77 resultados para Serogroup-a
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Strains (105) of Yersinia pseudotuberculosis isolated in Brazil between 1982 and 1990 mere bio-serotyped. They were also studied for plasmid profile, autoagglutination and calcium dependence at 37 degrees C, Congo red uptake, pyrazinamidase activity, esculin hydrolysis, salicin fermentation and drug sensitivity: 95.24% were biotype 2, serogroup O:3; 2.86% were biotype 1, serogroup O:1; and 1.90% were biotype 2, non-agglutinable. Plasmids were found in 77.14% of the strains (one in each strain). There was total correlation between the presence of the virulence plasmid and autoagglutination, calcium dependence at 37 degrees C and Congo red uptake. The esculin, salicin and pyrazinamidase tests were not efficient in differentiating pathogenic from non-pathogenic Y, pseudotuberculosis isolates. All strains were highly sensitive to the drugs used. These results indicate that Y. pseudotuberculosis is a potential pathogen for humans in Brazil, especially because the bio-serogroups detected among animals are those most frequently associated with human diseases.
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Enteropathogenic Escherichia coli ( EPEC) strains are important agents of infantile diarrhea all over the world, gaining even greater importance in developing countries. EPEC have also been isolated from various animal species, but most isolates belong to serotypes that differ from those recovered from humans. However, it has been demonstrated that several isolates from non- human primates belong to the serogroups and/ or serotypes related to those implicated in human disease. The objective of this study was to evaluate the genetic differences between thirteen strains isolated from non- human primates and the same number of strains isolated from human infections. Human isolates belonged to the same serogroup/ serotype as the monkey strains and the evaluation was done by analysis of random amplified polymorphic DNA. Dendrogram analysis showed that there was no clustering between human and monkey strains. Human and non- human isolates of the EPEC serotypes O127:H40 and O128:H2 shared 90 and 87% of their bands, respectively, indicating strong genomic similarity between the strains, leading to the speculation that they may have arisen from the same pathogenic clone. To our knowledge, this study is the first one comparing genomic similarity between human and non- human primate strains and the results provide further evidence that monkey EPEC strains correlate with human EPEC, as suggested in a previous investigation.
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Mastitis has been recognized for some time as the most costly disease in dairy herds. From March 1997 to August 1998. 2144 samples of bovine mastitic milk were collected, from which 182 Escherichia coli isolates were made, and from which 14 1 isolates had the somatic anti-en (serogroup) determined. Twelve different serogroups were isolated from mastitic milk, and among them were 026, 055, 0111 and 0 119, all of them classic enteropathogenic E. (oh (EPEC) serogroups. These represented 40.0% of the isolates. The 20 of 57 isolates tested had plasmids and in dot blot hybridization, nine isolates were positive for an EaeA probe and an EPEC adherence factor (EAF) probe while two isolates were negative for EaeA probe but positive for the EAF probe, the nine isolates were characterized as attaching and effacing (A/E) E, coli (AEEC) isolates. (C) 2002 Elsevier B.V. B.V. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Ice used for human consumption or to refrigerate foods can be contaminated with pathogenic microorganisms and may become a vehicle for human infection. To evaluate the microbiological content of commercial ice and ice used to refrigerate fish and seafood, 60 ice samples collected at six different retail points in the city of Araraquara, SP, Brazil, were studied. The following parameters were determined: total plate counts (37° C and 4° C), most probable number (MPN) for total coliforms, fecal coliforms and Escherichia coli, presence of Salmonella spp., Shigella spp., Yersinia spp., E. coli, Vibrio cholerae and Aeromonas spp.. Results suggested poor hygienic conditions of ice production due to the presence of indicator micro-organisms. Fifty strains of E. coli of different serotypes, as well as one Y. enterocolitica biotype 1, serogroup 0:5, 27 and phage type Xz (Ye 1/05,27/Xz) and one Salmonella Enteritidis phage type 1 (PT1) were isolated. Aeromonas spp., Shigella spp. and V. cholerae were not detected. The presence of high numbers of coliforms, heterotrophic indicator micro-organisms and pathogenic strains suggested that commercial ice and ice used to refrigerate fish and seafood may rep resent a potential hazard to the consumer in our community. © 2002 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
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Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O vírus Morumbi é membro do sorogrupo Phlebotomus fever (família Bunyavírídae: gênero Phlebovírus) nativo da Região Amazônica. Seu vetor é desconhecido, mas supõem-se ser transmitido por flebotomíneos. Foi isolado em 1988 de ser humano apresentando quadro febril agudo. Este arbovírus, quando inoculado em camundongo por via cerebral, demonstrou viscerotropismo, induzindo inclusive lesões no fígado do animal inoculado. Com os objetivos de: i) estabelecer as características anátomo-patológicas e imuno-histoquímicas em fígado de camundongos albinos Swíss recém-nascidos experimentalmente infectados pelo vírus Morumbi; ii) verificar se o vírus apresenta hepatotropismo diferenciado na dependência de inoculação pelas vias cerebral, peritoneal ou subcutânea; iii) caracterizar detalhadamente os padrões anátomo-patológicos sequenciais no fígado; iv) demonstrar a localização do antígeno viral no tecido hepático ao longo da infecção experimental; v) estudar possíveis inter-relações entre os achados anátomo-patológicos e os imuno-histoquímicos. Foram estudados experimentalmente 71 camundongos Swíss recém-nascidos (dois e três dias), distribuídos ao final do experimento como segue: 21 animais inoculados por via intracerebral (IC), 21 por via intraperitoneal (IP) e 29 animais inoculados por via subcutânea (SC). Utilizou-se a dose infectante 5,0DL 50 /0,02ml de suspensão de vírus. Outros trinta, animais que não receberam inóculos, foram utilizados como grupo controle. Subgrupos de oito animais (seis inoculados e dois do grupo controle) foram sacrificados diariamente a intervalos de 24 em 24 horas, até 96 horas para os grupos IC e IP e até 120 horas para o grupo SC. Fragmentos de fígado de todos os animais foram fixados em solução de formalina neutra a 10%, incluídos em parafina, de onde foram obtidos cortes de 5 mm que foram corados pela técnica de hematoxilina-eosina para análise morfológica e, cortes adicionais, foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica (Sistema Envision, DAKO, USA), utilizando a fosfatase alcalina e soro hiperimune do vírus Morumbi preparado em camundongos jovens, para detecção de antígeno viral. Foram estudados seis parâmetros de lesão em áreas portais e nove outros nos lóbulos, que foram semiquantificados numa escala que variou de zero (0) a três cruzes (+++), onde zero significou ausência de lesão e três cruzes lesão intensa. À microscopia óptica, ficou evidente que o vírus Morumbi inoculado em camundongos por três diferentes vias induz lesões em áreas portais e lobulares, caracterizando uma hepatite aguda com presença de corpúsculos acidófilos, semelhantes aos corpúsculos de Councilman -Rocha Lima, de distribuição irregular nos lóbulos, cujo aparecimento foi observado 24 horas pós-inoculação (p.i.) e atingiu o máximo de intensidade às 72 horas p.i. em animais inoculados por via IP. O exame imuno-histoquímico mostrou presença leve de antígeno viral a partir de 24 horas p.i. no grupo IC e a partir de 48 horas p.i. nos grupos IP e SC, havendo certo paralelismo em relação a intensidade de lesão morfológica, tendo- se observado o máximo de detecção de antígeno viral em animais inoculados por via IP e sacrificados às 72 horas p.i. A distribuição geral de antígeno foi observada especificamente nos lóbulos hepáticos, no citoplasma de hepatócitos íntegros e necrosados e no interior de células de Kupffer, não havendo preferência por nenhuma das três zonas do lóbulo. Concluiu-se que: i) o modelo de infecção experimental em camundongos foi excelente para o estudo das lesões causadas pelo vírus Morumbi, podendo ser selecionada a via IP como referencial; ii) em todas as vias utilizadas (IP, IC e SC) se confirmou a infecção pelo vírus Morumbi com marcante detecção de seu antígeno, no tecido hepático de camundongos Swiss; iii) a presença de antígeno do vírus Morumbi no fígado desses camundongos associou-se ao aparecimento de hepatite aguda, com necrose focal; iv)hepatite intensa pôde ser observada em fígado de camundongos sacrificados 72 h p.i. com o vírus Morumbi por via IP, o que não foi verificado com as outras duas vias; v) a hepatite aguda mostrou-se limitada, neste experimento, tendendo a desaparecer na maioria dos camundongos inoculados, com avançar das horas; vi) colestase não alteração freqüente na hepatite experimental pelo vírus Morumbi, quando inoculada por via IC, IP e SC; vii) o antígeno do vírus Morumbi teve predominância pela localização intracitoplasmática, padrão granular, nos hepatócitos e células de Kupffer; viii) antígeno viral foi detectado em fragmento hepático de animais experimentalmente inoculados com o vírus Morumbi, a partir das 24 horas via IC e a partir de 48 horas nas vias IP e SC.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Poucas informações estão disponíveis até o momento sobre os vírus do sorogrupo Gamboa (Bunyaviridae, Orthobunyavirus), desta forma, foi realizado, neste trabalho, estudo filogenético dos membros do sorogrupo Gamboa entre si e com outros orthobunyavírus ao nível gene Gn (M-RNA), além de infecção experimental em pintos recém nascidos da espécie Gallus gallus domesticus com a cepa Be AN 439546 do Vírus Gamboa (VGAM), e estudo sorológico em aves, outros animais silvestres e humanos de Tucuruí – Pará. A análise filogenética dos vírus do sorogrupo Gamboa demonstrou que esses vírus são geneticamente mais relacionados com membros do grupo Turlock e menos com os do grupo Simbu, e foram distribuídos em dois clados distintos (I e II), que estão de acordo com a atual classificação sorológica, de modo que o clado I inclui o complexo Gamboa e o clado II o complexo Alajuela. A cepa Be AN 439546 do VGAM apresentou tropismo pelo pulmão e fígado de pintos recém nascidos experimentalmente infectados, sendo a replicação viral nesses órgãos confirmada por imunohistoquímica, o que demonstra que o VGAM replica-se nessa ave. A detecção de anticorpos inibidores da hemaglutinação contra o VGAM e a confirmação por teste de neutralização em plasma de aves silvestres reforça a hipótese de que esses animais constituem o principal hospedeiro de amplificação no ciclo de manutenção do VGAM. Estudos moleculares do genoma completo dos vírus do sorogrupo Gamboa, assim como sobre a ecoepidemiologia do vetor e dos hospedeiros (principalmente aves), para o ciclo de replicação dos vírus, são importantes para confirmar as informações já existentes sobre esses vírus.
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Pesquisou-se a ocorrência de Escherichia coli (EPEC, EIEC, O157) em água e peixe (pele, trato digestivo e músculo) de pesque-pagues da microbacia do Córrego Rico, Jaboticabal (SP). Foram isoladas 115 cepas de E. coli, entre as quais 49 (43%) foram sorogrupadas como EPEC. Os sorogrupos mais frequentes foram O125, O126 e O158. Dentre as amostras testadas, 60 (52%) apresentaram resistência simultânea a dois antimicrobianos. A análise de correspondência foi realizada com o intuito de verificar as possíveis correspondências envolvendo o local de isolamento, sorogrupos e multirresistência e, com isso, pôde-se observar que o músculo apresentou menor correspondência com os demais fatores analisados. Porém, o isolamento de sorogrupos EPEC neste estudo representa risco à saúde dos consumidores.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)