização de serviços odontológicos. Cad. Saúde Pública, v. 25, n. 5, p.985-996. Maio, 2009. ISSN 0102-311X.

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PEREIRA, Carmen Regina dos Santos et al. Impacto da Estratégia Saúde da Família com equipe de saúde bucal sobre a utilização de serviços odontológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 5, p. 985-996, maio 2009.

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PEREIRA, C. R. S. et al. Impacto da estratégia saúde da família com equipe de saúde bucal sobre a utilização de serviços odontológicos. Cad. Saúde Pública, v. 25, n. 5, p.985-996. Maio, 2009. ISSN 0102-311X.

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PEREIRA, Carmen Regina dos Santos et al. Impacto da Estratégia Saúde da Família com equipe de saúde bucal sobre a utilização de serviços odontológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 5, p. 985-996, maio 2009.

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O objetivo foi analisar a evolução do perfil de utilização de serviços de saúde, entre 2003 e 2008, no Brasil e nas suas macrorregiões. Foram utilizados dados da PNAD. A utilização de serviços de saúde foi medida pela proporção de pessoas que procuraram e foram atendidas nas 2 semanas anteriores e pelos que relataram internação nos últimos 12 meses, segundo SUS e não SUS. Foram analisadas as características socioeconômicas dos usuários, o tipo de atendimento e de serviço e os motivos da procura. A proporção de indivíduos que procuraram serviços de saúde não se alterou, assim como a parcela dos que conseguiram atendimento (96%), entre 2003 e 2008. O SUS respondeu por 56,7% dos atendimentos, realizando a maior parte das internações, vacinação e consultas e somente 1/3 das consultas odontológicas. Em 2008, manteve-se o gradiente de redução de utilização de serviços de saúde SUS conforme o aumento de renda e escolaridade. Houve decréscimo da proporção dos que procuraram serviços de saúde para ações de prevenção e aumento de procura para problemas odontológicos, acidentes e lesões e reabilitação. O padrão de utilização do SUS por região esteve inversamente relacionado à proporção de indivíduos com posse de planos privados de saúde.

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A utilização de serviços odontológicos resulta da interação de determinantes biológicos com fatores socioculturais, familiares e comunitários, bem como de características dos sistemas de saúde. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores individuais associados à utilização de serviços odontológicos por parte de adultos e idosos de baixa renda residentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Ponta Grossa, PR. A amostra constou de 246 indivíduos, com 35 anos de idade ou mais, que responderam a um questionário sobre condições socioeconômicas, necessidade percebida e acesso a serviços odontológicos. A análise dos dados foi realizada por meio de regressão logística, segundo referencial teórico baseado no Modelo Comportamental de Andersen, considerando a consulta odontológica não recente como variável dependente. Verificou-se elevada prevalência de problemas bucais auto-referidos e de perdas dentárias. Cerca de 40% dos adultos e 67% dos idosos não iam ao dentista há mais de três anos. Indivíduos que não residiam em domicílios próprios, realizavam higiene bucal com menor frequência e utilizavam próteses totais apresentaram maiores chances de haver utilizado os serviços odontológicos há mais tempo. O fato de possuir um dentista regular foi identificado como fator de proteção na análise. Concluindo, os determinantes individuais mostraram-se importantes indicadores de acesso aos serviços de saúde bucal. O modelo teórico confirmou a presença de desigualdades sociais e psicossociais na utilização de serviços odontológicos entre os adultos e idosos de baixa renda.